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Bion - Introdução às Ideias de Bion, Grinberg, L GRUPOS

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Teoria e Processos Grupais Escrito por: Juliana Macedo PS6-2/2021 
 
 
Wilfred Bion nasceu em Mattura, no dia 
8 de setembro de 1897, e morreu em 
Oxford no dia 28 de agosto de 1979. 
Teve formação inicial em medicina, 
com especialização psiquiátrica, 
porém, inclinou-se à psicanálise. Seu 
trabalho desenvolvido na Inglaterra, 
teve como resultado uma nova teoria 
sobre a forma de pensar do ser 
humano. Em um primeiro momento ele 
baseou seus estudos nas teorias de 
Melanie Klein e de Sigmund Freud. 
Posteriormente, criou seu próprio 
campo teórico e ampliou conceitos 
previamente estabelecidos por Klein. 
Bion trabalhou com soldados afetados 
pelos males da Segunda Guerra 
Mundial. Ele atuou como o diretor do 
setor de reabilitação do hospital 
psiquiátrico militar, e propôs aos 
pacientes que, diariamente fizessem 
exercício físico e participassem de um 
ou mais grupos, onde aprenderiam um 
ofício. Eram feitas reuniões diárias com 
a participação de todos os pacientes e 
envolvidos no projeto; eram discutidos 
os programas, os problemas criados e 
as providências a tomar. Esse trabalho 
foi a base de uma das suas principais 
contribuições teóricas, e se tornou um 
marco da psicologia de grupos. 
Mais tarde, na clínica Tavistock em 
Londres, Bion realizou o tratamento de 
pequenos grupos. Ele se propôs ajudar 
e esclarecer as situações criadas no 
grupo que se opunham a realização de 
tarefas proposta. Bion elaborou 
algumas hipóteses acerca dos 
complexos fenômenos grupais que se 
ofereciam à sua observação. 
 
Trabalhando com grupos, alguns fatos 
chamaram a atenção de Bion: a 
conduta de seus integrantes no 
contexto grupal e com o clima 
emocional ali desenvolvido. Ao realizar 
uma tarefa específica, as atitudes e 
métodos não os conduziriam ao objeto 
proposto. Ou seja, dentro do grupo, a 
solução dos problemas não era 
praticada com métodos adequados; foi 
percebido que isso não condizia com a 
inteligência e habilidade dos 
integrantes do grupo fora da situação 
grupal. 
 
 
Em um grupo que se reúne para 
realização de alguma tarefa, podem ser 
encontrados dois tipos de tendências: 
uma que se dirige à realização da tarefa 
e outra que se opõem a ela. Ou seja, a 
atividade trabalho é contraposta por 
Ao participarem de um grupo para realização de alguma 
tarefa, os sujeitos têm duas tendências. Apresente-as: 
 
Introdução às Ideias de Bion - “Grupos” 
Breve biografia de Bion e seu trabalho inicial: 
Fatos chamaram a atenção de Bion em seu trabalho com grupos: 
Teoria e Processos Grupais Escrito por: Juliana Macedo PS6-2/2021 
uma atividade mais regressiva e 
primária. 
A primeira tendência no plano do 
trabalho consciente, o pensar, quando 
o grupo se reúne para dar conta de uma 
atividade, tarefa, deve ficar no plano 
racional, operativo, lógico. A segunda 
tendência no plano inconsciente, 
quando se supõe ter um coordenador 
que é onipotente, que resolva tudo, 
acreditar estar sendo atacado, eleger 
inimigo, ou achar que não tem nada a 
fazer e esperar que venha do além. 
 
 
Mentalidade de grupo refere-se à 
atividade mental coletiva que se produz 
quando a pessoas se reúnem em 
grupo; quando a mentalidade do grupo 
está formada pela opinião, vontade ou 
desejo unânimes do grupo em dado 
momento. O grupo funciona como uma 
unidade, ainda que de forma 
inconsciente. 
A cultura do grupo seriam os aspectos 
do comportamento do grupo que 
parecem nascer de conflito entre a 
mentalidade do grupo e os desejos do 
indivíduo. Refere-se ao contexto da 
situação que pode ser descrito pelo 
observador levando-se em 
consideração a conduta dos 
integrantes do grupo os papéis que 
desempenho, os líderes que atuam, e o 
comportamento do grupo como 
totalidade. De forma geral, seria então 
a função da mentalidade e dos desejos 
dos indivíduos do grupo 
 
 
Os Supostos Básicos de Grupo opõem- 
se ao grupo de trabalho, são os que 
resistem ao cumprimento da tarefa 
grupal. Tendência inconsciente, há um 
clima emocional que vem dos 
conteúdos primários, regressão. 
Podem ser as três tendências do 
suposto básico: 
Acreditar que está sendo atacado, 
eleger inimigo, ou achar que não tem 
nada fazer esperar que venha do além. 
Suposto básico de dependência: 
presença de uma fantasia inconsciente 
que o líder é uma figura onipotente em 
que se responsabiliza por todas as 
iniciativas e resoluções de problemas. 
Suposto básico de luta e fuga: fantasia 
inconsciente de que o líder é invencível. 
Elege-se um inimigo a se enfrentar ou 
evitar. 
Suposto básico de acasalamento ou 
expectativa messiânica: crença 
inconsciente coletiva que aponta um 
pacto futuro. O ser ainda não nascido 
resolveria os problemas ou 
necessidades do grupo. 
 
 
Suposto básico de dependência, o líder 
é visto como uma figura onipotente. 
Suposto básico de luta e fuga, o líder é 
visto como um inimigo ao qual pode 
Conceitue mentalidade de grupo e cultura de grupo: 
Caracterize os Supostos Básicos de Grupo: 
Como o líder é visto em cada grupo de suposto básico? 
Teoria e Processos Grupais Escrito por: Juliana Macedo PS6-2/2021 
atacar a qualquer momento. Perigo 
eminente. Suposto básico de 
acasalamento ou expectativa 
messiânica, o líder é visto como alguém 
que ainda não nasceu, mas resolverá 
todos os problemas e salvará o grupo 
de toda e qualquer aflição. 
 
 
O comum a cada grupo de suposto 
básico é que sempre tem uma tarefa, 
um trabalho a ser executado, e pode 
existir. Os indivíduos são tomados por 
fantasias inconscientes compartilhadas 
que os levam a acreditar que em se 
tratando de suas tarefas ou trabalhos a 
executarem, alguém assumirá as suas 
responsabilidades. Esse nível 
emocional e clima do grupo culminam 
em expectativas de que, sempre 
alguém vai fazer algo para solucionar 
seus problemas. 
 
 
Bion usou o termo grupo de trabalho 
para referir-se a um tipo particular de 
mentalidade grupal, e a cultura 
originada desta. No grupo de trabalho 
há um amadurecimento obtido através 
de treinamento, em que se obtém a 
capacidade de cooperação e esforço 
da parte de seus participantes. 
Caracteriza-se pela capacidade de 
tolerância ou frustração, ou seja, ao 
nível de realidade, do ego que é 
entendido como uma instância psíquica 
que trabalha no plano da realidade, 
noção de si, do outro; discernir o que é 
seu e o que é do outro, a organização 
do grupo. 
Exemplo de grupo especializado de 
trabalho: Igreja e exército. 
 
 
Assinala uma conjunção constante de 
fatos, cuja realização pode encontrar-
se em campos diversos como a mente, 
o grupo, a sessão psicanalítica e a 
sociedade. Quando aparecem ideias 
novas nesses campos mencionados, 
podem ser observados os fatos 
referentes a conjunção constante. Essa 
ideia nova, para Bion, contém uma 
força potencialmente disruptiva. Seu 
papel é promover uma mudança na 
estrutura do grupo. Essa estrutura se 
transforma em outra, através de 
momentos de desorganização, 
sofrimento e frustração. O crescimento 
se dará através dessas vicissitudes. 
 
 
Quanto o místico, deve-se entender 
qual a relação que esse grupo tem com 
a ideia nova; saber se o grupo permite 
reformular e mudar, avançar e 
O que é comum a qualquer grupo de suposto básico? 
Aborde a respeito de Grupo de Trabalho. Dê exemplos de 
grupos especializado de trabalho: 
Comente sobre mudança catastrófica e seu papel. 
 
 
Qual a importância da figura do místico? 
Teoria e Processos Grupais Escrito por: Juliana Macedo PS6-2/2021 
trabalhar. Sua importância se dá no 
papel que desempenha, pois coloca em 
xeque as crenças, confrontando as 
pessoas a evoluir ou diferenciar-se no 
funcionamento mental consciente. Há 
uma tendência natural das pessoas 
quererem cortar a ideia nova, 
banalizando-a, dissuadir ou colocar a 
ideia nova com banal, o místico 
intervém quanto a isso. O místico está 
no plano da consciência, do trabalho, 
evoluir, diferenciar e crescer. 
 
 
Referência: 
Grinberg, L. (1973). Introdução às ideias deBion. Imago.

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