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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
Fernanda Ditadi Mognon 
Juliana Izabel de Oliveira 
Quezia Cristina Mariano de Oliveira 
Rayanny dos Santos da Silva 
Sofia Canestrale Ferraz 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO DE ATIVIDADE PRATICA 
SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
São José dos Campos, São Paulo 
2021 
Fernanda Ditadi Mognon 
Juliana Izabel de Oliveira 
Quezia Cristina Mariano de Oliveira 
Rayanny dos Santos da Silva 
Sofia Canestrale Ferraz 
 
 
 
 
 
ROTEIRO DE ATIVIDADE PRATICA 
SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
 Coordenador: Professor Carlos Mendes 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SÃO PAULO 
2021 
Relatório de entrevista com um Psicólogo com especialização em 
Neuropsicologia. 
 
Entrevistamos uma psicóloga mulher, de 34 anos, que possui 
especialização em Neuropsicologia e que atualmente atua na área 
clínica com crianças e adolescentes. Além de, atuar na área clínica a 
psicóloga entrevistada também atua com psicologia educacional em 
uma Instituição que tem como objetivo desenvolver ações e serviços de 
saúde na Intervenção Precoce, Habilitação e Reabilitação, como 
também terapias nas múltiplas deficiências. 
A entrevistada nos contou que, ela atua há 10 anos como Psicóloga, 
onde iniciou por questões de oportunidades na psicologia educacional e 
logo após já engajou na área clínica. Apesar de, ter tido a sorte de após 
formada, iniciar sua atuação em uma instituição, recomendou que todo 
profissional deve atuar na área clínica. Mesmo que esse não seja o foco 
do profissional, vale a pena, pois é onde você aprende muito e adquire 
experiência e conhecimento para outras atuações. Tudo que se aprende 
na área clínica é valido para embasar e aplicar outras áreas seja qual for 
que o profissional atue. 
Disse que, seu objetivo sempre foi trabalhar com crianças e 
adolescentes, e por sempre gostar muito de avaliações, ela fez uma 
especialização em Neuropsicologia, onde abriu um leque de 
oportunidades, além de dar mais embasamento as avaliações e criar 
estratégias durante o processo com o paciente. 
Quanto a Neuropsicologia, nos contou que é uma área que trabalha o 
levantamento de diagnósticos, onde atua em conjunto com a Psiquiatria 
e Neurologia, em busca de estratégias para o processo com o paciente. 
Também, pode ser utilizado desse profissional desde o nascimento de 
um bebê que se observa alguma anormalidade ou atraso em seu 
desenvolvimento, e assim fazer um acompanhamento de forma que não 
cause um atraso prejudicial a criança. 
Ela nos conta que, no início de sua carreira sentiu alguns momentos de 
frustração e dúvidas quanto ao caminho que estava seguindo, mas que 
isso faz parte como em toda profissão, e com a certeza de fazer o que 
ela gosta esse sentimento passou e deu a certeza de estar no caminho 
certo. Nos relatou que em diversos momentos, sente-se realizada em 
sua profissão, quando se dá conta que conseguiu contribuir para a 
qualidade de vida do paciente e colaborar com o progresso de quem a 
procura. 
Quanto as dificuldades da área em que atua, nos disse que, em suas 
experiências, hoje atuando com crianças e adolescentes, o que tem sido 
mais difícil é lidar com as expectativas dos pais e responsáveis, pois por 
muitas vezes eles não compreendem o trabalho do Psicólogo e quais 
limites esse trabalho possui. Fazer com que eles entendam até onde é 
permitido a atuação do profissional, quais são os passos feitos pelo 
profissional, e a importância dos pais e responsáveis em participarem 
desse processo. Disse também que, a demanda de crianças ansiosas 
aumentaram muito após o início da pandemia, onde variam as faixas 
etárias, onde há crianças de 6 anos a crianças de 11 anos. Acredita que, 
o avanço da tecnologia e fácil acesso tem contribuído para a ansiedade 
crescente em crianças, no qual eles estão conectados a todo tempo, 
com acesso a diversas informações que os deixam mais ansiosos 
causando além de reações psicológicas, também reações físicas como 
por exemplo alopecia, unhas roídas e outras situações. 
A profissional retratou a atual realidade, onde acredita que a terapia é 
para todos, porém nem todos possuem acesso a esse recurso. Devido a 
condições financeiras de muitos pacientes, que dependem do SUS, nem 
sempre os mesmos conseguem atendimento, porém a demanda é muito 
grande, mas os profissionais disponíveis não conseguem absorver toda 
essa demanda. 
E para concluir nossa entrevista, a profissional destacou que, acredita 
que essa profissão é a profissão do futuro, onde como já mencionado, 
com a demanda crescente, a saúde mental tem sido grande pauta, onde 
as pessoas estão cada vez mais sobrecarregadas, preocupadas com o 
amanhã, esquecendo de viver o presente, e com isso aumentando, 
quadros de ansiedade, depressão e transtornos. Além da falta de 
especialistas para atendimento a idosos. 
Pois devido aos adultos viverem uma vida muito corrida, quando fica 
idosa, ela não sabe lidar com a ausência de atividades e com suas 
limitações devido à idade. 
 Diante toda essa entrevista e conhecimentos passados pela 
profissional, o grupo avalia uma entrevista muito rica em informações 
nas quais podemos refletir e aplicar quando nos tornarmos também 
profissionais da área. 
Com essa entrevista, podemos ter uma visão direcionada a área clínica, 
e perceber quanto nossa profissão se faz necessária diante da demanda 
apresentada atualmente. Levando em conta dificuldades e 
especializações necessárias para que possamos de fato contribuir com 
a qualidade de vida de uma pessoa. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
Spink, P. K. (2008). O pesquisador conversador no cotidiano. Psicologia 
& Sociedade. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-
71822008000400010 
Farr, R. M. (2013). As Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis, 
RJ: Vozes. 
 
https://doi.org/10.1590/S0102-71822008000400010
https://doi.org/10.1590/S0102-71822008000400010

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