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Alterações metabólicas das células

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Luíza Soares 19.2-2º Semestre 
 
ALTERAÇÕES METABÓLICAS DAS CÉLULAS 
Em alguns momentos, 
existem distúrbios 
metabólicos na célula que as 
impedem de fazer 
adaptações a lesões. 
 
 
 
 
 
 
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA 
Pode-se chamar “hidropisia celular” e “edema intracelular”. Acúmulo intracelular de água, consequência de 
desequilíbrios no controle do gradiente osmótico à nível de membrana citoplasmática e nos mecanismos de 
absorção e eliminação de água e eletrólitos intracelulares. Esse gradiente através da membrana pode ser através das 
aquaporinas. Outros íons desequilibrados podem levar a degeneração. 
 
FÍGADO NORMAL 
 
 
 
 
 
FÍGADO COM DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA (hepatócito 
balonizado) 
 
• Aumento do volume celular. 
• Alteração da proporção núcleo/citoplasma. 
• Vacuolização citoplasmática (que aumenta de 
volume, frequência e intensidade de acordo com o estágio 
da lesão). 
Normalmente na esteatose (está sempre junta da degeneração hidrópica) 
 
*Vasopressina é um hormônio relacionado a regulação de água. 
 
Luíza Soares 19.2-2º Semestre 
DISTÚRBIO NO METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS: GLICOGENOSE 
Causas: 
• Glicogenoses ou doença do armazenamento do glicogênio: síndromes de origem genética determinando 
deficiências de enzimas que condicionarão defeitos na síntese e/ou na degradação do glicogênio. 
• Exemplos: Doença de VON GIERKE ou glicogenose do tipo 1 (deficiência de glicose 6-fosfatase, que degrada 
glicogênio em glicose). 
 
Se por acaso não tem a enzima, 
começa a produzir piruvato. É uma 
outra fonte de energia da célula. O 
seu grande problema é que ele 
produz lactato, que já é um desvio 
metabólico. 
 
 
 
 
 
Doença de VON GIERKE 
• A doença é descrita nos primeiros 28 dias de vida (período neonatal) quando os bebês costumam apresentar 
hipoglicemia após pequenos períodos de jejum ou após infecções. A hipoglicemia se caracteriza por palidez, 
suor frio e convulsões. Ao exame físico nota-se o aumento hepático, a obesidade troncular e a “face de 
boneca”. 
• Hipoglicemia, acidemia láctica, hiperuricemia, hipofasfatemia e adenoma (tumor formado pelo acúmulo de 
água dentro da célula) hepático. 
->Biópsia mostra: acúmulo de glicogênio e 
de lipídeos no parênquima hepático. 
*O suor frio acontece pois ele começa a 
liberar adrenalina. A adrenalina é um 
hormônio que também ativa a liberação de 
glicose no fígado. O pré-ganglionar da 
sudorípara é adrenérgico. A criança libera 
muita adrenalina na tentativa de aumentar a 
glicose. 
É uma doença muito frequente. 
 
*Hepatócitos com aspecto de células vegetais. 
 
DISTÚRBIO NO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS: ESTEATOSE OU DEGENERAÇÃO GORDUROSA 
• SINONÍMIA: Metamorfose gordurosa, deposição ou transformação gordurosa, “degeneração e infiltração 
gordurosa”, adipose degenerativa, lipofanerose e lipose celular. 
Luíza Soares 19.2-2º Semestre 
• CONCEITO: Deposição anormal de triglicerídeos nas células parenquimatosas com ocorrência no coração, 
músculos, rins e fígado. 
• CAUSAS: Toxinas, desnutrição proteica, diabetes melito, obesidade e anóxia. As causas estão associadas 
com a função do fígado. 
*OVÁRIO POLICISTICO: há uma produção desequilibrada de testosterona. E a testosterona participa da síntese de 
lipídeo, e isso acaba acumulando lipídeo no fígado. 
 
-O hepatócito fica parecido com um 
adipócito. 
-A maior parte das esteatoses, o 
desequilíbrio é por uso crônico de 
álcool. 
-A esteatose, a depender, pode ser 
reversível. 
-A albumina é produzida pelo fígado. É 
a proteína “da vida”. Um fígado com 
esse tipo de degeneração, se não 
produzir albumina, há problema. A 
albumina faz pressão osmótica, que 
deixa a água dentro do capilar 
sanguíneo. Um fígado como esse, 
certamente vai ter degeneração hidrópica, o paciente vai estar com edema em outras regiões. O fígado produz 
também o fibrinogênio, que da origem á fibrina (coágulo). 
 
 
DEGENERAÇÃO HIALINA 
CONCEITO: Acúmulo intracelular de material de natureza proteica, conferindo às células e tecidos afetados um 
aspecto hialino [gr. “hyalos” = vítreo, claro, homogêneo, translucido, amorfo]. As doenças relacionadas a degradação 
de aminoácidos podem se acumular. A proteína, quando se acumula, polimeriza (lembrar da gelatina). 
CAUSAS: 
• Problemas de reabsorção nos túbulos renais; 
• Aumento na síntese (plasmócitos/imunoglobulinas): 
• Defeitos nos processos de dobra (ribossomos). 
*Cilindro hialino na urina: Significa que o indivíduo está perdendo proteínas importantes na urina, que houve um 
acúmulo de proteínas naquela região. Pode ser uma resposta a uma bactéria na garganta. 
DEGENRAÇÃO HIALINA DOS HEPATÓCITOS OU CORPÚSCULOS DE MALLORY 
Frequente em alcoolistas crônicos, sendo característica, mas não patognomônica da lesão alcoólica, pois ocorre na 
hipóxia, no choque e na avitaminose A. 
 
Luíza Soares 19.2-2º Semestre

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