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RESUMO TOPZEIRA - METABOLISMO Stéfany Teles Vieira – TXXII Cavidade oral: dentes, palato duro, palato mole, bochechas, lábios, língua. Digestão mecânica (mastigação) – incisivos +caninos =cortar ; molares e pre =quebrar. Epitelio pavimentoso queratinizado e não queratinizado (lábios, palatos, bochechas). Palato> contém musc estriado, gland mucosas e nódulos linfoides (submucosa) Lingua: musc estriado esq. (mucosa varia de acordo com a região). Presença de papilas : Papilas filiformes- fricção Papilas fungiformes- +- botões gustativo Papilas foliadas+ botões gustativos Papilas circunvaladas : região do v lingual. Glândulas serosas secretam Lipase ao seu redor. GLANDULA PARÓTIDA- serosa – amilase salivar GLANDULA SUBMANDIBULAR_ serosa/mucosa – lisozima (antibac) GLANDULA SUBLINGUAL - +mucosa q serosa _ +muco - lisozima Saliva: 99,5% agua, 0,5% solutos- secreção diária de cerca de 1L. Dissolver/hidratar alimentos para reações digestivas. AMILASE SALIVAR: inicia a digestão de carboidratos, age por 1h ate ser inativada pelo ph do estomago. LISOSIMA: destruir bactérias, proteção da mucosa. LIPASE LINGUAL: iniciar a digestão de lipídios no estômago. Faringe : Transição entre a cavidade oral e os sistemas digestório e respiratório. O bolo estimula receptores na parte oral da faringe – centro da deglutição no bulbo (medula ablonga). Esôfago : Transporte do bolo da boca para o estomago. Plexo submucoso (Meissner) : funções estão ligadas à região mais interna da parede do intestino, controlando a secreção local, absorção, e contração do músculo submucoso, que é capaz de formar pregas na parede. Plexo mioentérico (auerbach): controle do peristaltismo. Localizado entre as camadas longitudinal e circular da camada muscular. Glândulas mucosas: Esofágicas e esofágicas da cardia – liberação de muco para auxiliar a movimentação do alimento, diminui o atrito. Parte superior do esôfago – musculo esquelético (controle voluntario) Parte média: Esqueletico+liso Parte inferior: Liso (Não voluntário) Estômago: Segmento dilatado do trato digestivo (armazenamento). A camada muscular do estomago tem três camadas, muscular circular, longitudinal e obliqua. Glândulas gástricas exócrinas: -> CELULAS PARIETAIS: secreção de HCL e Fator intriseco. -> CELULAS PRINCIPAIS: secretam pepsinogenio e lipase gástrica. -> CELULAS MUCOSAS DO COLO: secretam muco. Célula enteroendócrina – CELULA G: localizada no antropiloro secreta hormônio GASTRINA na corrente sanguínea. ÁCIDO CLORÍDRICO: Destrói a maioria dos microorganismos digeridos. Catalisa a clivagem dos Pepsinogênios inativos em Pepsinas ativas. Proporciona um ambiente com pH baixo que é necessário à ação das Pepsinas na digestão de proteínas e peptídeos. Auxilia na transformação de Fe3+ em Fe2+ (forma absorvida pelos enterócitos ). Mecanismo de secreção do HCl : O íon H+ é bombeado para o estômago contra um gradiente de concentração (pH de 7 para pH de 1) a partir do ácido carbônico H2CO3, onde perde H+ e se converte em acido e bicarbonato pela Bomba de H+/K+-ATPase e é somado com o CL proveniente da bomba Na/K. Gastrina: Liberada pelas células G, no antro, promove a secreção de HCl e dos Pepsinogênios. Estimula a produção de histamina, que irá estimular as células parietais a produzirem HCl. A secretina e o peptídeo inibitório gástrico, produzidos no intestino delgado inibem a produção de gastrina. Quando o pH do suco gástrico cai abaixo de 3,0 à secreção de gastrina é inibida. Estímulos nervosos vagais liberam o Peptídeo liberador de gastrina - GRP (ou bombesina). Pepsinogênio -> pepsina Grupo de proteases (degradadoras de proteínas) secretadas pelas células principais das glândulas gástricas. São secretadas como pró-enzimas inativas, denominadas pepsinogênios. Os pepsinogênios são transformados em pepsinas ativas pela clivagem das ligações ácidolábeis, quanto mais baixo é o pH mais rápido é a conversão. As pepsinas podem digerir até 20% das proteínas existentes em uma refeição típica. Quando o conteúdo duodenal é neutralizado, as pepsinas são inativadas irreversivelmente pelo pH neutro. Fator Intrínseco: É uma Glicoproteína secretada pelas células parietais do estômago, necessário a absorção normal de Vitamina B12 (fixa a Vitamina B12 e permite que seja absorvida no íleo). É liberado em resposta aos mesmos estímulos que induzem a secreção de HCl pelas células parietais. A secreção do fator intrínseco é única função gástrica essencial para a vida humana. Muco As mucinas são secretadas pelas células mucosas, localizadas nos colos das glândulas gástricas, e pelas células epiteliais superficiais. A manutenção da camada mucosa protetora requer a síntese contínua de novas mucinas que deverão substituir aquelas que são degradadas pelas pepsinas. A secreção do muco é estimulada por alguns dos mesmos estímulos que aceleram a secreção do ácido e dos pepsinogênios, especialmente pela acetilcolina (estímulo parassimpático). Secreção de Bicarbonato As células epiteliais superficiais secretam também um líquido aquoso que contém Bicarbonato (HCO3-). O Bicarbonato é aprisionado pelo muco viscoso, tornando alcalina a camada mucosa. O gel mucoso protetor, que se forma sobre a superfície luminal do estômago, e as secreções alcalinas nele contidas constituem uma barreira mucosa gástrica (muco+bicarbonato) que previne o ataque da mucosa pelo conteúdo acido gástrico. O muco permite que o pH das células epiteliais (pH=7) seja mantido nas vizinhanças de um valor neutro, apesar de pH luminal baixo (pH=2). FASES DA DIGESTÂO GASTRICA: -CEFALICA: Visão e o olfato enviam informações aos núcleos superiores do encéfalo que estimulam o SNA parassimpático que envia estímulos eferentes através do nervo VAGO ate o estomago. -GASTRICA: 90% secreção ocorre na chegada do alimento ao estomago -INTESTINAL: diminui a produção de sugo gástrico quando o alimento chega ao intestino Pâncreas Glândula retroperitoneal. Órgão anexo do sist. GI. Células exócrinas -> suco pancreático -> ductos pancreáticos maior (wirsung) e acessório (santorini) -> duodeno (ou colédoco ->duodeno) AGLOMERAÇÕES DAS CELULAS EPITELIAIS GLANDULARES: 99% - parte exócrina (suco pancreático – liquido incolor / claro) 1. Agua 2. Sais (NaHCO3- Bicarbonato de sódio) – alcalinização do PH. Tampona o suco gástrico, interrompe a ação da pepsina, adequa o ph para ação das enzimas intestinais. Secreção do Bicarbonato: Ocorre nas Células epiteliais dos ductos dos ácinos pancreáticos, primeiramente há Difusão de CO2 a partir do acido carbônico H2CO3 e então a formação de HCO3 -, então o contratransporte de Na+/H+ onde se dá o Na e absorve o H+ convertendo o HCO3- em NaHCO3 (bicarbonato de sódio) e Osmose de água. No contato com o quimo (massa de alimento intestinal) ocorre: Sendo o CO2 absolvido pelo sangue e eliminado pelo pulmão Deixa o pH do intestino delgado entre 7,0 - 8,0. (alcalino) 3. Enzimas: 3.1 Amilase pancreática: Dissolve carboidratos 3.2 Tripsina (tripsinogênio – enterocinase), quimiotripsina, carboxipeptidase, elastase – digestão de proteínas 3.3 Ribonuclease e desoxirribonuclease – dissolvem ácidos nucleicos 1% - Parte Endócrina (secretam hormônios na corrente sanguínea) – ILHOTAS PANCREÁTICAS (DE LANGERHANS) – neurotransmissores parassimpáticos modulam sua secreção hormonal. - GLUCAGON – O glucagon, produzido pelas células ALFA, (29aa)provoca a glicogenólise e aumento da concentração da glicose sanguínea. Inicialmente o glucagon ativa a adenilciclase na membrana da célula hepática, essa ativação leva a formação de monofosfato cíclico de adenosina que irá ativar a proteína reguladora de proteinocinase que tem outras etapas até chegar na fosforilaçãoda glicose-1-fosfato que libera a glicose das células hepáticas. A continua infusão desse hormônio causa hiperglicemia. Os efeitos do glucagon são: -ativa a lipase das células adiposas -inibe o armazenamento de triglicerídeos no fígado -impede a remoção de ácidos graxos -aumenta a força de contração do coração -INSULINA- produzido pelas células beta estimuladas por nutrientes (aa, lipídios, glicose*), (51aa) é o principal regulador do metabolismo da glicose. Principais efeitos metabólicos: - Aumento da captação periférica de glicose destacando-se nos tecidos muscular e adiposo. - estimula a síntese proteica -Bloqueia a proteólise, lipólise e produção hepática de glicose -Aumenta a síntese de ac graxos livres. -SOMATOSTATINA- somatostatina é produzida pelas células delta do pâncreas ( Intervém indiretamente na regulagem da glicemia, e modula a secreção da insulina e glucagon. A secreção da somatostatina é regulada pelos altos níveis de glicose, aminoácidos e de glucagon. Atua inibindo a insulina e o glucagon) -POLIPEPTÍDIO PANCREÁTICO- Produzido pelas células PP é liberado quando nos alimentamos e estimula a liberação de secreção gástrica e inibe a secreção pancreática (antagonista da CCK). Fígado e bile A função hepática mais importante para o aparelho digestivo é a secreção de bile. A bile constitui a única via de excreção do colesterol, portanto os hepatócitos são a principal fonte de colesterol do corpo e constituem o principal local de excreção do colesterol. Desempenham papel central na regulação dos níveis séricos de colesterol. Contém ácidos biliares, colesterol, fosfolipídios e pigmentos biliares. São secretados pelos hepatócitos nos canalículos biliares que convergem para canalículos cada vez maiores e finalmente um único e grande canal biliar (COLEDOCO). A secreção primária tanto do pâncreas como do fígado é estimulada pela Colecistocinina. Entre as refeições a bile é enviada para a vesícula biliar. O epitélio vesicular extrai sais e água da bile armazenada, concentrando, por cinco vezes, os ácidos biliares. Depois que o indivíduo se alimenta, a vesícula se contrai e lança sua bile concentrada no duodeno. De 250 a 1.500 ml de bile penetram diariamente no duodeno. Os ácidos biliares emulsificam os lipídios e dessa forma ampliam a área de superfície disponível para as enzimas lipolíticas. A seguir os ácidos biliares formam as micelas mistas com os produtos da digestão lipídica, elas aceleram o transporte dos produtos da digestão lipídica para a superfície da borda em escova, aumentado desta forma à absorção de lipídios por parte das células epiteliais. Além de secretar bile, o fígado realiza muitas funções vitais: - Metabolismo de carboidratos – Manutenção da [glicose] sanguínea. -Metabolismo de Lipídios – armazenam (alguns TG), decompõem a graxos, sintetizam lipoproteínas, colesterol. -Metabolismo Proteico- Desaminação de aa ->atp e gorduras. Amônia->UREIA. Sintese de proteínas plasmáticas. -Processamento de fármacos e hormônios –desintoxifica, álcool, fármacos. Secreta hormônios. -Excreção de Bilirrubina- absorvida do sg e secretada na bile. Metabolizada no intest delg – bac -Armazenamento: glicogênio, vitaminas (A,D,E,K e B12)e minerais ( ferro e cobre). -Ativação da vitamina D -Produção de creatina -Fagocitose – cels de kupffer fagocita hemácias envelhecidas, bactérias. Intestino Delgado Onde ocorre grande parte da absorção e digestão de nutrientes. Começa no esfíncter do piloro e termina no int. grosso. É dividido em três regiões: Duodeno: parte inicial, 25cm Jejuno: 1m Íleo: 4m CAMADA MUCOSA: -Células absortivas- digerem e absorvem nutrientes -Células caliciformes- Secretam muco -Células de Paneth- secretam Lisozima (bactericida- fagocitose), regular microbiota. -Células endoentéricas- Celulas S, I , L e K que secretam secretina, cck e gip. Secreções: Colecistocinina (CCK) - Secretada pelas “células I” da mucosa duodenal e jejunal, em resposta a presença de monoglicerídios e ácidos graxos ou peptídeos e aminoácidos. Funções: contração da vesícula biliar e relaxamento do esfíncter de Oddi; secreção de enzimas pancreáticas (lipases, amilases e proteases);secreção de bicarbonato pelo pâncreas; inibição do esvaziamento gástrico. Inibe a contração do estomago assegurando tempo adequado para a digestão de gorduras no intestino. Inibe o apetite -> estimula fibras aferentes do duodeno->nervo vago>inibe centros da alimentação. -Secretina - Secretada pelas “células S” duodeno, tem a função de promover a secreção de bicarbonato pancreático e biliar. -Peptídio Inibidor Gástrico (GIP): produzido pelas “células k do duodeno“. é liberado em resposta a presença de ac. Graxos e aminoácidos provoca a inibição da secreção gástrica. Estimula a liberação de insulina pelas células B. -GLP-1 : produzido pelas “células L” do íleo estimula a secreção de insulina, diminui de glucagon, inibe secreção de ac gástrico, diminuição do consumo alimentar (saciedade). Suco intestinal > 1 a 2L / dia. Secreta grande quantidade de muco. As glândulas de lieberkuhn secretam em todo o intestino delgado uma grande quantidade de liquido semelhante ao fluido extracelular; possuem papel de dissolver os produtos finais de degradação e atuar como transporte destes produtos até o sangue ou a linfa. TELA SUBMUCOSA: Glândulas de Brunner- Secretam muco alcalino para neutralizar o ph do quimo. Pregas circulares, vilosidades e microvilosidades (borda em escova – células absortivas, enterócitos) – entre as enzimas da borda em escova encontram-se 4 que hidrolisam carboidratos : maltase , sacarase, lactase e a-dextrinase.; Proteinas: proteinases Acidos nucleicos: nucleosidases e fosfatases. DIGESTAO MECANICA Movimentos segmentares: <- -> -><- <- -> -><- peristalse: -> movimentos contínuos para frente. 90-120min chega ao íleo. Assim, o quimo que entra no intestino delgado contem carboidratos, proteínas e lipídios parcialmente digeridos. A conclusão da digestão dessas substancias é um esforço coletivo entre suco pancreático, bile e suco intestinal. Intestino grosso Parte terminal do trato GI. Mistura haustral- as saculações permanecem relaxadas até que fiquem cheias, qd irão contrair Peristalse- Onda forte direcionada para o reto Reflexo gastrocólico- Peristalse de massa. ¾ x dia dps da refeição. COLO_ presença de bactérias que fermentam quaisquer carboidratos restantes e liberam H, CO2 e CH4. As bac também decompõem bilirrubina em subs mais simples -> estercorbina -> fezes marrom. ** Vitaminas B e K são produtos bacterianos. quimo – 3 a 10 h = fezes. CORTISOL -> Gliconeogenese , lipólise. -VITAMINAS- Vitamina A A vitamina A (retinol) é nutriente essencial, necessário em pequenas quantidades em humanos para o adequado funcionamento do sistema visual, crescimento e desenvolvimento, expressão gênica, manutenção da integridade celular epitelial, função imune, defesa antioxidante e reprodução. O termo vitamina A refere-se a um grupo de compostos, que inclui retinol, retinaldeído e ácido retinóico. Do ponto de vista formal, o termo vitamina A inclui ainda os carotenóides, com atividade pró-vitamina A, que atuam como precursores alimentares do retinol. Carencia: Cegueira noturna e xeroftalmia FONTES:Fígado, gema de ovo, óleos de peixes, tomate, manga, cenoura. Vitamina D A vitamina D é um pró-hormônio biologicamente inativo que, para se tornar ativo, deve passar por duas sucessivas hidroxilações: primeiro no fígado, formando a 25-hidroxivitamina D (25- OHD3), denominada calcidiol; depois nos rins, formando seus dois principais metabólitos: a 1α,25-dihidroxivitamina D [1α,25-(OH)2D3], conhecida como calcitriol. Tem ação para a homeostase do cálcio. Carencia: raquitismoe osteoporose. FONTES: salmão, ostras, ovo e sardinha, ou através da produção interna do corpo, que depende dos raios solares na pele para ser ativada. Vitamina E (tocoferol) A vitamina E é captada na forma alcoólica livre (6-hidroxil) pelo intestino sem discriminação dos isômeros individuais, não havendo diferença na cinética de absorção entre o alfa-tocoferol livre e seus ésteres acetato ou succinato após a administração oral. O alfa-tocoferol absorvido é secretado pelo intestino em quilomícrons e os remanescentes de quilomícron são capturados pelo fígado, que secreta o alfa-tocoferol em VLDL. O metabolismo do VLDL resulta na incorporação de alfa-tocoferol pelo LDL e HDL. A principal atividade fisiológica da vitamina E é a sua ação antioxidante, sendo o alfa-tocoferol a isoforma com maior atividade (16). A vitamina E está presente de forma abundante nas membranas biológicas, onde protege os ácidos graxos poli-insaturados da peroxidação, contribuindo assim para a manutenção da integridade e estabilidade de estruturas celulares. Carencia: esterilidade FONTES: Azeite de oliva, amendoim, castanha do para, amêndoas. Vitamina K A função clássica da vitamina K é a atuação como coenzima durante a síntese da forma biologicamente ativa de uma série de proteínas envolvidas na coagulação do sangue e no metabolismo ósseo. A filoquinona, principal forma de vitamina K na dieta, é absorvida no jejuno e íleo em um processo que depende do fluxo normal de bile e suco pancreático e é potencializada pela gordura da dieta. A filoquinona absorvida é secretada em vasos linfáticos como um componente de quilomícrons e entra na circulação sob esta forma. Carencia: Hemorragia FONTES: Hortaliças, vegetais , fígado, ovo. Vitamina B12 (colabamina) A cobalamina ingerida pela dieta chega ao estômago, onde consegue ser libertada da união com suas proteínas alimentares a partir da ação do ácido gástrico e da pepsina, para depois ligar-se a outras proteínas, a proteína R e a haptocorrina, procedentes da saliva e do suco gástrico. As células parietais gástricas secretam uma glicoproteína indispensável à absorção da vitamina B12, que é o fator intrínseco. Na presença de pH ácido e de enzimas proteolíticas pancreáticas (tripsina), ocorre liberação da cobalamina da proteína salivar e ligação ao fator intrínseco. O complexo cobalamina fator intrínseco atinge o íleo, onde interage com receptores específicos da mucosa ileal, ocorrendo finalmente a sua absorção, facilitada pela secreção de bicarbonato pelo pâncreas, propiciando um meio básico. Portanto, a absorção dessa vitamina depende do adequado funcionamento do estômago, pâncreas e íleo terminal. Participa da eritropoiese, (condensação do núcleo). Metabolismo de aa. Carencia: anemia megaloblástica. FONTES: carnes (boi, peixe, frango) Vitamina B9 (Ác. Fólico) Metabolismo de proteínas - O folato funciona como coenzima em diversas reações envolvendo transferência de carbonos (radicais metílicos), incluindo síntese de purina e timidilato, metabolismo de diversos aminoácidos (especialmente serina e homocisteína, em ação conjunta com a cobalamina e o ácido ascórbico), metilação de aminas biogênicas e síntese proteica da metionina. Síntese de DNA.Por ser necessário para a síntese de purinas e timidilato, o folato constitui-se em elemento essencial para a síntese de DNA e RNA, sendo elemento fundamental na eritropoiese. Dessa forma, é indispensável na regulação do desenvolvimento normal de células nervosas, na prevenção de defeitos congênitos no tubo neural e na promoção do crescimento e desenvolvimento normais do ser humano. Carencia: Anemia megaloblástica, doenças hereditárias , ma formação cerebral FONTES: miúdos, legumes, vegetais folhosos. Vitamina B3 A Vitamina B3 é uma vitamina solúvel, que atua no organismo em diversas reações metabólicas. As principais são aquelas envolvidas com a produção de energia por fazer parte de duas coenzimas: a Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo (NAD) e fosfato de Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo (NADP). Estas coenzimas participam da transferência de elétrons na cadeia respiratória. Carencia: Pelagra (distubios GI e doença mental) Fontes: fígado, ovo, carne vermelha e branca, trigo. Vitamina C A vitamina C ingerida na alimentação é absorvida rapidamente no trato gastrointestinal mediante transporte ativo dependente de íons de sódio, processo saturável e dependente da dose presente no lúmen intestinal. A capacidade redutora do ácido ascórbico faz parte de várias reações bioquímicas e caracteriza sua função biológica. Essa vitamina também pode reduzir espécies reativas de oxigênio. Sua principal função é como cofator de numerosas reações que requerem cobre e ferro reduzidos como antioxidantes hidrossolúveis que atuam em ambientes intra e extracelulares. É conhecida a capacidade do ácido ascórbico de doar elétrons a enzimas humanas. Participa da hidroxilação do colágeno, da biossíntese da carnitina e da biossíntese de hormônios e aminoácidos. Carencia: Escorbuto FONTES: frutas cítricas, pimentao, graviola. Proteínas (10 – 15% da dieta) São polímeros de aminoácidos (cadeia de ac graxo + amina). Extremamente importante porque exerce múltiplas funções no corpo. Ação imunológica (imunoglobulinas), composição muscular, composição de membranas, carregador de substancias (colesterol, tg, O2), coagulação sanguínea, composição das bases nitrogenadas. Sua digestão inicia-se no estomago com a ação da pepsina e termina no intestino delgado, com a ação do suco pancreático (quimiotripsina) e bile. Maior parte é absorvida e vai até o fígado, que fará a metabolização dos aminoácidos que serão usados para formação de novas proteínas ou serão armazenados como TG ou metabolizados para formação de acetil-Coa. FONTES: Carnes, ovos, feijão, soja , grão de bico. Lipídios Os lipídios são moléculas importantes no metabolismo corporal como um todo, e têm diversas funções no organismo – os ácidos graxos, fonte de energia, participam da síntese de prostaglandinas e fornecem acetil coenzima A (Acetil-CoA) para a síntese de outros lipídios; os triacilgliceróis (TAG) são a forma de armazenamento energético mais importante no organismo, constituindo depósitos no tecido adiposo e muscular; os fosfolipídios têm, entre outras, a função primordial de formar a bicamada que é a estrutura básica das membranas celulares; o colesterol é precursor dos hormônios esteróides, dos ácidos biliares, da vitamina D, além de ter importantes funções nas membranas celulares, influenciando na sua fluidez e no estado de ativação de enzimas ligadas a membranas. No entanto, em excesso, os lipídios estão envolvidos no desenvolvimento de doenças cardiovasculares sendo julgados como responsáveis pelo desenvolvimento da aterosclerose, que pode ser vista como “resposta à injúria”, onde as lipoproteínas e outros fatores de risco são os agentes que iniciam o processo de inflamação, responsável pela principal causa de morte e invalidez na nossa sociedade; Formados por ac graxos+glicerol. Composição da membrana celular, tecidos corpóreos, proteção mecânica, produção de calor. Podem ser oxidados para produção de ATP. Se o corpo não necessita, será armazenado no tecido adiposo e fígado. TECIDO ADIPOSO: Remover os Tg dos quilomicrons e VLDL e armazenalos ate que seja necessário para produção de atp em outras partes do corpo. São hidrofóbicos e não exercem pressão osmótica nas membranas. Para que haja oxidação é preciso serem quebrados em ac graxos e glicerol (lipólise) glicerol >gliceraldeido3 fosfato> glicose ou ac pirúvico. ac graxos sofrerão beta-oxidação. Enzimas removem 2 C de cada vez -> acetil-CoA -> Ciclo de Krebs -> 129atp. *** Produção de corpos cetonicos (acidificam o meio, acetona, ac beta- hidroxibutirico) Transporte= LIPOPROTEINAS =lipídios +apoproteinas produzidas no fígado.Quilomícrons Formados nas cels epiteliais do intestino delgado. 1-2% de proteínas; 85% TG; 7% fosfolipídios; 7% colesterol; 1% vit lipossolúveis. Vilosidades intestinais> linfa > sg venoso>circulação sistêmica>capitares tc adiposo VLDL formados nos hepatócitos, transportam TG hepático para o tecido adiposo. 20%colesterol; 50%TG; 20%fosfolipidios; 10% proteínas; LDL 25%prteinas; 5% TG; 50% colesterol; transportam 75% de todo colesterol do sg e entregam para as células do corpo para uso e reparo de membranas, síntese de hormônios esteroides, sais biliares. Receptor apoB100 facilita a entrada de ldl por endocitose. Quando excesso de LDL deposita colesterol nas fibras musculares lisas das artérias, sofre oxidação , provoca resposta inflamatória mediada por imunomoduladores e citocinas > formação de placas fibrosas>ruptura >trombose coronariana. HDL - DISLIPIDEMIA Alterações metabólicas no metabolismo dos lipídios que repercutem nos níveis séricos de lipoproteínas. Colesterol elevado, quer pelo valor da LDL ou dos triglicérides ser elevado, quer pelo valor HDL ser baixo, ou ainda por combinação desses. A elevação de lipdios no plasma pode aumentar o risco de doenças coronarianas. DIABETES MELLITUS TIPO I Trata-se de uma diabetes decorrente de fatores genéticos (autoimune) que causam a destruição de células β do pâncreas, tornando assim a produção de insulina insuficiente. O organismo irá se comportar como se estivesse em um jejum prolongado. Anti gad DIABETES MELLITUS TIPO ll Trata-se de uma diabetes que pode ser adquirida durante a vida, decorrente de maus hábitos alimentares que também podem levar ao acúmulo de gordura visceral (omento produz adipocinas, TNF-a, processos inflamatórios, interleucina6, PAI 1- formação de trombos e ruptura de placas, resistina, aumento da glicogênese hepatica), acarretando em maiores danos vasculares e tornando os tecidos hipersensíveis à insulina. A redução da sensibilidade a insulina prejudica a utilização e armazenamento dos carboidratos, elevando os níveis de glicose no sangue, estimulando assim o aumento da secreção compensatória de insulina Sintomas : O aumento da concentração de insulina no sangue; Lipólise acelerada; Deficiência de incretina; Hiperglucagonemia; Aumento de reabsorção de glicose (SGLT 1 e 2); Polifagia (Fome na fartura); Polidipsia (Sede);Cetoacidose (Mais comum na do tipo 1); Glicosúria (Glicose na urina);Poliúria (Urina várias vezes);Astenia (Fraqueza/ Não é dengue);Desidratação. DIABETES GESTACIONAL Subtipo de intolerância aos carboidratos diagnosticada no decurso da gravidez (24-28 semanas) podendo persistir após o parto. Placenta produz insulinazes que atuam bloqueando a insulina. Fatores de risco : idade superior a 25 anos; excesso de gordura corporal; histórico familiar de diabetes; * crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pre eclampsia na gravidez atual. Glicemia pos prandial > 180 Glicemia em jejum > 110 SÍNDROME METABÓLICA Um conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes. Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando estão presentes pelo menos três dos cinco critérios abaixo: Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem; -Hipertensão Arterial - pressão arterial sistólica 135 e/ou pressão arterial diastólica 85 mmHg; - Glicemia alterada (glicemia 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes; -Triglicerídeos 150 mg/dl; - HDL colesterol 40 mg/dl em homens e 50 mg/dl em mulheres OCTETO DE DE FRONZO Oito acontecimentos que elevam a glicemia sanguínea (hiperglicemia): 1- Diminuição do efeito das incretinas 2- Aumento da secreção de glucagon 3- Aumento da produção hepática de glicose 4- Disfunção de neurotransmissores 5- Diminuição da captação de glicose 6- Aumento da reabsorção de glicose 7- Aumento da lipólise 8- Alteração nas secreções de insulina -As células gordurosas são resistentes ao efeito antipolitico da insulina e elevam as concentrações séricas de ácidos graxos livres, ocasionando a neoglicogenese e induz a resistência a insulina hepática e muscular, além de alterar a secreção de insulina. -No tecido cerebral, a insulina ocasiona a desregulação da ingesta alimentar. -Rins – resposta conservadora dos transportadores SGLT2. Reabsorção de glicose. -Prejuizo nos hormônios incretinicos. No estado de DM2 há secreção reduzida de GLP1 (inibe glucagom) e aumento de GIP (estimula liberação de insulina) porem com resistência a sua ação com queda da secreção de insulina glicose mediada. AS concentrações elevadas de glucagon ocasionam o aumento da produção hepática no estado de jejum e pos prandial. -Tecido hepático- supressão inadequada da produção de glicose. - Musculos – captação inadequada de carboidratos (fosforilação e transporte inadequado de glicose , síntese reduzida de glicogênio). Intolerância a glicose A diferença entre intolerância à glicose e diabetes é que, os níveis de intolerância à glicose de açúcar no sangue são altos, mas não o suficiente para fazer um diabético. A intolerância à glicose é considerada um estado pré-diabético, com o risco de desenvolvimento do diabetes mellitus tipo ll e problemas em inúmeros sistemas do orgânicos. Ocorre quando estão presentes esse critérios abaixo: - Indivíduos com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl ; - Quando um teste aleatório, sem jejum, glicose plasmática entre 100 e 200 mg/dl. - Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) será realizado; se o indivíduo apresentar uma glicemia entre 140 e 199 mg/dl está caracterizada a intolerância à glicose. CURVA GLICEMICA METFORMINA A proteína quinase ativada por AMP (AMPK), uma enzima celular que é estimulada pelo exercício físico, também é possivelmente o alvo de ação da metformina. A prescrição de dieta e exercícios físicos para indivíduos portadores de DM2 está intimamente relacionada com a ativação da AMPK, a qual parece ser responsável por muitos efeitos benéficos no tratamento e na prevenção da doença. Essa enzima é um sensibilizador do balanço energético celular, sendo ativada pelo aumento da razão AMP/ATP. A AMPK é um provável alvo da metformina e existem indicações de que ela seja responsável por efeitos benéficos no tratamento e na prevenção do DM2 e da síndrome metabólica. Entretanto os mecanismos exatos pelos quais a metformina ativaria a AMPK ainda permanecem obscuros. EXERCÍCIO FÍSICO Reduz o perfil lipídico. Regula a PA . Potencializa o metabolismo da glicose. Promove um aumento do turnoverda insulina por maior captação hepática e melhor sensibilidade dos receptores periféricos OBESIDADE A obesidade é diagnosticada através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Ele é feito por meio da divisão entre o peso (em Kg) pela sua altura (em metros) elevada ao quadrado. O obeso tem maior probabilidade de desenvolver aterosclerose, doenças cardiovasculares, já que o acúmulo de gordura visceral diminui sensibilidade dos receptores de insulina, aumentando assim a lipólise que como consequência aumenta os níveis de LDL, estes vão se aderir as paredes das artérias e isso pode levar a um AVE ou Ataque Cardíaco. METABOLISMO DO ALCOOL 1g de etanol > 7,1 kcal -Assim, na oxidação do etanol pela ADH ocorre a formação de um mol de NADH para cada mol de etanol oxidado . -Já a aldeído desidrogenase (ALDH) formada é responsável pela oxidação do acetaldeído. Esta reação está associada com o elevado fornecimento energético proveniente do NADH na formação de 16ATP/mol (Trifosfato de adenosina – ATP) de etanol (Kachani et al., 2008), não esquecendo que o NAD é necessário noutras reações metabólicas dos alimentos, no fígado, sendo o seu gasto, pelo álcool, fonte de perturbação do restante metabolismo, além disso a capacidadeque o fígado tem para a produção desta enzima e para a sua regeneração é limitada. A disponibilidade de NAD e a atividade mitocondrial limitam o uso desta via, mais utilizada por bebedores sociais, com isso, a metabolização de grandes quantidades de etanol altera a relação NADH/NAD, inibindo a metabolização de ácidos graxos, a síntese de proteínas e aumenta a peroxidação lipídica e a formação de radicais livres. --> Uma via suplementar, participação na destruição de 20% do álcool ingerido num modelo de consumo excessivo, sensibilidade ao dióxido de carbono e na maior afinidade ao etanol. Ocorre no reticulo endoplasmático liso (REL) do hepatócitos, tendo como pH ótimo de 6.9-7.5. Este sistema tem como cofator a Nicotinamida-Adenina-Dinucleótido-Fosfato Hidrogenado (NADPH), utiliza o citocromo P-450 (CYP3E1), a NADPH-citocromo redutase e os fosfolipídeos. Cabe ressaltar que esta via tem maior importância em indivíduos que consomem álcool cronicamente, porém à custa de gasto de energia na forma de ATP. Esta via, utiliza oxigénio e o NADPH não gerando componentes formadores de energia, como o NADH. É, portanto uma reação que consome energia, em vez de gera-la. Inibe a oxidação lipídica causando esteatose hepática. DESNUTRIÇÃO A desnutrição energético-proteica (DEP) pode ser definida como uma doença multifatorial de alta letalidade, capaz de promover diversas alterações fisiológicas na tentativa de adaptar o organismo à escassez de nutrientes. A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva. Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes essenciais. A desnutrição continua sendo uma das causas mais comuns de morbimortalidade entre crianças de todo o mundo. Cerca de 9% das crianças menores de cinco anos de idade estão em risco de morte ou de grave comprometimento do seu crescimento e desenvolvimento psicológico. Marasmo O marasmo é caracterizado pelo enfraquecimento da massa muscular e da depleção dos estoques de gordura do corpo. É a forma mais comum de desnutrição proteico energética e é causada pela ingestão inadequada/insuficiente de nutrientes e de calorias totais. Classicamente, as crianças com marasmo podem apresentar constipação severa e fome voraz, uma vez que a realimentação está em andamento. No exame físico podem ser observados reduzido peso e altura para a idade, aparência de magro e fraco, bradicardia, hipotensão, hipotermia, pele fina e seca, redundantes dobras cutâneas causadas pela perda de gordura subcutânea, e cabelo fino e esparso que é facilmente arrancado. Perda de massa muscular e adiposa. Kwashiorkor Crianças com kwashiorkor apresentam atrofia muscular imporante, com gordura corporal normal ou aumentada. O kwashiorkor puro é caracterizado pela ingestão inadequada de proteínas, na presença de consumo calórico adequado. A presença de anorexia é quase global, e geralmente se observa edema, dermatoses, preservado crescimento linear, e infecções secundárias. O exame físico inclui achados de peso e altura normais ou paticamente inalterados para a idade, anasarca, edema depressível nas extremidades inferiores e periorbital, pele seca, atrófica e descamativa, com áreas confluentes de hiperqueratose e hiperpigmentação, cabelo seco, quebradiço, e hipopigmentado que cai ou é facilmente arrancado, hepatomegalia, e abdômen distendido com dilatação de alças intestinais. Diminuição da albumina > surgimento de edemas Altera o funcionamento de órgãos do trato GI. Interrupção do desenvolvimento físico e cognitivo, manchas no corpo, quedas de cabelo, diarreias, esteatose... MÚSCULO Para que o músculo possa entrar em e manter a sua atividade, necessita de energia metabólica, ou seja de ATP. Ao ser hidrolisado enzimaticamente, parte da energia liberada é utilizada para a geração de força mecânica e a outra parte é perdida na forma de calor. Como a disponibilidade de ATP é pequena nas fibras musculares, é necessária uma fonte adicional de energia como o fosfato de creatina que transfere o grupo fosfórico para o difosfato de adenosina (+ creatinina) e restaura rapidamente os níveis de ATP. Mas como a fonte de fosfato de creatina é muito limitada, num exercício muscular prolongado, o ATP passa a ser obtido pela oxidação completa de carboidratos e de ácidos graxos. A fonte de carboidrato muscular é armazenada na forma de glicogênio (cerca de 0,5 a 2% do peso muscular fresco) e contribui com cerca de 100 vezes mais do que a fonte de fosfato de creatina. Conforme as propriedades mecânicas das fibras musculares serão utilizadas o metabolismo aeróbico ou anaeróbico. CONTRAÇÃO MUSCULAR Quando o músculo não está relaxado a [Ca++] no mioplasma é insignificante em relação ao meio extracelular. Com a chegada do impulso nervoso, a fibra muscular gera PAs e propaga a atividade elétrica pelos túbulos T atingindo as cisternas do retículo sarcoplasmático. A função dos túbulos T é a de garantir a rápida propagação da onda de despolarização em direção às cisternas do RE. A despolarização tem a função de abrir os canais de Ca++ (armazenados nos RE) voltagem dependentes que ficam situados nas membranas do túbulos T as quais estão acoplados a moléculas receptoras de diidropiridina localizadas na membranas da cisterna. Com a chegada das ondas de despolarização os canais de cálcio abrem-se e os íons se difundem para o mioplasma a favor do seu elevado gradiente de concentração. Os íons Ca ligam-se com a troponina C, modificando a sua organização espacial, tornando livre o sítio T que poderá se ligar à tropomiosina. Agora, o complexo formado pode desobstruir o sítio de ligação da actina com a miosina. A formação do complexo actina-miosina forma a ponte cruzada entre o filamento fino e o grosso. Como a miosina tem um sítio catalítico para a hidrólise de ATP, esta união torna a energia química disponível para o dobramento da cabeça de miosina e os filamentos finos sofrem um ciclo de arraste para o centro, isto é, os filamentos finos deslizam- se sobre os grossos de forma que o sarcômero sofre encurtamento (diminui o se comprimento). Com a hidrólise do ATP, a molécula de miosina perde a afinidade pela actina, desliga-se restabelecendo a sua posição original. HIPERTROFIA MUSCULAR O aumento da força muscular obtém-se aumentando massa muscular. Para isso, o atleta deve fazer exercícios com cargas cada vez maiores. Isso provoca microlesões nos sarcômeros fazendo com que as células satélites promovam reparos ou aumento de miofibrilas contráteis. As minúsculas células satélites ficam alojadas entre o sarcolema e a lamina basal. As lesões iniciam processo inflamatório e os mediadores químicos estimulam a proliferação e diferenciação das células satélites. Estas então migram para os sítios das lesões no interior das fibras musculares e promovem síntese protéica e aumento dos sarcômeros. Como conseqüência ocorre a hipertrofia muscular. DOIS TIPOS PRINCIPAIS DE FIBRAS: VERMELHAS ( I- lenta) = sistema aeróbio, capacidade oxidativa, vermelha por elevadas mioglobina e mitocôndrias, resistentes a fadiga, exercícios de longa duração; BRANCAS ( II – Rápidas ) = sistema anaeróbico, contrações rápidas (tensão de 3 a 5x +), capacidade glicolítica (fosfocreatina e glicose), fadigam rapidamente. A fadiga é uma condição temporária em que a força muscular não pode mais ser gerada pelo músculo por problemas metabólicos. TIREOIDE A função tireoideana é regulada pelo hormônio liberador de tirotrofina (TRH) produzido no hipotálamo que, por meio do sistema porta hipotálamo-hipofisário, se dirige à adeno-hipófise, ligando-se em receptores específicos no tirotrofo e induzindo a síntese e secreção de hormônio tirotrófico (TSH). Este, por sua vez, interage com receptores presentes na membrana da célula folicular tiroideana induzindoa expressão de proteínas envolvidas na biossíntese de HT, aumentando a atividade da célula tiroideana e estimulando a secreção hormonal. A glândula tireoide é a única que armazena seus produtos de secreção em altas quantidades. > 100 dias. } Síntese de T3 e T4 *Sequestro de iodeto – sangue > citosol *Síntese de tireoglobulina – glicoproteína produzida no rer , modificada no golgi e empacotada pelas vesículas > exocitose >lúmem *Oxidação do Iodeto - ( I2 > I- ) para se ligar a tirosina. *Iodação da Tirosina – T1 e T2 *Acoplamento de T1 e T2 *Pinocitose e digestão do coloide (t3 e t4) *Secreção de Hormônios tireoidianos *Transporte no sangue . 99% ligados a proteínas (globulina transportadora de tiroxina) Ação: -Aumento da taxa do metabolismo basal- maior consumo de O2, maior prod de ATP -Aumento Na+/K+ ase- síntese e bomba de Na K adicionais. Uso de Atp-produção de calor -Síntese de Proteínas, uso de glicose, lipólise, maior excreção de colesterol (Menos colest sg) -Intensificar ação das catecolaminas (cel B) – contrações fortes , aumenta PA e FC -Acelera o crescimento corporal(sist. Esquelético e nervoso _ + transcrição de genes , maturação cerebral. HIPERTIREOIDISMO Hipertireoidismo é a produção em excesso do hormônio tiroxina. Pode acelerar o metabolismo. Os sintomas incluem perda de peso inesperada, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, sudorese e irritabilidade, embora os idosos não costumem ter sintomas HIPOTIREOIDISMO Hipotireoidismo é definido como um estado clínico resultante de quantidade insuficiente de hormônios circulantes da glândula tireoide para suprir uma função orgânica normal. A forma mais prevalente é a doença tireoidiana primária, denominada de hipotireoidismo primário e ocasionado por uma falência da própria glândula, mas também pode ocorrer hipotireoidismo devido a doença hipotalâmica ou hipofisária. As principais etiologias do hipotireoidismo primário são: doença autoimune da tireoide, também denominada de Tireoidite de Hashimoto (caracterizada pela presença de autoanticorpos), deficiência de iodo, redução do tecido tireoidiano por iodo radioativo ou por cirurgia usada no tratamento de Doença de Graves ou do câncer da tireoide. Raramente a etiologia é relacionada a doença infiltrativa ou infecciosa da tireoide. FARMACOLOGIA BIODISPONIBILIDADE: quanto de uma droga vai atingir a circulação sistêmica. SELETIVIDADE: quanto + seletiva – efeitos colaterais. Receptores alvo. PRÓ-FARMACO: Só tem ação depois de ser metabolizado. MEDICAMENTO OFF-LABEL: usado para outro fim sem ser o da sua literatura. EFEITO COLATERAL: efeitos previsíveis AÇÃO ADVERSA: efeitos imprevisíveis ABSORÇÃO: Caminho da droga até o sangue. FARMACODINAMICA: Estuda o mecanismo de ação das drogas no organismo. IATROGENIA: quando o uso de um medicamento desencadeia uma doença. EFEITO DE 1ª PASSAGEM METABÓLICA: uso oral- parte do medicamento fica retido no fígado. FORMAS FARMCÊUTICAS: REFERENCIA: inovador, com marca registrada. 10 anos de patente. GENÉRICO: mesmo princípio ativo, mesmos veículos adjuvantes – recebe o nome do principio ativo. SIMILAR: mesmo principio ativo, mesma dosagem. Veículo adjuvante pode ser diferente. Recebe o nome do principio ativo e nome comercial. FARMACOCINÉTICA: Estuda o movimento dos fármacos no organismo Absorção> Lipossolúveis melhor absorvidos – membrana lipoproteica. BILIRRUBINAS Direta _ 0,3mg/dL Indireta _ 0,8mg/dL Total _ 0,3- 1,0 mg/dL É o principal produto de degradação do heme cujas fontes no organismo, são a hemoglobina, a mioglobina e as hemoproteínas. A principal fonte de bilirrubina é a hemoglobina proveniente da quebra de eritrócitos maduros, a qual contribui com cerca de 80-85% da produção total. Dos restantes 15-20%, uma pequena proporção é proveniente da destruição prematura, na medula óssea ou no baço, de eritrócitos recém-formados e o maior componente é formado no fígado, derivado do heme não eritróide e de hemoproteínas hepáticas tais como mioglobina, citocromo e catalases. Em adultos, são quebrados diariamente cerca de 35g de hemoglobina, resultando na produção de 300mg de bilirrubina produto tetrapirrólico resultante é a biliverdina, que é convertida em bilirrubina pela enzina beliverdina redutase. Essa forma de bilirrubina é denominada não conjugada e é lipossolúvel. A bilirrubina não conjugada ou indireta liga-se reversivelmente à albumina, forma pela qual é transportada no plasma. A bilirrubina não conjugada tem afinidade pelo tecido nervoso e, quando em concentrações elevadas no sangue em recém-nascidos impregna os gânglios da base causando kernicterus. O fígado ocupa papel central no metabolismo da bilirrubina, sendo responsável por sua captação, conjugação e excreção. (LIGANDINA- impede o refluxo) A bilirrubina conjugada (hepatócitos – UDP-glicuroniltransferase ) ou direta é polar e não absorvida pelo intestino delgado. Uma vez no íleo terminal e cólon, a bilirrubina é hidrolisada por enzimas bacterianas (betaglicuronidases) formando-se o urobilinogênio. Este é não polar e somente uma mínima parcela é absorvida no cólon. Em condições normais essa parcela é reexcretada pelo fígado na bile (90% do total) e pelos rins (10% do total). Em situação de disfunção hepática, a reexcreção biliar de urobilinogênio pode diminuir, aumentando a parcela eliminada na urina. As fezes normais de indivíduo adulto contêm uma mistura de urobilinogênio e seu produto de oxidação correspondente, de cor laranja, a urobilina. A diminuição ou ausência de excreção de bilirrubina na luz intestinal provoca alterações na cor das fezes tornando as mais claras. UREIA 10-50mg/dL A uréia é sintetizada no fígado a partir da amônia derivada do catabolismo dos aminoácidos. É excretada principalmente pela urina, e em menor grau, pelo intestino e leite, sendo filtrada no glomérulo e parcialmente reabsorvida de forma passiva nos túbulos. Amônia não é excretada porque é tóxica e muito solúvel , o que levaria à uma elevada perda de água. H O processo de formação da ureia esta diretamente ligado com o processo de obtenção de energia aerbico ( Ciclo de Krebs ) uma vez que utiliza o Oxalacetado e produz fumarato – subs participantes do ciclo de Krebs. 10-50 mg/dL – Normal Creatinina 0,6 -1,3 mg/dL A creatinina plasmática é derivada, praticamente na sua totalidade, do catabolismo da creatina presente no tecido muscular. A creatina é um metabólito utilizado para armazenar energia no músculo, na forma de fosfocreatina, e sua degradação para creatinina ocorre de maneira constante, ao redor de 2% do total de creatina diariamente. A conversão de fosfocreatina em creatinina é uma reação não enzimática e irreversível, na qual participam as enzimas arginina: glicina amidinotransferase (AGAT), guanidinoacetato metiltransferase (GAMT) e creatina- quinase (CK) A concentração sanguínea de creatinina é proporcional à massa muscular. Por esse motivo, em situações de atrofia muscular e outras enfermidades relacionadas, ocorre diminuição do teor de creatinina plasmática. Ao mesmo tempo, em situações de exercício prolongado ou intenso, pode ser observado um aumento nos níveis plasmáticos de creatinina. A excreção de creatinina só se realiza por via renal, uma vez que ela não é reabsorvida nem reaproveitada pelo organismo. Por isso, os níveis de creatinina plasmáticos refletem a taxa de filtração glomerular. Albumina 3,5 – 5 g/dL A albumina é a proteína mais abundante no plasma, é sintetizada no fígado e contribui em 80% para osmolaridade do plasma sanguíneo, sendo também uma importante reserva protéica. Sua principal função é como transportador de substâncias(ácidos graxos livres, aminoácidos, metais, cálcio, hormônios e bilirrubina) através da corrente circulatória. Atua na regulação do pH sanguíneo, atuando como ânion. A concentração de albumina é afetada pelo funcionamento hepático, pela quantidade de proteínas presentes na dieta, pelo equilíbrio hidroeletrolítico e por perdas de proteínas em algumas doenças. A desidratação causa aumento da albumina plasmática enquanto dano hepático, déficit alimentar, síndrome de má absorção parasitismo e hemorragias causam redução nos níveis plasmáticos. Nas doenças renais, as lesões glomerulares e tubulares, causam aumento da filtração das proteínas plasmáticas e redução da reabsorção das mesmas, levando a hipoalbuminemia. A concentração de albumina sérica juntamente com a presença de proteínas na urina são indicadores de alteração na função renal. Ácido Úrico 2,5 – 7mg/dL O ácido úrico é um produto resultante do metabolismo das purinas que constituem as células do organismo e de produtos alimentares. Para manter os níveis de ácido úrico no sangue o organismo elimina o excesso de produção diária através do rim e do intestino. Quando é ultrapassada a concentração máxima no sangue (aproximadamente 6,8mg/dl) estamos perante Hiperuricemia. Pode formar cristais no tecido hepático – ultrassom. Reações inflamatórias nas articulações.
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