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TCC_Hipertrofia_Muscular_Idoso

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FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA - FERA 
EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RENILSON JOSÉ NOGUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TREINAMENTO DE MUSCULAÇÃO ASSOCIADO À PREVENÇÃO DA PERDA DE 
MASSA MUSCULAR EM IDOSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAPIRACA 
2018 
 
Renilson José Nogueira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Treinamento de musculação associado à prevenção da perda de massa muscular em idosos 
 
Trabalho de Conclusão de Curso- TCC, 
modalidade monografia, apresentado ao Curso de 
Educação Física - Bacharelado da Faculdade de 
Ensino Regional Alternativa – FERA, como pré-
requisito para a obtenção do título de Bacharel em 
Educação Física. 
Orientador: Prof. Me. Adilson de Oliveira Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arapiraca 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A minha querida esposa Edna Lúcia, que 
sempre esteve ao meu lado. As minhas lindas 
filhas: Nathassia, Geovana e Maria Luiza. Que 
meus esforços lhes sirvam de incentivos na 
conquista do sucesso. Aos meus professores 
pelo incentivo e dedicação. Aos gestores dessa 
instituição que sempre estiveram presentes 
nessa empreitada acadêmica. 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus por me conceder a graça da vida, da saúde e da possibilidade de 
concluir um curso de tamanha relevância. 
Ao orientador Prof. Me Adilson de O. Silva, pela paciência e segurança que transmitiu 
durante meus momentos de angústias quando da construção desse trabalho. 
Aos meus pais pela compreensão e apoio durante toda minha jornada acadêmica. 
Aos meus colegas de turma pelo acolhimento e companheirismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Que não fará um homem de bom senso para 
evitar tamanhos males e alcançar tamanhos 
bens? Ademais, ignominioso é envelhecer 
nessa indolência, sem saber o quanto não se 
poderia acrescentar à própria força e beleza. 
Ora, isto só se consegue mediante o exercício, 
que tais presentes não nos caem do céu.” 
(Sócrates) 
RESUMO 
 
A escolha desta temática advém do interesse na resposta gerada através do estimulo da prática 
do exercício resistido (Musculação), e sua capacidade funcional de proporcionar melhores 
condições de vida ao idoso. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a influência do 
treinamento de musculação associado à prevenção da perda de massa muscular em idosos. Foi 
optado por uma abordagem qualitativa de caráter exploratório, utilizaram-se como meios de 
pesquisa: monografias, livros e artigos, estes subtraídos do site do Google acadêmico na 
internet, objetivando realizar um estudo de revisão literária, a fim de apontar indícios que 
justifiquem os benefícios advindos do treino de musculação realizados por idosos, visto que, 
com o passar dos anos poderá vir a sofrer com as consequências do processo de 
envelhecimento e as doenças crônicas degenerativas não transmissíveis – DCDNT (diabetes, 
hipertensão, sarcopenia, etc.), seu conteúdo resgatou as origens da musculação, seus 
conceitos, passando por seu processo evolutivo chegando aos resultados finais, os quais 
apontam o treino de musculação como responsável pela conservação e aumento da massa 
muscular através da hipertrofia. Além disso, sua prática ajuda na promoção e prevenção da 
saúde, minimizando e até mesmo revertendo algumas condições decorrentes dos processos 
degenerativos sofridos com envelhecimento. 
 
Palavras-chave: Hipertrofia. Idosos. Musculação. Sarcopenia. 
ABSTRACT 
 
The choice of this theme stems from the interest in the response generated through the 
stimulation of the practice of resistance exercise (Bodybuilding), and its functional capacity to 
provide better living conditions for the elderly. Thus, this study aimed to analyze the 
influence of bodybuilding training associated with the prevention of muscle mass loss in the 
elderly. An exploratory qualitative approach was used as a means of research: monographs, 
books and articles, which are taken from the Google academic website on the Internet, aiming 
at a study of literary revision, in order to point out indications that justify the benefits of the 
training of bodybuilding performed by the elderly, since over the years may suffer from the 
consequences of the aging process and chronic non-transmissible degenerative diseases - 
DCDNT (diabetes, hypertension, sarcopenia, etc.), its content rescued the origins of 
bodybuilding, its concepts, passing through its evolutionary process reaching the final results, 
which point to the training of bodybuilding as responsible for the conservation and increase of 
muscle mass through hypertrophy. In addition, its practice helps in the promotion and 
prevention of health, minimizing and even reversing some conditions resulting from the 
degenerative processes suffered with aging. 
 
Key words: Hypertrophy. Seniors. Bodybuilding. Sarcopenia. 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Inversão na base das pirâmides etárias (anos). 12 
Figura 2 - Pedra de levantamento de Bybon, detalhe na alça de apoio para mão; abaixo halter 
de mármore esculpido. 16 
Figura 3 - Milon de Croton aplicando o princípio da sobrecarga. 17 
Figura 4 - Morte de Milon (Charles meynier). 18 
Figura 5 - William Murray, Eugen Sandow, D. Cooper, AC Smythe 19 
Figura 6 - Primeira competição de musculação org. por Eugene Sandow, 1901. 
“O Físico mais Fabuloso do Mundo” 20 
Figura 7 - Eugene Sandow. 21 
Figura 8 - Revista Sandow Magazine. 22 
Figura 9 - Academia, século XX. 24 
Figura 10 - Academia Contemporânea. 24 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 10 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 12 
2.1 Envelhecimento e aumento da população idosa 12 
2.2 Sarcopenia em idosos 14 
2.3 Um pouco de história da musculação 15 
2.4 Conceituando a Musculação 16 
2.5 Musculação: de sua gênese histórica ao final do século XIX 17 
2.6 Musculação nos dias atuais 23 
3 OBJETIVOS 25 
3.1 Objetivo geral 25 
3.2 Objetivo específico 25 
4 METODOLOGIA 26 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 29 
5.1 Respostas ao treino com pesos para hipertrofia muscular em 
Idosos 30 
5.2 Musculação x Sarcopenia 31 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33 
REFERÊNCIAS 34 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1 INTRODUÇÃO 
A escolha desta temática advém do interesse na resposta gerada através do estimulo da 
prática do exercício resistido (MUSCULAÇÃO),1 e seus benefícios como: hipertrofia 
muscular, redução do percentual de gordura, melhora da autoestima..., e da qualidade de vida 
dos praticantes. Além disso, cada vez mais a população idosa com idade acima dos sessenta 
anos, recorre a sua prática, pois estudos recentes demonstram sua importância na redução dos 
efeitos da perda de massa muscular (SARCOPENIA).2 Outro ponto importante seria a adoção 
de mudanças nos hábitos alimentares, para que assim, haja a intensificação no combate e na 
prevenção de várias doenças. Aliado a esta ideia o treino de contra resistência ou resistido 
com pesos (musculação), vem ganhando cada vez mais espaço entre os idosos. 
O uso da musculação pelos idosos, ajuda diminuir os declínios da força provenientes 
da perda de massa muscular relacionados com o aumento da idade cronológica e melhorando 
sua capacidade funcional, proporcionando melhores condições de vida. A Organização 
Mundial de Saúde (OMS) atribui as seguintes classificações para a idade cronológica: meia 
idade 45 a 59 anos, idosa 60 a 74 anos, velho 75 a 90 anos, muito velho, 90 anos acima. O 
envelhecimento, processo natural que ocorre no decorrer de toda vida, é então definido como 
um conjunto de alterações físicas, estruturais e funcionais, ocasionando mudanças 
psicológicas, biológicas e sociais nos indivíduos. 
Sabe-se que a sociedade caminha a paços largos rumo ao envelhecimento, diversos 
estudos comprovam o crescimento no número de pessoas comidades cada vez mais 
avançadas, porém este aumento na longevidade muitas vezes não acompanha condições 
necessárias de reter habilidades para operar independentemente. É preciso salientar que 
muitas das doenças e limitações das funcionalidades podem ser prevenidas com a adoção 
efetiva da prática de atividades físicas como por ex: “Musculação”. Assim, este trabalho 
objetiva fazer um estudo de revisão literária, a fim de identificar qual a importância da prática 
da musculação associado á prevenção da perda de massa muscular em idosos, discutir e 
divulgar o que a literatura científica expõe sobre os benefícios associados ao treino de 
musculação. Para tanto, utilizou-se como metodologia de pesquisa a revisão de literatura, o 
tipo de abordagem qualitativa de caráter descritivo. Foram selecionadas e analisadas 32 
 
1 A Musculação é um tipo de exercício resistido, onde são trabalhados os diferentes componentes da força 
(potência, resistência, etc.), valendo-se principalmente do emprego de pesos. 
2 A Sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda da massa muscular e a diminuição da força, decorridos 
em função do processo de envelhecimento. 
11 
 
publicações no período de 2000 a 2018 por intermédio de buscas por relevância e utilizando 
de site e banco de dados eletrônicos: Google Acadêmico, além de livros. 
Espera-se que ao termino desta produção seja possível compreender melhor a 
dinâmica referente à diminuição na massa muscular decorrente do processo de 
envelhecimento, assim como os benefícios advindos da prática da musculação na vida do 
idoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 Envelhecimento e aumento da população idosa 
 
A redução da fecundidade aliada ao avanço da ciência no controle da mortalidade por 
doenças infectocontagiosas são alguns dos fatores relacionados com o crescimento da 
expectativa de vida no mundo, inclusive no Brasil, contribuindo para o crescente aumento da 
população idosa (FREITAS, s.d.). Esta inversão da base piramidal, onde a diminuição da 
população jovem é seguida pelo aumento da população idosa é visto com preocupação, pois 
de forma geral, como previsto na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), 
portaria nº 2.528/20063 o avanço da idade deve ser acompanhado da melhora na qualidade de 
vida, gerando uma maior autonomia para o idoso com uma menor dependência de terceiros 
(BRASIL, 2006). 
 
Figura 14 - Inversão na base das pirâmides etárias (anos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: IBGE (1980, 2000, 2030).
 
3 Portaria do Ministério da Saúde aprovando a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI). 
4 É possível notar na figura 1 as pirâmides etárias brasileiras no período de 1980, 2000 e 2030. Pode-se observar 
que a pirâmide de 1980 possuía uma base sólida, extremamente larga, sustentando as demais camadas que se 
estreitam ao passo que se aproximam do topo. Vinte anos depois, notam-se mudanças na estrutura da base da 
pirâmide de 2000, porém ainda assim, continua com a aparência tradicional a pirâmide de 1980. A pirâmide de 
2030 demonstra melhor o processo de inversão da base, onde ocorre uma retração da população jovem seguida 
do aumento da população idosa. 
 
13 
 
Entender o envelhecimento como algo natural é aceitar que isso possa acontecer de 
maneira positiva e com total autonomia para que o idoso possa de forma segura, realizar suas 
tarefas habituais. No entanto, apesar dos avanços alcançados com a (PNSPI), a prática de suas 
políticas não consegue promover aos idosos, resultados convincentes, lhes permitindo 
melhores condições de vida, e independência (SANTOS, 2013). 
O entendimento desta dinâmica, bem como a intervenção, sugere as bases que 
nortearão as principais mudanças na estrutura da sociedade. O avanço da idade não deve 
trazer consigo um significado de inutilidade ou mesmo, dependência, mas sim de 
autoafirmação para o idoso (FRANCHI; MONTENEGRO, 2005). Apesar de o 
envelhecimento ser um processo de via única, sim, pois só não envelhece quem sucumbi pelo 
caminho. Ninguém quer envelhecer, porém não querem morrer cedo. O idoso ainda é visto 
com certo preconceito, pois se acredita que sejam improdutivos e na maioria das vezes, são 
tratados com desdém inclusive por familiares. 
Durante muito tempo, ser chamado de velho era uma forma de tratamento para 
designar a falta de produtividade decorrente da decadência física e social, principalmente para 
os pobres. Há uma desvalorização social, assim ser velho implica muitas vezes em acreditar 
que tudo está perdido. Mesmo sabendo que na atualidade esta ideia se torna cada vez mais 
inconsistente, sabe-se que o idoso detém uma imagem deteriorada pelos que outrora deveriam 
apoiar e assegurar seus respectivos direitos, ao contrário são tratados como se fosse um peso 
morto, uma cruz pesada, um sanguessuga (PAZ, 1997). Na verdade, é preciso que haja por 
parte da sociedade um olhar humanizado que seja capaz de enxergar que o idoso pode ser 
capaz de realizar muitas coisas diferentes como: exercitar-se, trabalhar, socializar-se e exercer 
com dignidade sua “autonomia” sobre vários aspectos inerentes a melhora na qualidade de sua 
vida, como determina a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) (BRASIL, 
2006). 
O Brasil que até bem pouco tempo era conhecido por apresentar uma população 
predominantemente jovem, vem ao longo desta ultima década apresentando um 
comportamento diferente; ocasionado pelo crescente número de pessoas idosas, os quais 
deverão chegar até 32 milhões até 2025 (PAPALÉO, 2007). Neste ritmo o Brasil muito em 
breve terá a sexta maior população de idosos no mundo. 
A dinâmica no processo de envelhecimento ocorre o tempo todo na vida dos seres 
vivos. Inicia-se com a fecundação do embrião e este passa por diversas fases de 
amadurecimento, tornando-se adulto e só encerrando com a morte. Ao longo desse processo, 
o corpo sofre com a diminuição da força e perda da massa muscular. Isto, somado a falta de 
14 
 
flexibilidade, equilíbrio, além das doenças crônicas degenerativas não transmissíveis. Porém, 
é possível envelhecer de forma saudável, desde que haja mudanças nos hábitos de vida, 
incluindo boa alimentação, atividades que proporcione lazer, bom relacionamento social e a 
prática de exercícios físicos (ASSIS, 2005). 
Envelhecer bem e com maior tranquilidade, é o desejo de todos, ao menos da maioria. 
Porém, tudo depende do quanto se pode mudar para alcançar uma melhor qualidade de vida. 
Essas mudanças nos hábitos com a inclusão de exercícios regulares, garantirão maior 
autonomia nas atividades diárias, pois a inatividade ocasiona o surgimento de doenças das 
mais variadas, estas acabam por comprometer a capacidade funcional no idoso. A pouca 
ênfase dada aos aspectos inerentes à terceira idade e sua relação com a saúde por meio da 
prática de atividade física tem se mostrado um problema que pode e deve ser minimizado, 
uma vez que os benefícios são inúmeros, propiciando mais qualidade de vida às pessoas dessa 
faixa etária. 
 
2.2 Sarcopenia e Idosos 
 
Dano ao sistema músculo esquelético, diminuição da força, assim como, perda de 
massa muscular, essas são as principais causas de limitações nos idosos. Estes problemas têm 
em sua constituição principal um componente em comum, denominado como: 
“SARCOPENIA”5, doença relacionada com envelhecimento, gerando atrofia muscular; 
acarretando a perda de equilíbrio e agilidade, e propiciando maior risco de quedas, fraturas, 
incapacidade, dependência, hospitalização recorrente e mortalidade (ZAZA; CHAGAS, 
2011). 
Segundo akemi e Jacob Filho (2004), esta doença tem forte incidência em indivíduos 
sedentários, porém acomete ao longo da vida os que também se exercitam. A diferença está da 
redução dos sintomas que são retardados pela prática regulardos exercícios físicos, em 
particular destacamos a musculação. A falta de atividade física juntamente com o 
envelhecimento, seguidos da perda de massa muscular parecem ser o agente causador da 
sarcopenia (OWADA, 2005) 
 
5 O termo “SARCOPENIA” advém do grego (sarco ou músculo e penia ou perda), foi citado pela primeira vez 
em 1989, pelo neurocientista Irwin Rosenberg, este preocupado com a manifestação de seus sintomas na 
população idosa, buscava respostas para relação entre a sarcopenia e a práticas de exercícios resistidos, por 
exemplo, a musculação (AOKI, 2010). 
 
15 
 
É cada vez maior o número de estudos que retratam benefícios na prática de exercícios físicos 
como a musculação, praticados ao longo da vida e o reflexo dos mesmos na prevenção de 
diversas doenças, dentre elas a sarcopenia. Desta forma, os que iniciam mais cedo nas 
atividades físicas tendem a envelhecer com mais saúde (MAIOR, 2008). 
 
2.3 Um Pouco de história sobre a musculação 
 
Não se sabe ao certo como e quando se deu o surgimento da musculação, embora 
muitos achados antigos ajudam a remontar este enorme quebra-cabeça na busca de mais 
informações para sua compreensão. Estes achados contribuem de forma significativa na 
elucidação de perguntas inerentes ao seu processo histórico. Durante muito tempo, desde a 
pré-história podemos encontrar indícios do treinamento contra resistência ou resistido com 
pesos praticados pelo homem em várias partes do mundo, tais como: levantamentos e 
arremessos, atividades que faziam parte de sua rotina diária quer seja para sua sobrevivência 
ou mesmo para demonstração de força. 
 
É impossível estabelecer exatamente quando, pela primeira vez, o homem 
aderiu ao levantamento de peso como competição ou simplesmente para o 
exercício. Os homens pré-históricos devem ter participado de competições 
entre si para saber quem levantava a pedra mais pesada (LEIGHTON, 1986, 
p. 02). 
 
É pouco provável que a ciência consiga conferir uma data precisa de quando tudo isso 
começou, no entanto sabe-se que historicamente a musculação vem sendo utilizada pelo 
homem que sempre manifestou interesse, outrora fosse justificado pela sua sobrevivência, ou 
mesmo pela necessidade de demonstrar sua força e habilidades. De acordo com registros 
arqueológicos encontrados na cidade de Olímpia (Grécia), diversas pedras entalhadas 
contendo apoios no formato das mãos, gravuras nas paredes de capelas mortuárias (Egito), 
textos antigos (China), estátuas (Grécia), datados a cerca de, 4.500 a 400 anos A. C. levam 
historiadores a acreditar na prática de treinamento resistido com pesos (GIANOLLA, 2000), 
em jogos de arremesso (VILARTA, 2007), assim como, recrutamento militar e culto ao corpo 
desde os primórdios das civilizações, demonstrando que a musculação era praticada desde os 
tempos mais antigos (COSTA, 2004). 
16 
 
Figura 2 - "Pedra de levantamento de Bybon6, detalhe na alça de apoio para mão; abaixo halter de 
mármore esculpido". 
 
Fonte: TAVARES (2005). 
 
Mesmo sem respostas sobre o enigma do surgimento da musculação, podemos 
observar que os diversos autores citados anteriormente, possuem certa relevância e até 
concordam de fato, sobre as evidências que comprovam a prática da musculação desde os 
tempos mais antigos e em diversas partes do mundo, seguindo diferentes padrões ideológicos 
de educação e cultura. Um exemplo claro está nas relações de sobrevivência na qual regia a 
lei do mais forte, a prática de competições esportivas, o recrutamento militar, utilizado como 
força motriz de defesa e conquista de território, assim como o culto ao corpo. Seja qual for à 
finalidade, o treinamento resistido com pesos sempre esteve presente na história da 
humanidade. 
 
 2.4 Conceituando a Musculação 
 
Podemos dizer que musculação é o termo mais usado para designar o treino com 
pesos. É uma atividade física que consiste na hipertrofia muscular através da prática de 
exercícios resistidos, também conhecidos como exercícios contra resistência, exercícios de 
fortalecimento muscular ou exercícios com pesos (SANTAREM, 2013). Neste tipo de 
atividade física é impressindível o emprego de sobrecargas gradativas afim de melhorar a 
resposta ao treino (BARBANTE, 1994). Esta resposta ao treino causaria uma melhora 
estética, melhorando a forma do físico e proporcionando um aumento da autoestima 
(COUTINHO, 2001). A musculação compreende um sistema de treinamento, pelo qual se 
vale do auxílio de sobrecargas maximizando as respostas fisiológicas e provocando como 
resultados a hipertrofia muscular (PEREIRA; SOUZA; MAZZUCO, 2005). 
 
6 Bybon, filho de Phola, levantou uma pedra (143,5 Kg) acima de sua cabeça com uma mão. Estes dizeres foram 
entalhados na pedra, a qual foi encontrada em uma escavação no Olympia datada do ano 600 a.C. 
SAM (Org.). A História e a Evolução da Musculação. Superintenso. 26 Jan. 2010. Disponível em: < 
https://superintenso.wordpress.com/2010/01/26/a-historia-e-a-evolucao-da-musculacao/>. Acesso em: 26 Jan. 
2019 
17 
 
Segundo os autores acima, podemos concluir que a musculação pode ser compreendida como 
uma atividade física que através do método de contra resistência e valendo-se do princípio da 
sobrecarga, proporciona o aumento da massa muscular. Sua prática pode contar com o 
emprego de máquinas específicas, pesos livres, molas, elásticos, tensores ou mesmo a força da 
gravidade. 
 
 2.5 Musculação: de sua gênese histórica ao final do século XIX 
 
O primeiro homem a preocupar-se com seu físico é retratado na mitologia grega como, 
Milon discípulo de Pitágoras. Os relatos descrevem um atleta olímpico que viveu entre 500 a 
580 a. c em Croton no sul da Itália. Milon queria ser o homem mais forte de toda Grécia, para 
tanto mantinha uma dieta hipercalórica de mais de 50.000 calorias diárias, composta de nove 
kg de carne, nove kg de pão e dez litros de vinho. 
 
Figura 3 - "Milon de Croton aplicando o princípio da sobrecarga!". 
 
Fonte: MUSCULAÇÃO. NET (2013). 
 
Treinava utilizando como sobrecarga um bezerro sobre as costas e à medida que o 
animal crescia ele aumentava sua força, foi o melhor lutador grego da Antiguidade, vencendo 
seis Olimpíadas e conquistando trinta e dois campeonatos nacionais. Foi o precursor do treino 
com peso e através da sobrecarga objetivava ganho da massa muscular e aumento da força 
(BITTENCOURT, 1986), morreu de forma trágica ao participar de uma competição a qual 
deveria partir ao meio um tronco de árvore, porém Milon acabou prendendo sua mão, a noite 
18 
 
foi devorado por animais ferozes. Devido aos seus feitos grandiosos, e em reconhecimento, o 
nome da cidade de Milão na Itália, deveu-se a Milon (BITTENCOURT, 1986). 
 
Figura 4 - "Morte de Milon (Charles meynier)!". 
 
Fonte: WIKIPEDIA (2019). 
 
No século XIX, Weber (1846) é o primeiro a relacionar em estudos científicos a força 
muscular e a área transversa do músculo, dando o ponta pé inicial na história moderna da 
musculação (DANTAS, 1995). Do ponto de vista científico, os estudo de Weber 
representavam um avanço que serviria como partida para diversas descobertas, tais como: O 
aumento do sarcoplasma das fibras musculares evidenciando a hipertrofia nos músculos 
treinados, feita por Morpurgo em 1897; constatação de melhorias das respostas nas contrações 
musculares quer seja no aumento do potencial, ou na velocidade de contração do músculo no 
treino com pesos, feita por Zorbas em 1951; comprovação do funcionamento do mecanismo 
de contração muscular, este, decorrente de um impulso gerado no cérebro, conduzido pelo 
sistema nervoso através das sinapses até um neurônio motor, o qual originará o movimento, 
Zimkim em 1965, estes entre outros destacados por Bittencourt (1984).
19 
 
Estas descobertas proporcionaram uma grande variedade de informações científicas,conceituando e colocando a musculação no topo do rank das atividades físicas, o que 
aumentou sua procura por indivíduos preocupados com a melhora do condicionamento físico 
e da saúde. 
A estimulação do mecanismo de feedback, promovem respostas dos receptores 
músculo-articulares otimizando melhoras da funcionalidade do equilíbrio e estabilidade, 
protegendo os seguimentos do corpo. A musculação parece ser o exercício mais aceito, graças 
à possibilidade de controlar a velocidade de execução de seus movimentos, bem como, sua 
sobrecarga em toda amplitude articular do exercício (MONTEIRO, 1999). 
A primeira competição de musculação aconteceu em 1901 na cidade de Londres na 
Inglaterra, idealizada e organizada por Eugene Sandow, sendo chamada de “O Físico mais 
Fabuloso do Mundo”. O evento contou com cerca de 156 participantes tendo como vencedor, 
Willian Murray7, o qual ganhara como prêmio uma miniatura da estatueta de Eugene 
segurando uma barra com pesos em forma de bola, a qual até hoje é utilizada para premiação 
do Mr. Olympia. 
 
Figura 5 - William Murray, Eugen Sandow, D. Cooper, AC Smythe 
 
 Fonte: SILVA (2009). 
 
7 Willian Murray venceu em 1901 na cidade de Londres – Inglaterra, a primeira competição de musculação. 
Mais tarde tornar-se-ia um artista, participando de vários eventos, incluindo organizando competições de 
musculação na Inglaterra (BITTENCOURT, 1986). 
 
20 
 
Figura 6 - Primeira competição de musculação organizada por Eugene Sandow, 1901. 
 
Fonte: DOBBINS (2004). 
 
Durante o final do século XIX a prática do “culturismo”, assim como o 
“halterofilismo”, estava voltada para as companhias circenses e teatrais, que percorriam o 
mundo com apresentações. Neste contexto temos nomes como: Louís Attíla8, Charles Sanson 
e Eugene Sandow, que seguiam competindo pelo título do mais forte do mundo. Attíla 
aumentou sua fama ao receber na Europa em 1887, durante o jubileu da Rainha Vitória uma 
pequena estátua no formato do herói da mitologia grega, Hercules cravejado com 36 pedras de 
diamantes do príncipe de Gales (BOSSI; STOEBERL; LIBERALI, 2011). 
 
8 Louís Attíla foi o primeiro idealizador de centros de treinamentos, “ACADEMIAS”, ao longo de sua carreira 
adquiriu e organizou conhecimentos sobre diversas formas de treinamentos, a fim de ajudar outras pessoas 
melhorarem seu físico. Dentre estas, Eugen Sandow cujo nome verdadeiro era Friedrich Muller. 
MASTERY, S. Louis Attila. Legendarystrength. 29 Out. 2013. Disponível em: < 
https://legendarystrength.com/louis-attila/ >. Acesso em: 20 Jan. 2019 
 
https://www.bodybuilding.com/author/bill-dobbins
https://www.bodybuilding.com/author/bill-dobbins
https://legendarystrength.com/eugen-sandow/
https://legendarystrength.com/eugen-sandow/
https://legendarystrength.com/category/strongman-mastery/
https://legendarystrength.com/category/strongman-mastery/
21 
 
Figura 7 - "Eugene Sandow". 
 
Fonte: WIKIPEDIA (2018) 
 
Em 1893 viajou para os Estados Unidos da América, porém não conseguiu adaptar-se, 
e foi na Alemanha, em meio a uma apresentação, na qual Eugene Sandow fora notado pelo 
empresário de espetáculos Ziegfeld. O que chamou a atenção de Ziegfeld não foi só o físico e 
força de Eugene, mas também o fato de causar muita admiração nas mulheres. Percebendo o 
potencial de Eugene Sandow, Ziegfeld causou a maior revolução na época ao mudar para 
sempre a forma com que os homens se apresentavam. Estes homens musculosos vestiam 
roupas feitas de peles de animais ferozes como, leopardos, entre outros. 
Foi neste clima que Zoegfild, surpreende ao colocar Sandow no palco apenas com uma 
pequena sunga. As mulheres pareciam não acreditar, ficaram deslumbradas. Depois de muitos 
anos nesta rotina sem descanso, ele adoece e regressando para Londres, recuperado, casou-se 
com Blanche Brrokes, depois passou a dedicar seu tempo abrindo grandes ginásios para 
prática de cultura física, publicou uma revista de sua autoria, “Sandow Magazine”, além de 
vários livros como, "Bodybuilding, or Man in the Making". Este por sua vez deu origem a 
22 
 
atual modalidade de competição, inventou aparelhos e aperfeiçoou artigos, criou um método 
de ensino à distância, o qual fazia por correspondências e defendeu a educação física nas 
escolas (BITTENCOURT, 1986). 
 
Figura 8 - "Revista Sandow Magazine". 
 
Fonte: Atlas do Esporte (2000). 
 
Em 1925, após sofrer um acidente, onde debilitado pelos traumas e determinado a 
retirar seu carro de uma vala, Eugene Sandow sofre um “ANEURISMA CEREBRAL”, que 
por sua vez acaba tirando-lhe a vida. Na ocasião acabou enterrado no cemitério Putney Vale 
como indigente fato este por desavenças com sua mulher (BITTENCOURT, 1986).
23 
 
 
Sandow alcançou inúmeras conquistas, seus feitos até hoje são relembrados em 
competições e em diversos livros e revistas de musculação, recebeu o título de “o pai da 
musculação”, talvez não imaginasse o benefício que estaria fazendo para toda humanidade, 
desde os mais jovens até os mais velhos, na prevenção e reabilitação das doenças crônicas 
degenerativas, tais como: Hipertensão, diabetes, cardiovasculares, respiratórias, neoplasias 
etc. 
 
2.6 Musculação nos dias atuais 
 
Durante muito tempo a musculação teve sua prática associada puramente às 
demonstrações de força, estética e no condicionamento das tropas militares. Pedras, troncos 
de árvores, pesos desproporcionais, serviam como forma de treinamento. Durante o século 
XX, com o frequente estudo da musculação e a introdução de novas técnicas de treinamentos, 
assim como, o desenvolvimento de equipamentos (barras, halteres, anilhas etc.), capazes de 
intensificar a sobrecarga nos exercícios, serviu para melhorar os resultados estéticos e 
trazerem maior segurança aos praticantes. (LEIGHTON, 1986). Neste período, acontece 
publicações de revistas como “MuscleBuilder” e novos espaços são inaugurados, 
principalmente nas cidades dos Estados Unidos da America (EUA), tornando a acessibilidade 
ao conhecimento cientifico, assim como do treinamento prático. 
Depois de 1990, acontece à regulamentação e a criação de suas diretrizes 
internacionais, sob forte argumentação a respeito de seus benefícios a saúde (UMPIERRE; 
STEIN, 2007). Isto se deve aos incansáveis esforços de vários pesquisadores e depois de 
muitas publicações cientificas comprovarem resultados nos tratamentos de várias doenças 
crônicas degenerativas (PESCATELLO LS, 2004). A musculação muito divulgada por 
Eugene Sandaw conquistou adeptos em todo mundo. Sua prática nos dias atuais, além de 
trabalhar a estética ganha um novo contorno, ao menos no que se refere a melhoras na 
qualidade de vida voltada para saúde dos praticantes (INSTITUTO POLITÉCNICO DE 
ENSINO A DISTÂNCIA, s.d.). 
Diferente dos tempos de Eugene, que se apresentava por todo mundo em competições 
destinadas a saber qual o físico ou mesmo o homem mais forte do mundo, a musculação vem 
sendo empregada com diferentes finalidades em diversas modalidades, como um exercício de 
ampla intensidade, sua prática segue a recomendação médica, e deve ser mantida 
regularmente para produzir resultados efetivos, logo qualquer que seja a finalidade: estética,
24 
 
esportiva, profilática, terapêutica ou mesmo para melhorar o condicionamento físico, a 
musculação tem seu papel garantido na preparação, recuperação ou mesmo, servindo como 
atividade condicionadora da saúde (PIRES, 2012). 
 
Figura 9 - "Academia , século XX”. 
 
Fonte: CURY(2018). 
 
 
Figura 10 - "Academia Contemporânea". 
 
FONTE: UNIFOR (2018). 
 
25 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivo Geral 
 
 Realizar um estudo de revisão literária, a fim de identificar qual a importância do 
treinamento de musculação associado á prevenção da perda de massa muscular em idosos. 
 
3.2 ObjetivoEspecífico 
 
• Discutir os benefícios da musculação relacionados à prevenção da perda de massa 
muscular em idosos; 
• Divulgar o que a literatura científica expõe sobre a musculação e sua repercussão na 
saúde. 
26 
 
4 METODOLOGIA 
 
Utilizou-se de uma revisão de literatura, a qual Segundo Thomas, Nelson e Silverman 
(2009), objetiva realizar um levantamento através de pesquisas de produções científicas que 
abordam temas recentes sobre o treino de musculação associado á prevenção da perda de 
massa muscular em idosos. O estudo fez uma abordagem qualitativa de caráter exploratório, 
utilizaram-se instrumentos de pesquisa: livros, artigos e monografias, os quais foram 
buscados em sítios da internet em base de dados do Google acadêmico e livros. 
O material contou com publicações indexadas e disponíveis nas plataformas 
acadêmicas brasileiras entre 2000 e 2018 e foi listado por ordem de relevância e que usavam o 
idioma português. As palavras-chave que nortearam a seleção do material foram: musculação, 
idosos e sarcopenia. Como resultado, 938 publicações foram encontradas, destas, foram lidas 
na integra os 39 artigos encontrados pela ordem de relevância do tema, os mesmos serviram 
como base de dados para este trabalho. A relação completa de trabalhos encontrados está 
listada na tabela 1. 
 
Tabela 01 – Estudos encontrados nas bases de dados brasileiras sobre musculação, idosos e sarcopenia 
publicados entre 2000 e 2018. 
 
Tipo de publicação Título do Artigo 
Ano de 
publicação 
 
 
PDF ARTIGO 
Avaliação da influência do treinamento resistido de força 
em idosos. 
2014 
LIVRO Musculação: uma abordagem metodológica 1986 
HTML 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.2.528 de 01 de 
outubro 2006. 
2006 
PDF Educação Física: atenção à saúde do idoso. 2011 
PDF LIVRO 
Saúde coletiva e atividade física: Conceitos e aplicações 
dirigidos à graduação em Educação Física. 
2007 
PDF 
Efeitos hemodinâmicos e vasculares do treinamento 
resistido: implicações na doença cardiovascular. 
2007 
LIVRO Métodos de pesquisa em atividade física. 2009 
REPOSITÓRIO Musculação para a terceira idade 2013 
27 
 
PDF 
Motivos de aderência e permanência em programas de 
musculação. 
2011 
PDF Exercício e hipertensão 2004 
SITE ARTIGO Adaptações fisiológicas ao trabalho de musculação. 2005 
PDF 
Força muscular e características morfológicas de 
mulheres idosas praticantes de um programa de atividades 
físicas 
1999 
HTML 
Atividade física e envelhecimento: aspectos 
epidemiológicos 
2001 
LIVRO Fisiologia dos exercícios resistidos 2008 
LIVRO Envelhecimento, prevenção e promoção da saúde. 2004 
PDF 
Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos 
de quedas em idosos com diferentes estados funcionais. 
2004 
PDF 
Condicionamento de força em homens mais velhos: 
hipertrofia do músculo esquelético e melhora da função. 
1988 
PDF 
Atividade física: uma necessidade para a boa saúde na 
terceira idade. 
2005 
LIVRO Fundamentos do treinamento de força muscular. 2017 
PDF LIVRO 
Espelho, espelho meu... imagens que povoam o 
imaginário social da velhice e do idoso. 
1997 
PDF 
Os benefícios do treinamento de força no processo de 
envelhecimento. 
2009 
LIVRO A prática da preparação física. 1995 
PDF 
Musculação como manifestação de atividade física e 
produto. 
2005 
SITE superintenso. A história da musculação 2014 
SITE O número de idosos deverá aumentar no Brasil. S/D 
PDF ARTIGO 
As políticas públicas voltadas ao idoso: melhoria da 
qualidade de vida ou reprivatização da velhice. 
2013 
LIVRO Enciclopédia do emagrecimento. 2001 
SITE Musculação e qualidade de vida. 2004 
SITE 
Os benefícios da atividade física para o envelhecimento 
saudável: analise da Revista Brasileira de Geriatria e 
Gerontologia. 
2013 
28 
 
PDF 
Treinamento com pesos na prevenção da sarcopenia em 
idosos 
2007 
PDF 
Benefícios do treinamento com pesos sobre o processo de 
sarcopenia no envelhecimento. 
2010 
LIVRO Dicionário de educaçã física e do esporte. 1994 
PDF ARTIGO 
Envelhecimento ativo e promoção da saúde: reflexão para 
as ações educativas com idosos. 
2005 
SCRIBD 
LIVRO 
 
Tratado de Gerontologia - 2ed. 
Ed.Atheneu 02.2007 
2007 
PDF BIB. DIG. Envelhecimento e hipertrofia muscular. 2005 
SITE História da musculação 2000 
SITE EXERCÍCIOS RESISTIDOS. treinamentoresistido 2013 
LIVRO Musculação: Diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças, obesos 2000 
LIVRO Musculação: variáveis estruturais 2008 
Fonte: Dados da pesquisa (2019) 
29 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Ao longo da história da musculação, percebe-se seu emprego associado 
principalmente à demonstração de força, militarismo e as apresentações fabulosas de homens 
extremamente fortes, realizando levantamentos de pesos, participando de competições de 
fisiculturismo, e disputando entre si para saber quem era o homem mais forte. 
Na atualidade, em meio a diversos estudos científicos publicados, a musculação passa 
por um processo evolutivo, caracterizando-se não só como produto de aprimoramento 
estético, mas sim como, meio de prevenção das doenças crônicas degenerativas não 
transmissíveis e da promoção da saúde ajudando na melhora da qualidade de vida e 
aumentando a expectativa de vida da população. Neste contexto, a inclusão da população 
idosa, traz uma nova realidade, diferente da época de Egene Sandow, conhecido como pai da 
musculação, que outrora privilegiava o culto ao físico mais forte e perfeito. 
Agora, a musculação renasce com uma nova roupagem, desta vez, consagrada pela 
ciência e disposta a atuar na fronte de batalha contra o sedentarismo e as doenças advindas do 
avanço da idade. Os diversos artigos revisados demonstram sua participação nos diversos 
processos estruturais, seja pelo ganho ou mesmo na manutenção da massa muscular (processo 
de hipertrofia muscular), combatendo os efeitos da “SARCOPENIA”, ou mesmo melhorando 
a mobilidade, através dos ganhos da força e do equilíbrio, contribuindo para autonomia do 
idoso em relação à dependência de terceiros para realização das atividades cotidianas. 
Além disso, o treino de musculação promove a socialização do idoso, melhora a 
autoestima e contribui com a diminuição dos níveis de stress, ou seja: sua atuação nos dias 
atuais está agregada aos objetivos recreativo, profilático e terapêutico, podendo associar-se ao 
estético, competitivo e de preparação física. Cientificamente é comprovado que a musculação 
proporciona uma maior quantidade de adaptação muscular, isto melhora a qualidade de vida 
do idoso. 
Assim, é possível inferir com os estudos abordados aqui, que a melhor forma de 
prevenção na perda de massa muscular no idoso (sarcopenia), é a prática regular de 
musculação, sabe-se que o envelhecimento é inevitável devido às alterações fisiológicas e 
endócrinas, porém pode torna-se mais lento e demorado graças à prática da musculação, pois 
ela proporciona o aumento da secção transversa do músculo, o que resulta no ganho de massa 
muscular conhecido como, hipertrofia muscular. 
 
30 
 
5.1 Respostas ao treino com pesos para hipertrofia muscular em idosos 
 
Como já explicado anteriormente a sarcopenia, ocorre em decorrência da perda de 
massa muscular, a qual está relacionada com envelhecimento, mas também com a inatividade 
física, causando a falta de mobilidade articular, perda de força, incapacidade funcional, 
dependência na população idosa. Por todos esses pontos apresentados, torna-se relevante o 
aumento e a conservação da massa muscular através de exercícios físicos, de preferência, a 
musculação por trabalhar com aumento de cargas, causando um maior estímulo da hipertrofia 
muscular e diminuindo os efeitos desta doença. Não se pode atribuir uma única causa isolada 
para “SARCOPENIA”, sabe que se apresenta como uma condição multifatorial, envolvendo 
umacomplexidade de fatores resultante de alterações no sistema nervoso, diminuição na 
produção de hormônios essenciais ao anabolismo, perda da qualidade muscular, bem como, a 
falta de bons hábitos de vida. 
A prescrição de um programa elaborado de forma específica para atender as 
individualidades biológicas e seguindo um planejamento adequado, poderá de forma mais 
eficiente gerar respostas positivas como: hipertrofia muscular e ganho de força (FLECK; 
KRAEMER, 2017). Neste sentido, o treinamento resistido com pesos, torna-se relevante para 
o tratamento da sarcopenia, uma vez que, sua prática melhora o metabolismo basal, 
acelerando o gasto calórico total contribuindo para diminuição da gordura corporal e, 
promovendo a síntese proteica responsável na promoção da hipertrofia muscular. 
Estão comprovados os benefícios adquiridos por idosos que participaram de alguma 
atividade de força, a ciência constatou inclusive que pessoas acima dos 90 anos de idade, 
submetidas a um programa de musculação durante dois meses, conseguiram obter ganhos de 
força. Explicando melhor, há uma promoção da saúde, gerada do aumento gradual da 
sobrecarga, servindo como estimulo para o ganho de força, sendo recomendado inclusive para 
os idosos (FLECK; KRAEMER, 2017). O ganho de força muscular nos idosos provocam 
mudanças na composição corporal e um melhoramento da mobilidade, aumentando a 
velocidade da marcha. 
A prática de exercícios resistido com pesos, como a musculação, promove mudanças 
neuromusculares reduzindo os efeitos da degradação do tecido muscular ósseo causando a 
sarcopenia (BARBOSA, 2007). Observa-se que, nos mais variados estudos, o treinamento 
resistido com peso diminuem e até pode reverter os efeitos da sarcopenia, p. ex.: ao submeter 
08 idosos a uma rotina de dois meses de treinos, obteve-se como já mencionado anteriormente 
um aumento considerável da força, sendo que o destaque para membros superiores, os quais o 
31 
 
desempenho foi melhor em relação aos membros inferiores (AGUIAR, et. al., 2014). 
Sabe-se que a diminuição da força muscular no idoso afeta principalmente as pernas. Assim, 
traumas por fraturas advindos de quedas são muito comuns devido à deficiência articular, 
falta de flexibilidade e fragilidade pela diminuição da força. As respostas ao estimulo do 
exercício resistido com peso favorecem a população idosa com aumento da força muscular, 
ainda observou-se um pequeno ganho de massa muscular, este ainda que bem reduzido, 
porém muito importante no auxilio contra perda e na manutenção da massa muscular. 
Os estudos desenvolvidos por Fleck e Kraemer (2017), determinaram serem 
necessário pelo menos 3 meses de treinos resistido com peso, para retroceder os efeitos 
danosos da sarcopenia, melhorando assim, a construção muscular. Este retrocesso ocorre de 
forma gradual, desde que havia uma melhora na conduta do indivíduo em relação à adoção 
regular da prática da musculação e de uma mudança nos hábitos de vida (alimentação, 
sedentarismo, vícios, etc.). 
 
5.2 Musculação x Sarcopenia 
 
Para Calvinho e Lira (2012), a musculação é a atividade física mais indicada por sua 
relevância no combate e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, 
hipertensão..., etc.), além de promover o fortalecimento ósseo muscular. A atividade regular 
de exercícios com pesos, a exemplo da musculação, promove o fortalecimento das estruturas 
musculoesquelético, trazendo-lhes melhoras das condições funcionais e da saúde. 
Conforme ressalta Rocha (2013), O treinamento resistido com pesos, também 
conhecido por musculação proporciona dentro de sua complexidade, a melhora da aptidão 
física e da capacidade funcional. O Treino de musculação possibilita uma melhor adequação 
às condições individuais de cada pessoa, assegurando uma rápida adaptação e minimizando 
riscos de lesões nos treinos. 
Para Chagas e Lima (2008), a musculação promove a manutenção da massa muscular, 
além de desenvolver a hipertrofia, melhorando a força que advém do aumento da massa 
muscular. O treino com pesos na musculação promove um estresse muscular seguido 
posteriormente de adaptações e melhoramentos funcionais, ocasionando ganhos da força e 
melhoramento do tecido muscular, este ciclo segue se repetindo graças a regularidades dos 
estímulos durante a prática dos exercícios. 
Conforme ressalta Ducan (2009), o maior benefício do treinamento resistido com 
cargas é a redução do processo de perda de massa muscular dado principalmente com 
32 
 
envelhecimento. Pressupõem que este processo está relacionado com a redução no tamanho 
das fibras musculares individuais e pela perda de fibras musculares do tipo II (FRONTERA et 
al.,l988). Estruturalmente ocorrem mudanças morfofisiológicas que beneficiam, prevenindo e 
combatendo a perda do tecido muscular e da densidade óssea, esta ultima causadora de 
doenças osteoarticulares degenerativas, causando diminuição da força física e expondo as 
pessoas a riscos de quedas e fraturas. Os estudos sobre musculação evidenciam o aumento da 
densidade mineral óssea. 
Segundo Campos (2000), a recomendação da prática da musculação aos grupos 
especiais é justificada pelos benefícios estruturais: aumento da força hipertrofia diminuição do 
percentual de gordura, melhora da mobilidade graças a melhor flexibilidade, bem como 
aumento da densidade óssea. São muitas as pesquisas sobre o treinamento resistido com 
pesos, onde ficam claras as evidências de seus benefícios. 
Para Campos (2000), O advento do uso da musculação para frear a perda da massa 
muscular, a qual está atrelada ao avanço da idade, possibilita melhoras da força e da qualidade 
de vida. A idade dita o ritmo da vida, pois com o passar dos anos cada vez mais o corpo sofre 
os efeitos das alterações morfofisiológicas, tais mudanças: perdas da força e da massa 
muscular, diminuição da flexibilidade e do equilíbrio, são intensificadas pela falta de 
atividades físicas. Neste contexto a musculação, desde que bem orientada pelo profissional de 
Ed. Física, terá papel decisivo na prevenção e controle dos mais diversos casos. 
Segundo Matsudo e Barros Neto (2001), as alterações de ordem fisiológicas não 
ocorrem de forma igual nos idosos, pois a inatividade física, acaba comprometendo a saúde 
fazendo com que, haja uma diminuição das funções metabólicas, as quais estão associadas ao 
ganho de peso e outras doenças. Quando o indivíduo é praticante de alguma atividade física, 
seu corpo acaba promovendo uma série de benefícios relacionados à melhora de sua saúde. 
Segundo Litvoc e Brito (2004) a musculação, em relação aos exercícios aeróbicos, ex.: 
caminhada, apesar de pouco recomendada pelos médicos, é altamente indicada aos idosos. 
Ganhos de força e resistência ocorrem de forma rápida e perceptiva, isto motiva e proporciona 
melhoras, quer seja prevenindo, assim como tratando as doenças degenerativas não 
transmissíveis. Ex.: Osteopenia e osteoporose, obesidade, hipertensão arterial, diabetes etc. 
Desta forma, o idoso cada vez mais se torna independente para as atividades rotineiras. 
 
 
33 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Notou-se que no inicio a musculação não tinha seu foco direcionado a população 
idosa, mas com o passar do tempo, esta modalidade vem sendo praticada cada vês mais por 
idosos que querem sair do sedentarismo e melhorar sua força, aumento de flexibilidade, 
mobilidade e da hipertrofia muscular. Houve uma diversificação em sua base estrutural, a fim 
de atender esta nova realidade. 
É aconselhada principalmente por minimizar as perdas de massa muscular. Assim 
desta forma, notamos através da revisão literária, que há resultados suficientemente favoráveis 
que justifiquem a prática da musculação por idosos, ajudando na melhora tanto física como 
mental, contribuindo assim, para a melhora de sua autonomia, tornando-se independente e 
proporcionando uma melhor qualidade de vida ao idoso. 
 
34REFERÊNCIAS 
 
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