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1- Tema:
O TREINAMENTO RESISTIDO E OS BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS, 
PSICOLÓGICOS E SOCIAIS NA VIDA DOS IDOSOS.
2- Delimitação do tema:
Os benefícios da pratica do treinamento assistido na população idosa.
3- Problema de pesquisa:
A pratica do treinamento resistido, de maneira continua, pode propiciar autonomia ao idoso?
Quais benefícios para o idoso, o treinamento resistido pode trazer?
4- Objetivo geral:
Buscar mostrar através da revisão bibliográfica a eficiência do trabalho resistido para a terceira idade e destacar os benefícios para essa população.
5- Objetivos específicos:
1- Identificar as alterações: fisiológicas, psicológicas e sociais decorrente ao envelhecimento.
2- Verificar os benefícios proporcionado pelo treinamento resistidos em idosos.
3- Associar com a satisfação do idoso em realizar tal treinamento.
6-Metodologia:
A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica.
7- Justificativa de estudo:
 
 
7 
 
Este trabalho tem como objetivo analisar os benefícios que o treinamento resistido pode proporcionar para os idosos e tem como intuito mostrar como à pratica regular desse método de treino, contribui para o resgate do idoso ao convívio social e para que o envelhecimento não seja um período de perdas e sim possa ser considerado um período de novas experiências. Através do treinamento, podemos ajudar os idosos a se tornarem uma experiência benéfica, tornando este não apenas um período de inatividade e exclusão social, mas uma nova e bem sucedida etapa de vida.
 
8- Introdução:
A população que pertence ao grupo dos idosos cresce de forma acelerada e o seu contato com atividades físicas inicia-se geralmente por indicação médica, as vezes seguem sem os devidos esclarecimentos a respeito desses tais benefícios. Aspectos relacionados à saúde e à atividade física trazem diversos benefícios psicológicos, melhora da autoestima e das relações sociais, proporcionam melhora das condições físicas e psicológicas e auxiliam na realização de movimentos do dia-a-dia, tornando esses indivíduos prestativos em seu meio social e consciente enquanto cidadãos (PINTO et al., 2008).
Para garantir uma qualidade de vida, é fundamental adotar hábitos saudáveis, praticar atividade física regular e realizar uma alimentação equilibrada, sem sofrer tanto impacto com as alterações fisiológicas, psicológicas e cognitivas, próprias do processo de envelhecimento, e as modificações e intensificações sociais, físicas e morais que ocorrem ao mesmo tempo no ambiente (NASCIMENTO, 2011).
Se o idoso deseja uma velhice normal, ele precisa ser socialmente consistente consigo mesmo para poder suportar e enfrentar a degradação associada ao processo de envelhecimento humano.
“O envelhecimento é capaz de, apesar das perdas funcionais orgânicas e mentais, gerar um ser humano idoso e sadio com autossuficiência para as tarefas diárias, com capacidade adaptada para manter relações intelectuais e sociais com o meio que o rodeia.” Leite (2000).
A atividade física realizada em grupo traz alegria e ajuda a aumentar a autoestima dos praticantes, o que os motiva a realizar os exercícios recomendados, pois nessa faixa etária, eles não se preocupam com a estética, mas se preocupam com o biológico ou psicológico. proporcionado pela atividade de bem-estar e sociedade (NASCIMENTO, 2011).
Segundo Leite, 2008.
 “Os cientistas dos esportes não têm mais dúvidas dos inúmeros benefícios proporcionados pela pratica regular de exercícios físicos. Dentre elas, são: O aumento do metabolismo aeróbico (incluindo melhor oxidação de gorduras), e maior demanda de nutrientes aos tecidos ativo, fortalecimento das estruturas esqueléticas, músculos e articulações ósseas.”
Com a mudança de certos hábitos, ociosidade, as pessoas chegam, em sua maioria, acompanhadas de frustrações pessoais, entes queridos e fragilidades de saúde. Ao mesmo tempo, muitas vezes também é neste momento que o lazer faz uma nova parte da vida, assim, contribui para um aumento na qualidade física e mental das pessoas.
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o declínio combinado da fecundidade e da mortalidade tem levado a mudanças nas faixas etárias, com a população jovem diminuindo relativamente e a população idosa aumentando proporcionalmente. Em 1980, a população brasileira estava uniformemente distribuída por pessoas com mais ou menos de 20,2 anos. Em 2050, essa idade média será de exatamente 40 anos.
Os números revelam a crescente importância das políticas públicas relacionadas à seguridade social, dado o crescente número de indivíduos aposentados. 
as políticas de saúde voltadas para os idosos estão se tornando cada vez mais importantes: se em 2000 havia 1,8 milhão de pessoas com 80 anos ou mais, em 2050 esse contingente poderia chegar a 13,7 milhões.
“Convém destacar que, a população brasileira que com põe essa faixa etária, apresenta características estruturais, como a condição de saúde, renda, cuidado formal e informal entre outros, que merecem muita atenção por parte de toda a sociedade. Portanto, o crescimento quantitativo dos governantes, deverá ser acompanhado por uma implementação efetiva de políticas públicas, igualitárias e universais, que garantam os direitos de proteção e participação social da população idosa" (BORBA, 2001). 
O objetivo desde trabalho é que Através da Musculação podemos ajudar a transformar a terceira idade em uma experiência gratificante, para que esta não seja apenas um período de inatividade e exclusão social e exclusão social, mas uma nova etapa de sucesso.
9- REVISÃO DE LITERATURA
9.1 O Envelhecimento 
O envelhecimento não é algo determinado cronologicamente, mas é uma consequência de experiências passadas, de como se vive e administra a própria vida nas expectativas presentes e futuras. Entende-se que o envelhecimento não é apenas um fator do tempo, mas também dos fatores habituais passados ​​nos dias de hoje. É claro que os idosos que se exercitam são mais ativos, mas há aqueles que estão mudando os hábitos atuais para melhorar sua vida.
Um processo natural de envelhecimento são problemas recorrentes nas articulações. Com base em estudos, observa-se que a mobilidade articular diminui com a idade. Com isso exercícios físicos realizados regularmente são indispensáveis. É notável que o processo de envelhecimento seja relativo, não apenas com tempo cronológico, mas também com fatores habituais e sociais. Uma pessoa que não se sente velha pode vir a apresentar um melhor desempenho, não apenas físico, mas psicológico também (NASCIMENTO, 2011).
Além dos fatores que levam ao envolvimento da artrite, ocorre também uma diminuição da massa muscular, caracterizada por sarcopenia. Segundo Rosenberg, que define a sarcopenia como uma diminuição da massa muscular total, ela resulta em um nível repentino de força do indivíduo, dificultando assim a realização dos esforços da vida diária.
9.2 O Idoso
É considerado idoso uma pessoa com idade dê ou superior a 65 anos, nos países desenvolvidos, e dê 60 anos ou mais, nos países que estão em desenvolvimento.
No Brasil, os direitos do idoso emergiram do Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que objetivam regular os direitos das pessoas maiores de 60 anos.
O envelhecimento ocorre rapidamente no Brasil, envolvendo genética, estilo de vida, doenças crônicas e outros aspectos, que se influenciam mutuamente e afetam significativamente esse processo.
A idade leva ao envelhecimento dos órgãos, fazendo com que, haja o enrijecimento da estrutura vascular devido à esclerose, hipertrofia do coração adiposidade central, aumento do colágeno e enrijecimento dos tecidos das válvulas cardíacas (NASCIMENTO, 2011).
Segundo a definição de Silva e Ferrugem (2007) a terceira idade é um processo de diminuição da massa magra e aumento da massa gordurosa, ocasionando atrofia muscular e perda de minerais ósseos, como também na diminuiçãoda mobilidade das articulações. O declínio da massa magra ocorre devido à diminuição do número e do tamanho das fibras. Os autores salientam que a força possui papel importante para a massa óssea e também no sistema de locomoção dos idosos, no equilíbrio e risco de quedas, constituindo-se em uma capacidade física de vital importância para a qualidade de vida dos mesmos.
De acordo com Carvalho (2004), a diminuição da densidade mineral óssea, a atrofia muscular e a fraqueza dos membros inferiores são asso ciadas a um maior risco de quedas e maior probabilidade de fraturas, sendo que 4 0% dos indivíduos com mais de 65 anos caem uma vez por ano. Para o restabelecimento do equilíbrio é preciso, portanto, ter força muscular, amenizando o problema dos músculos responsáveis pela movimentação e diminuindo as quedas. 
Para Nascimento (2011) o idoso deve:
“Adotar hábitos saudáveis e modificar alguns, na busca de uma melhor qualidade de vida, pois com o envelhecimento o organismo do idos o está passando por diversas mudanças, as quais os obrigam, a saber, lidar com o próprio corpo e procurar entender esse processo. Reorganização da dieta e atividades saudáveis são meios de prevenção de enfermidades e também do fortalecimento do convívio social do idoso” 
O treinamento de força é cada vez mais indicado para idosos. Pessoas mais velhas têm a mesma adaptabilidade fisiológica a este treinamento em comparação com pessoas mais jovens. Portanto, a musculação é a melhor atividade física em termos de qualidade de vida, promovendo melhorando a função, melhorando os recursos nas atividades diárias. Sendo assim, a atividade física que proporciona melhoras na força muscular do idoso contribui para diminuir o risco de quedas, melhorando o equilíbrio consequentemente a realização dos esforços da vida diária (PEDRO; AMORIM, 2008).
Segundo Carvalho et al. (2004) numerosos trabalhos têm demonstrado que programas com intensidade suficiente para aumentar a força e o equilíbrio devem ser implementados como forma de melhorias na qualidade de vida dos mesmos, principalmente no que tange ao risco de quedas e consequentemente fraturas.
9.3 Definindo Musculação
No contexto histórico, o fisiculturismo tem suas origens na Grécia antiga, quando Milon de Creton começou a trabalhar criando bezerros. Assim, à medida que o bezerro crescia, o organismo dele estava preparado para sustentar a nova carga, iniciando assim o princípio da sobrecarga. Devido à o histórico, a musculação começou a ser utilizada como uma prática de ganho de massa e força, mas hoje, esses mesmos objetivos são alcançados de forma diferenciada par a os idosos.
O culturismo é uma das mais práticas físicas antigas do mundo, e que se tornou uma prática que está atraindo cada vez mais seguidores, é definido como "fisiculturismo", não caracterizado como um esporte, mas como uma forma de treinamento. (PINTO et al., 2008).
Segundo Viana (2002), a musculação é o meio de preparação utilizado para o desenvolvimento das qualidades físicas relacionadas aos músculos. Além disso, é também o conjunto de processos e meios que conduzem ao aumento e melhora da força, associada ou não a outra qualidade física.
9.4 O envelhecimento e a atividade física
De acordo com a Organização Mundial da Saúde-OMS, estudos mostram que pessoas idosas que se envolvem em atividades frequentes melhoram a mobilidade em grande escala. O movimento não ajuda apenas o corpo, mas também a mente. Estima-se que até 2025, o Brasil será o país com o maior número de idosos.
Os especialistas no estudo do envelhecimento dividem as pessoas em três grupos: idosos jovens, idosos de 65 a 74, idosos e cheios de vida. Pessoas de 75 a 84 anos e idosos com 85 anos ou mais são propensas a doenças e podem ter dificuldade em certas atividades da vida diária. (PAPALIA; OLDS; FELDMAN,2006).
Porém segundo Bee (1997), algumas pessoas, aos 60 anos, já apresentam alguma incapacidade, enquanto outras aos 85 anos estão cheias de vida e energia.
9.5 A prática do treinamento resistido e o idoso
A musculação é uma atividade indicada para os idosos, pois o treinamento com pesos é eficaz na prevenção e tratamento de doenças como a osteoporose, obesidade, hipertensão arterial e diabetes, e o seu objetivo é aumentar a massa muscular, densidade óssea, aperfeiçoando o desempenho relacionado à força, melhorando as condições funcionais do idoso, fazendo com que ele realize os esforços da vida diária com mais segurança, disposição e sem a dependência de terceiros. É uma prática sustentada nos princípios de treinamento com pesos que é um mecanismo mais eficiente na indução de respostas fisiológicas ao exercício (PINTO et al., 2008).
O uso de exercícios com peso em programas estruturados de atividade física tem a vantagem de manter a saúde, melhorar o físico e ser um recurso para o tratamento de patologias (QUEIROZ; MUNARO, 2012).
Segundo Fleck e Kraemer (2006) O processo de desenvolvimento de um programa de treinamento de força pessoal consiste em realizar pré-testes e avaliar, determinar objetivos individuais, planejar o programa e desenvolver métodos de avaliação. Nessas pessoas, o treinamento de força deve fazer parte do estilo de vida ligado ao condicionamento para toda a vida; portanto, a reavaliação contínua dos objetivos e desempenho do programa é necessária para alcançar resultados ideais e aderência. O conjunto de treinamento é, portanto, baseado em:
 Exercício: Depende dos objetivos do idoso e de eventuais limitações clínicas. Na fase inicial do treinamento, dura cerca de 2 a 3. Curiosamente, o exercício é realizado na máquina e é direcionado a grandes grupos musculares. Após a adaptação, pesos livres podem ser usados ​​para prescrever exercícios.
 Intensidade: A carga inicial deve ser cerca de 50% de 1 RM. Após essa etapa, a carga pode ser aumentada para 80% de 1 RM. Em aplicações práticas, por ser relativamente difícil determinar a carga máxima do idoso, pode ser utilizado um valor correspondente à sensação subjetiva de esforço.
 series e repetições: um número entre 1 e 3 conjuntos é suficiente. Após esta fase, o número de conjuntos pode permanecer 3. Na fase de adaptação ao treinamento, realizado com menor carga, as repetições podem ser entre 8 e 15. Após esta fase, quando a carga tende para as repetições realizadas podem ser entre 8 e 12.
 Intervalo de recuperação: Para evitar aumentos desnecessários na resposta cardiovascular durante o exercício, é recomendado que o intervalo de recuperação seja de 1 a 2 minutos.
9.6 Os Benefícios da Musculação em Idosos
Os benefícios mostrados podem ser fisiológicos, como controle de açúcar no sangue. Estudos transversais mostram níveis mais baixos de insulina e maior sensibilidade à insulina em pessoas que praticam atividades físicas em comparação com pessoas sedentárias. Foi demonstrado que os melhores atletas estão protegidos contra a deterioração da tolerância associada ao envelhecimento. Portanto, foi demonstrado que um único exercício aumenta a disposição de glicose mediada por insulina em indivíduos normais. O fato de que apenas uma sessão de exercício melhora a sensibilidade à insulina e que o efeito do treinamento é pode ser sentido por alguns dias de inatividade. Isso leva à hipótese de que o efeito do exercício físico na sensibilidade à insulina é simplesmente agudo.
Porém, foi demonstrado através de estudo, que o exercício físico apresenta tanto um efeito agudo como um efeito crônico sobre a sensibilidade à insulina.
 Com à pratica do treinamento resistido ocorrem melhorias nas capacidades aeróbicas, flexibilidade e equilíbrio.
Capacidade aeróbia segundo a definição de FERNANDES FILHO (1999, p.79) e a definição da capacidade para realizar atividades físicas de forma ágil, a duração do tempo é maior com a participação de grandes grupos musculares de média força. O transporte de oxigênio inclui os pulmões, que inalam o ar de fora do corpo, permitindo que o oxigênio se difunda no sangue. Uma vez que o oxigênio chega ao sangue,é absorvido pelas células vermelhas do sangue e transportado para as células pelas artérias. Portanto, o dióxido de carbono e o ácido láctico, produtos finais do metabolismo celular, serão transportados pelas veias de volta ao coração e aos pulmões.
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À medida que um indivíduo envelhece, certos sistemas orgânicos sofrem um declínio em sua função, um processo natural de envelhecimento. Embora boas, muitas dessas mudanças têm pouco efeito no atendimento das necessidades diárias da maioria da população idosa. Consequentemente, os problemas de saúde comprometem o sistema neurológico e musculoesquelético, fazendo com que os idosos tenham certo déficit de equilíbrio.
Maciel et al. (2010) Pode-se observar que a rigidez do tecido conjuntivo muitas vezes pode levar à perda de amplitude de movimento e flexibilidade relacionada à idade. Outros fatores relacionados à idade incluem um aumento na incidência de classificação de proximal para distal, aumento da contração articular de grupos de músculos antagonistas e um aumento no número de etapas necessárias para restaurar o equilíbrio após o distúrbio. Outros aspectos, como moradia, cultura, renda e, claro, saúde, têm grande impacto na vida dos idosos. Considerando que o déficit tem trazido uma série de restrições e restrições aos idosos.
A prática de exercícios físicos entre os idosos favorece a socialização (GUMARÃES; CALDAS, 2006; MORAES et al.,2007), mudanças importantes podem ser observadas, como:
Melhora o humor, reduz a estimulação física e psicológica do estresse, melhora a imagem estética, a satisfação pessoal com a vida e melhora a qualidade do sono. A prática da musculação é propícia a possíveis cuidados emocionais, sociais e culturais, pois se realizada de maneira adequada, não tem contraindicações, o custo é acessível e não há efeito contrário.
O exercício aumenta o nível de endorfinas e reduz o nível de cortisol, contribuir para a saúde mental.
Para Estok; Erba e Correa (2012), o treinamento com pesos para idosos é uma forma de reduzir o declínio de força e massa muscular relacionado ao envelhecimento, melhorando assim a qualidade de vida. Portanto, alguns estudos têm apontado os benefícios do treinamento resistido para os idosos, indicando que eles obtiveram melhorias na força muscular, saúde e capacidade funcional, tornando-se mais independentes e entusiasmados.
Sendo assim os mesmos autores também afirmam:
“Na aplicação da musculação para este tipo de população é necessário um profundo conhecimento das alterações fisiológicas associadas à idade e dos riscos deste tipo de atividade em faixas mais avançadas. Pesquisas têm mostrado que o treinamento de força de alta intensidade tem um profundo efeito sobre a independência funcional e a qualidade de vida de idosos com idades até acima de cem anos. O fortalecimento muscular resulta em melhoria da força, resistência, densidade óssea, flexibilidade, agilidade e equilíbrio, em bora o aumento da força muscular pareça ser o fator mais determinante na melhora da contínua independência.” (ESTORCK; ERB A e CORREA, 2012, p. 6). 
Para Silva; Borges e Lazaroni, o treinamento de força visa melhorar a capacidade funcional, por meio de exercícios que melhoram o equilíbrio do corpo, e contribuem para o desenvolvimento da, reduzindo a incidência de lesões e realizando Habilidades físicas são definidas como todas as qualidades que podem ser treinadas. Eles são classificados em valências físicas, como força, velocidade, agilidade, equilíbrio e coordenação para os idosos, força e equilíbrio são as habilidades mais importantes para eles, pois interferem na locomoção e no desempenho dos movimentos da vida diária.
Segundo Plugia, “essas medidas devem ser adotadas assim que contribuam para a melhora das funções cardiovasculares, endócrinas, musculares esqueléticas e mentais, prevenindo e retardando doenças debilitantes como a osteoporose diabetes e doenças cardiovasculares. "
De acordo com Estorck, Erba e Correa, um programa de treinamento de força projetado pode resultar em muitos benefícios para as pessoas, tais como: Aumento de força muscular, pequena potência muscular, aumento de fibras músculos, pequenos em a área de secreção transversa, diminuição nos níveis de dor, diminuição na gordura intra-abdominal, redução dos fatores de melhora no percentual de gordura, diminuição no risco cardiovascular, diminuição no risco de desenvolver diabetes , diminuição das lesões causadas por quedas, aumento da capacidade, postura melhorada geral, aumento da motivação, melhora da autoimagem, aumento da agilidade ,e resistência, melhora na velocidade de caminhada, equilíbrio e ingestão de alimentos, diminuição da melhora nos reflexos, manutenção de densidade óssea, prevenção e suas consequências degenerativas.
As teorias confirmam que não há relação entre o fato de que os indivíduos envelhecem biologicamente e diminuem suas capacidades mentais. O que está acontecendo são certas demandas que levam o idoso a perder a iniciativa, a se sentir bloqueado, inseguro. Assim, eles se isolam socialmente (SIMOES, 1998)
Na velhice, o equilíbrio psicológico torna-se mais difícil, pois a longa história de a vida acentua as diferenças entre os indivíduos, seja pela aquisição de um sistema de demandas e desejos pessoais, seja pelo ambiente local de comportamento. (LORDA,1995).
Com o passar dos anos, certas mudanças ocorrem dentro do indivíduo, de modo que seus valores e suas atividades se alteram. O entusiasmo é mais fraco, a motivação tende a e as pessoas mais velhas precisam de muitos estímulos para levá-las a realizar uma nova ação. É como se eles precisassem de uma reserva de força ou psicológica para combater os fatores, externos e internos, que ameaçam a vida. Como eles não mantêm mais uma relação de movimentos corporais, volte-se para dentro. Portanto, o uso da atividade física como forma de expressão é muito importante, pois garante ao corpo uma normal, fonte de satisfação elementar que ajuda a produzir. O aspecto psicológico é destacado por uma dinâmica complexa, fortemente influenciada por fatores individuais que iniciam um lento declínio e então acentuam as habilidades que o indivíduo desenvolveu anteriormente.
Nesse sentido nós profissionais da Educação Física, de vemos conhecer esse público e suas expectativas em relação à prática da atividade física, para desenvolvermos uma atividade segura e de boa qualidade.
9.7 A satisfação do idoso em realizar o treinamento resistido
Pesquisas recentes mostram que as atividades recreativas reduzem o estresse, facilitam a ação do coração e tornam o indivíduo menos propenso a contrair doenças cardiovasculares. Esta diminuição é principalmente devido a uma maior melhora física e mental, bem como no humor, causada pela recreação (GUYTON,2011).
Estudos têm demonstrado que mudanças comportamentais causadas por atividades esportivas de lazer promovem maior relaxamento físico e mental, melhoram a autoconfiança e a autoestima, reduzem a ansiedade, melhoram o entusiasmo e o humor e levam a mais tempo livre para o lazer. apontaram que é o fator básico para uma boa qualidade de vida.
Estudos sobre a prática de atividades que sejam satisfatórias para o idoso podem também ajudar a desmistificar a crença vigente entre leigos e profissionais, da velhice associada à deterioração e à inatividade.
Considerando que a depressão na população idosa no Brasil é significativa, os benefícios da prática de atividades lúdicas e os dados encontrados na literatura indicam que existe uma associação entre a prática de atividades lúdicas e as emoções dos idosos. No entanto, será de extrema importância conhecer e estudar mais profundamente essa questão na população brasileira, a fim de diagnosticar e tratar corretamente essa doença.
10-Referencias 
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Se o idoso deseja uma velhice normal, ele precisa ser socialmente consistente consigo mesmo para poder suportar e enfrentar a degradação associada ao processo de envelhecimento humano.Se o idoso deseja uma velhice normal, ele precisa ser socialmente consistente consigo mesmo para poder suportar e enfrentar a degradação associada ao processo de envelhecimento humano.

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