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Harrison Baldez Reis¹, Lara Bianca Cardoso Pereira¹, Beatriz Melo Ribeiro¹, Indira Odete Amorim de Matos Menezes¹, Renata Costa Cavalcante¹ Universidade Estadual do Maranhão1 Entre 2013 e 2017 foram registrados 132 casos de esquistossomose no Maranhão, sendo o município de São Vicente Ferrer o mais acometido, com 64 (47,76%) casos, seguido pelo município de Centro do Guilherme, com 32 (24,24%) casos. A faixa etária com o maior número de casos foi a de 20 a 39 anos de idade, com 45 (34,09%). Em relação ao sexo da população diagnosticada, 98 (74,24%) eram do sexo masculino e 34 (25,76%) eram do sexo feminino. Quanto aos casos confirmados por zona de residência, 65 (49,24%) eram da zona rural e 24 (18,18%) eram da zona urbana. Em relação ao desfecho da doença, constatou-se que 85 (64,39%) pacientes tiveram cura e 2 (1,51%) vieram a óbito. A esquistossomose é uma parasitose causada pelas larvas do helminto Schistosoma mansoni. A pessoa adquire a doença quando entra em contato com água doce onde existam caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose. A maioria dos ovos do parasita se prende nos tecidos do corpo humano e a reação do organismo a eles pode causar grandes danos à saúde. Assim, este estudo tem como objetivo demonstrar o levantamento epidemiológico maranhense referente aos casos de esquistossomose no período de 2013 a 2017. Logo, nota-se que o município de São Vicente Ferrer foi o que obteve mais registros. Além disso, houve predomínio em adultos do sexo masculino. Desse modo, é necessário aprimorar os investimentos em saneamento básico. Isso envolve a construção de redes e sistemas de coleta, tratamento e destinação adequada de esgotamento sanitário e disponibilização de água potável. Além disso, ações educativas no controle da esquistossomose são importantes e devem ser valorizadas, a fim de aumentar a conscientização da população na adoção de atitudes que diminuam a incidência da doença. Trata-se de um estudo de caráter exploratório-descritivo com abordagem quantitativa. O levantamento de dados foi realizado através de coleta de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde -DATASUS. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Vigilância da Esquistossomose Mansoni: diretrizes técnicas. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. O direito humano a água e saneamento.2010. Disponível: <http://www.un.org/ waterforlifedecade/pdf/human_right_to_water_and_sanitation_media_ brief_por.pdf>. Acesso em: 25 de julho de 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Educação em saúde para o controle da esquistossomose. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. ESQUISTOSSOMOSE NO MARANHÃO: retrato epidemiológico da doença entre 2013 e 2017 VI CONGRESSO INTERNACIONAL MÉDICO ACADÊMICO DO MARANHÃO Resultados Introdução Conclusões Metodologia Gráfico 1. Casos confirmados de esquistossomose segundo a região. Gráfico 2. Casos confirmados de esquistossomose segundo faixa etária. 5 15 45 31 12 Gráfico 3. Casos confirmados de esquistossomose de acordo com zona de residência. 1 Gráfico 1. Casos confirmados de botulismo segundo a região. SÃO VICENTE FERRER 64 CASOS CENTRO DO GUILHERME 32 CASOS PAÇO DO LUMIAR 12 CASOS PINHEIRO 5 CASOS São Vicente Ferrer Centro do Guilherme Paço do Lumiar Pinheiro 64 32 12 5 Casos Confirmados Entre 5 - 9 anos Entre 10 - 14 anos Entre 15 - 19 anos Entre 20 - 39 anos Entre 40 - 59 anos Entre 60 - 64 anos 5 16 15 45 31 12 Série 1 Zona Rural Zona Urbana 65 24
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