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cap 11

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CRE1171 - 7TB
Ética Profissional 8 de Junho de 2009
Resumo: Srour, Robert Henry. Ética Empresarial: O Círculo Virtuoso dos Negócios, 3ªed,
Editora Campus, São Paulo, 2008.
Resumo do Capítulo 11 - A política pela ética
• As normas morais se baseiam na convicção de que a vida em sociedade requer o
respeito a um conjunto de regras de interesse comum. Elas são internalizadas,
inculcadas ou aceitas em um ato de adesão ou após reflexão amadurecida. Em vez
de político, o processo é simbólico.
• A Revolução Digital concorreu decisivamente para que a transição entre o antigo
capitalismo excludente e o capitalismo social se efetuasse. Nesse contexto, a pura
lógica da maximização do lucro convive às turras com a nova lógica do lucro
temperado pela responsabilidade social corporativa.
• Em 1998, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável
(WBCSD) lançou na Holanda as bases para o conceito de Responsabilidade Social
Corporativa, entendendo com isso o comprometimento permanente dos empresários
com comportamentos eticamente orientados e com o desenvolvimento econômico. A
saber: melhorar a qualidade de vida dos empregados e de suas famílias, bem como
da comunidade local e da sociedade como um todo.
• Em termos de conseqüências práticas, a adoção de uma estratégia geral de
responsabilidade social corporativa:
◦ contribui decisivamente para a perenidade das empresas, uma vez que
diminui sua vulnerabilidade ao reduzir desvios de conduta, processos
judiciários e possíveis retaliações por parte dos stakeholders.
◦ promove a reputação das empresas, sobretudo junto aos clientes e às
comunidades locais em que suas sedes estão implantadas.
◦ concilia a eficácia econômica com preocupações sociais.
◦ fortalece a coesão corporativa, conquistando e retendo talentos, além de
cultivar um relacionamento duradouro com clientes e fornecedores.
◦ faz com que os projetos sociais sejam agregados como valor aos produtos
ou serviços prestados.
◦ opera como fator inovador para alcanças o sucesso empresarial.
◦ fomenta novo pacto social entre empresas, sociedade civil e Estado.
• As empresas estão sendo forçadas a assumir práticas de responsabilidade social
corporativa e, por derivação, a trilhar os caminhos da sustentabilidade empresarial,
no mais das vezes a contragosto.
• As empresas não competem apenas pelo mercado, mas para conquistar um capital
de reputação: querem dispor de uma reserva de credibilidade que lhes confira a
"licença para operar" e, por conseguinte, o benefício da dúvida em situação de crise.
Procuram obter, sobretudo, um crédito de confiança que lhes outorgue uma
vantagem competitiva para incrementar sua rentabilidade. Não o fazem por um
surto de bom-mocismo.
• A clara compreensão das implicações éticas das decisões a serem tomadas e das
ações a serem praticadas corresponde a uma prudente sintonia com as mais
recentes demandas do mercado e com a nova configuração das relações sociais.

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