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12- Imunidade contra infecções agentes extracelulares

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AULA DE AGENTES EXTRACELULARES- Rômulo 
Vamos continuar falando um pouquinho resposta que imune agente extracelular e os principais mecanismos 
envolvidos nas respostas que envolvem bactérias extracelulares. Temos o componente inato e adquirido eles são 
interligados e um retroalimenta o outro, tem por exemplo aqui a ativação do sistema complemento e tá intimamente 
ligada a resposta inflamatória, alteração vascular daquele tecido lesado ali, com a chegada de mais componentes, tanto 
celulares ou moleculares inclusive do sistema complemento onde está acontecendo o processo infeccioso e aí a chegada 
dessas células principalmente as que são polimorfonucleares e monócitos que estão envolvidos com fagocitoses 
lembrando que essas células reconhecem determinados padrões típicos de patógenos como por exemplo: LPS, ácido 
tecóico. Que são moléculas típicas de patógenos e estão na superfície das bactérias e através dessas moléculas que são 
padrões para células fagocíticas que fazem esse reconhecimento e proporcionam fagocitose e digestão. Lembrando que 
o sistema complemento a gente tem três via de ativação: via clássica, via alternativa e via das lectinas. A via classica está 
relacionada com a imunidade humoral e a ativação dela depende da presença de Ac da classe IgM ou IgG sobre o alvo e 
ai começa o disparo da via clássica, já na via das lectinas depende somente da presença do microorganismo, resíduos de 
carboidrato manose é bastante comum na superfície das bactérias, a manose é um exemplo de padrão molecular 
associado ao patógeno também, essa superfície bacteriana também pode ativar essa via das lectinas devido a presença 
da manose e ainda a via alternativa que vários componentes da superfície celular permite uma ligação covalente com o 
fragmento do C3b, a proteína C3 é a mais abundante do sistema complemento e o C3b possui um par de elétrons livres 
que irá fazer ligação covalente com a superfície do patógeno ( lig. forte e estável) ai vamos ter a proteína B que irá ira ser 
clivada pelo fator D e consequente formação da C3 convertase e tenho então toda a cascata do sistema complemento 
sendo ativada. Então seja qual for a via do sistema completo a gente vai terá liberação do C3a e C5a que são mediadores 
da resposta inflamatória, esses fragmentos solúveis do sistema complemento vão atuar em mastócitos e basófilos 
promovendo a degranulação dessas células, essas células vão liberar as aminas vasoativas como histamina que irá 
promover a vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, teremos a retroalimentação da inflação e quando temos 
a vasodilatação naqueles vasos sanguíneos ali, vocês sabem que o leito vascular/capilar tem pouco percentual dele aberto 
que quando esses mediadores são liberados aumenta muito a vascularização e também a permeabilidade vascular faz 
com que as proteínas do sistemas complemento, assim como as do complexo cinina, que fazem parte na inflamação, 
cheguem aquele local. 
Teremos a resposta imune sendo realizada através tanto inata quanto pra adquirida. Na adquirida vamos ter ativação 
dos Linfócitos B que vão neutralizar a ação do patógeno mediante a liberação de anticorpos principalmente da classe IgA 
e IgG e que também são fortes opsoniz antes (assim como o c3b do sist. complementos) que vão fazer com que as células 
invasoras sejam fagocitadas seja por neutrófilo, fagócito, macrófagos teciduais que conseguem reconhecer a porção FC 
dos anticorpos e outros, além da neutralização de toxinas e patógenos, haverá o impedimento da fixação do patógeno 
em tecidos. Além disso, acontecerá a ativação dos linfócitos T, os tcd4 se diferem em subpopulações, entre si, de acordo 
com o padrão de citocina em que cada um secreta, a gente sabe que o tcd4 é a célula que tem por função a produção e 
liberação de citocinas para comandar a resposta imune celular, por exemplo o tcd4 padrão TH1 está relacionado com a 
produção de INF- gama que é a principal citocina que vai ter a ativação do macrófago fazendo com que ele fique mais 
avido a fagocitar, capturar antígenos. Por que eu digo que ele fica mais avido? Porque quando ele é excitado pela citocina 
haverá ativação de fatores de transcrição que vão aumentar a diversidade de receptores de padrões moleculares 
associados patógenos, ele fica mais esperto para capturar e esse mesmo mecanismo de excitação vai promover também 
a produção das espécies reativas derivadas do oxigênio e também do óxido nítrico que são compostos microbicidas, o 
TH17 a gente pode correlacionar muito com a inflamação, principalmente pelo recrutamento de neutrófilos (polimorfo 
nuclear, que em infecções bacterianas é o que chega em maior quantidade, célula de curta duração, mais avida a fagocitar, 
em infecções purulentas causadas principalmente por Strep. e Stafilo. haverá muito recrutamento de neutrófilos para o 
local da inflamação/lesão). 
Então aqui, o que a gente acabou de falar da resposta imune inata e adquirida, nós temos a ativação do sistema 
complemento pelas vias clássica, alternativa e lectinas. Como consequência do sistema complemento teremos a 
opsonização de celular, formação do MAC (complexo de ataque a membrana) e também os subprodutos solúveis do 
sistema complemento que são liberados que funcionam como mediadores da inflamação, como agentes quimiotáticos 
ou como fatores que vão promover a degranulção da célula. Como a atividade principal do sistema complemento temos 
a opsonização e a liberação de fragmentos de c5a e c3a que são mediadoras da resposta inflamatória também chamadas 
de anafilotoxinas, o MAC é a integração de várias proteínas que irão formar poros na superfície do patógeno provocando 
a lise celular, mas esse mecanismo só é efetivo para alguns grupos de bascterias. Ex: Neisseria 
A resposta inflamatória é um evento muito importante da resposta imune inata, se não pra eliminar o agente 
agressor é pra pelo menos conter sua expansão, que quando ocorre o processo inflamatório como quando o exsudatado 
inflamatório está chegando naquele tecido com problema chegam também fibrina e outros compostos que irá ajudar 
conter os microorganismos para não se espalhar para outros tecidos. 
A lesão tecidual é um efeito colateral da inflamação. A resposta imune humoral é uma resposta imune protetora para 
bactérias extracelulares, atua no bloquei da infecção, impedindo a fixação dos microrganismos no tecido ( muitas vezes a 
ação do anticorpo é bloquear a molécula que realiza essa fixação); a eliminação do microrganismo seria a opsonização, 
onde após marcado é identificado pelos fagócitos; as toxinas do patógeno tem uma interação com as células específicas 
do hospedeiro, caso o anticorpo se ligue à essas toxinas há a neutralização destas com as células do hospedeiro. 
A ativação dos linfócitos B pode ocorrer de maneira T dependente e T independente, quando há antígenos 
polissacarídicos na superfície de algumas bactérias a maturação dos linfócitos B ocorre de forma T independente, como 
consequências, não há mudança de classe, nem maturação de afinidade; do contrário, quando o antígeno é proteico, há 
a ativação concomitante do linfócito TCD4 e que auxilia a ativação do linfócito B, havendo a mudança de isotipo 
influenciada pelas citocinas liberadas pelo TCD4 e uma ativação enzimática que promove a alteração gênica dos linfócitos 
B e sua multiplicação, ocorre o processo de seleção natural desses linfócitos B para garantir a perpetuação das células 
produtoras de antígenos de melhor afinidade no processo de defesa. A maturação de afinidade e a mudança de classe 
ocorre de maneira mais eficiente quando o antígeno é proteico por conta da coparticipação do linfócito TCD4. 
As ações efetoras dos anticorpos contra as bactérias extracelulares 
Opsonisação: anticorpos da classe IgG estão envolvidos, 
Ativação do Sistema complemento: IgM ou IgG 
Neutralização: IgG, IgM ou IgA 
Sobre os mecanismos efetores do complemento, a proteína C3b é mediadora da opsonização, isto é, os fagócitos 
tem receptores para este fragmentoproteico C3b, esta é basicamente a opsonização mediada pelo complemento; Há 
estímulo da resposta inflamatória pelos fragmentos C3a e C5a principalmente, a nível de basófilo e mastócitos que irão 
promover a degranulação dessas células do tecido que está sendo exposto, liberando histamina e serotonina, e vão 
estimular as células endoteliais a expressar as selectinas moléculas que vão iniciar e conduzir o processo de rolamento do 
leucócito na parede vascular, além de funcionarem como quimiotaxinas por atraírem para o tecido mais leucócitos. 
O Complexo de ataque a membrana forma um tubo que se insere na superfície bacteriana formando um poro, sendo 
questionável a eficiência desse mecanismo efetor do sistema complemento. 
Ativação da fagocitose mediada por PAMPS, consiste basicamente na fagocitose em macrófagos e neutófilos, 
receptores de manose são exemplos que reconhecem moléculas tipicamente bacterianas; O receptores do tipo TOL, que 
reconhecem uma variedade de reconhecimento diversa, e já promovem a ativação dos fagócitos para promover a 
liberação de espécies reativas do oxigênio. Células dendríticas e fagócitos secretam citocinas, há uma infiltração 
leucocitária nos locais da infecção, a indução da inflamação está muito relacionada com IL-1, IL-6 e o TNF-α (fator de 
necrose tumoral) que é um padrão de citocina produzido por linfócitos TCD4 padrão Th1. 
Em condições clínicas, IL-1 e o fato de necrose tumoral de forma sistêmica agindo no hipotálamo, estão relacionados 
com febre; IL-1 e IL-6 nos hepatócitos provocam a produção e liberação de proteínas de fase aguda como proteína C 
reativa, fibrinogênio; no choque séptico, em que há o colapso do sistema circulatório, há a ação das três citocinas quando 
há uma infecção massiva de bactérias gram-negativas e algumas gram-positivas (estaphylococcos), havendo a 
vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, e em nível cardíaco a diminuição da atividade cardíaca e a ativação 
da cascata de coagulação por parte do TNF-α. 
Armadilha extracelular dos neutrófilos, consiste na liberação do conteúdo nuclear no meio extracelular, que além de 
cromatina, contem substancia antibiocidas, que age contra bactérias, fungos e vírus também. 
A gente tem desgranulação muitas vezes do neutrófilo, liberando esses produtos no meio extracelular e vão atuar a 
nível de bactéria extracelular também. Então o oxido nítrico, espécies reativas derivadas do oxigênio, enzimas das 
hidrolises ácidas aqui fazendo a fagocitose. 
Então o neutrófilo tem função crucial com relação a bactéria extracelulares, e aos efeitos da resposta inflamatória 
eu tenho a inflamação que está sempre relacionada com lesão tecidual. E aqui o que eu tinha falado sobre choque séptico; 
é uma consequência patológica grave em infecção disseminada por bactérias gram negativas e algumas gram positivas. A 
gente tem um colapso circulatório que é resultado principalmente da redução da pressão arterial. Essa diminuição da 
pressão arterial está relacionada com a vasodilatação sistêmica, do aumento da permeabilidade vascular, e também 
diminuição do débito cardíaco por conta da ação dessas citosinas do musculo cardíaco fazendo a contração ocorre de 
uma maneira mais fraca. 
Então os lipopolisacarídeos (LPS) estimula o macrófago a liberar as citosinas e conduzir a um choque séptico. Isso é 
representação esquemática das paredes das gram negativas, camada fina de peptidioglicano e aqui a membrana lipídica 
externa e a que a gente tem esses LPS. 
A inflamação aguda induz a lesão tecidual que é o acumulo nos tecidos de substâncias químicas que os fagócitos 
usam para matar microrganismos são tóxicos para células e degradam a matriz extracelular. Então a gente tem essa 
substancia que são as enzimas as hidrólises acidas, enzimas proteolíticas como elastase dos neutrófilos. 
As espécies relativas derivadas do oxigênio, e o óxido nítrico. Aqui o linfócito Tcd 4 , padrão th 17 a função efetora 
do th17 (esquema do abas) mostrando o reconhecimento da bactéria pelas células dendriticas pela célula apresentadora 
de antígeno profissional, o processamento e a apresentação de antígeno para o linfócito Tcd4 e a gente fala que é th 0, ai 
nesse reconheciment ou quando ocorre esse estimulo aqui que não se se dá através do receptor de célula t e da molécula 
Tcd 4 tenho outras inteirações moleculares entre essas duas células ai, e eu vou ter também a liberação de citosinas pela 
célula apresentadora de antígeno, vai fazer com que esse linfócito t virgem aqui se diferencie no padrão th 17 esse padrão 
está relacionado com a liberação e secreção de duas citosinas a interleucina 17 e a interleucina 22 
A interleucina 17 ela vai agir na célula do próprio tecido e também dos leucócitos que estão presentes naquele tecido, 
fazendo como por ex com que essas células produzam fator de necrose tumoral a interleucina il1 e il6 que são citosinas 
inflamatórias de caráter inflamatório, e o fator de colônia também induz o processo proliferativo. Essas citosinas fazem o 
recrutamento e ativação de neutrófilos, que a principal célula efetora numa resposta padrao th17, então resposta imuni 
para bactéria extracelular a gente sabe hj que esse padrão th 17 é bastante importante. Então a interleucina 22 vai agir 
nas células do próprio tecido fazendo com que ela libere peptídeos numa ação antimicrobiano e aumentaram a ação de 
barreira dessas células também. 
Aqui mostrando que a ativação do linfócito tcd4 padrão th 17 com a interleucina 17 e 22 está extremamente ligada 
a resposta inflamatória, com a interleucina 1 e 6 e ativação e recrutamento de neutrófilo. 
Resumão do que precisa saber da bactéria extracelular desde a ação do anticorpo do sistema complemento, da 
ativação do linfócito B padrão th17, aqui a citosina inflamatória que vai ativar macrófagos e interferom gama) 
Mecanismo de evasão da resposta imunológica de bactérias extracelulares: 
Eu tenho a resistência a fagocitose. A gente sabe que muitas bactérias extracelulares apresentam capsula 
polisacarídica (estrutura anti-fagocítica por que essa capsula polisacarídea vai encobri as moléculas que funcionam como 
padrões associados a patógenos e dificultam o processo de reconhecimento) 
Inativação do sistema complemento, muitas bactérias apresentam moléculas que impedem a fixação das proteínas 
ou dos fragmentos proteicos do sistema complemento ou mesmo inativam complexos proteicos do sistema 
complemento. Inativam o c3 convertase por exemplo. 
Formação de biofilme: camadas expeças de principalmente polissacarídeos, onde eu tenho o processo infeccioso, 
isso dificulta o acesso da célula e moléculas do sistema imune aquele microrganismo. 
Secreção de proteases, que muitas vezes vão agir sobre proteínas do sistema complemento, o sobre anticorpos 
mesmo de aproteases produzidos por stafilococcus ou por estreptococos que degradam ou inativam o anticorpo. 
Inibição da vi complemento pela via alternativa: capsula com resíduo de ácido sialico, também vai atrapalha a ação 
do sistema complemento. 
Escape da imunidade humoral: mecanismo de escape comum dos diversos patógenos as variações antigênicas, então 
algumas bactérias apresentam esse mecanismo de variação de antígenos de superfície e ficam sujeitas a escapar da ação 
dos anticorpos 
Bactérias intracelulares 
Exemplo micobactéria tuberculosis 
Já é um mecanismo de escape esse tipo de bactéria conseguir se reproduzir no interior de fagócitos, já é um sitio 
protegido de quem? Dos anticorpos principalmente, protegido da ação do sistema complemento 
Conceitos chaves para agente intracelulares: 
Multiplicar-se nas células hospedeiras 
Imunidade inata imediata il12 mas principalmente, o que é eficiente para combater bactéria intracelular é o 
interferom gama 
Fagócitos e natural killers controlam mais não eliminam esses microrganismos, 
Apresentação dos antígenos processados é mediado por MHC classe II o microrganismos vai estar dentro de 
vesículas, vai se processar dentro de vesículas, então a tendênciaé que os fragmentos dos peptídeos sejam apresentados 
via MHC de classe II e a gente vai ter também os que escapam do citoplasma apresentados via MHC de classe I então 
linfócitos Tcd4 tem papel fundamental e importante nesse tipo de resposta imunológica, principalmente por que ocorre 
a polarização para th1 ou para th2 e o que é eficiente na verdade para esse tipo de microrganismo intracelular é o Th1. E 
o linfócito Tcd8 também pode agir nessas células infectadas. Então o equilíbrio entre as respostas th 1 e th2 influencia na 
infecção. Diferenças individuais do padrão de resposta determinam a progressão da doença. Então muito provavelmente 
a maioria da gente aqui deve ter entrado em contato com o bacilo da tuberculose, mas alguém aqui se envolvel doente? 
Teve tuberculosi? Não né. Porque? O seu sistema imunológico foi eficiente para conter a doença. É muito comum as 
pessoas fazerem um raio X de tórax e ver uma micro lesão ali resultante da ação da bactéria da tuberculosi, mais não se 
tornou um processo infeccioso, pois seu sistema imunológico foi eficiente, e efetuou o combate dessa bactéria. 
Então a gente tem como exemplo a micobactéria tuberculosis, micobactéria urepra (?) nistéria (?) e a salmonela que 
pode invadir as células, os enterócitos para provocar infecção também e inclusive os fagócitos. 
Então a característica dela é a capacidade se replicar dentro do fagócito, não são acessíveis ao complemento e não 
são acessíveis a anticorpos, sua eliminação requer mecanismo mediados por células resposta imune celular. Então evasão 
imunológica pelas bactérias ela resistem a ação microbicidas dos fagócitos e pode ser por inibição da fusão do 
fagolissosomo, então na hora que vai juntar o lisossomo ao endosomo ali essa fusão é prejudicada. 
Inibição da fusão do fago lisossomo, então na hora que vai juntar o lisossomo ao endossomo essa fusão é prejudicada. 
O escape para o citosol, muitas vezes é a forma como a bactéria escapa; resistência as enzimas digestivas, as hidrolises 
acidas; inativação de substancias micro biocidas reativas derivadas do oxigênio e com isso tudo pode ter infecções crônicas 
ou infecções latentes, sendo difícil a erradicação. 
Mecanismos de evasão: proteção contra enzimas lisossomais com revestimento, impedindo a fusão do fagossomo 
ao endossomo com escape para o citoplasma. 
Resposta imune inata as bactérias intracelulares são apenas responsáveis por controlar a infecção, essa resposta 
inata vai limitar o crescimento bacteriano. Já na imunidade adaptativa, onde se tem a ativação dos linfócitos (TCD4, TCD8), 
que vai promover a inativação do patógeno. Da resposta imune inata os neutrófilos participando, o macrófago, a ativação 
do fagócito se dá por grupos bacterianos, receptores do tipo toll no lisossomo, receptores do tipo NOD presentes no 
citoplasma, podendo ativar a cascata também. Então são receptores de padrão molecular associado ao patógeno. A 
ativação do NK, que é produzido, e interferon gama intimamente relacionado com a ativação do fagócito. Lembrando que 
o NK pode ser ativado por 2 mecanismos (ou através de anticorpo na superfície do patógeno, sendo uma resposta celular 
imediata; ou pode ser pela não inspeção de molécula de NHC). 
A resposta imune adquirida vai ter os linfócitos TCD4, e células dendriticas vão influenciar na ativação do linfócito 
TCD4 adquirindo o padrão TH-1 e o TH-1 vai promover a ativação de macrófago através da ligação da proteína CD40 na 
superfície dos fagócitos e principalmente a exposição ao interferon gama. O linfócito TCD8 vai causar a morte da célula 
infectada e essa célula vai te que apresentar antígenos bacterianos livres no citosol. 
Indivíduos com AIDS são mais suscetíveis a infecção de bactérias intracelulares, porque neles ocorre uma depressão 
do linfócito TCD4, que é fundamental para combater essas bactérias intracelulares. 
Quando o patógeno não é eliminado por esses mecanismos pode haver uma instalação de uma infecção crônica, com 
risco de um processo inflamatório crônico também. A inflamação crônica mais característica desse processo infeccioso 
por bactéria intracelular é essa inflamação chamada eritematosa, esse granuloma é uma modificação das células em 
contato com essa questão inflamatória, a principal célula de defesa que migra da circulação para o tecido lesado é o 
neutrófilo, uma inflamação persistente, crônica vai haver uma modificação desse padrão para monócito e linfócito T quem 
chegam no tecido. 
No início do processo infeccioso, onde o fagócito tem a microbactéria no seu interior, essas bactérias vão sendo 
eliminadas, no entanto, sempre vai restar alguma coisa de bactéria e isso vai estimular a resposta inflamatória e ela vai 
permanecer constante, tendo o primeiro recrutamento de células, como podem ver aqui células dendriticas, macrófagos, 
neutrófilo, grande quantidade de célula T no local da lesão tecidual. Sendo que essas células estão secretando citosinas 
que influenciam as células locais também, os fibroblastos por exemplo. Então assim, vai ter um processo de cicatrização 
que é típico da resposta inflamatória. 
A resposta inflamatória não só defende nosso organismo contra invasores, mas também é responsável por recuperar 
o tecido lesado, liberando fatores de crescimento para replicação das células. E quando não se é possível a replicação de 
células naquele local, promove a produção de fibras na matriz extracelular promovendo o processo de cicatrização, que 
vai ocorrendo aqui também na formação desse granuloma, no granuloma eu tenho muitos linfócitos T, vou ter 
macrófagos, poucos granulositos, fusão de macrófagos teciduais formando macrófagos epitelioides, que são célula 
gigantes e aqui no meio desse granuloma eu tenho tecido necrótico (restos celulares). 
Resposta ao vírus 
O vírus é um parasita intracelular obrigatório, só vai ter alguma atividade inserido no interior de células vivas. Vírus 
sitopático vi provocar uma infecção, interferindo na síntese e função da célula e causar a morte da célula e vírus não 
sitopatico vai provocar uma infecção latente, por exemplo HIV, HPV vivem da célula hospedeira produzem proteínas que 
podem ou não alterar as funções celulares. 
Resposta imune inata e adaptativa, ele vai bloquear a infecção e eliminara s células infectadas. Ácidos nucleicos virais 
são reconhecidos por receptores do tipo toll indo somais, receptores citoplasmático, quem vai induzir uma cascata que 
vai culminar na síntese de interferon, esses interferons são liberados pelas células infectadas pelo vírus, de for imediata, 
e age sobre as células vizinhas e a célula que o eliminou. O interferon induz um estado de inibição da síntese proteica e 
com isso impede a replicação viral. 
-Outra coisa que o IFN faz é aumentar a expressão de moléculas MHC de classe I, aumentando assim a chance de 
reconhecimento pelo LTCD8 
 
RESPOSTA IMUNE ADQUIRIDA PARA VIRUS: 
- Faz presente a produção de anticorpos neutralizantes (principal mecanismo) pelas células B 
o O vírus só consegue se replicar se entrar na célula do hospedeiro, ela é mediada pela ligação de uma 
proteína da superfície do vírus (no caso da influenza, são as HA e NA) ao receptor celular. Se o AC for capaz de 
ligar de forma especifica a proteína viral que funciona como anti-receptor, o vírus não consegue entrar na célula. 
- Células citotóxicas (LTCD8 reconhece via MHC de classe I) reconhecem AG apresentados pela célula alfa/infectada 
que vai induzir a morte celular por apoptose (secreção de granzimas e perforinas) 
MECANISMOS DE EVASÃO DO VIRUS: 
- Produção de moléculas que inibem a imunidade inata e adquirida 
o O vírus pode produzir determinada proteína que impede a condução do MHC de classe I para a superfície 
da célula alfa, tornando ela impossível de ser reconhecida pelo LTCD8 
- Algumas infecções virais crônicas são associadas a falha nas respostas de CTLs 
- O vírus podem infectar e destruir ou inativar células imunocompetentes. 
o Caso do HIV 
- Mas principalmente o vírus fogedo SI pela diversidade/variabilidade dos seus antígenos de superfície 
o Como acontece com o vírus influenza 
- Alguns vírus inibem a apresentação de antígenos proteicos associados ao MHC classe I se tornando alvo do NK 
o O vírus da herpes vai bloquear o transporte do tipo TAP, conduzindo então peptídeos que foram 
originados a partir do proteossoma para dentro do RE. O CMV (citomegalovírus) vai fazer a remoção do peptídeo 
do MHC de classe I. Tem também o acoplamento de receptores inibitórios da célula NK pelas moléculas virais de 
classe I (também para fugir do NK) 
CONCEITOS CHAVE – VIRUS: 
- Inibição da infecção por IFN-1 e anticorpos 
- Ac T-dependentes de alta afinidade - agem apenas na fase extracelular dos vírus (início da infecção ou morte da 
célula) promovendo neutralização 
- IFN I inibe replicação viral em células infectadas e não infectadas 
o Pois ele induz o estado de inibição da síntese proteica 
- Destruição de células infectadas por células NK e CD8+ 
- Células NK são importantes no início da infecção e quando vírus inibem expressão do MHC I 
- Latência de vírus: equilíbrio entre infecção e resposta imune 
- Infecções latentes podem ser reativadas e causar efeitos citopáticos 
o Herpes simples: pessoa infectada mas não apresenta lesões pois a SI apresenta em equilíbrio em relação 
a esse vírus 
IMUNIDADE CONTRA FUNGOS: 
- São grandes causadores de infecções endêmicas e doenças oportunistas; como na AIDS, rejeição a transplantes, 
tratamento de câncer. 
- Esporos podem ser inalados pelo homem 
- Infecções tanto extra como intracelulares (fagócitos) 
o Extracelulares o padrão é Th17 e Intracelulares é Th1 
- Respostas imunes: combinações das respostas a bactérias intracelulares e extracelulares 
- Geralmente acometem indivíduos com sistema imunológico comprometido 
- Resposta mediada por fagócitos e reforçada por Th1 (fungos intracelulares) e Th17 (fungos extracelulares) 
IMUNIDADE CONTRA PARASITAS: 
- A gente pode ter os protozoários, helmintos e ectoparasitas 
- Eles possuem ciclos biológicos complexos 
- diferentes hospedeiros -> expressão de antígenos distintos estágio-específicos. As vezes em um só hospedeiro e 
por isso os protozoários capazes de sobreviver e replicar nas células do hospedeiro 
- Então a gente tem a resposta imune inata: fagocitose e ativação do complemento; resposta imune adquirida tem 
contra intracelulares o TCD4 e Th1 com excreção de IFN-Y e para extracelulares o TCD4 e Th2 com excreção de IL-4 (induz 
linfócito B que está sendo ativado a mudança de classe para IgE) e IL-5 (promove ativação de mastócitos e eosinófilos) 
o Lembrar que Th1 está relacionado a reação de hipersensibilidade do tipo I (reações alérgicas) 
Lesão tecidual na resposta imune adaptativa contra parasitas 
- Alojamento de parasitas no sitio da infecção pode resposta imune crônica com fibrose em casos de obstrução 
venosa ou linfática 
o Observa em casos de esquistossomose onde há uma inflamação crônica com formação de granuloma 
principalmente no sistema porta hepático, ocorrendo extravasamento de plasma para a cavidade peritoneal 
(barriga d’agua) 
- Há formação de complexos Ag-Ac podendo levar um quadro de depósito em vasos sanguíneos (vasculite) ou 
glomérulos (nefrite) que é chamado de doença do complexo imunológico 
Mecanismos de evasão do parasita: 
- A variação antigênica é bastante comum 
- A variação antigênica contínua de capsula do parasita 
- Resistência adquirida ao complemento por serem organismo complexos 
- Formas císticas resistentes 
- Desfazem-se da capa antigênica 
- Inibem resposta imune 
- As células Th2 secretam IL-4, IL-13 e IL-5 aumentam a produção de muco e peristaltismo para facilitar a eliminação 
do parasita intestinal 
- Produção de IgE específicos vão se ligar ao helminto e promovem ligação de eosinófilos. Eosinófilos liberam 
proteínas toxinas para esses parasitas 
- Mastócitos revestidos por IgE vai se ligar a receptores de Fc que são ativados pela ligação ao Ag e desgranulam 
promovendo inflamação. 
Conceitos chaves: 
- Resposta imune varia conforme o tipo, ciclo de vida e infecção 
- Intracelulares é respostas semelhantes a bactérias intracelulares tendo que ter o padrão Th1 
- Intracelulares – desvio para Th2 => maior susceptibilidade à doença 
- Helmintos => Th2 => IgE 
o Grande parasitas vão fazer uma polarização para padrão Th2 que vai combater melhor o processo 
infeccioso.

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