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ETEC PROFESSOR CAMARGO ARANHA EXTENSÃO CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO 3° LOGÍSTICA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS SÃO PAULO - 2013 ETEC CAMARGO ARANHA EXTENSÃO CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO 3° LOGÍSTICA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS ALEX ARAUJO FREITAS ALEX DOS REIS DE SANTANA ANA CAROLINA DA SILVA OLIVEIRA BEATRIZ NEVES DOS SANTOS CAIO SOARES DA SILVA DANIEL SILVA SANCHES FRANCISCO DAS CHAGAS A. MACEDO GUILHERME CAETANO KAUÊ SILVA DOS SANTOS LEANDRO BARBOSA DE O. DE SOUZA PAULA REGINA SILVA SANTOS MARCOS DIEGO DOS SANTOS REGIANE SILVA MURARI SÃO PAULO - 2013 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso Técnico de Logística ,da ETEC Professor Camargo Aranha- Extensão Conde José Vicente de Azevedo, como requisito parcial para obtenção do título de Técnico de Logística, orientado pelo Prof. Edson Yokota. SÃO PAULO – 2013 Dedicamos esse projeto primeiramente a Deus. E às nossas famílias que compreenderam nossa ausência. A todos os nossos professores Alessandra, Clayton, Cesar, Estela, Rosangela Teodoro, Rozângela Sousa, Michel, Marcela, Norberto e ao professor orientador Edson Yokota que sempre nos motivou. Aos amigos. RESUMO Esse trabalho busca mostrar todas as etapas do transporte de carga rodoviário mostrando seus custos e o planejamento, até os tipos de carga e como devem ser transportadas, armazenadas e movimentadas. O transporte é uma das atividades logísticas mais importantes, porque seu custo é elevado, e influência no valor final do produto no mercado. Também mostra que algumas empresas que buscam se tornarem competitivas e diminuir seus custos, decidiram terceirizar algumas operações logísticas internas como transporte, armazenamento, carga e descarga, etc. Hoje a terceirização da logística é uma realidade, mas muito tem que ser buscado para melhoria do serviço terceirizado prestado as empresas. Analisando o transporte de carga de medicamentos, foi constatada a dificuldade para armazenar e transportar medicamentos até o consumidor final evitando perdas e avarias para empresas, assim criamos uma empresa para terceirizar algumas partes operacionais no transporte de medicamentos como a arrumação da carga no baú dos veículos e a carga e descarga. Palavra chave = transporte, carga, armazenagem e terceirização. ABSTRACT This paper aims to show all steps of the road transport, their costs and planning until the types of freight traffic and how it should be transported, stored and handled. The transportation is one of logistics activities more important because its cost is high and this has a influence on the product final price into the market. The paper also shows some companies that have reduced their cost and became more competitive when decided to use outsourcing to internal logistics operations such as transportation, storage, loading and unloading and others. Nowadays, outsourcing to logistics is a reality but it is necessary improves the service. After a drugs freight service had been analysed it was found a difficulty to storage and transport the drugs to the final consumer without losses and damages to businesses. Then, we created a company that made the outsourcing to some operational parts in the drugs transportation such as packaging into a vehicles and the loading and unloading. Keywords = transportation, freight, storage and outsourcing. LISTA DE SIGLAS ANTT: Agencia Nacional de Transportes Terrestres TRC: Transporte Rodoviário de Cargas RNTRC: Registro Nacional de Transportadores de Cargas IPVA : Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores CD : Centro de Distribuição DNER : Departamento Nacional de Estradas de Rodagem GLP : Gás Liquefeito de Petróleo PBR : Palete Brasil ABNT : Associação Brasileira de Normas Técnicas PVA : Polivinilacetato ONU: Organização das Nações Unidas GEIPOT: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos EPI: Equipamentos de proteção individual AET : Autorização Especial de Trânsito OIT: Organização Internacional do Trabalho NR: Normas regulamentadoras PSL: Prestadoras de serviços logísticos 7 LISTA DE FIGURAS Figura 2.4 rodovia dos Imigrantes....................................................................16 Figura 3.1 caminhão Truck............................................................................17 Figura 3.2 Carreta semi-reboque....................................................................17 Figura 3.3 Chassis..........................................................................................18 Figura 3.4 Bitrens.............................................................................................18 Figura 3.5 Treminhões......................................................................................18 Figura 3.6 van sprinter e fiorino........................................................................19 Figura 3.7 caminhão vuc..................................................................................19 Figura 3.8 kombi...............................................................................................19 Figura 3.9 motos...............................................................................................19 Figura 3.3.1 rótulos ANTT.................................................................................21 Figura 4.1.1 empilhadeiras em operação no armazém.....................................28 Figura 4.2.1 paleteira hidráulica........................................................................30 Figura 4.2.2 paleteria motorizada.....................................................................30 Figura 4.2.3 empilhadeira.................................................................................31 Figura 4.2.4 empilhadeira elétrica.....................................................................31 Figura 4..4.1 unitização e fixação da carga no palete......................................33 Figura 4.5.1 palete de duas entradas...............................................................34 Figura 4.5.2 palete de quatro entradas.............................................................34 Figura 4.5.3 palete de dupla face com duas entradas......................................34 Figura 4.5.4 palete de duas faces e duas entradas .........................................34 Figura 4.5.5 palete de aço................................................................................35 Figura 4.5.6 palete de plástico..........................................................................35 Figura 4.5.7 palete one way..............................................................................35 Figura 4.6.1 paletização em prateleiras padrão ...............................................38 Figura 4.7.1 fixação com maquina ...................................................................39 Figura 4.7.2 fixação manual .............................................................................39 Figura 4.7.3 içamento com guindaste...............................................................39 Figura 4.8.1 empilhamento e arrumação de paletes ........................................40 Figura 5.1.1 arranjo físico no deposito .............................................................41 Figura 5.1.2 layout de deposito ........................................................................43 Figura 6.1.1 caixas de papelão ........................................................................44Figura 6.1.2 impressão na caixa ......................................................................45 Figura 6.2.1 tambores metálicos ......................................................................45 Figura 6.2.2 transporte de tambores.................................................................45 Figura 6.3.1 fardos de algodão ........................................................................46 Figura6.3.2 fardos de arroz...............................................................................46 Figura 6.4.1 maleta de ferramentas..................................................................47 Figura 6.4.2 caixa de parafusos........................................................................47 8 Figura 6.4.3 galão.............................................................................................48 Figura 6.4.4 caixa plástica................................................................................48 Figura 6.4.5 bandeja para carne ......................................................................48 Figura 6.4.6 frasco de produtos de limpeza......................................................49 Figura 7.1.1 símbolos para embalagem de carga frágil....................................50 Figura 7.2.1 câmara refrigerada .......................................................................52 Figura 7.2.2 caminhão com baú refrigerado ....................................................52 Figura 7.3.1 rótulos de riscos............................................................................56 Figuras 7.3.2 identificação de segurança no veiculo .......................................57 Figura 7.3.3 identificação com rótulos e números de riscos............................57 Figura 7.3.4 caminhão de combustível ............................................................60 Figura 7.4.1 carga de grãos..............................................................................61 Figura 7.4.2 tanques de armazenamento.........................................................61 Figura 7.4.3 empilhadeira movimentando embalagem plástica com produto a granel ...............................................................................................................62 Figura 7.4.4 exemplos de transporte a granel .................................................62 Figura 7.5.1 caminhão transportando carga indivisível....................................63 Figura 7.6.1 grãos ...........................................................................................64 Figura 7.6.2 medicamentos .............................................................................64 Figura 8.1.1 levantamento correto de caixas....................................................65 Figura 8.2.1 símbolos de segurança para as embalagens ..............................68 Figura 8.3.1 EPIs- equipamentos de proteção individuais................................69 Figura 10.1 caminhão refrigerado ....................................................................73 Figura 10.2 veiculo para medicamentos...........................................................73 Figura 11.3.1 carga organizada na baú ...........................................................81 Figura 11.4.1 arrumação e armazenagem de carga incorreta..........................82 Figura 11.6 Van e carrinho de mão para transporte de medicamentos...........84 LISTA DE GRÁFICOS GRAFICO 1 - Matriz de Transporte do Brasil....................................................16 GRAFICO 2 - Principais Atividades Logísticas Terceirizadas...........................71 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Medidas de Paletes.......................................................................36 TABELA 2 - Classificação de Riscos................................................................58 9 Sumário 1 INTRODUÇÃO..............................................................................................11 1.1Objetivos .....................................................................................................12 1.2 Objetivos Gerais..........................................................................................12 1.3 Objetivos Específicos..................................................................................12 1.4 Justificativa..................................................................................................12 1.5 Metodologia.................................................................................................12 1.6 Cronograma de Atividades..........................................................................13 2- O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL......................14 2.1 Aspecto Positivo do Transporte Rodoviário................................................15 2.2 Aspecto Negativo do Transporte Rodoviário...............................................15 2.3 Custo do Transporte Rodoviário..................................................................15 2.4 Rodovias Brasileirias...................................................................................16 3. TIPOS DE VEÍCULOS DE CARGA..............................................................17 3.1 Frete............................................................................................................20 3.1 Agência Nacional de Transporte Terrestre..................................................21 3.3 Transportadores Autônomos e Empresas de Transporte de Carga............21 3.4 Dimensões da Frota.....................................................................................22 3.5 Leis de Mercado..........................................................................................23 3.6 Demanda Conhecida...................................................................................23 3.7 A Compra do Caminhão..............................................................................24 3.8 Formação de Custos de Transporte............................................................25 3.9 Departamento de Transporte.......................................................................25 4. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS..............................................................26 4.1 Leis De Movimentação................................................................................27 4.2 Equipamentos de Movimentação de Cargas...............................................29 4.3 Armazenagem de Materiais.........................................................................32 4.4 Carga Unitizada...........................................................................................33 4.5 Palete...........................................................................................................33 4.6 Arranjo de Carga sobre Paletes...................................................................37 4.7 Paletização..................................................................................................38 4.8 Fixação........................................................................................................39 4.10 Conservação dos Paletes..........................................................................40 5. LAYOUT........................................................................................................41 10 6 EMBALAGEM................................................................................................44 6.1 Caixas de papelão.......................................................................................44 6.2 Tambores.....................................................................................................45 6.3 Fardos..........................................................................................................46 6.4 Recepientes de Plástico..............................................................................476.5 Fechamento de Embalagens.......................................................................49 7 TIPOS DE CARGAS.....................................................................................50 7.1 Carga Fragíl ............................................................................................... 50 7.2 Carga Perecível .......................................................................................... 51 7.3 Carga Perigosa .......................................................................................... 53 7.4 Carga Granel .............................................................................................. 61 7.5 Carga Indivisível ......................................................................................... 63 7.6 Produto de Baixo e Alto Valor Agregado .................................................... 64 8 SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS.................................65 8.1 Orientações de Segurança no Uso de Empilhadeira .................................. 67 8.2 Símbolos de Segurança ............................................................................. 68 8.3 EPIs ............................................................................................................ 69 8.4 Treinamento ............................................................................................... 70 9. TERCEIRIZAÇÃO LOGÍSTICA NO BRASIL...............................................71 10. PROBLEMAS NO TRANSPORTE DE MEDICAMENTOS.........................72 10.1 Estabilidade dos Medicamentos ............................................................... 74 10.2 Alterações nos Medicamentos ................................................................. 75 10.3 ANVISA .................................................................................................... 76 10.4 Manual de Boas Práticas de Transporte .................................................. 77 11 EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO..............................................79 11.1 Logotipo, Slogan e Ficha da Empresa ..................................................... 79 11.2 Riscos no Transporte de Medicamentos .................................................. 81 11.3 Atuação dos Colaboradores.....................................................................81 11.4 Principais Riscos a ser Evitados na Carga de Medicamentos .................. 83 11.5 Treinamento ............................................................................................. 83 11.6 Contratação .............................................................................................. 84 11.7 Análise Swot ............................................................................................. 85 12. CONCLUSÂO............................................................................................ 86 13. REFÊRENCIAS BIBLIOGRAFÍCAS...........................................................87 11 1. INTRODUÇÃO Nos dias atuais o transporte se tornou muito importante no desempenho das empresas, pois com a grande concorrência, entregar no prazo e a preço baixo as mercadorias passou a ser um diferencial competitivo. Sendo uma questão de sobrevivência no mundo dos negócios e serviços. Hoje com a grande demanda de pedidos para as empresas e a necessidade de atender a todos com prazo e qualidade, a falta de tempo e pessoal, fizeram as empresas buscar o padrão e a excelência em seus serviços terceirizando algumas operações logísticas. É de necessidade vital os meios de transporte para uma empresa obter insumos de seus fornecedores ou levar seus produtos até clientes ou consumidores através de ferrovias, rodovias, portos ou aeroportos, assim gerando renda e emprego. Ainda as rodovias é o principal modal utilizado para se levar as cargas no Brasil, o custo do transporte influência os preços dos bens sendo assim o transporte é a mais importante atividade logística. Com uma gestão de transporte adequada as empresas podem alcançar a competitividade, minimizando seus custos e promovendo a satisfação de seus clientes. É muito importante à garantia de integridade da carga, a entrega no prazo combinado e custos baixos. Esse trabalho pretende mostrar que é possível terceirizar algumas funções operacionais da logística dentro de uma empresa, vamos criar um projeto de uma empresa com uma página no facebook para disponibilizar pessoal qualificado para fazer a preparação da carga a ser transportada para empresas que necessitam desse tipo de serviço, assim esse pessoal será treinado para garantir a qualidade das cargas, o carregamento certo dessas mercadorias em seus veículos (caminhões, caminhonetes ou vans) até a entrega dessas mercadorias em bom estado e no tempo certo para seus clientes. Assim possibilitando as empresas em caso de necessidade e urgência sempre ter pessoal qualificado e disponível para preparar a arrumação de suas mercadorias até seus clientes atendendo os com satisfação. É de extrema importância ter pessoal qualificado para fazer esse tipo de trabalho porque eles vão prestar o serviço direto com o cliente e não orientados direito ou mal treinados, podem transmitir uma imagem negativa da empresa, o objetivo da empresa é buscar sempre a excelência nos serviços prestados. 12 1.1 OBJETIVO Analisar os processos do transporte rodoviário de carga de no Brasil, mostrar os tipos de cargas,movimentação, armazenamento e arrumação e avaliar os benefícios da prestação de serviço terceirização para as empresas. 1.2 OBETIVOS GERAIS Identificar as causas das avarias e perdas de cargas de medicamentos e mostrar como podem ser evitados esses problemas usando técnicas logísticas e terceirizando as operações para reduzir custos e criar competitividade as empresas. 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar a gestão de transporte e criar um projeto de uma empresa de prestação de serviço terceirizado para fazer a arrumação da carga e descarga de medicamentos com pessoal qualificado e prestando serviços de qualidade para garantir a integridade das mercadorias e reduzir os custos com avaria e perdas assim satisfazendo as empresas e o cliente final. 1.4 JUSTIFICATIVA Mostrar que as operações logísticas como transporte, armazenamento, movimentação e a prestação de serviço é vital para levar produtos ao cliente final, gerar lucro para as empresas e a terceirização pode ser uma vantagem competitiva para atender as demandas dos clientes 1.5 METODOLOGIA Para realização desse trabalho será utilizado o método de pesquisa em livros técnicos de logística, periódicos sobre o assunto, sites sobre logística e também pesquisa de armazenagem e manuseio de produtos farmacêuticos. 13 1.6 CRONOGRAMAS DE ATIVIDADES ATIVIDADES DEZ 2012 JAN 2013 FEV 2013 MAR 2013 ABR 2013 MAI 2013 JUN 2013 Seção 1 - *Elaboramos idéias para o Tema do TCC – Planejamento Transporte de cargas x Seção 2 – *Decisão do Grupo *Realização do TCC- Com o tema Planejamento de Cargas *Elaboração de Perguntas para pesquisa de Campo X Seção 3 - * Mudança de Tema Prestação de serviço. * Divisão de Cargas um para cada Aluno. X Seção 4 - *Montagem de Capítulos. x Seção 5 - * Inicio dos Capítulos.*Treinamento de Apresentação do TCC. x Seção – 6 * Revisão do TCC x Seção - 7 * Correção do TCC X Seção - 8* Entrega e Apresentação do TCC x 14 2. O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL No Brasil predomina o transporte de cargas rodoviário por função da priorização dos investimentos realizados pelo governo nas ultimas décadas, mas também pela falta de atendimentofeita pelos outros modais, a via rodoviária também tem muitos trechos precários, assim fazendo esse modal perder muito a competitividade para transportar produtos a granel e agrícolas, onde se encarece o seu custo final. Esse transporte também é caracterizado pelo uso de estradas, rodovias, ruas e outras vias pavimentadas ou não, utilizadas por veículos como caminhão, carretas, caminhonetes, veículos de pequeno porte e ônibus. O transporte rodoviário de cargas é responsável por mais de 60% do volume de mercadorias movimentadas no Brasil, com o seu custo representando cerca de 6% do Produto Interno Bruto do país. Para as empresas, o deslocamento de carga pelas estradas nacionais equivale a mais da metade da sua receita líquida, chegando a mais de 60% da receita na Agroindústria (62%) e entre as indústrias de alimentos (65,5%). Isso leva o interesse das companhias por novas soluções logísticas diminuir custos. Mas ainda é o principal sistema logístico do país e tem 1 751 868 quilômetros de estradas e rodovias, por onde passam em 60% de todas as cargas movimentadas no território nacional. Mas, mesmo assim o sistema rodoviário no Brasil tem sua estrutura respeitada sendo assim responsável por movimentação de safras agrícolas até grandes e pequenas mercadorias de valor agregado, tem uma estrutura maior que muitos países e é o principal meio de transporte de carga do país, é muito importante para economia e o bem estar da nação. O transporte rodoviário de cargas no Brasil opera em livre concorrência, ele é regulado e fiscalizado pela ANTT (Agencia Nacional de Transportes Terrestres), todo transportador que exerce a atividade sobre o transporte rodoviário de cargas depende da inscrição no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores de Cargas). http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia 15 No modal rodoviário o espaço do veiculo pode ser fretado em seu uso total (carga completa) ou frações de sua tonalidade (carga fracionada). O fracionamento pode ir varias entregas de diversos clientes, assim dividindo o custo entre eles na fração utilizada do transporte. 2.1 ASPECTO POSITVO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO Vendas que possibilitam a entrega na porta do cliente. A mercadoria pode ser entregue direta ao cliente sem o próprio ir buscar. Agilidade e rapidez na entrega em curtos espaços a percorrer. 2.2 ASPECTO NEGATIVO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO Seu custo de fretamento é mais expressivo. Sua capacidade de tração é bastante reduzida Os veículos de tração elevam o grau de poluição ao meio ambiente. Tem alto custo de manutenção gerada pela má qualidade das estradas. 2.3 CUSTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO Remuneração do capital; Pessoal (motorista); Seguro do veículo; IPVA/ seguro obrigatório; Custos administrativos; Combustível; Pneus; Lubrificantes; Manutenção; Pedágio. 16 Apesar da pouca infraestrutura de algumas rodovias ou estradas podemos ver que de acordo com o gráfico a seguir de matriz de transportes do Brasil o sistema rodoviário ainda está em primeiro lugar predominando com seus 62,70 % de uso. Temos no gráfico da matriz de transporte acordo com o gráfico 2.1 como exemplo mostrando que mesmo com os problemas nas estradas o modal rodoviário ainda é o mais utilizado no transporte logístico de cargas. Grafico 1 Matriz de Transportes do Brasil 2.4 RODOVIAS BRASILEIRAS Grande parte das rodovias brasileiras encontra-se em mau estado, devidos à falta de manutenção e má conservação, as que se encontram em boa qualidade estão sujeitas a pedágios, como exemplos de algumas como; Anhanguera (BR-040/SP-330), Bandeirantes (SP-348), Imigrantes (SP- 160), CasteloBranco (SP-280),WashingtonLuís (SP-310), RégisBittencourt (BR- 116/SP-230), Dutra (BR-116/SP-060) e Fernão Dias (BR-381) são exemplos desse tipo de sistema, na figura 2.4.1 temos a Rodovia dos Imigrantes. Figura 2.4 Rodovia dos Imigrantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Anhanguera https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-040 https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_dos_Bandeirantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_dos_Imigrantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Castelo_Branco https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Washington_Lu%C3%ADs https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_R%C3%A9gis_Bittencourt https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-116 https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-116 https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Presidente_Dutra https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Fern%C3%A3o_Dias 17 3.TIPOS DE VEÍCULOS DE CARGA Os variados tipos de cargas e mercadorias que necessitam de transporte faz com que vários tipos de veículos sejam usados no deslocamento e movimentação dessas mercadorias; Caminhão Truck: podem ter dois eixos até três, são veículos fixos, são construídos em única parte que traz cabine junto com motor e unidade de carga (baú ou carroceria). Podem variar o tamanho da tração, chegam a transportar até 23 toneladas, a seguir o Truck na figura 3.1. Figura 3.1 Caminhão Truck Carreta: são veículos articulados, onde possuem unidade de tração e carga separadas. A parte encarregada da tração divide-se em cavalo mecânico e a de carga em semi-reboque, podem ser fechados (baú), aberto (carga seca), tanques (líquidos). Os conjuntos (cavalo e semi-reboque) de 5 eixos podem carregar até 30 toneladas.Na figura 3.2 o exemplo da carreta e semi reboque. Figura 3.2 Carreta e semi reboque 18 Chassis: carretas de plataforma, apropriadas para carregamentos de containeres de 20 ou 40 pés. Este tipo de veiculo pode possuir um guincho hidráulico que possibilita movimentar os containers por si próprios, na figura 3.3 o chassi. Figura 3.3 Chassis Bi Trens: são veículos articulados com 2 semi-reboques, podem carregar até 40 toneladas. O exemplo do Bi trens na figura 3.4 Figura 3.4 Carreta bi trens Treminhões: São veículos especiais, sendo composto de um semirreboque e um reboque, podem carregar até 50 toneladas de mercadorias. Na figura 3.5 o exemplo de Treminhões. Figura 3.5 Treminhões 19 Veículos de pequeno porte: ( furgão, van, caminhão vuc-veiculo urbano de carga e motos): são veículos leves para transportar encomendas, documentos e mercadorias em pouca quantidade (fracionada) a qualquer horário do dia sem restrição das vias urbanas. A seguir veremos algumas figuras como exemplo. Figura 3.6 Van Sprinter e Fiorino Figura 3.7 Caminhão VUC Figura 3.8 kombi Figura 3.9 Motos O transporte de carga se configura como um serviço fundamental que contribui para todos os demais setores da economia. Sem transportes, produtos não chegariam às mãos dos consumidores, indústrias não produziriam e fornecedores não entregariam. 20 3.1 FRETES É a quantia a ser paga por um contratante, por uma prestação de serviço de transporte. No modal rodoviário não existem acordo de frete, sendo praticada a livre concorrência. Os elementos formadores do preço do frete rodoviário são os seguintes; Frete Padrão: calculado sobre o peso da mercadoria ou sobre a área ocupada na unidade de carga (metragem cúbica), levando em consideração a distância a ser percorrida (quilometragem). Taxa Ad-Valorem: calculada em função do valor da mercadoria. Taxa De Expediente: pode ser cobrada para emissão de documentos tais como conhecimento de embarque, praticamente não usual. MODALIDADES DE PAGAMENTOS DE FRETES; Frete Pré-Pago: nesta modalidade o frete é pago na origem do embarque, nos casos de comercio exterior o valor e pago pelo exportador, no caso de transporte nacional é pago pelo remetente. Frete a Pagar: o frete é pago no destino final, pelo importador no transporte nacional é pagopelo destinatário. http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte 21 3.2 AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES É o órgão brasileiro responsável pela regulamentação e fiscalização das atividades de uso da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal é de prestação de serviços de transportes terrestre, a atuação da ANTT abrange 80% do transporte de carga no Brasil, neste total estão 68% operados pelo modal rodoviário. A ANTT administra a RNTRC que visa atuar nesses pontos: Manter os dados atualizados dos transportadores para oferta de transportes de cargas rodoviárias (urbana, regional, estadual). Fiscalização do exercício da atividade e especialização da atividade econômica (empresas e autônomos). Promover estudos de trafego e da demanda de serviços de transportes. Manter informações sobre oferta de transporte, segurança ao se contratar um transportador, redução de perdas e roubos de cargas e redução de custos de seguros. Supervisionar as atividades de prestação de serviços e a exploração de transportes, exercidas por terceiros, assim garantindo a movimentação de pessoas e bens, com comprimento de normas eficientes, segurança, conforto e pontualidade nos fretes e tarifas. 3.3 TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS E EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGA Para ter a inscrição no TAC (Transporte de Carga Autônomo) deve ser proprietário, sem vínculo empregatício, cadastrado no órgão disciplinar com o número de inscrição do TAC, que com seu veiculo contrate serviço de transporte a frete de carga,.No caso de ETC (Empresa de Transporte de Carga), deve possuir CNPJ ativo tendo no transporte rodoviário de cargas a sua atividade principal; estar regular com suas obrigações fiscais junto à Receita Federal do Brasil, pagar o FGTS e INSS. O rótulo de inscrição na ANTT deve fixado no veiculo , exemplo na figura 3.3.1 Figura 3.3.1 rótulos da ANTT 22 3.4 DIMENSÕES DAS FROTAS É de extrema importância estratégica observar a produtividade do setor para avaliar o que precisa ser feito para melhorar. O setor apresenta índices sofríveis comparados com outros setores da economia, as causas são: Veículos que não estão adequados ao tipo de carga ou serviço que vai transportar. Má conservação das vias. Lentidão e espera nas operações de carga e descarga, embarque e desembarque. Os caminhões extrapesados, com capacidade até 40 toneladas, às vezes com sobrecarga de 3,5 toneladas além da sua capacidade total é o mais usado em 60% para o transporte de cargas. Outro problema é alocar caminhões de grande porte para fazer entregas em áreas urbanas, eles perdem muito tempo em congestionamentos e na maioria das vezes são estes que causam tais congestionamentos, o certo é alocar as entregas em caminhões de pequeno porte ou vans para serem entregue mais rápido. Os CDs (Centros de Distribuição) que devem fazer o planejamento para distribuição dessas cargas assim observando a rota a ser seguida para poder alocar a carga em um caminhão especifico. Para prever a demanda de entregas ou transporte de cargas deve ser observado o estudo de todo o setor do qual se efetuara o calculo da demanda. Identificando as informações que vão possibilitar e decidir se interessa ou não planejar a demanda dos transportes e também avaliar o estudo específico dos meios envolvidos e todas as operações que possam afetar a procura dos transportes. 23 3.5 LEIS DE MERCADO Todas as empresas estão sujeitas a essa lei, a natureza da concorrência pode ser classificada em concorrência perfeita ou imperfeita. As características da concorrência perfeita são as seguintes: Nenhuma empresa sozinha consegue influenciar ou estabelecer preços devido o grande número de compradores e vendedores. O preço é o principal fator para negociação e compra do produto. É denominada a transparência quando compradores ou vendedores conhecem perfeitamente as condições do mercado. A forma ideal nem sempre ocorre na prática, no Brasil a situação dos transportes de cargas ainda está próxima do ideal. Tem várias empresas de porte semelhantes que oferecem serviços nas mesmas condições. É fácil pesquisar a política de preços praticados. As características da concorrência imperfeita são as seguintes: Tem se um monopólio, apenas uma empresa no mercado que domina e estabelece os preços praticados. Ou também oligopólio que é um grupo de poucas empresas que atuam em conjunto para determinar suas atuações no mercado, praticando os mesmos preços. 3.6 DEMANDA CONHECIDA O dimensionamento da frota e a gestão ficam mais fáceis quando a demanda é conhecida, assim aplicando os procedimentos de determinar a demanda da carga mensal, fixar os dias trabalhados, verificar e estudar as rotas a ser usadas definindo o tempo do percurso do veículo, calcular o número de viagens possíveis de serem feitas pelo veículo, determinar os tempos de carga e descarga, refeição e descanso do motorista, determinar o peso que vai ser transportado para o tipo de veículo. A demanda para os serviços de transportes oscilam em função da situação econômica do País. Temos que enfrentar situações em que há maiores pedidos ou poucos pedidos de acordo com a economia. Principalmente em datas sazonais de produtos de 24 época para venda como panetones para o natal ou ovos de chocolate para Páscoa. Uma forma estratégica alternativa e ter uma frota própria e ter outra com terceiros em caso de maior demanda de pedidos para poder atender os clientes com pontualidade e tempo. Outra forma e ter parcerias com outras empresas que promovem o uso de um caminhão por até três empresas, assim otimizando recursos de mão de obra, combustíveis, custos de entrega e o capital investido nos caminhões. 3.7 A COMPRA DE UM CAMINHÃO Umas da primeiras etapas na hora de comprar um caminhão é avaliar a carga a ser transportada, tipo de unidade de transporte onde a carga vai ser arrumada para o transporte, verificar os recursos do caminhão para a descarga, a potencia do motor e avaliar o consumo de combustível. Meios de financiamento como o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) eo Leasing, seus prazos, taxas e valores concedidos, mudam conforme o banco ou a instituição financeira consultada. Também devemos avaliar a depreciação,sendo que um caminhão é depreciado em 2 anos, aplicando-se a taxa de 50% ao ano (ao invés de 25% a.a., que seria a taxa para o caminhão novo). Perda de Valor - De acordo com o manual da NTC, os custos variáveis são: combustível (que representa 65%); pneus, câmaras, recapagens; peças e material de oficina; óleo do cárter; óleo do câmbio e do diferencial; lavagem e engraxamento. Já os custos fixos são: a depreciação do veículo e do implemento; remuneração do capital; licenciamento e IPVA; seguro obrigatório (DPVAT); seguro de "casco"; seguro contra terceiros; salários e encargos de motorista e ajudante; salários e encargos de oficina. O cálculo tradicional da NTC é de que o caminhão perde 20% do valor ao ano. É assim que as empresas declaram no imposto de renda: a cada ano, diminuem 20% o valor declarado. No mercado, não é tão automático. Existem marcas cujos usados têm maior valor de revenda e outras menos. O certo seria trocar o caminhão depois de 7 anos de uso, porque o custo de manutenção já vai estar alto e o veículo pode ficar ineficiente para o uso. 25 3.8 FORMAÇÃO DE CUSTOS DE TRANSPORTE Esses custos são formados pelas características das cargas, desde sua localização, volume, densidade e quantidade a ser transportado, seu manuseio e a distância percorrida pelo veículo que transportará a carga, todas essas características se adequarem ao mercado de carga. As características dos serviços de transportes são a disponibilidade, condições das vias para o modal rodoviário, operação,serviço tecnológico oferecido, rapidez, mão de obra, perdas e tempo de viagem. 3.9 DEPARTAMENTO DE TRANSPORTE O departamento de transporte cuida de atividades divididas em grupos como a; supervisão de tráfego e operações que atua ligada a área de distribuição; que atua no uso de rotas e estabelecendo a viabilidade econômica da realização do transporte; também controlando os prazos estabelecidos das entregas para os clientes. O setor de estudos econômicos, que visa estabelecer economicamente a realização do transporte. O setor a análise de custos, vai apresentar relatórios sobre o desenvolvimento econômico de determinado tempo. É de responsabilidade do departamento de distribuição a avaliação de sua frota para ver a necessidade para a escolha da transportadora terceirizada, que prestara os serviços para o transporte. É importante medir a rentabilidade do veículo de carga usando o planejamento que permite sempre esse veículo rodar carregado para diminuir o custo de viagens e operações de transportes. O custo final do produto estará sempre ligado direto ou indireto, somando o frete, desde a produção do produto até a entrega da matéria-prima ou produto acabado no deposito. Nas rodovias são usados dois tipos de caminhões o truck que é um caminhão de dois eixos com capacidade media de 40 toneladas ou a carreta que tem um semi reboque com três eixos com capacidade de até a 70 toneladas a limitação do peso desses veículos de cargas são fiscalizadas pelo DNER pela Lei da Balança que coloca balanças em alguns pontos das rodovias pesagem desses veículos para verificar se estão transportando de acordo com o peso permitido de carga. 26 4. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS Para os insumos se transformarem em produto final é preciso passar por esse processo de movimentação, que é um processo produtivo que pode ser feito pelo homem, por máquinas ou por equipamentos de movimentação esse processo gera um serviço ou um produto final a partir da matéria prima. As atividades de movimentação e transporte de material é classificada como: Granel: Em geral visa os métodos e equipamentos de transportes utilizados desde a extração até o armazenamento de todo tipo de materiais a granel, como gases, líquidos e sólidos. Cargas unitárias: são cargas que estão em um recipiente de paredes rígidas ou individuais ligadas entre si, assim formando um só ponto para manipulação geral da carga. Embalagem: são técnicas usadas em um projeto, seleção e utilização de recipientes para transportar insumos ou produtos acabados. Armazenagem: e o ato que vai desde o recebimento dos materiais, separação e empilhamento em prateleiras, pallets ou suportes especiais, para expedição de qualquer forma, para qualquer fase do processamento de um produto ou distribuição dos mesmos. Vias de Transporte: visa o processo de carregamento, fixação do transporte, carga e descarga a transferência de qualquer tipo de material nos terminais das vias de transporte rodoviárias. Análise de dados: é todo o planejamento dos aspectos da movimentação de materiais, como o levantamento de mapas de transportes, disposição física do equipamento,organização,treinamento, segurança, manutenção, padronização, análise de custos e outras técnicas para o desenvolvimento da eficiência na movimentação de materiais. Os custos da movimentação de matérias influenciam no produto afetando seu custo final. Por isso é importante ressaltar que se reduzir a movimentação nos trajetos percorridos dos materiais em suas etapas do estoque a expedição seria uma solução para reduzir o custo do produto final. Um sistema eficaz de movimentação de materiais em uma indústria atenderia as finalidades básicas de redução de custos que visaria o aproveitamento do espaço utilizado e o aumento da produtividade reduzindo os custos de 27 inventario, assim também fazendo a redução do custo de mão de obra que visa à utilização de equipamentos de manuseio para reduzir tempo e esforço braçal no comprimento de tarefas pesadas, redução de custos de materiais com o melhor acondicionamento da mercadoria e um transporte planejado reduz perdas durante o armazenamento e transporte e redução de despesas em gerais que através do planejamento dos processos de transporte e estoque, caem os custos e despesas gerais ficando mais fácil manter os locais organizados e limpos evitando riscos de acidentes dos funcionários. Para eficiência são usados os efeitos de avaliação dos sistemas de movimentação de materiais como o aumento da produção que só é possível com o fornecimento da matéria prima, é conseguido com métodos de armazenagem e transporte que vão permitir a rápida chegada dos materiais até as linhas de produção. O aumento da capacidade de armazenamento que vai utilizar equipamentos para empilhar e melhor acondicionar os produtos aumentando a capacidade e o espaço físico do armazém, a melhor distribuição de armazenagem com a utilização de dispositivos para montar cargas unitárias assim fazendo o estoque ficar mais organizado com o uso de paletes, corredores, estantes, endereçamentos etc. Melhores condições de trabalho como segurança, a redução de fadiga no levantamento de peso substituindo a mão de obra braçal por um equipamento ou ferramenta que vai fazer o serviço sem muito esforço, assim se preocupando no conforto pessoal do trabalhador. A melhor distribuição dos materiais vai ser facilitada com a criação definidos de corredores com os materiais separados por tipo e endereçados em cada parte do corredor isso melhorara a movimentação, usando também técnicas de carga e descarga de mercadorias e estocagem. A localização do armazém mais próximo dos centros consumidores melhora na chegada das mercadorias até os usuários, com menos riscos de perdas, quebras e avarias assim o consumidor terá o melhor estado e preço das mercadorias. A maior disponibilidade desses produtos no armazém é muito importante para movimentação de materiais. 28 4.1 LEIS DA MOVIMENTAÇÃO Existem leis que se devem considerar para manter eficiência na movimentação de materiais, obediência no fluxo das operações que sequencia as operações, que sempre utiliza o arranjo tipo linear. A mínima distancia reduz as distancias percorridas pelo transporte pela eliminação de ziguezagues no fluxo dos materiais. A mínima manipulação reduz o uso do transporte manual, usando o transporte mecânico que reduz o custo das operações de carga e descarga, levantamento e armazenamento. Conforme a figura 4.1.1 vemos as empilhadeiras em operação no armazém. Figura 4.1.1 Empilhadeiras em operação no armazém. 29 4.2 EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Esses equipamentos de movimentação têm como finalidade movimentar cargas intermitentes, em percursos que variam de local e espaços apropriados á maioria das vezes sua função e manobrar e armazenar a carga tem muita flexibilidade no percurso dependendo do layout do deposito que às vezes é um problema que deve ser analisado para melhorar a movimentação dos materiais a serem armazenados ou retirados para separação e carregamento do deposito, a classificação desses equipamentos podem ser os seguintes: Transportadores: correias, correntes, fitas metálicas, roletes, rodízios, roscas e vibratórios. Guindastes, talhas e elevadores. Veículos industriais: carrinhos de todos os tipos, tratores, trailers e veículos especiais para transporte a granel. Equipamentos de posicionamento, pesagem e controle. Containers e estruturas de suporte: Vasos, tanques, suporte e plataforma, estrados, paletes, suportes para bobinas e equipamento auxiliar de embalagem. Para movimentação desses equipamentos, é preciso levantar as informações do produto a ser transportada como dimensões, características, quantidade a serem transportados,os dados das edificações como espaço entre as colunas, resistência do piso, dimensão da passagem, corredores, portas, o método a ser usado para movimentação como sequência de operações de armazenagem, equipamento adequado para aquela movimentação. Também tem que levar em conta o custo de movimentação, área necessária para o funcionamento do equipamento, fonte de energia se for necessária, deslocamento, direção do movimento e operador. Os sistemas de manuseio entre pontos sem limites fixos são os mais versáteis porque não só operam em quase todas as áreas os mais simples são os carrinhos manuais seu princípio básico de estrutura e uma plataforma com rodas e um timão direcional. 30 PALETEIRA HIDRÁULICA Esse equipamento tem braços metálicos em forma de garfo e um timão, recolhe diretamente os paletes ou recipientes que tenham dispositivos de base. Sua estrutura tem um pequeno pistão hidráulico que produz uma leve elevação da carga, assim tirando a do chão para permitir o transporte e a sua movimentação. Deve ser respeitado o tipo, peso máximo e as dimensões da carga a ser transportada pelo equipamento. O exemplo na figura 4.2.1 Figura 4.2.1 Paleteria hidraulica PALETEIRA MOTORIZADA Se caso a carga for um peso elevado poderá o operar em conjunto com uma empilhadeira para carga e descarga. Essa empilhadeira tem a mesma estrutura da hidráulica adicionada a um motor para sua locomoção com a carga. O exemplo na figura 4.2.2. Figura 4.2.2 Paleteira motorizada 31 EMPILHADEIRAS Trata-se de um carro de elevação por garfos, motorizado e com condições de operar a media distância em um layout de deposito, os garfos recolhem os paletes recipientes, por dispositivos de base próprios para manuseio, e por elevação executam a operação de empilhamento, por sua qualidade é um dos mais versáteis sistemas de manuseio, deve ser operado por alguém que tenha curso e prática e deve ser estudada a carga a ser movimentada respeitando o peso máximo e as dimensões exigidas. As empilhadeiras se dividem em três classes: frontais de contrapeso, frontais que equilibram a carga dentro de sua própria base e empilhadeiras laterais. O modelo com motor à explosão movida à gasolina, GLP, diesel ou álcool exige ares de abertas para operação, se caso funcionara em ambiente fechado deve ter boa ventilação. Exemplo de tipo de empilhadeira na figura 4.2.3. Figura 4.2.3 Empilhadeira EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS Essas empilhadeiras são para situações de arejamento ou quando o material for sensível a gases para a estocagem, tem como opção ser usadas com GLP- Gás Liquefeito de Petróleo, que exige um sistema de carburação próprio. Exemplo de empilhadeira elétrica na figura 4.2.4 Figura 4.2.4 Empilhadeira eletrica 32 4.3 ARMAZENAGEM DE MATERIAIS O melhor método para estocar a matéria prima, peças em processamento e produtos acabados permitindo diminuir custos de operação, melhorando a qualidade dos produtos e acelerando o ritmo de trabalho, o depósito está ligado diretamente à movimentação ou transporte de cargas e não pode separá-lo. As condições de trabalho que determinam as possibilidades de melhoria, isso serve como base na escolha do padrão de armazenagem de cargas e da operação do deposito. Os problemas e as características de um sistema de armazenamento estão ligados com a natureza do material movimentado e armazenado. A dimensão e as características dos materiais e produtos podem exigir desde uma simples prateleira até armações, caixas e gavetas. As maneiras mais comuns para armazenagem de materiais podem ser: Caixas – que são para itens de pequenas tamanhos, elas feitas nas próprias empresas ou adquiridas no mercado com tamanhos padronizados. Prateleiras – são feitas em madeira ou metal, armazenam peças maiores ou apoiam gavetas ou caixas padronizadas. Racks – são feitos para acomodar peças longas e estreitas como tubos, vergalhões, barras e tiras. Às vezes são montados sobre rodízios para a sua movimentação. Empilhamento – é a armazenagem de caixas certos produtos, diminuindo a necessidade de divisões de prateleiras, desse modo permite aproveitamento de espaço vertical, os paletes se destacam nesse sistema, também deve ser respeitado o nível de empilhamento máximo das caixas ou produtos de acordo com a informação do fabricante com base no Inmetro. 33 4.4 CARGA UNITIZADA O conceito de carga unitizada pode ser de uma carga constituída de embalagens para transporte, arranjadas ou condicionadas a vários dispositivos, mas o mais usado é conhecido como palete de madeira, de modo que possibilite o seu manuseio e movimentação, transporte e armazenagem por meios mecânicos em uma só unidade, isso permitindo a utilização de vários equipamentos padrão principalmente que tenham um garfo como paleteiras manuais, elétricas e empilhadeiras que são utilizadas em muitas empresas. Vemos o exemplo da unitização na figura 4.4.1. Figura 4.4.1 unitização e fixação da carga no palete 4.5 PALETE Esse dispositivo para armazenagem é o transporte é o mais usado, consiste em um estrado de madeira de dimensões diversas de acordo com as necessidades e padrão de cada empresa ou país. Com a necessidade de importação e exportação entre os países foi aumentando a troca desses paletes, assim foi possível estabelecer normas de medidas para recipientes de manuseio que formam cargas unitárias entre os países como os paletes Euro que possuem medidas 800m x 120 mm que é adotado pela comunidade européia, assim como os paletes PBR no Brasil com medida de que foi elaborado com as normas ABNT. Peso - O peso depende do tipo de madeira. Em média fica em de 30 kg. Tipos de Madeira - As mais usadas são Peroba-rosa, Eucalipto e Pinus. 34 Palete de duas entradas que são usados quando o sistema de movimentação não exige cruzamento de equipamentos de manuseio, exemplo na figura 4.5.1. Figura 4.5.1 palete de duas entradas Palete de quatro entradas é usado quando existe cruzamento de equipamentos de manuseio, exemplo na figura 4.5.2. Figura 4.5.2 palete de quatro entradas Palete de uma face com duas entradas é usado quando a operação não exige estocagem ou quando o palete não vai sofrer esforço com peso do material a ser manuseado, exemplo na figura 4.5.3. Figura 4.5.3 palete de dupla face com 2 entradas Palete de duas faces, duas entradas é reforçado para ser aproveitado ao máximo sua vida útil, ele tem armação com travessas na parte inferior, esse palete pode resistir a manuseios que podem vir atacar sua madeira por atrito, abrasão ou corrosão etc, exemplo na figura 4.5.4. Figura 4.5.4 palete de duas faces e duas entrada 35 O palete de aço ajuda no transporte e manuseio de cargas e mercadorias leves e pesadas. São mais caros do que os feitos de madeira ou de plástico e duram mais. Produzidos em formato quadrangular ou retangular, alguns desses paletes possuem rodas de deslocamento que ajudam a transportar mercadorias por longas distâncias, exemplo na figura 4.5.5. Figura 4.5.5 palete de aço O palete de plástico é uma ótima opção ele tem em média um terço do peso de um palete comum de madeira, tem uma duração muito maior e pode ser reciclado. Ele é bastante usado para armazenar produtos perecíveis como frios (carnes, iogurtes, queijos etc.), exemplo na figura 4.5.6. Figura 4.5.6 palete de plastico O palete one way é usado apenas uma vez e depois descartado costuma-se usar para exportação. exemplo a seguir figura 4.5.7. figura 4.5.7 palete one way 36 VANTAGENS DO USO Rapidez na estocagem e movimentação de cargas. Redução de acidentes pessoais. Diminuição de avarias aos produtos. Padronização e ganho de espaço no local de estocagem. Diminuiçãodas operações de movimentação. DESVANTAGENS DO USO Espaço perdido dentro da unidade de carga. Peso e volume do palete no transporte pode aumentar o valor do frete. Custos na aquisição de paletes e acessórios de fixação para cargas. Analisamos algumas medidas padrões de paletes de acordo com a tabela 1. Local Medida Padrão América do Sul 1.000 x 1.200 mm - América do Norte 1.219 x 1.016 mm (48x40´) - América do Norte 1.054,2 x 1.054,2 mm (42x42´) - Brasil 1.000 x 1.200 mm * PBR1 Brasil 1.050 x 1.250 mm * PBR2 Ásia 1.100 x 1.100 mm JIS África 1.000 x 1.200 mm - Europa 1.200 x 800 mm Europallet Europa 1.000 x 1.200 mm Europallet Europa 1.140 x 1.140 mm Europallet Tabela 1 Medidas de Paletes 37 4.6 ARRANJOS DE CARGA SOBRE PALETES Todas as mercadorias tem um arranjo físico para serem estudadas sobre o palete, algumas vem até com desenhos em sua embalagem para mostrar sua amarração e empilhamento máximo, a varias técnicas de arranjo físico para preparar uma carga unitária a partir de latas ou algum tipo de embalagem primária ou embalagem para venda, essas técnicas utilizam tabelas que mostrem exemplos de arranjos e envolve algumas fórmulas algébricas. O palete por ser muito usado, entretanto não é a única forma para formar cargas unitárias, porque não só tem cargas como caixas de madeiras ou papelões regulares, tem a necessidade de peças a granel como parafusos, porcas e arruelas que demandou recipientes em madeira ou metal que foram elaborados com o conceito do palete, dentro desses surgiram os recipientes de coletas ou berços metálicos, assim as cargas estarão dentro dos padrões de medidas de outros meios de transporte e armazenagem. 38 4.7 PALETIZAÇÃO A paletização hoje é muito usada em empresas que exigem uma manipulação rápida e estocagem de grandes quantidades de carga. A padronização de empilhadeiras e paletes proporcionou uma economia para as empresas, o manuseio em lotes de caixas, sacos, engradados permite que as cargas sejam transportadas e armazenadas em paletes em umas só unidade, isso criando vantagens como a economia de tempo, mão de obra e espaço de armazenagem. Uma paletização bem organizada com pilhas altas e seguras oferece uma melhor proteção às embalagens que são manuseadas em conjunto, ainda economiza tempo nas operações de carga e descarga de caminhões. Com isso a aplicação de paletes tem aumentado muito hoje. Ao escolher um palete para operar em um sistema devem ser considerados alguns fatores como o peso, resistência, tamanho, necessidade de manutenção, material empregado na sua construção, tamanho e tipos de entradas para o garfo do equipamento de movimentação, custo, capacidade de carga e capacidade de empilhamento. O arranjo mais utilizado para os tipos de cargas depende do tamanho da carga, peso do material resistência do palete e embalagem, carga unitária, perda de espaço, capacidade e métodos de amarração de cargas no paletes, de acordo com a figura4. 6.1 citamos um sistema de paletização em prateleiras especiais. Figura 4.7.1 paletização em prateleiras especiais 39 4.8 FIXAÇÃO A fixação da carga sobre o palete pode ser feita por alguns acessórios como um filme plástico em bobina chamado strech ou shrink, também pode ser feita pela colagem entre as caixas com adesivo como o holt melt, cola branca PVA e adesivos antiderrapantes. Esse processo pode ser manual ou feito com uma máquina para estrechar com filme o palete todo até fixar toda a carga. Devem-se seguir alguns procedimentos, colocar a carga sem passar das dimensões do palete assim evitando avaria do produto, fixar a carga adequadamente e utilizar apenas um tipo de palete evitando usar vários formatos que prejudicam no transporte. Citamos alguns exemplos nas figura 4.7.1 e 4.7.2. Figura 4. 8.1 fixação com maquina Figura 4.8.2 fixação manual 4.9 LINGAGEM A lingagem envolve a mercadoria ou carga por redes com cintos ou alças de acordo com o peso para movimentação por içamento por guindaste,exemplo na figura 4.7.3. Figura 4.9.1 içamento com guindaste 40 4.10 CONSERVAÇÃO DOS PALETES Os paletes de madeira oferecem muitas vantagens que qualquer outro tipo confeccionado em outros materiais. Mas deve seguir a alguns procedimentos de manuseio: Manejar e colocar com cuidado a empilhadeira de frente para a carga com garfos introduzidos sob as entradas do palete em ângulo reto com a carga para frente. Conduzir a empilhadeira para frente, até que se encoste à carga se empurrá-la ou sacudir-la. Abrir o máximo os garfos da empilhadeira para fazer uma distribuição de peso uniforme. Ao manusear paletes não os arraste pelo chão. Manter os garfos nivelados para entradas nos paletes. Ao aproximar da carga evitar choques com as partes laterais do palete. Não tirar o paletes de uma pilha o derrapando no cão, isso pode afrouxar as madeiras. Destacamos na figura 4.8 o empilhamento e arrumação dos paletes. Figura 4.10.1 empilhamento e arrumação dos paletes. 41 5 LAYOUT Dentro de um depósito o Layout (Arranjo Físico) tem como propósito planejar e integrar os caminhos dos componentes de um produto ou serviço para se obter um relacionamento melhor e mais econômico entre os funcionários, equipamentos e materiais que se movimentam neste ambiente. O arranjo físico define como colocar as instalações, máquinas, equipamentos e funcionários do depósito. O arranjo físico é representado pelo layout que é um desenho que representa a disposição espacial da área a ser utilizada e a localização dos equipamentos, pessoas e materiais. Ao elaborar esse arranjo tem que levar em consideração o máximo rendimento da produção, dentro da menor distancia e o menor tempo possível. Para se conseguir um bom arranjo físico devem ser estudados alguns pontos: Integração. Mínima distância. Obediência ao fluxo das operações. Racionalização de espaço. Satisfação e segurança. Flexibilidade. Grande parte dos arranjos físicos se deriva de quatro tipos existentes: Arranjo posicional ou por posição fixa; Arranjo funcional ou por processo; Arranjo linear ou por produto; Arranjo de grupo ou celular. Figura 5.1 arranjo físico no depósito 42 Algumas informações devem ser importantes no planejamento do layout de um deposito como: Identificar o peso máximo permitido no piso do depósito. Avaliar os tipos de prateleiras e portas paletes necessários. Definir o empilhamento máximo permitido. Determinar como é feita a movimentação dos materiais no trajeto, se vai ser feita por equipamentos ou braçal. Determinar a largura dos corredores de acordo com o tipo de movimentação a se feito. Avaliar o tipo de embalagem para cada item. Definir o tipo de iluminação artificial para execução dos trabalhos no depósito. Identificar o peso de cada item e quantidade de peças permitida por embalagem. As estruturas de armazenagem são elementos importantes para a paletização e o uso racional do espaço e atendem diversos tipos de cargas, os tipos existentes são os porta-paletes convencional e os porta-paletes para corredores estreitos. Para uma eficiente operação de armazenagem é importante à existência de um bom layout. O objetivo do layout e fazer a movimentação dos materiais ser mais eficiente, utilizar o máximo do espaço possível, evitar acidentes no manuseio. Os cincos passos para se projetar um bom layout do deposito são: Definir a localização de todos os obstáculos. Localizar as áreas de recebimento e expedição. Localizar as áreas de separação de pedidos e de estocagem. Definir o sistema de localizaçãode estoque. Avaliar as alternativas do layout do depósito. A organização do estoque e a arrumação devem ser vinculadas ao layout existente, o deposito pode ser organizado da seguinte maneira com identificação por numero ou letras para o deposito, quadra, rua, prateleira, gaveta e área externa, assim permitindo a identificação do material de forma mais fácil e rápida em certas situações. A identificação dos materiais no 43 estoque pode ser feita identificando cada item por etiquetas de código de barras, ou quando é por lote fica mais barato utilizar etiquetas de papel ou plástico elaborado manualmente. A identificação do depósito pode ser feita por placas de visualização indicando os setores e acessos atendidos. Destacamos na figura 5.2 o desenho do layout de deposito. . Figura 5.2 layout de depósito 44 6. EMBALAGEM A embalagem usa todo o rigor técnico desde sua fabricação até o produto final, a importância de se conceber uma embalagem resistente que proteja o produto e que tenha um custo acessível, mas o problema disso tudo o está em adaptá- la para cada tipo de produto. Deve se definir o ambiente de movimentação e transporte tem empresas que já dispõem de técnicos e laboratório para desenvolver embalagens especificas para seus produtos, essas embalagens passam por vários testes para se avaliar a durabilidade para cada tipo de produto que vai receber e avaliado a gramatura, espessura, densidade, peso, quantidades de produto que vai ser embalada, amarração e empilhamento tudo isso para melhor proteger o produto mantendo sua integridade durante a atividade de manuseio e movimentação. 6.1 CAIXAS DE PAPELÃO A caixa de papelão é muito leve isso facilita deu manuseio reduzindo acidentes de mão de obra é e de fácil percepção ver quando ela está violada. Ela é mais limpa e deixa o estoque e os meios de movimentações mais limpos. A caixa de papelão e de fácil impressão assim divulga mais o produto e as advertências de manuseios contidas nela. Ela é de baixo custo e reciclável. Figura 6.1.1 caixas de papelão Figura 6.1.2 impressão na caixa 45 6.2 TAMBORES O uso tambores metálicos como embalagem para armazenar líquidos sólidos, pastosos, fluidos, semifluidos, em pó. Granulados podem ser feito com tranquilidade e comodidade tudo dependendo do custo empregado na chapa interna do tambor metálico, há produtos que não se alteram com o contato na chapa, mas outras já exigem cuidados especiais como os produtos alimentícios, principalmente o suco de laranja que é muito exportado para outros países. A facilidade de armazenamento, manuseio e transporte e a proteção que oferece a mercadoria são os maiores atrativos para essa embalagem. Tambores metálicos podem ser fabricados com vários formatos e dimensões para diversos fins. O transporte de óleo combustível ou lubrificante é o maior campo de aplicação dos tambores. Sua capacidade pode chegar entre 200 a 500 litros, são construídos de chapas pretas com dois bujões. O seu processo de recuperação não e complicado é a sua limpeza e feita com detergentes ou com óleo diesel seguida de secagem a ar comprimido com isso eles são reutilizados exceto para uso de produtos alimentícios. O tambor mais utilizado de 180 a 200 litros de 18 a 23 quilos pode suporta três ou quatro viagens dependendo do tipo de produto. No Brasil os transportadores não podem contar com ainda com muitos equipamentos de manuseio da carga, a força humana ainda é um grande instrumento de movimentação, com isso a embalagem sofre golpes rudes o método às vezes e rolar os tambores violentamente no solo ou são lançados diretamente no chão quando não há pneumáticos disponíveis. FIGURA 6.2.1 tambores de metal FIGURA 6.2.2 transporte de tambores 46 6.3 FARDOS Alguns tipos de mercadorias com excessivo volume foi o principal motivo para grane números de empresas adotarem o enfardamento como sistema de embalagem. Por exemplo, quando é enfardado o algodão ocupa-se menos espaço facilitando o manuseio por equipamentos de movimentação tornando arrumação mais fácil no armazém, essa redução é conseguida com o uso de prensas que comprimem a mercadoria, com esse sistema é possível enfardar alfafa, fumo, tecidos retalhos de ferros, resmas de papel além de resíduos de diversos materiais e produtos alimentícios a granel, os fardos são fechados com fitas metálicas ou amarrados com fivelas, mas em alguns lugares continua sendo feito manual. O transporte e armazenamento dos fardos requerem poucos cuidados, é necessário evitar umidade, para sua movimentação interna usam pontes rolantes, empilhadeiras e carrinhos de mão. Figura 6.3.1 fardos de algodão Figura 6.3.2 fardos de arroz 47 6.4 RECIPIENTES DE PLÁSTICO Os recipientes plásticos estão substituindo em grande escala embalagens convencionais de vidro, madeira e metal. O material empregado na fabricação é o polietileno. Ele pode adotar varias formas, esse material é uma resina obtida do gás etileno, derivado por sua vez do petróleo ou álcool etílico. São adotados cinco processos na fabricação dessas embalagens: injeção, sopro, vácuo, termocompressão, termofusão. Esse material pode ser reciclado assim utilizando a logística reversa. Essas embalagens tem peso especifico oito vezes inferior ao de chapa e três vezes inferior ao de vidro, resistem a corrosão e a maioria dos ácidos a temperatura ambiente também é fácil de lavar com vapor da água e detergentes adequados dispensando o cuidado exigido pelos vidros ou alumínio. Devem seguir certas precauções em seu uso, os períodos de armazenamento e transporte de produtos voláteis como álcool, gasolina, essências de substancias aromáticas devem ser curtos devido à permeabilidade do polietileno. As embalagens de plástico que são fechadas destinam-se ao transporte e armazenagem de líquidos e pós, os abertos são utilizados para conter produtos sólidos ambos já conquistaram usos em atividades industriais e comerciais seus setores de aplicação são: Oficinas mecânicas Armazenamento, transporte e lavagem, em baldes e caixas, de pequenas peças. Figura 6.4.1 maleta de ferramenta Figura 6.4.2 caixa de parafusos Postos de gasolina 48 Na estocagem de pequenos tanques e transporte de água e gasolina em balde, galões e regadores. Figura 6.4.3 galão Almoxarifados Estocagem de pequenas unidades em caixas que podem servir de containers. Figura 6.4.4 caixas plastica Matadouros e Frigoríficos Armazenamento de carne dentro de geladeiras em caixas ou bandejas. Figura 6.4.5 bandeija para carne 49 Industria de lacticínios Transporte de leite e derivados em tambores ou frascos Figura 6.4.6 caixa Figura 6.4.7 embalagem de leite Supermercados e lojas Exposição de mercadorias em caixas ou frascos. Figura 6.4.8 frascos de produtos de limpeza 6.5 FECHAMENTO DE EMBALAGENS São utilizados na montagem e no fechamento de embalagens de madeira, fibra, papelão e ate papel grampos metálicos, nas embalagens de papelão unem-se as partes pré-montadas e fecham, as abas, nos sacos de papel juntam com fitas de tecido ou papel vedando bocas e fundos. Também tem o fechamento por fitas adesivas e fechamento por costura, no caso de recipientes plásticos as tampas de roscas e outros tipos de fechamento de acordo com o produto. 50 7 TIPOS DE CARGA As cargas para o transporte rodoviário são variadas é cada uma exige um tipo de manuseio e transporte correto, citaremos alguns tipos. 7.1 CARGA FRÁGIL Esse tipo de carga é aquela que pode ser quebradafacilmente quando exposta a quedas, choques e manuseio pouco cuidadoso durante armazenagem e transporte. Os exemplos de cargas frágeis são artigos de vidro, cerâmicas, porcelanas, mármores, azulejos, artigos de bronze, pinturas antigas, materiais de laboratório, televisores, aparelhos de raios-X, instrumentos eletrônicos e musicais e eletrodomésticos. Essas mercadorias devem ser devidamente embaladas em caixas solidas grades ou madeiras. O produto eletrônico vem em caixa de papelão, mas internamente o produto vem preso a isopor para evitar quebrar ao cair e plásticos para sua proteção. Artigos quebráveis como vidros devem ser embrulhados e identificados com informações em sua embalagem dos procedimentos para armazenar e transportar. Se deve seguir as regras de empilhamento máximo das caixas e armazenar com cuidado sem jogar os produtos, a carga deve colocada em palete e ser unitizada para ser transportada em caminhão. Figura 7.1.1 símbolos para embalagem de carga frágil 51 7.2 CARGA PERECÍVEL Os perecíveis são na maioria das vezes alimentos que são sensíveis a deteorização seja biológica, física ou química que pode prejudicar as suas qualidades para comercialização e consumo. Deve se seguir alguns procedimentos essa carga deve ser bem acondicionada, conservada, transportada e disposta no seu ponto de venda e utilização. Devem-se analisar alguns pontos na distribuição de alimento perecíveis: Caracterização das restrições e condições para preservação da carga. Acondicionamento. Armazenamento Transporte As condições que devem ser tomadas para preservação desses produtos são: Biológica e química: contaminação, umidade, ventilação, iluminação, prazo de validade, temperatura e exigências sanitárias. Físico:acondicionamento, embalagem, unitização, armazenagem, empilhamento, manuseio, temperatura, vibração e impacto. Normalmente alimentos perecíveis precisam de temperaturas baixas para sua conservação de acordo com o produto. Alguns exemplos de produtos perecíveis são as carnes, iogurtes, peixes, produtos industrializados como sorvetes, legumes pré-cozidos, salsichas, linguiças e folhas e frutas. Nos transportes desses produtos deve-se usar refrigeração com aparelho thermoking no caminhão. Quando recebidos devem ser colocados em paletes de plásticos e unitizados para serem armazenados em câmaras de acordo com a temperatura de cada produto frio ou congelado. .As temperaturas de conservação de alguns produtos devem ser: 18 ºC, Congelados e ultracongelados, 6 ºC Manteigas, 4 ºC Produtos de caça, 4 ºC Leite cru para consumo, 6 ºC Leite destinado à indústria, 4 ºC Produtos lácteos (iogurtes, natas e queijo), 6 ºC Pescado, moluscos e crustáceos embalados em gelo, e produtos a base de carne, 7 ºC Carne, 52 4 ºC Aves. Devem ser utilizados veículos especiais para transportar essa carga, esse veículo deve ser equipado com aparelho de refrigeração, são esses tipos: Veículo refrigerado – Veículo isotérmico, mas com uma fonte de frio, que permite regular a temperatura até -20 ºC. Veículo frigorifico – Veículo isotérmico, mas com um mecanismo capaz de produzir frio, reduzindo assim a temperatura entra 12 a -20 ºC. O armazenamento refrigerado pode ser dividido em três categorias: Armazenamento temporário (curto prazo). Armazenamento em longo prazo. Armazenagem congelada. As câmaras frias trabalham com temperaturas muito baixas é necessário que se faça o isolamento correto de sua estrutura com materiais de baixa condutividade térmica de modo que se não se perca energia. Figura 7.2.1 câmara refrigerada Figura 7.2.2 caminhão com baú refrigerado http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=CAMINHAO++FRIGORIFICO&source=images&cd=&cad=rja&docid=BpEX8MLKKSr7gM&tbnid=F2fSLSs6N8DYsM:&ved=0CAUQjRw&url=http://caminhao.mercadolivre.com.br/MLB-471751760-ford-cargo-1317-bau-furgo-frigorifico-motor-pronto-_JM&ei=VvN9UYD9IZPY9ASzlYD4DA&psig=AFQjCNE_Um_g_5IqoCyiOY_Ef7cfNJyszg&ust=1367295126780789 53 7.3 CARGA PERIGOSA A carga perigosa considera todo produto ou substância perigosa que suas características físicas e químicas possam oferecer riscos quando transportados à segurança publica, saúde, pessoas e meio ambiente de acordo com os critérios de classificação da ONU publicado na portaria n° 204/97 do Ministério dos Transportes. Alguns exemplos desses produtos são combustíveis (álcool, gasolina, querosene, etc) e produtos corrosivos, como soda cáustica e ácido sulfúrico. A combinação de fatores adversos, os quais se denominam de riscos, podem ser por estado da via: traçado, estado, manutenção, volume de tráfego, acidentes e sinalização, condições atmosféricas, mecanismos de contenção (embalagem ou tanque) ou de vedação (válvulas ou conexões), experiência do condutor a fogo ou explosão. NÚMERO DE RISCO Os números que indicam o tipo e a intensidade do risco são formados por dois ou três algarismos. A importância do risco é registrada da esquerda para a direita. Os algarismos que compõem os números de risco têm o seguinte significado: 1 Explosivo 2 Emissão de gás devido a pressão ou a reação química; 3 Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases, ou líquido sujeito a auto- aquecimento 4 Inflamabilidade de sólidos, ou sólidos sujeitos a auto-aquecimento; 5 Efeito oxidante (favorece incêndio); 6 Toxicidade; 7 Radioatividade; 8 Corrosividade; 9 Risco de violenta reação espontânea. A letra "X" antes dos algarismos, diz que a substância reage perigosamente com água. A repetição de um número indica, o aumento da intensidade daquele risco específico. Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado por um único número, este será seguido por zero (0). http://pt.wikipedia.org/wiki/Risco 54 As combinações de números a seguir têm significado especial: 22, 323, 333, 362, X362, 382, X382, 423, 44, 462, 482, 539 e 90 (ver relação a seguir). Numeros de riscos e seus respectivos significados: 20 Gás inerte 22 Gás refrigerado 223 Gás inflamável refrigerado 225 Gás oxidante (favorece incêndios), refrigerado. 23 Gás inflamável 236 Gás inflamável, tóxico. 239 Gás inflamável, sujeito a violenta reação espontânea. 25 Gás oxidante (favorece incêndios) 26 Gás tóxico 265 Gás tóxico, oxidante (favorece incêndios). 266 Gás muito tóxico 268 Gás tóxico, corrosivo. 286 Gás corrosivo, tóxico. 30 Líquido inflamável (Pág. entre 23ºC e 60,5ºC), ou líquido sujeito a auto aquecimento, 323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis. X323 Líquido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis (*). 33 Líquido muito inflamável (PFg < 23ºC ) 333 Líquido pirofórico X333 Líquido pirofórico, que reage perigosamente com água (*). 336 Líquido muito inflamável, tóxico. 338 Líquido muito inflamável, corrosivo. X338 Líquido muito inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água (*). 339 Líquido muito inflamável, sujeito a violenta reação espontânea. 36 Líquido sujeito a auto aquecimento, tóxico. 362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis. X362 Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis (*). 38 Líquido sujeito a auto aquecimento, corrosivo. 382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis. X382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis (*). 39 Líquido inflamável, sujeito a violenta reação espontânea. 40 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto aquecimento. 423 Sólido que reage com água, desprendendo gases inflamáveis.
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