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Professor Marcelo Seeling ENG 1052 – Logís/ca Empresarial Apos/la 4 Professor Marcelo Seeling 2021 Professor Marcelo Seeling 02 Provedores de Serviços Logísticos Professor Marcelo Seeling • Integrated Service Providers (ISPs): operadores logísticos com e sem ativos 03 Provedores de Serviços Logís<cos Professor Marcelo Seeling 04 Provedores de Serviços Logísticos • Integrated Service Providers (ISPs): operadores logísticos com e sem ativos Professor Marcelo Seeling 05 Flexibilidade Estabilidade financeira Recursos Disponibilidade / Confiança Freqüência Velocidade Consistência Expertise Sistema de informação Gerenciamento de risco Gerenciamento de avariasCr ité rio s d e an ál ise Critérios de Análise na escolha de um 3PL A escolha do operador logístico deve ser muito bem estruturada e planejada. Uma parceria de sucesso mira a longevidade, pois a troca de prestadores gera custos, período de adaptação e necessidade de treinamento que podem encarecer a operação (BALLESTERO- ALVAREZ, 2012, p. 52). BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. Gestão de qualidade, produção e operações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. • Integrated Service Providers (ISPs): operadores logísticos com e sem ativos Provedores de Serviços Logísticos Professor Marcelo Seeling Os tipos de fornecedores 06 • Spot - por evento, sem histórico, preço e disponibilidade são fatores chaves na tomada de decisão; • Contínuo (transacional); • Contratual - contrato de desenvolvimento, contrato de fornecimento, protocolo logístico, carta de intenções; • Parceira - valores, práticas e visão de negócio compartilhada; • Aliança Estratégica Provedores de Serviços Logísticos Professor Marcelo Seeling Os tipos de fornecedores 07 Black Box Co-Design Tecnologia Crítica Biding Process (single ou multiple sourcing) Impacto Financeiro C om pl ex id ad e na to m ad a de d ec is ão Capital Intensivo Design próprio Commodity Análise avançada para tomada de decisão (normalmente single sourcing) Provedores de Serviços Logísticos Professor Marcelo Seeling 08 Serviços da DHL Provedores de Serviços Logísticos Professor Marcelo Seeling 09 Serviços da JSL Provedores de Serviços Logísticos Operador Logís-co Professor Marcelo Seeling 10 Logística Professor Marcelo Seeling • A logística refere-se à responsabilidade de projetar e administrar sistemas para controlar o transporte e a localização geográfica dos estoques de matérias-primas, de produtos em processo e acabados, pelo menor custo total (armazenagem + transporte). • A logística envolve a gestão do processamento de pedidos, dos estoques, de transportes e a combinação de armazenamento, manuseio de materiais e embalagem, todos integrados por uma rede de instalações. • Praticamente qualquer nível de serviço logístico pode ser realizado se forem empregados os recursos necessários, pois as restrições atualmente são mais econômicas que tecnológicas. • A questão estratégica fundamental é como ter um nível de serviço melhor que o da concorrência, que vai atender ao cliente, com boa relação custo-benefício (proposição de valor logística). 11 Bowersox, Donald. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos. Capítulo2. Pearson 4a Edição Logística Professor Marcelo Seeling Instalações Transportes Manuseio de Materiais Logís&ca Bowersox, Donald. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos. Capítulo2. Pearson 4a Edição Logística Integrada 12 Professor Marcelo Seeling • O desempenho logístico envolve os aspectos de: o Disponibilidade de estoque para atender às necessidades dos clientes. - Tradicionalmente ter maior disponibilidade significa ter mais estoque e maior custo. - TI tem permitido ampliar a flexibilidade e a integração na SC, aumentando a disponibilidade, com menos estoque quando comparado ao cenário tradicional. o Performance operacional que se reflete em velocidade, em consistência de entrega, em flexibilidade para atender pedidos de exceção, em frequência de ocorrência de falhas e em tempo de recuperação. o Confiabilidade do serviço envolve avaliar os vários atributos de qualidade da logística pela medição da disponibilidade e da performance operacional com indicadores apropriados. - A qualidade do serviço deve ser vista sob o ponto de vista do cliente. Definir as expectativas do cliente através de Service Level Agreements (SLAs) é importante. - A qualidade do serviço é consequência de um bom planejamento, de um adequado nível de investimentos e de uma execução eficiente. - A proposição de valor logístico é o compromisso da entrega de um serviço que atende às necessidades de um cliente em uma estrutura de custos calculada. 13 Logística Professor Marcelo Seeling • A logís'ca deve posicionar os estoques no local e no tempo certos e precisa fazer bem: o Processamento de pedidos (e Customer Service): Meios de recebimento dos pedidos e processamento, nível de serviço entregue, informação disponibilizada. o Gestão de estoques: Qual o mínimo que atende às necessidades dos clientes? Tipo e caracterís'cas? Onde, Quanto? Estoque de segurança? Quais os critérios? o Transporte: custo, velocidade, consistência, transporte próprio ou terceirizado? o Armazenagem, Manuseio de Materiais e Embalagem: - Tipo de instalação, equipamentos e mão de obra x obje'vos; - A'vidades: receber, conferência de inbound, guardar, separar, embalar, conferência de outbound, faturar, expedir, inventariar, logís'ca reversa, serviços de valor agregado (kits, postponement, outros), manutenção de sistemas, gestão do espaço (Nsica e sistêmica), manutenção de instalações e equipamentos; - Armazém próprio ou terceirizado? - Embalagens de produto, de transporte, uni'zadoras. o Projeto de redes de instalações: CDs, x-dockings; onde, quantos, capacidade? 14 Logística Professor Marcelo Seeling Manufatura Logística de Distribuição Física Logística de Suprimentos Logística de Apoio à Manufatura Atendimento à Clientes ClientesFornecedores ESTOQUE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA REVERSA Integração Logística Adaptado de Bowersox, Donald. Gestão LogísPca da Cadeia de Suprimentos. Capítulo2. Pearson 4a Edição 15 Empresa LogísPca Clientes Professor Marcelo Seeling Logística 16 Objetivos da Integração Logística • Capacidade de resposta; • Redução da variação no desempenho logístico; • Redução de estoques; • Consolidação de cargas; • Qualidade de serviço (logística zero defeito até a ponta); • Suporte ao ciclo de vida (devolução, recall, logística reversa). Manufatura Logística de Distribuição FísicaLogística de Suprimentos Logís:ca de Apoio à Manufatura Atendimento à Clientes ClientesFornecedores ESTOQUE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA REVERSA Empresa Clientes Professor Marcelo Seeling Logís&ca 17 Arranjos Operacionais Logísticos • Escalonado o passos intermediários até o cliente, com etapas de armazenamento e transportes, passando por diversas instalações; o necessidade de consolidar estoques, criando portfolios com variedades, para uma distribuição racional no transporte; o depósitos de consolidação e de fracionamento. • Direto o do fornecedor ao cliente, por necessidade ou pelo tamanho da carga (completa) e disponibilidade do inventário. • Combinado o conforme a demanda, o giro do produto, a necessidade de serviços e o tamanho do pedido, o arranjo pode ser escalonado, com mais ou menos etapas ou direto (ex.: peças de reposição de automóveis). Professor Marcelo SeelingLogís&ca 18 Arranjos Operacionais Logísticos Custo Total = custos de transportes, de estoques e de processamento de pedido Custo de estoque Custo de Processamento de Pedido Custo de TransportesC us to s $ Total de depósitos no Sistema de distribuição BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. Atlas, 1993. Professor Marcelo SeelingLogís&ca 19 Arranjos Operacionais Logísticos BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia deSuprimentos-: Logís7ca Empresarial. Bookman Editora, 2009. Estoque médio Professor Marcelo Seeling Logística 20 Arranjos Operacionais Logís4cos Fornecedor Distribuição ou Depósito de Consolidação Fabricante Atacadista ou Centro de Distribuição Varejista consumidor Fornecedor Distribuição ou Depósito de Consolidação Fabricante Atacadista ou Centro de Distribuição Varejista Consumidor Entrega Direta Adaptado de Bowersox, Donald. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos. Capítulo2. Pearson 4a Edição 1 2 Professor Marcelo SeelingLogística 21 Arranjos Operacionais Logísticos Centro de Distribuição do Fabricante Fabricante Atacadista ou Centro de Distribuição do Varejista Varejista Consumidor Fabricante Varejista Consumidor Terminal de Transportadora na cidade A Terminal de Transportadora na cidade B Carga fracionada Centro de Distribuição do Fabricante Atacadista ou Centro de Distribuição do Varejista 3 4 Transporte de transferência em carga fechada Professor Marcelo Seeling Logística 22 Arranjos Operacionais Logís3cos Centro de Distribuição Fabricante Transit point* Varejista Consumidor Varejista Consumidor Varejista Consumidor Cargas fechadas Cargas fracionadas 5 Soluções avançadas, sincronizadas, sem estoques locais • *Transit point = fornecedor para vários clientes fracionados • X-docking = vários fornecedores para vários clientes • Merge in transit = vários fornecedores para um cliente (poderia haver mais…) Professor Marcelo Seeling Logística 23 Arranjos Operacionais Logís4cos Slack, Nigel, Stuart Chambers, and Robert Johnston. Administração da produção. Vol. 2. São Paulo: Atlas, 2009. Professor Marcelo SeelingLogística 24 Arranjos Operacionais Logísticos • Arranjos logísticos x canais de marketing o Porquê ter os intermediários? Qual o seu papel? o Como podem ser implementados e executados na prática? Professor Marcelo Seeling 25 Atacado Martins Logística Professor Marcelo Seeling 26 A Logística do E-commerce Logística Professor Marcelo Seeling 27 Tecnologia da informação x Omnichannel Logística • Sistema da Loja Física • Marketplace Ø Pedidos próprios Ø Pedidos parceiros • Site da Empresa • Redes Sociais • Mobile / Apps Cloud Computing Warehouse Management System (WMS) Transportation Management System (TMS) Customer Relationship Management (CRM) Collaborative Planning, Forecasting & Replenishment (CPFR) Vendor Managed Inventory (VMI) Enterprise Resource Planning (ERP) Ø Material Requirement Planning (MRP) Ø Manufacturing Resource Planning (MRPII) Ø Distribution Resource Planning (DRP) Ø Recursos Humanos Ø Finanças Ø Estoques Ø Faturamento Manufacturing Execution System (MES) Solução Omnichannel Ø Gestão de pedidos Ø Customer Service Ø Pagamentos Ø Promoções Ø Conteúdo Professor Marcelo Seeling 28 Caso de Omnichannel em empresa do varejo têxtil no Brasil Logística Vendas antes da implementação de Omnichannel (2018) Vendas após a implementação de Omnichannel (2019) Professor Marcelo Seeling 29 Caso de Omnichannel em empresa do varejo têxtil no Brasil Logís<ca Pedidos enviados diretamente pelas lojas Setembro 2017 a Abril de 2018 Setembro 2018 a Abril de 2019 Professor Marcelo Seeling 30 A Logística do E-commerce Logística • A logística aplicada ao e-commerce tem algumas particularidades: a empresa tem que lidar com uma quantidade grande de pedidos pequenos geograficamente dispersos e com um alto índice de devolução. • Um dos desafios do omnichannel para o varejo está na compreensão da quantidade de parceiros logísticos que serão necessários, a quantidade de pontos de entrega e a análise dos produtos ou serviços que serão distribuídos (Fairchild, 2014). • O objetivo é proporcionar a melhor experiência de compra para o cliente e assim atingir a retenção dos mesmos que é fundamental para a sobrevivência das empresas. Professor Marcelo Seeling 31 A Logística do E-commerce Logís4ca Logística Tradicional Omnichannel / E-commerce Tipo de carregamento Paletizado Caixas e pacotes Clientes Conhecidos Desconhecidos Estilo de demanda Empurrada Puxada Fluxo do estoque / pedido Unidirecional Bidirecional Tamanho médio do pedido Valores altos Valores baixos/médios Destinos dos pedidos Concentrados Dispersos Responsabilidade Um único elo Toda cadeia de suprimento Demanda Estável e consistente Incerta e fragmentada Principais diferenças entre a logística tradicional e a logística de omnichannel / e-commerce Professor Marcelo Seeling 32 A Logística do E-commerce & Omnichannel Logística o Pickup-in-store / Drive-through– buscar na loja; o Ship-from-store – enviar a partir da loja; o Return-in-store – devolver na loja; o Totem na loja ou locker; o O2O (integração online-offline). • Estratégias inovadoras de logística para Omnichannel Professor Marcelo Seeling 33 Tesco Home Plus – Coreia do Sul Logística