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Ativação de linfócitos T


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Resumo – Ativação de linfócitos T 
31/08/2020 
Nome: Jemerson Santos do Monte Curso: Odontologia Matrícula: 20.1.001008 
Semestre: 2º semestre Turno: Noturno Sede: Parque Ecológico 
 
Vimos na aula passada que para o linfócito ser ativado ele irá precisar que uma 
célula apresentadora de antígenos, apresente o antígeno para ele, são células 
APC: 
- Macrófagos (Linfócitos T produz citocinas e potencializa os Macrófagos) 
- Células Dendríticas (Linfócitos T produz citocinas e se multiplica) 
- Linfócitos B (Linfócitos T produz citocinas e essas citocinas transformam o 
linfócito B em Plasmócito para gerar anticorpos) 
E para apresentar o antígeno vão necessitar da fabricação de MHC, uma 
molécula que é produzida no núcleo e irá para a membrana da célula para 
segurar o antígeno para mostrá-lo aos linfócitos. 
Lembrando que temos MHC de dois tipos: 
• MHC do tipo I – Liga-se com Linfócitos TCD8 (micro-organismo Intracelular) 
• MHC do tipo II – Liga-se com Linfócitos TCD4 (micro-organismo extracelular) 
LTCD8 + MHC I = 8x1 = 8 
LTCD4 + MCH II = 4x2 = 8 
(o produto sempre da 8) 
Além de que o MHC irá segurar sempre um antígeno Peptídico e não próprio, 
no caso dos linfócitos T, mas que no caso dos Linfócitos B, eles reconhecem 
todos e não só os Peptídicos. 
 
Desse modo veremos hoje os receptores dos Linfócitos T para receber essas 
informações das células APC. 
Pacientes com HIV+, o vírus tem tendência (tropismo) a invadir Linfócitos T, pode 
invadir os outros, mas invade especificamente os TCD4, que são os produtores 
de citocinas, e que quando são destruídos, nosso sistema imune fica todo 
prejudicado e acaba desenvolvendo lesões que normalmente não teria. 
 
 
 
 
 
 
 
Processamento do MHC do tipo I e II 
 
 
Candidíase 
Candidíase 
Sarcoma de kaposi Herpes 
Ativação dos Linfócitos T: 
 
Para os Linfócitos T serem ativados, precisa-se estabelecer 2 Ligações muito 
importantes: TCR (com MHC) e CD28 (com o B7) 
 
Receptores do Linfócito T: 
TCR (Receptor de células T): recebe/reconhece o antígeno entregue pelo MHC 
e ativa o linfócito junto com o CD28 
CD28: Responsável por ativar o Linfócito junto com o TCR, se liga ao receptor 
B7 
CTLA4: Responsável por desativar o Linfócito, ocorre quando o B7 se liga a ele 
(pois ele é idêntico ao CD28) 
CD3: Envia mensagem para o núcleo que o TCR e o CD28 foram ativados 
CD4: presente só nos L. TCD4, segura a ligação do TCR com o MHC + Antígeno 
CD8: presente só nos L. TCD8, segura a ligação do TCR com o MHC + Antígeno 
 
Receptores das Células APC: 
MHC (Complexo de histocompatibilidade molecular): mostra o antígeno para 
o TCR do linfócito 
B7: se liga ao CD28 para ligar o Linfócito, ou ao CTLA4 para desativar o Linfócito 
 
A célula APC tem seu rPAMP estimulado, isso desencadeia a via NF-kB que se 
desassocia do ikB e vai para o núcleo formar MHC, o MHC vai para a membrana 
da célula com o antígeno, lá mostra o antígeno para o linfócito T, MHC + antígeno 
se liga ao TCR, B7 se liga ao CD28, TCR e CD28 são ativados, fazem o CD3 se 
ativar e mandar mensagem pro núcleo do linfócito via NF-kB, enquanto o 
CD4/CD8 mantem a ligação MHC + antígeno e TCR, assim o linfócito começa a 
se clonar, depois libera o receptor CTLA4 para se ligar com o B7 e parar esse 
processo de clonagem. 
 
Na artrite reumatoide (doença auto imune) o paciente toma um fármaco de 
CTLA4, desligando muitos linfócitos e diminuindo a atividade do sistema imune. 
Quem tem o sistema imune deprimido tem mais chances de desenvolver câncer 
pois não tem células de defesa vigiando eficientemente mutações de células que 
ocorram no nosso corpo. 
Uma pesquisa viu com um fármaco que inibe CTLA4, aumentava o linfócitos 
ativos e havia mais chances do câncer ser atacado.

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