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MAD I - 29/09/20 Imunidade Adaptativa INTRODUÇÃO ➱INÍCIO DA RESPOSTA IMUNE: a partir do ROMPIMENTO DA BARREIRA física por um DANO TECIDUAL. ➱TIPO DE RESPOSTA: Resposta Imune INATA ➱Com características de ser: INESPECÍFICA e RÁPIDA ➱FUNÇÃO: ELIMINAR o AGENTE CAUSADOR do dano (INFECCIOSO ou NÃO) e realizar o REPARO TECIDUAL ➱CÉLULAS TECIDUAIS: MACRÓFAGOS e DENDRÍTICAS (sentinelas) ➱RECONHECIMENTO: PAMPS e DAMPS presentes no dano serão reconhecidos pelos PRR dos macrófagos e células dendríticas. ➱MOLÉCULAS SINALIZADORAS: Macrófagos M1 começam a liberar as CITOCINAS pró inflamatórias para iniciar a comunicação celular ➱SINALIZAÇÃO: chamar NEUTRÓFILO do sangue para ajudar o local de lesão além de ativar mastócitos para liberação de histamina (vasodilatação) e principal quimosina IL-8 ➱EFETIVAÇÃO: fagocitose ➱REPATO TECIDUAL: Macrófagos M2 começam a liberar CITOCINAS ANTI-INFLAMATÓRIAS IL-10 para iniciar o reparo tecidual. ➱APRESENTAÇÃO: apresentação de antígenos por MACRÓFAGOS e CÉLULAS DENDRÍTICAS ➱ TIPO DE RESPOSTA: ADUIRIDA ou ADAPTATIVA. ➱CÉLULAS: Macrófago, Células Dendríticas, Linfócito B, T CD4 e CD8. ➱MOLÉCULAS SINALIZADORAS: MHC de classe I apresenta para TCD8 e MHC de classe II apresenta para TCD4 ➱ATIVIDADE VIRAL: TCD8+ ➱ATIVIDADE ANTI BACTERIANA EXTRACELULAR: TCD4+ ➱PRINCIPAL CARACTERISTICA: Gera uma MEMÓRIA IMUNOLÓGICA e é ESPECÍFICA RESPOSTA IMUNE INATA x ADAPTATIVA RESPOSTA IMUNE INATA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA (adquirida) Características gerais de defesa 1ª linha de defesa Resposta HOMOGÊNCA Nascemos com ela Não requer contato prévio com agente infeccioso 2ª linha de defesa Resposta HETEROGÊNICA Adquirimos com o tempo Requer CONTATO PRÉVIO com agente infeccioso Componentes Barreiras, proteínas do sistema complemento, macrófago, célula dendrítica, célula NK, neutrófilo, monócito, eosinófilo, basófilo, mastócito Linfócitos TCD4 e TCD8, linfócitos B, anticorpos, proteínas do sistema complemento Em cooperação - macrófagos e dendríticas Específica ao antígeno? NÃO! Reconhece grupos moleculares dos patógenos (PAMP) ou das células (DAMP), através do receptor PRR SIM! Reconhece peptídeos antigênicos, através do receptor TCR (linfócito T- resposta adaptativa celular) ou BCR (linfócito B – resposta adaptativa humoral) Tempo Horas (mais rápida) Dias (mais demorada) Possui memória imunológica? NÃO SIM IMUNIDADE ADAPTATIVA ou ADQUIRIDA ADAPTATIVA: com memória e específica. ➱ANTÍGENOS e CORPOS APOPTÓTICOS podem ser FAGOCITADOS por macrófagos e dendríticas e após apresentação de antígenos iniciam uma resposta adaptativa. →Ativação de Linfócito T (CD4) LTCD4+ →Ativação de Linfócito T (CD8) LTCD8 - Citotóxico →Ativação de Linfócito B - Produção de Anticorpos CÉLULAS ENVOLVIDAS NA IMUNIDADE ADAPTATIVA MACRÓGAGOS Origem: MIELÓIDE Localizado: TECIDOS (no sangue são chamados de MONÓCITOS) Função: FAGOCITOSE, produção de moléculas microbicidas e apresentação de antígenos. Sinalizam para os neutrófilos através de citosinas, - Célula sentinela!!! CÉLULAS DENDRÍTICAS Origem: MIELÓIDE Localizado: TECIDOS PERIFÉRICOS e ORGÃOS LINFÓIDES Função: FAGOCITOSE e APRESENTAÇÃO do ANTÍGENO LINFÍCITO B Origem: LINFÓIDE Produzidos e maturados na medula óssea Localizado: Função: Produção de ANTICORPOS LINFÓCITO T CD4 HELPER/AUXILIAR Origem: LINFÓIDE Produzidos e maturados na medula óssea Maturação no timo, chamado de EDUCAÇÃO TÍMICA Localizado: Função: Servir como AUXILIAR, reconhecendo MACRÓFAGOS ATIVADOS. LINFÓCITO T CD8 CITOTÓXICO Origem: LINFÓIDE Produzidos e maturados na medula óssea Maturação no timo, chamado de EDUCAÇÃO TÍMICA Localizado: Função: É CITOTÓXICO, logo realiza a MORTE de células infectadas pelos mecanismos CITOTÓXICOS Tudo começou com a apresentação de ANTÍGENO. APRESENTAÇÃO ANTIGÊNICA Apresentação de antígenos para os LINFÓCITOS VIRGENS que se tornam EFETORES. Ocorrendo nos órgãos linfoides secundários. ➱MHC- I presente em todas as células NUCLEADAS: LINFÓCITO T CD8 + (apenas ele reconhece) ➱MHC- II presente nos MACRÓFAGOS, DENDRÍTICAS e LINFÓCITOS B: LINFÓCITO T CD4 + →O macrófago engloba o antígeno, se multiplicando e o macrófago apresenta para outras células, mostrando o corpo estranho. Nesse momento que ela mostra, ela mostra que está infectada. Inicialmente MHC de classe I, reconhecida por LINTÓCITO T CD8. MHC classe I → ativa LINFOCITO T CD8 SE FOI FAGOCITADA: logo macrófagos e dendríticas, MHC de classe II, reconhecido pelos LINFÓCITOS T CD4 MHC II → ativa LINFÓCITO T CD4 MHC (intracelular), vão ser expostos na membrana. TIPOS DE RESPOSTA ADAPTATIVA Resposta imune adaptativa CELULAR Respostas imune adaptativa HUMORAL ▪ Resposta mediada por CÉLULAS ▪ SEM produção de anticorpos (Ab) ▪ Desempenhada pelos linfócitos TCD4 e linfócitos TCD8 ▪ Gera células de MEMÓRIA ▪ Resposta mediada por ANTICORPOS (Ab) ▪ Desempenhada por linfócitos B (com ou sem auxílio do linfócito T) ▪ Gera células de MEMÓRIA LINFÓCITO T AUXULIAR LINFÓCITO T CITOTÓXICO CÉLULAS B ATIVADAS PLASMÓCITO RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA CELULAR CASO CLÍNICO: Mulher, 50 anos, residente em São Paulo, apresenta sinusite e infecções respiratórias recorrentes. No ano passado ela foi hospitalizada com pneumonia causada por Streptococcus pneumoniae. Uma bactéria Gram positiva, extracelular, conhecida como pneumococo. Como o sistema imune responde a estes tipos de patógenos? De início a imunidade inata reconhece os pamps, apresentação de antígeno – já sinalizou, agora é o papel da adaptativa. MHC-I → LT CD8 + MHC-II → LT CD4+ ATIVIDADE BACTERIANA → TCD4 Ativação do Linfócito T CD4 ➱Ocorre nos ORGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS, onde há presença de grande população de LINFÓCITOS ➱Células APC – APRESENTADORAS DE ANTÍGENO MADURAS que reconheceram antígenos nos tecidos e os processaram MIGRAM para os NÓDULOS LINFÓIDES ➱PROCESSAMENTO do antígeno pelas APC, apresentação por MHC Classe II e expressão de COESTIMULADORES ➱EXPANSÃO CLONAL e DIFERENCIAÇÃO da célula T. →CÉLULAS DENDRÍTICAS - DCS apresentam antígenos para os LINFÓCITOS VIRGENS que se tornam LINFÓCITOS EFETORES →CAPTAÇÃO ANTIGÊNICA, acabou de ser fagocitado, através de endocitose de proteína extracelular, acontece a digestão de proteína em endossomos/lisossomos chamado de ´RPCESSAMENTO ANTIGÊNICO, BIOSSÍNTESE DO MHC: o MHC pega um pedaço da bactéria e vai até a membrana do macrófago (ASSOCIAÇÃO PEPTÍDEO MHC) e apresenta o antígeno, para o linfócito t cd4, agora linfócito ativado vira um efetor. →CÉLULAS APC – APRESENTADORAS DE ANTÍGENO reconhecem ANTÍGENO nos TECIDOS, FAGOCITAM e os processam para apresentar para os LINFÓCITOS T CD4 via MHC II MHC – I I → LINFÓCITO T CD4+ Importância das moléculas co-estimuladoras e citocinas ➱A apresentação envolve INTERAÇÃO MHC-II + TCR RECEPTOR DE CÉLULAS T, COESTIMULAÇÃO e CITOCINAS →1ª INTERAÇÃO ainda é fraca, logo outros receptores precisam também se ligar para o linfócito T ser efetivo. Outros receptores → CO-ESTIMULADORES →Co-estimuladores: B7(APC) e CD28 (Linfocito T CD4) MHC – II se liga ao TCR, ocorre a apresentação de antígeno. Célula T ‘’responde’’ com ausência de resposta ou tolerância. Então as APC sap ativadas por microrganismos, repostas imunes inatas expressões é aumentada de coestimuladores. Ligação de APC, IL-2 CITOCINA que age nele mesmo para produzir e liberar células T EFETORAS, fazendo a sobrevivência da célula T, proliferação e sua diferenciação. Expansão Clonal ➱EXPANSÃO CLONAL dos linfócitos T: podendo ser efetores ou de memória. →Após o reconhecimento do ANTÍGENO ocorre a EXPANSÃO CLONAL dos LINFÓCITOS que tornam EFETORES ou de MEMÓRIA. →Depois da diferenciação esses linfócitos migram parao local de INFECÇÃO/INFLAMAÇÃO ➱Linfócitos T efetores CD4+ MIHRAM para o local da INFECÇÃO para AUXILIAR na RESPOSTA INFLAMATÓRIA e na ELIMINAÇÃO do PATÓGENO FUNÇÕES EFETORAS DAS CÉLULAS T CD4: →Ativação de FAGÓCITO: Macrófagos, neutrófilos →Modulação da INFLAMAÇÃO CRÔNICO: Macrófagos, monócitos →Ativação de LINFÓCITOS B – produção de anticorpos →Ativação de LINFÓCITOS T CD8 e NK – citotoxicidade RESUMINDO TCD4 é ativado e tem a função de organizar, para cada ativação tem uma citocina diferente. Cada citocina tem um alvo que age contra um parasita específico. Th = linfócito t HELPER Qual ajuda ele vai pedir? - Parasita intracelular → IINTERFEROM INF ou NK, TH1 - Parasitas ou quadros alérgicos → IL , TH2 - Patogenos extracelular → IL ., TH3 MUTO ORGANIZADO e capacidade de distinguir. ➱Após ELIMINAÇÃO do patógeno, grande parte dos LINFÓCITOS sofrem APOPTOSE e os que sobraram se tornam CÉLULAS de MEMÓRIA, esperando uma segunda aparição. ➱Importância: potencializa a resposta imune contra o patógeno quando esse entra pela SEGUNDA VEZ. ➱CÉLULAS de MEMÓRIA migram para os TECIDOS PERIFÉRICOS, onde podem responder aos ANTIGENOS. Ativação do Linfócito T CD8 Resposta antiviral Caso clínico: Homem, 33 anos, não-fumante, refere coriza, obstrução nasal, tosse produtiva discreta, cefaléia, febre baixa, mal-estar e perda do apetite há um dia. Foi diagnosticado com resfriado comum, causado por um Rinovírus, e evoluiu para melhora espontânea do quadro em 7 dias Como o sistema imune responde a estes tipos de patógenos? ➱células dendríticas - DCs apresentam ANTÍGENO para os LINFÓCITOS CD8 VIRGENS que se tornam EFETORES ➱CÉLULAS INFECTATDAS por patógenos INTRA- CELULARES ou TUMORAIS apresentam PROTEÍNAS ESPECÍFICAS no CITOPLASMA e são apresentadas via MHC de classe I MHC -I → LT CD8+ CITOTÓXICOS Expansão clonal e diferenciação dos Linfócitos ➱Após o RECONHECIMENTO DO ANTTÍGENO ocorre EXPANSÃO CLONAL dos LINFÓCITOS que se tornam EFETORES ou de MEMÓRIA ➱LINFÓCITOS AUXILIARES podem participar da ATIVAÇÃO DE LTCD8 A partir de 2 maneiras: →Células T CD4+ auxiliares produzem CITOCINAS que ESTIMULAM a DIFERENCIAÇÃO de CTLs – LINFÓCITO T CITOTÓXICO, se ligando ao coestimulador e os LINFÓCITOS T CITOTÓXICO diferenciados, são células T CD8+ DE MEMORIA ATIVIDADE VIRAL → TCD8 (Libera CITOCINAS, para fazer expansão clonal do linfócito T CD8) →Células T CD4+ auxiliares AUMENTAM a habilidade das APCs – CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENO em estimular a diferenciação de CTLs LINFÓCITO T CITOTÓXICO, com o coestimulador foram CTLs diferenciados. Migração dos Linfócitos T Citotóxicos ➱Linfócitos T citotóxicos MIGRAM para o LOCAL DA INDECÇÃO para causar CITOTOXICIDADE das CÉLULAS INFECTADAS. Ação dos Linfócitos T Citotóxico Células alvo: Virais ou tumorais ELIMNA A CELUA INFECTADA POR 2 VIAS: ➱CTL CD8 + libera proteínas citotóxicas: GRANZIMAS e PERFORINAS que causam micro lesões, que induz APOPTOSE na célula infectada. ➱FAS (receptor de morte) presentes em células INFECTADAS passando por um estresse. Ativação Fas-FasL (Presente no LTC) ativa a via das caspases (APOPTOSE) →LINFÓCITOS T citotóxicos secretam INTERFEROM IFN- gama: recruta fagócito – MACRÓGAFO e CÉLULAS DENDRITICAS - para remoção da célula apoptótica →CHUVA DE CITOCINAS: um monte de citoticnas pra chamar macorofagos, cd4, cd8 – excesso de citocina circulante cai no sangue, atinge regiões termorreguladoras e acontece a FEBRE. RESPOSTA IMUNE A INFECÇÕES VIRAIS NATURAL KILLER: resposta INATA LINFÓCITO T CD8: MHC classe 1 LINFOCITO T CD4: MHC classe 2 LINFÓCITO B: produção de ANTICORPOS BARREIRA, atravessa o microrganismo, chama células, fgocitos e complementeno apresentapra T e B RESOLUÇÃO DA INFECÇÃO por LINFÓCITOS T Questões norteadoras 1. Qual é a diferença entre a resposta imune inata e adaptativa? 2. Por que é importante ativar a resposta imune adaptativa? 3. Quais são os tipos de resposta imune adaptativa? 4. Como a resposta imune adaptativa CELULAR pode ser ativada? 5. Uma vez ativada, como a resposta imune adaptativa CELULAR atua no combate ao antígeno REFERENCIAS Imunologia Básica:| Abul K. Abbas, Andrew H. Lichtman and Shiv Pillai Capítulo 3: Apresentação de Antígenos Capítulo 4: Imunidade Adaptativa Capítulo 5: Imunidade mediada por células
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