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Exame físico do tórax

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Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
EXAME FÍSICO DO TÓRAX 
- Antes de iniciar o exame físico do tórax, o médico já 
deve ter realizado o exame físico geral, incluindo 
cabeça, tronco e membros para identificar alterações 
que se correlacionem com problemas pulmonares. 
 
Avaliações do exame físico geral: 
• CRÂNIO: Depressões e nódulos (mieloma múltiplo, 
metástases) 
• FACE: Áreas de hiperpigmentação simétricas 
(lúpus eritematoso); Lesões descamativas, 
nódulos, linfonodos retroauriclares, paralisia 
facial (sarcoidose) 
• NARIZ: Sinusite (bronquiectasias), Rinite alérgica 
(asma), lesão mucosa, paracoccidiodomicose 
• ORELHA: Otite média 
• Boca, garganta laringe: Dentes em más condições 
e alterações gengivais (pneumonias aspirativas), 
lesões ulceradas ou moriformes das gengivas e 
mucosas, lesões labiais (“boca de tapir”, 
paracoccidioidomicose), disfonia 
(comprometimento do recorrente por neoplasia 
do mediastino ou paracoccidioidomicose). 
• OLHOS: Síndrome de Claude-Bernard-Horner 
(compressão do simpático, tumor de Pancoast), 
estrabismo (metástase cerebral), uveíte, 
coriorretinite, conjuntivite flictenular, cegueira 
(tuberculose, sarcoidose), edema de papila 
(hipertensão craniana, narcose por CO2), 
retinopatias (glomerulonefrite da síndrome de 
Goodpasture). 
• PESCOÇO: Nódulos na tireoide (metástase 
pulmonar), bócio mergulhante (tumor do 
mediastino), desvio lateral da traqueia (fibrose 
pulmonar, atelectasia e grande derrame pleural), 
redução do espaço entre a borda inferior da 
cartilagem cricoide e a fúrcula esternal (normal > 
5,5 cm, valor menor sugere hiperinsuflação do 
enfisema avançado), turgência das veias jugulares 
(síndrome da veia cava superior e insuficiência 
cardíaca congestiva). Nos pacientes 
enfisematosos, a turgência se acentua com a 
expiração, o que não acontece na insuficiência 
cardíaca. 
• LINFONODOS: Pesquisá-los nas regiões cervicais, 
fossas supra e infraclaviculares e axilas. 
• ABDOME: verificar se existe 
hepatoesplenomegalia, líquido na cavidade ou 
circulação colateral. 
• MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES: 
Baqueteamento (hipocratismo) digital (supuração 
pulmonar não tuberculosa), osteoartropatia 
hipertrófica pnêumica, síndrome de Bamberg-
Marie (neoplasia maligna do tórax), artrites 
(sarcoidose), tromboflebite dos membros 
inferiores (tromboembolismo pulmonar), neurite 
periférica (síndrome paraneoplásica). 
 
 
INSPEÇÃO 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
TÓRAX NORMAL 
o A forma do tórax apresenta variações 
em relação a idade, sexo e ao biótipo 
o Diâmetro lateral é maior que 
anteroposterior no adulto 
 
 
 
 
 
 
TÓRAX EM TONEL (Globoso) 
o Aumento exagerado do diâmetro 
anteroposterior → O diâmetro 
anteroposterior se iguala ao diâmetro 
transversal 
o Horizontalização dos arcos costais 
o Abaulamento da coluna dorsal, tornando 
o tórax mais curto 
o Observados em enfisematosos do tipo PP 
(soprador rosado) → Geralmente acompanha 
doenças com obstruções crônicas 
 
 
PECTUM EXCAVATUM (Tórax infundibuliforme) 
o Depressão na acentuada no nível inferior 
do esterno e região epigástrica 
o Pode ser congênito ou adquirido → Sendo 
a causa congênita a mais comum 
o Quando acentuado pode produzir 
distúrbio pulmonar restritivo 
o Raquitismo pode ser uma das causas 
o Na radiográfica do tórax, em posição 
posterioanterior (PA), mostra o contorno do 
átrio direito borrado → Sugere erroneamente 
comprometimento do lobo médio 
 
 
PECTUM CARINATUM (Tórax cariniforme) 
o Esterno proeminente e costelas 
horizontalizadas 
o Tórax semelhante ao das aves 
o Pode ser de origem congênita ou 
adquirida 
o Raquitismo infantil é a principal causa, e 
NÃO compromete a ventilação pulmonar 
o Pode haver alterações no tamanho do 
ventrículo direito 
 
 
 
 
 
 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
TÓRAX CIFÓTICO 
o Curvatura da coluna dorsal, 
formando uma gibosidade 
o Pode ser de origem congênita 
ou resultar da postura defeituosa 
o Patologias: Tuberculose (mal 
de Pott), Osteomielite ou 
neoplasias 
 
 
 
 
TÓRAX ESCOLIÓTICO 
o Tórax assimétrico 
devido ao desvio lateral do 
segmento torácico da coluna 
vertebral 
o Causa mais comum é 
congênita 
 
 
 
 
 
TÓRAX CHATO OU PLANO 
o Perde a convexidade normal da parede 
anterior 
o Diminuição do diâmetro anteroposterior 
o Costelas com inclinação aumentada, espaços 
intercostais reduzidos e o ângulo de louis 
(ângulo esternal) torna-se mais nítido 
o Clavículas mais oblíquas e salientes, fossas 
supra e infraclaviuclares mais profundas 
o Escapulas se sobressam no relevo do tórax 
o Não tem significado patológico 
o Mais comum em longilíneos 
 
TÓRAX EM SINO OU PIRIFORME OU CÔNICO 
o Parte inferior 
exageradamente alargada, 
lembrando tronco de cone ou 
sino 
o Encontrado nas 
hepatoesplenomegalia e 
ascites volumosas 
 
 
 
 
TÓRAX CIFOESCOLÓTICO 
o Decorrente da combinação da cifose e a 
escoliose 
o Pode ser congênito ou secundário 
o Pode produzir restrição grave da expansão 
pulmonar, causando insuficiência respiratória 
ABAULAMENTO E DEPRESSÕES 
- Podem localizar-se em qualquer região do tórax 
- Indicam lesão que aumentou ou reduziu uma das 
estruturas ou paredes dos órgãos intratorácicos 
Abaulamento: 
o Aneurisma da aorta 
o Tumor de timo 
o Derrames pleurais 
o Hipertrofia do ventrículo direito 
Depressões: 
o Atelectasias 
o Lesões fibróticas de pulmão 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
- Na inspeção dinâmica, os itens observados são: 
o Tipo respiratório 
o Ritmo respiratório 
o Frequência respiratória 
o Amplitude dos movimentos respiratórios 
o Tiragem 
o Expansibilidade dos pulmões 
 
TIPO RESPIRATÓRIO 
- O movimento do tórax e do abdome durante a respiração 
deve ser observada → Verificar as regiões em que os 
movimentos respiratórios são mais amplos 
Normalmente: 
o Em pé ou sentado: Predomínio da respiração 
torácica ou costal, caracterizado pela 
movimentação predominantemente da caixa 
torácica 
o Decúbito dorsal: A respiração é 
predominantemente diafragmática, prevalecendo 
a movimentação da metade inferior do tórax e 
superior do abdome 
- Nas mulheres é predominante a respiração costal superior 
→ Participação do músculo escaleno e 
esternocleidomastóideo 
- Nos homens a respiração predominante é a 
toracoabdominal → Particiação da musculatura 
diafragmática 
A observação do tipo respiratório é importante para o 
diagnostico da fadiga e da paralisia diafragmática, 
condições em que a parede abdominal tende a se retrair na 
inspiração ao contrário da respiração diafragmática 
normal. 
- Nessas situações pode haver alternância entre da 
respiração torácica e abdominal, e os músculos do 
diafragma são recrutados devido a fraqueza do diafragma 
- Pode haver aumento anormal do trabalho respiratório por 
alguma lesão que dificulta a respiração 
 
 
 
 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
RITMO RESPIRATÓRIO 
- Na respiração normal, a inspiração dura quase o 
mesmo tempo que a expiração 
- Os dois movimentos são intercalados por uma leve 
pausa e possuem a mesma amplitude 
- É necessário observar durante dois minutos a 
sequencia, forma e amplitude das incursões 
respiratórias 
 
 
 
RESPIRAÇÃO DISPNEICA – Sucessão regular de 
movimentos respiratórios amplos e desconfortáveis 
para o paciente 
PLATIPNEIA – Dificuldade de respirar em pé, sendo 
aliviado quando o paciente se deita, sendo comum 
após pneumectomia 
ORTOPNEIA – Dificuldade para respirarna posição 
deitada 
TREPOPNEIA – Condição na qual o paciente se sente 
mais confortável para respiração em decúbito lateral, 
pode ocorrer na insuficiência cardíaca congestiva e no 
derrame pleural 
 
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES 
o Ritmo caracterizado por uma fase de apneia 
seguida de incursões inspiratórias cada vez 
mais profundas até atingir um máximo, e em 
seguida vai decrescendo até uma nova Paula 
o Ocorre devido a variações da tensão de H+ e 
CO2 no sangue → O excesso de CO2 na apneia 
ou uma resposta exagerado a ele, faz com que 
o bulbo envie estímulos intensos, 
aumentando a intensidade da inspiração e 
eliminando o CO2 intensamente. Quando o 
estimulo do centro respiratório diminui, a 
amplitude dos movimentos respiratórios 
também diminuem, aumentando o CO2 e 
repetindo o ciclo 
o Ocorre na insuficiência cardíaca grave, 
hipertensão intercraniana, AVC, traumatismo 
cranioencefálico (TCE) e em intoxicações por 
morfina e barbitúricos 
o Esse ritmo é mais perceptível pela audição do 
que visualmente 
 
 
 
RESPIRAÇÃO DE BIOT 
o Ocorrencia de apneia que interrompem a 
sequencia de incursões respiratórias → A 
apneia é seguida de movimentos inspiratórios 
e respiratórios anárquicos quanto ao ritmo e 
a amplitude 
o Possuem as mesmas causas que respiração 
de cheyne stokes 
o Causas: Meningite, neoplasias cerebrais e 
hematoma subdural 
 
 
 
 
RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL 
o Possui quatro fases: 
1. Inspirações ruidosas → As inspirações 
são gradativamente mais amplas, 
alternadas com inspirações rápidas e 
de pequena amplitude 
2. Apneia em inspiração 
3. Expiração ruidosas → As expirações 
são gradativamente mais profundas 
alternadas com inspirações rápidas e 
de pequena amplitude 
4. Apneia em expiração 
o Principal causa é a cetoacidose diabética, 
também ocorre na insuficiência renal 
 
 
 
 
RESPIRAÇÃO SUSPIROSA 
o Paciente executa uma série de movimentos 
inspiratórios de amplitude crescente, 
seguidos de expiração breve e rápida 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
o Interrompendo a sequencia regular das 
incursões respiratórias, surgem uma 
inspiração mais profunda seguida de 
expiração demorada 
o Traduz tensão emocional e ansiedade 
 
 
 
 
TIRAGEM 
- Durante a inspiração em condições normais, os 
espaços intercostais ficam deprimidos ligeiramente, 
resultado da pressão negativa da cavidade pleural. 
- Quando há obstrução brônquica, o parênquima 
correspondente ao brônquio entra em colapso e a 
pressão negativa aumenta → O aumento da pressão 
negativa provoca retração dos espaços intercostais 
A tiragem pode ser difusa ou localizada: 
o Supraclavicular 
o Infraclavicular 
o Intercostal 
o Epigástrica 
 
PALPAÇÃO 
- Três parâmetros são observados durante a palpação: 
o Estrutura da parede torácica 
o Expansibilidade ou mobilidade 
o Frêmito toracovocal 
 
EXPANSIBILIDADE DOS ÁPICES: 
o Pesquisada com ambas as mãos espalmadas 
→ As bordas internas tocando a base do 
pescoço e os polegares apoiando-se na coluna 
vertebral e os demais dedos nas fossas 
supraclaviculares 
EXPANSIBILIDADE DAS BASES: 
o Apoia-se os polegares nas linhas 
paravertebrais, enquanto os outros dedos 
recobrem os últimos arcos costais 
o A técnica é útil na identificação dos processos 
localizados nas bases e que reduzem a 
mobilidade da região 
Em ambas as manobras o médico fica atrás do 
paciente em posição sentada, e este deve respirar 
profunda e pausadamente 
 
 
EXPANSIBILIDADE 
OU MOBILIDADE 
APICAL BASAL 
 
UNILATERAL 
- Processo infecioso 
- Processo cicatricial 
- Derrame pleural 
- Hepatomegalia 
- Esplenomegalia 
 
BILATERAL 
- Processo 
infeccioso 
- Processo cicatricial 
- Gravidez 
- Ascite 
- Obesidade grave 
- Derrame pleural 
 
FRÊMITO TORACOVOCAL 
o Frêmito toracovocal são vibrações percebidas 
na parede torácica pela mão do examinador 
quando o paciente emite algum som 
o A transmissão das ondas sonoras é melhor 
nos meios sólidos, depois liquido e por fim no 
ar 
o O médico deve por a mão na região do tórax 
do paciente, e pedir para que ele repita as 
palavras “trinta e três” → Isso porque o FTV é 
mais perceptível em pessoas com a voz grave, 
e ao pronunciar a palavra se torna nítido pelo 
médico a variação da vibração para mais ou 
menos a medida em que as silabas são faladas 
o A medida em que o paciente fala, o exame 
desloca sua mão de modo a percorrer toda a 
extensão da parede torácica (face anterior, 
lateral e posterior), completando os exames 
comparando as regiões homologas 
❖ Palpação da face posterior: Médico se 
coloca a esquerda do paciente, 
usando sua mão direita, deslocando-a 
de cima para baixo → Pesquisa o FTV 
nas fossas supraclaviculares 
❖ Passando para diante e à direita do 
paciente, o medico apoia sua mão, 
alternadamente, sobre o hemitórax 
esquerdo e direito, seguindo a linha 
médioesternal de cima para baixo 
 
o O interesse semiológico é a intensidade do 
frêmito toracovocal que pode sofrer 
variações, dependendo de fatores 
extrapulmonares 
o Nos homens e nos indivíduos com a parede 
torácica mais delgada, o FTV geralmente é 
sempre mais nítido. Nas mulheres, devido ao 
tom de voz e pessoas com a parede mais 
espessa, por existir hipertrofia muscular ou 
aumento do panículo adiposo o FTV é menos 
perceptível 
o O FTV é mais acentuado à direita e nas bases, 
sendo melhor perceptível ao colocar a face 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
palmonar correspondente apenas ao 2º, 3º e 
4º quirodáctilos 
o A maior nitidez é notada do ápice direito e na 
região interescapulovertebral direita, devido 
a facilidade que as vibrações tem de chegar a 
superfície em razão do menor comprimento 
do brônquio fonte direito 
o As afecções pleurais são “antipática” ao FTV 
→ Isso acontece porque os derrames pleurais 
líquidos ou gasosos afastam o pulmão da 
parede, oque dificulta a transmissão das 
vibrações até a superfície, ocasionando 
redução da FTV ou mesmo abolição dela 
o As afecções do parênquima são mais 
“simpáticas” ao FTV → A consolidação do 
parênquima facilita a transmissão da voz, 
sendo melhor perceptível o FTV 
AUMENTO DO FTV 
(CONSOLIDAÇÃO) 
DIMINUIÇÃO/DESAPARECIMENTO 
DO FTV 
-Pneumonia 
- Infarto pulmonar 
- Derrame pleural 
- Atelectasia 
-Pneumotórax 
- Enfisema pulmonar 
 
 
FRÊMITO BRONQUICO → Equivalente tátil dos 
estertores 
FRÊMITO PLEURAL → Resulta da sensação tátil do 
ruído de atrito pelas duas superfícies rugosas dos 
folhetos pleurais e que pode preceder o derrame 
 
PERCUSSÃO 
- Consiste na produção de vibrações na parede 
torácica que se transmitem aos órgãos e tecidos 
subjacentes 
- O som produzido pelas vibrações varia dependendo 
da relação existente entre quantidade de ar/tecido 
- A percussão possibilita a captar os sons das 
estruturas localizadas no máximo a 5 cm do ponto de 
impacto do dedo percussor → Por isso o uso desse 
método só faz sentido quando há lesões até essa 
profundidade e com tamanho suficiente para 
modificar a densidade da região 
- Em um individuo sem qualquer lesões, o som claro 
pulmonar é identificado na percussão da clavícula e 
até 2,5 a 3 cm acima 
- Do lado direito o som está presente em toda a 
extensão da face anterior do tórax até o nível da 
sétima costela → Abaixo da sétima costela, o som se 
torna macico devido o contato da parede torácica 
com o fígado 
- Do lado esquerdo, o som claro pulmonar está 
presente simetricamente como a direita até a região 
precordial (região de submacicez variável, de acordo 
com o biotipo do individuo que geralmente possui 
área aproximadamente de 5 cm) → Essa região ocupa 
a região mamaria à esquerdado esterno, indo da 4º à 
6º costela 
- A submacicez na região precordial é máxima no 
centro da área e vai gradualmente desaparecendo na 
periferia até ser substituída pelo som claro pulmonar, 
lateralmente sobre as costelas e medialmente sobre o 
esterno 
A submacicez da área precordial é substituída pelo 
som maciço, quando ocorre aumento do ventrículo 
direito 
Em grandes derrames pericárdicos é produzida uma 
exensa área de macicez na face anterior do tórax 
 
 
Existem quatro tipo de sons: Som claro pulmonar 
(projeção dos pulmões), som timpânico (espaço de 
traube), som maciço (região inferior do esterno – 
macicez hepática, e região inframamária direita – 
macicez hepática) e som submaciço (região 
precordial) 
 
CLARO PULMONAR: 
o Projeção dos pulmões na parede torácica 
o É produzido vibrações lentas pela percussão, 
produzindo um som de baixa tonalidade e 
maior duração 
o Quando existe excesso de ar em relação ao 
tecido, a percussão produz um som de 
tonalidade mais baixa e de duração maior e 
mais ressonante que o habitual → Pulmões 
hiperinsuflados, como nas obstruções 
crônicas ao fluxo aéreo resultante da DPOC 
 
 
 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
- A projeção do coração na parede torácica varia de 
acordo com o biotipo do paciente: 
o Longilíneos → Coração é verticalizado, se 
escondendo atrás do esterno 
o Normolíneos → O ictus cordis está situado na 
linha hemiclavicular da 5ª costela 
o Brevilineos → Coração é mais 
horizontalizado, o ictus cordis está mais a 
esquerda 
 
- Inferiormente a direita, a submacicez cardíaca se 
confunde com a do fígado 
- Inferior e a esquerda a submacicez da área 
preocordial é substituída pelo timpanismo do espaço 
de traube, possuindo os limites: 
o Superior: submacicez cardíaca → Sexta 
costela 
o Inferiomedial: a margem costal 
o Lateral: Linha axila anterior 
A percussão da área cardíaca NÃO tem valor clinico, 
sendo executada apenas por aprendizado dos tipos de 
sons que podem se obter à percussão do tórax! 
 
AUSCULTA 
- Para a realizar a ausculta o paciente deve estar 
sentado e com o tórax parcialmente ou totalmente 
descoberto 
- O médico deve se colocar atrás do paciente que não 
deve forçar a cabeça ou dobrar excessivamente o 
tronco 
- O paciente deve respirar pausada e profundamente, 
com a boca aberta, sem fazer ruido 
- O receptor mais adequado é o DIAFRAGMA do 
estetoscópio, utilizando os de menor diâmetro no 
exame de crianças 
 
SONS NORMAIS: 
o Som traqueal 
o Som brônquico 
o Murmúrio vesicular 
o Som broncovesicular 
SONS ANORMAIS: 
o Descontínuos: Estertores finos e grossos 
o Contínuos: Roncos, sibilos e estridor 
o Sopros 
o Atrito pleural 
 
SONS VOCAIS: 
o Broncofonia 
o Egofonia 
o Pectorilóquia fônica e afônica 
 
SONS PLEUROPULMONARES NORMAIS 
 
SOM TRAQUEAL 
- Reconhecem-se dois componentes: Inspiração(ruído 
soproso) e expiração (forte e prolongado) 
- Origina-se da passagem de ar através da fenda 
glótica e na própria traqueia 
- Audível na região de projeção da traqueia, no 
pescoço e na região esternal 
 
 
 
REPIRAÇÃO BRÔNQUICA 
- Corresponde ao som traqueal audivel na zona de 
projeção de bronquoos de maior calibre, na região 
anterior do torax proximo ao esterno 
- Semelhante ao som traqueal, se diferenciando 
apenas por ter o componente expiratório menos 
intenso 
 
MÚRMURIO VESICULAR 
- Produzido pela turbulência de ar circulante que se 
choca contra saliências das bifurcações brônquicas, 
passando pelas cavidades de diferentes tamanhos, 
como os bronquíolos e os alvéolos 
- sofre variações em sua intensidade na dependência 
da amplitude dos movimentos respiratórios e da 
espessura da parede torácica, sendo mais débil nas 
pessoas musculosas ou obesas 
- Constitui importante alteração do murmúrio 
vesicular o prolongamento da fase expiratória, que, 
em condições normais, é mais curta e mais suave que 
a fase inspiratória → Este prolongamento da 
expiração aparece na asma brônquica em crise e na 
DPOC avançada, traduzindo de modo objetivo a 
dificuldade de saída do ar. 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
 
Ausculta-se o murmúrio vesicular em quase todo o 
tórax, com exceção das regiões: 
o Esternal superior 
o Interescapulovertebral DIREITA 
o Nível da 3º e 4º vértebras dorsais 
 
A diminuição do murmúrio vesicular pode resultar de 
numerosas causas, sendo as principais: 
o Pneumotórax – Presença de AR 
o Derrame pleural – Derrame pleural 
o Enfisema pulmonar – Tecido sólido 
- O murmúrio vesicular NÃO tem intensidade 
homogênea em todo o tórax: Mais forte na região 
anterossuperior, axilas e regiões infraescapulares 
- O murmúrio é mais intenso quando o paciente 
respira amplamente e com a boca aberta, após 
esforço, em crianças e em pessoas magras 
 
RESPIRAÇÃO BRONCOVESICULAR 
- Soma-se as características da respiração brônquica e 
do murmúrio vesicular 
- Nas crianças o som é mais audível nas regiões 
periféricas, devido ao menor tamanho do tórax 
 
 
SONS ANORMAIS DESCONTINUOS 
 
ESTERTORES FINOS 
- Ocorrem no final da inspiração, com frequência alta 
e aguda 
- NÃO se modificam durante a tosse 
- São ouvidos principalmente nas zonas pulmonares 
influenciadas pela força da gravidade → Base 
pulmonar 
- Presentes na pneumonia e congestão pulmonar 
 
ESTERTORES GROSSOS 
- Menor frequência e maior duração que os finos 
- Se modificam com a tosse e podem ser ouvidos em 
todas as regiões do tórax 
- São audíveis no inicio da inspiração e durante toda a 
expiração, diferente dos finos que são apenas 
auscultados no final da inspiração 
- Presente em bronquites e nas bronquiectasias 
 
SONS ANORMAIS CONTINUOS 
 
RONCOS 
- Constituídos por sons graves, poranto de baixa 
frequência 
- Ocorrem na inspiração quanto na expiração 
- São fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo 
em um curto período de tempo 
 
SIBILOS 
- Originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e 
do conteúdo gasoso quando há estreitamento destes 
ductos, seja por espasmo ou edema da parede ou 
achado de secreção aderida a ela, como ocorre na 
asma brônquica, nas bronquites, nas bronquiectasias 
e nas obstruções localizadas. 
- múltiplos e disseminados por todo o tórax quando 
provocados por 
enfermidades que comprometem a árvore brônquica 
toda, como acontece na 
asma e na bronquite. 
- Quando os sibilos são localizados em uma 
determinada região, indicam a 
presença de uma obstrução por neoplasia ou corpo 
estranho. 
 
ESTRIDOR 
- Ruído basicamente inspiratório produzido pela 
obstrução da laringe ou da traqueia 
- Pode ser provocado por difteria, laringe aguda, 
câncer de laringe e estenose da traqueia 
- Quando a respiração é calma e pouco profunda, o 
estridor é pequeno mas é intensificado quando o 
fluxo de ar aumenta na respiração forçada 
 
ATRITO PLEURAL 
- Em condições normais, os folhetos visceral e parietal 
da pleura deslizam um sobre o outro, durante os 
movimentos respiratórios, sem produzir qualquer 
ruído. 
- Nos casos de pleurite, por estarem recobertas de 
exsudato, passam a produzir um ruído irregular, 
descontínuo, mais intenso na inspiração, com 
frequência comparado ao ranger de couro atritado, o 
qual recebe a denominação de atrito pleural. 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
- Representa um som de duração maior e frequência 
baixa, de tonalidade grave e produz vibração 
palpável, o que torna fácil distingui-lo dos estertores. 
 - Sede mais comum do atrito pleuralsão as regiões 
axilares inferiores, onde os pulmões realizam 
movimentação mais ampla 
- O aumento da pressão do receptor do estetoscópio 
sobre a parede torácica pode torná-lo mais intenso. 
- Sua causa principal é a pleurite seca. 
- Desaparece no derrame pleural 
 
AUSCULTA DA VOZ 
- Sons produzidos pela voz e ouvidos na parede 
torácica constituem a ressonância vocal 
- A ressonância vocal costuma ser mais forte em 
homens do que em mulheres e crianças, em 
decorrência do timbre 
o BRONCOFONIA - Ausculta-se a voz sem nitidez 
o PECTORILÓQUIA FÔNICA - ausculta-se a voz 
nitidamente 
o PECTORILÓQUIA AFÔNICA - ausculta-se a voz 
mesmo se cochichada. 
o EGOFONIA - É uma broncofonia de qualidade 
nasalada e metálica, comparada ao balido de 
cabra. Aparece na parte superior dos 
derrames pleurais. Pode ser observada, 
também, na condensação pulmonar. 
 
SÍNDROME BRÔNQUICA 
- Decorrente do acometimento brônquico pro 
enfermidades que provoquem: Redução do calibre, 
dilatação e/ou hipersecreção brônquica 
- Clinicamente os sintomas se manifestam como: 
Dispneia acompanhada de sensação de constrição ou 
aperto no tórax, dor torácica difusa, sibilância e tosse 
- A tosse pode ser produtiva ou seca → Decorrente da 
irritação bronquice e/ou do aumento de muco 
- O principal achado da síndrome brônquica é a 
presença de: 
o Sibilos 
o Estertores grossos 
o Roncos 
 
- As principais causas incluem: Asma, DPOC, 
bronquiectasia e infecções traqueobrônquicas → 
Todas essas doenças causam redução do calibre dos 
brônquios devido a edema de mucosa brônquica, 
aumento da produção de muco e aumento do tônus 
vasomotor 
 
ASMA: 
o Caracterizado por sibilos, roncos e/ou 
estertores grossos 
o Inspeção e a palpação podem estar normais 
o Pode haver aumento da frequência 
respiratória e redução bilateral da 
expansibilidade quando o paciente esta 
hiperinsuflado (asma em crise) 
 
BRONQUITE CRÔNICA DA DPOC 
o Condição caracterizada por excessiva 
secreção de muco na arvore brônquica 
o Principal manifestação clinica é a tosse com 
expectoração mucopurulenta de pequeno 
volume, que persiste por meses e alterna em 
períodos de melhora e piora, dependendo de 
infecções, poluição atmosférica e uso de 
tabaco 
o No exame físico o principal achado é 
estertores grossos disseminados em ambos os 
hemitórax 
o Roncos e sibilos são frequentes 
o Pode-se encontrar redução bilateral da 
expansibilidade, hipersonoridade e redução 
do FTV e do murmúrio vesicular nos pacientes 
com enfisema associado 
 
BRONQUIECTASIA 
o Ocorrência de dilatação irreversível dos 
brônquios em consequência de destruição 
dos componentes da parede destes ductos 
o Comprometimento dos segmentos, lobos 
pulmonares ou vários lobos em ambos os 
pulmões 
o Manifestação clinica mais comum é a tosse 
produtiva com expectoração mucopurulenta 
abundante, principalmente pela manhã 
o Hemoptise são frequentes 
o A medida em que as bronquioectasias se 
tornam abundantes, a inspeção revela 
anormalidades: Aumento da FR, redução da 
expansibilidade uni ou bilateral, diminuição 
do FTV devido a broncoconstrição associada 
o Pode haver hipersonoridade e redução do 
murmúrio vesicular 
o Ausculta encontram-se estertores grossos, 
roncos e sibilos na área de bronquiectasia 
o Nas bronquiectasias basais externa é 
observada a redução da expansibilidade e 
submacicez nestes locais 
 
INFECÇÕES BRÔNQUICAS (BRONQUITE AGUDA) 
o Bronquite aguda é geralmente acometida por 
vírus que compromete as vias respiratórias 
o Os sintomas envolvem a febre, cefaleia, 
desconforto retroesternal, rouquidão, tosse 
seca que pode ser seguida após alguns dias de 
expectoração mucosa que se transforma em 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
mucopurulenta nos casos em que haver 
infecção bacteriana secundária 
o A inspeção, palpação e percussão não é 
observado nada de anormal 
o A ausculta o principal achado são estertores 
grossos em ambos os pulmões, roncos e 
sibilos esparsos inconstantes 
o Os dados do exame físico podem varia de 
acordo com a localização e a extensão da área 
comprometida 
 
 
SINDROMES PARENQUIMATOSAS 
- As síndromes parenquimatosas são: Consolidação, 
atelectasia e hiperaeração 
- As principais causas dessas síndromes são: 
o CONSOLIDAÇÃO PULMONAR → Pneumonias, 
infarto pulmonar e tuberculose 
o ATELECTASIAS → Neoplasias e corpos 
estranhos 
o SHIPEAERAÇÃO → Enfisema pulmonar 
 
CONSOLIDAÇÃO PULMONAR 
o Caracteriza-se pela ocupação dos espaços 
alveolares por células e exsudato 
o Principais manifestações clinicas são dispneia 
e tosse produtiva ou seca 
o Principais achados no exame físico: FTV 
aumentado, submacicez ou macicez a 
percussão e a estertoração fina 
o Quando há expectoração tem a presença de 
sangue misturado com o muco ou com o pus 
→ EXPECTORAÇÃO HEMOPTOICA 
o Quando há comprometimento da pleura, são 
comuns a sensação de desconforto 
retroesternal e surgimento de dor localizada 
em um dos hemitórax com característica de 
dor pleurítica 
 
ATELECTASIA 
o O principal elemento é o desaparecimento do 
ar dos alvéolos sem que o espaço alveolar seja 
ocupado por células ou exsudato 
o Principais achados são redução da FTV e 
macicez → Essas características são 
indistinguíveis do exame físico do derrame 
pleural, pois não é demonstrado redução da 
FTV e macicez moveis 
o As causas mais comuns é a oclusão do lúmen 
dos brônquios, causado por neoplasias e 
corpos estranhos → Quando a oclusão é no 
brônquio principal, ocorrerá atelectasia do 
pulmão inteiro, enquanto nos brônquios 
lobares ou segmentar é restrita a um lobo ou 
segmento pulmonar 
o Quanto maior a área comprometida, maior 
será as manifestações clinicas: Dispneia, 
sensação de desconforto e tosse seca 
 
HIPEAERAÇÃO 
o Representada clinicamente pelo enfisema 
pulmonar 
o O enfisema apresenta variações anatômicas, 
dependendo da sede e da extensão do 
comprometimento do ácidos e dos lóbulos 
o Manifestação clinica mais importante é a 
dispneia que é lentamente agravada → No 
inicio ocorre só após grandes esforços, e em 
seguida surge ate em repouso, podendo levar 
a manifestações de insuficiência respiratória 
na sua fase final 
o Nas fases iniciais: Redução do murmúrio 
vesicular e expiração prolongada 
o Fase mais evoluída: Tórax em tonel, FTV 
diminuído e hipersonoridade 
 
CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES 
o Principais causas são a insuficiência 
ventricular esquerda e a estenose mitral. 
o O líquido se acumula no interstício, causando 
dispneia de esforço, dispneia de decúbito e 
dispneia paroxística noturna, além de tosse 
seca, estertores finos nas bases e, às vezes, 
sibilância. 
 
ESCAVAÇÃO OU CAVERNA PULMONAR 
o consequência de eliminação de parênquima 
em uma área que sofreu necrobiose 
o pode ocorrer nos abscessos, neoplasias, 
micoses, mas a causa principal ainda é a 
tuberculose. 
o As manifestações clínicas são muito 
variáveis, predominando tosse produtiva e 
vômica fracionada ou não 
o Para ser detectada ao exame físico, é 
necessário que a caverna esteja próxima à 
periferia do pulmão e que tenha diâmetro 
mínimo de mais ou menos 4 cm. 
 
 
 
 
Habilidades clínicas Weslley Jonathan P2 
 
 
SINDROMES PLEURAIS 
- compreendem a síndrome pleurítica, a síndrome de 
derrame pleural e a síndrome pleural respiratória 
(pneumotórax). 
 
SINDROME PLEURÍTICA 
o A pleurite, ou seja, a inflamação dos folhetos 
pleurais, pode ocorrer em várias entidades 
clínicas, destacando-se a tuberculose, as 
pneumonias, a doença reumática e outras 
colagenoses, viroses e as neoplasias da pleura 
e pulmão 
o caracterizada pela presençado atrito pleural. 
o Na pleurite aguda, o principal sintoma é a dor 
localizada em um dos hemitórax, com 
características de dor pleurítica. 
o Podem ocorrer tosse, dispneia, febre e outros 
sintomas relacionados com a causa da 
pleurite. 
o À medida que a inflamação da pleura evolui, 
existe produção de líquido que se acumula no 
espaço pleural e afasta o folheto parietal do 
visceral, causando o desaparecimento da dor 
pleurítica e do atrito pleural → a síndrome 
pleurítica pode evoluir para a síndrome de 
derrame pleural. 
 
SINDROME DE DERRAME PLEURAL 
o observados nas pleurites, pneumonias, 
neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e 
na insuficiência cardíaca 
o pode haver dor sem as características de dor 
pleurítica, tosse seca e dispneia cuja 
intensidade depende do volume do líquido 
acumulado. 
o Principais achados do exame físico são FTV 
reduzido e macicez. 
 
SINDROME PLEURAL RESPIRATÓRIA OU 
PNEUMOTÓRAX 
o No pneumotórax, o que se acumula no espaço 
pleural é ar, que penetra através de lesão 
traumática, ruptura de bolha subpleural, ou 
em certas afecções pulmonares (tuberculose, 
pneumoconiose, neoplasias) que põem em 
comunicação um ducto com o espaço pleural. 
o As principais manifestações clínicas são a dor 
no hemitórax comprometido, tosse seca e 
dispneia, no exame físico chama a atenção o 
FTV reduzido e a hipersonoridade. 
o A intensidade da dispneia depende da 
quantidade de ar e de outros mecanismos que 
podem acompanhar o pneumotórax. 
o Pode haver derrame pleural associado, 
configurando o hidropneumotórax.

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