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www.projeto-timoteo.org 1ª edição 
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 Apostila do Aluno 
 
 Projeto Timóteo 
http://www.projeto-timoteo.org/
 www.projeto-timoteo.org 1ª edição 
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Apostila preparada por 
Maria Nazaré Magalhães dos 
Santos 
 
Coordenador do Projeto 
 Dr. John Barry Dyer, PhD 
 
Equipe Pedagógica 
 
 
Marivete Zanoni Kunz 
 
Tereza Jesus Medeiros 
 
Claudeci Costa Nobre 
 
Leonardo Araújo 
 
 
Projeto Timóteo 
http://www.projeto-timoteo.org/
 www.projeto-timoteo.org 1ª edição 
3 
 
 
COMO PRATICAR O DISCIPULADO
1. ASSISTÊNCIA AOS NOVOS CONVERTIDOS 4 
2. OS ELEMENTOS BÁSICOS DE UM PROGRAMA DE 
DISCÍPULADO 
 
12 
3. CARACTERÍSTICAS DO NOVO CRENTE 18 
4. CULTIVANDO UM BOM RELACIONAMENO COM O 
NOVO CRENTE 
 
23 
5. SOLUCIONANDO OS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO 
ACONSELHAMENTO 
 
30 
6. APLICANDO O ACONSELHAMENTO NUMA IGREJA 
MODELO 
43 
7. VISITAÇÃO 56 
8. DISCIPULANDO CRIANÇAS 70 
http://www.projeto-timoteo.org/
 www.projeto-timoteo.org 1ª edição 
4 
 
LIÇÃO UM – ASSISTÊNCIA AOS NOVOS 
CONVERTIDOS 
 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
 
Assistência aos Novos Convertidos é um trabalho espiritual pelo 
qual o novo crente se firma na fé. Os versículos seguintes 
comprovam a importância que a Bíblia dá a edificação dos novos na 
fé: “O geral nós anunciamos, advertindo a todo o homem e 
ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que 
apresentemos todo homem perfeito em Cristo: para isso é que 
eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, 
segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim (Cl 
1:28-29) e ainda, “E, tendo anunciado o evangelho naquela 
cidade, e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e 
Icônio e Antioquia, fortalecendo as almas dos discípulos, 
encontrando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:21-22). 
 Ante a importância que a Bíblia confere ao trabalho de 
assistência aos novos convertidos, o cristão responsável não tem 
outra opção senão realiza-lo. O trabalho pelo qual o crente se firma 
na fé resulta tanto de um treinamento prático como de ensino, O 
novo convertido precisa aprender certas verdades espirituais básicas, 
e aplica-las à sua vida, para que crie raízes e realmente comece a 
crescer em Cristo. 
 O aconselhamento pessoal (ou assistência ao novo convertido), 
também implica em assumir um relacionamento de pai e filho com o 
novo convertido. A Bíblia diz que o novo crente é uma criancinha em 
Cristo. Essa comparação é muito adequada. Ele tem carências 
espirituais de natureza vital, tais como amor, proteção, “nutrição” e 
instrução, que correspondem exatamente às necessidades físicas de 
um bebê. Assim como ocorre no plano físico, o novo convertido 
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5 
 
precisa de um pai espiritual que cuide dele e lhe forneça esses 
elementos durante os primeiros estágios de seu crescimento 
espiritual. 
 É importante que nos empenhemos no trabalho do 
aconselhamento de novos crentes com vistas à multiplicação, É 
preciso não somente que firmemos os novos crentes na fé, mas 
também que demos mais um passo, instruindo-os e desenvolvendo-
os para que possam trabalhar eficientemente com outros, depois. É 
importante também que ele receba instrução na palavra de Deus. E, 
por último, como o ambiente exerce um papel predominante no 
período de crescimento, devemos fazer tudo que for possível para 
integrar o novo crente em uma boa e calorosa igreja. 
 Porque não pedirmos a Deus que nos capacite a trabalhar com 
discípulos fiéis, para que nossa vida se multiplique na vida de outros? 
Relembremos 2 Timóteo 2:2 “E que de minha parte ouviste, 
através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a 
homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”. 
 
1. REVISÃO DO CONTEÚDO 
 
1.1. Recapitule e avalie a aprendizagem acerca da assistência 
aos novos convertidos 
 
A. A assistência aos novos convertidos tem como objetivo: 
 
a. __________________________ novos crentes na fé; 
b. __________________________ a integração dos novos crentes 
na vida e ministério na Igreja (Ef 4:21); 
c. __________________________ o fruto do evangelismo; e 
d. __________________________ os membros das igrejas locais a 
serem discipulados ou multiplicadores. 
 
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Respostas: (Firmar, Promover, Conservar, Treinar) 
 
 
 
1.2. Reveja, para fixação: 
 
A. Cada discipulador ou multiplicador deve: 
a. SER exemplo para os novos crentes em todo o processo de 
discipulado; 
b. CONHECER seus discípulos, mostrando interesse por eles. 
Resumindo: as duas sugestões citadas (ser e conhecer) significam 
que o discípulo ou multiplicador deve ensinar e testemunhar (ou seja, 
saber, fazer, conviver e ser). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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II. SUGESTAO PRÁTICA – ACONSELHAMENTO 
IMEDIATO AO NOVO DECIDIDO 
 
2. ACONSELHAMENTO IMEDIATO AO NOVO DECIDIDO 
 
2.1. ACONSELHAMENTO IMEDIATO 
 
2.1.1. Conscientização 
 Ninguém planta, colhe e deixa no meio do caminho. 
 Precisamos colher e recolher aos celeiros. 
 Em João 3 Jesus cultiva pessoalmente – Nicodemos. 
 Em Lucas 19, Jesus colhe – Zaqueu. 
 O método do NT para aconselhamento e integração era o da 
convivência At. 2.42-47. 
 A impressão é que todos os membros da Igreja se envolveram. 
 Para trabalhar com o novo convertido não precisa ser mestre, 
precisa ser sincero. 
 
2.1.2. Processo - Aconselhamento (orientação após o 
apelo) 
 Manter contato com o novo crente (visitas, cartas). 
 Visitá-lo em 48 horas. 
 Fornecer material impresso. 
 Ter momentos para compartilhar. 
 Informar sobre a Igreja e organizações. 
 Matriculá-lo na E.B.D. (envolvê-lo). 
 Levá-lo ao batismo. 
 Encontro dos Novos Convertidos. 
 Estudos nos seus lares. 
 Testemunho pessoal. 
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2.1.3. Fundamentos Para A Integração 
 Só convertidos podem ser integrados. 
 O alvo da integração é fazer discípulos. 
 Dois passos: 
 1) Apelo – At. 2.37-40 (entenderam, v. 41); e 
 2) Aconselhamento imediato. 
 O objetivo é entender a vontade de Deus e segui-la. 
 
2.1.4. O Conselheiro 
 Tem que ser crente convicto. 
 Trazer sempre a Bíblia, lápis / caneta, fichas (envelope com 
material). 
 Orientar os visitantes não crentes durante o culto. 
 Apresentar-se ao novo convertido. 
 Ajudar o novo convertido a entender o que está fazendo. 
 Preencher a ficha de decisão. 
 Trabalhar com a pessoa do mesmo sexo e idade, quando possível. 
 Apresentar-se de maneira asseada. 
 
2.1.5. Local dos Conselheiros 
 O líder ficará sempre no mesmo lugar. 
 Os conselheiros se espalharão por todo o templo. 
 Não havendo lugar ficarão de pé. 
 
Procedimento no Aconselhamento ao Novo 
Decidido 
 Auxilie o não crente com a Bíblia e Cantor Cristão. 
 Convide o ouvinte a aceitar a Cristo e vá à frente com ele. 
 Junto ao púlpito não converse, aguarde o pregador autorizar. 
 Deixe o novo convertido a vontade, certifique de que alguém oespera. 
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 Seja rápido não pregue outro sermão. 
 Use a Bíblia não suas próprias idéias. 
 Seja bom ouvinte, não fale o tempo todo. 
 Seja otimista, diga o que ele vai ganhar. 
 Fale de igual para igual. 
 Certifique o tipo de decisão. 
 
2.1.7. Modos de Aconselhamento 
 O Pastor o faz do púlpito, à todos de uma só vez. 
 O conselheiro recebe o novo convertido e no primeiro banco, num 
canto do templo ou numa sala, faz o aconselhamento. 
 
2.1.8. O Que Fazer? 
 Identifique-se e faça as seguintes perguntas e colocações: 
Estou feliz que você atendeu o apelo! Sou fulano, e gostaria de 
fazer-lhe algumas perguntas, pode ser? 
A. Qual é o seu nome? 
B. Por que veio a frente? 
C. Reconhece que é pecador? 
D. Quer abandonar os seus pecados agora e sempre? 
E. Quer confiar em Cristo e só em Cristo para a sua salvação? F. 
Quer confiar em Cristo como Senhor de sua vida? 
G. Quer obedecer a Cristo em tudo? 
H. Está recebendo a Cristo e vai segui-lo no batismo e servi-lo como 
membro de sua igreja? 
I. Você fez a decisão mais importante de sua vida! Este passo é só o 
início de uma vida abundante que Cristo quer lhe dar. 
J. Vamos orar. “Senhor Jesus, sou um pecador. Mas, creio que o 
Senhor morreu na cruz por mim. Que o Senhor derramou 
Seu precioso sangue para o perdão do meu pecado. E eu 
creio que ao terceiro dia, o Senhor ressuscitou, entrando no 
céu para preparar um lugar para mim. Eu O aceito agora 
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como meu Salvador, meu Senhor, meu Deus, meu amigo. 
Entre no meu coração, Senhor Jesus, e liberte-me do meu 
pecado. E, porque o Senhor é meu Salvador, Jesus, eu não 
morrerei, mas terei a vida eterna. 
Obrigado Jesus!” 
 
2.1.8.1. Como Preencher o Cartão 
 Obtenha informações completas (nomes, endereços). 
 Indique a faixa etária. 
 Pergunte se tem vizinho crente, membro da igreja. 
 Indique o tipo de decisão que ele tomou. 
 
2.1.9. Apresentação do Novo Convertido À Igreja 
 Marca a experiência. 
 Identifica o novo convertido. 
 Define a responsabilidade do novo convertido com a Igreja de 
Cristo. 
 Cria sentimento de aceitação pela Igreja. 
 A Igreja é despertada para a sua responsabilidade com o novo 
convertido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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III. REFLEXÃO 
 
Os Espinhos 
 
 
 Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa 
do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se 
juntar em grupo; assim se agasalhavam e protegiam mutuamente. 
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais 
próximos... justamente os que forneciam mais calor. E, por isso, 
tornaram a se afastar uns dos outros. 
 Em conseqüência do afastamento voltaram a morrer 
congelados. Assim sendo precisaram fazer uma escolha: ou 
desapareceriam da face da terra, ou aceitavam os espinhos do 
semelhante e sobreviviam. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar 
juntos. Aprenderam a conviver com as pequenas feridas que uma 
relação muito próxima podia causar. Já que o mais importante era 
o calor do outro. E terminaram sobrevivendo. 
 
 
I Tessalonicenses 5. 15 
“Tomem cuidado para que ninguém pague o mal com o mal. 
Pelo contrário, procurem em todos as ocasiões fazer bem uns 
aos outros e também aos que não são irmãos na fé”. 
 
 
 
 
 
 
 
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LIÇÃO DOIS – OS ELEMENTOS BÁSICOS DE UM 
PROGRAMA DE DISCIPULADO 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
Podemos entender melhor todo o plano da assistência espiritual 
ao novo crente, se examinarmos as três formas básicas nas quais ela 
é realizada: a) aconselhamento em grupo; b) estudo individual; e c) 
aconselhamento pessoal. 
O aconselhamento em grupo é o “nutrimento” do noivo crente 
feito pela igreja, ou por um grupo de oração ou de confraternização. 
Este tipo de assistência pós-conversão toma a forma de uma bem 
estruturada instrução nos rudimentos da doutrina, seja pela classe de 
novos convertidos, ou por outro programa semelhante. Dele consta, 
também, o desenvolvimento de um relacionamento do novo crente 
com o grupo de pessoas ao qual ele se uniu, A segunda forma – 
estudo individual – são as atividades a que o crente se dedica 
sozinho. Dela constam a leitura de bons livros e,outras literaturas, 
estudo bíblico e talvez cursos por correspondência. 
O aconselhamento pessoal é o estabelecimento de um 
relacionamento espiritual entre um crente maduro e um crente novo, 
com o objetivo de ajudar o segundo em seu crescimento e 
nutrimento espiritual. 
Este tipo de assistência é a forma de instrução mais 
negligenciada pelos crentes hoje. Há duas causas principais para essa 
falta de atuação no aconselhamento pessoal. Primeiramente, muitos 
crentes não sabem com clareza o que precisam fazer para ajudar um 
novo convertido a firmar-se na fé. Alguns podem até ter uma idéia do 
que devem dizer, mas não sabe ao certo como dizê-lo. Disso resulta 
grande parte da falha. Em segundo lugar, muitos crentes não se 
dispõem a dedicar ao trabalho de aconselhamento o tempo 
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13 
 
necessário. Embora existam por parte dos crentes, outras razões 
para não realização do trabalho pessoal, mencionaremos apenas 
estas duas. 
 
1. REVISÃO DO CONTEÚDO 
 
1.1. Recapitule e avalie a aprendizagem acerca dos elementos 
básicos de um programa de discipulado: 
 
 . Os elementos de um programa completo de assistência ao 
novo convertido são: 
a. ______________________________ pessoal, que é o 
estabelecimento de um relacionamento espiritual entre 
um crente maduro e um crente novo; 
b. Aconselhamento em _________________, que é o 
nutrimento ao novo crente feito pela igreja; e 
c. _____________________ individual, que são as 
atividades a que o crente se dedica sozinho. 
 
1.1.2. As deficiências nas igrejas locais nesta área de 
ministério são: 
a. ________________________: os membros não sabem 
como fazer; e 
b. ______________________________: os membros não 
têm tempo ou inclinação apara este ministério. 
 
Respostas: (Aconselhamento, Grupo, Estudo, Habilidade, 
Disponibilidade) 
 
 
 
 
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1.2. Reveja, para fixação, os conceitos a seguir. 
 
a. Assistência ao novo convertido: 
 É o trabalho espiritual de firmar na fé um novo crente; 
b. Aconselhamento pessoal: 
 É o estabelecimento de um relacionamento pessoal entre 
um crente maduro e um novo crente; e 
c. Discípulo: 
 É um crente que está crescendo em conformidade com 
Cristo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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II. SUGESTÃO PRÁTICA – ACONSELHAMENTO NA 
HORA DA DECISÃO 
 
1. ACONSELHAMENTO NA HORA DA DECISÃO 
 
1.1. Antes do Culto 
 Estar com o material a ser usado no aconselhamento e conhecê-lo 
bem. 
 Contatar seu líder ou liderados e deixar todos a postos. 
 Manter uma vida em espírito de oração. 
 Cuidar do bom hálito e higiene pessoal. 
 
1.2. Durante o Sermão 
 Prestar atenção na argumentação apresentada pelo pregador. 
 Prestar atençãono tipo de apelo usado pelo pregador. 
 Estar em oração durante a mensagem e apelo. 
 Observar os visitantes próximos se estão atentos à mensagem. 
 
1.3. Durante o Apelo 
 Acompanhar, discretamente, os decididos até a frente, não deixá-
los sós. 
 Estar ao lado, de preferência, a uma pessoa do mesmo sexo e 
idade. 
 Estar alerta para o que diz o pregador, ao hino cantado (mostrar a 
letra), e outros detalhes... 
 
 
 
 
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1.4. Durante o Aconselhamento 
 
1.4.1. O que não devo fazer: 
 Outra pregação. (Deve-se estar atento ao plano de salvação em 
caso de dúvida do decidido e levá-lo a realmente aceitar a Jesus 
como Salvador e Senhor). 
 Ser demorado. 
 Entrar em questões doutrinárias. 
 Ficar “grudado”. 
 
1.4.2. Como proceder: 
 Ser caloroso e amigo. 
 Perguntas básicas: Por que veio à frente? Você entendeu a 
mensagem? Reconhece que é pecador? Você está aceitando a 
Jesus Cristo como Seu Salvador pessoal? 
 Mostrar os elementos que ajudam no crescimento espiritual 
(oração, bíblia, culto...) 
 Orar com a pessoa. 
 Anotar os dados na ficha com clareza. 
 Entregar o material ao líder. 
 Entregar algum material ao decidido (a critério da igreja). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IV. REFLEXÃO 
 
O Homem e o Casulo 
 
 Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo. Um 
homem sentou-se à frente e ficou, horas, observando o esforço 
que a borboleta fazia para que seu corpo passasse pelo pequeno 
buraco. Por um momento pareceu que ela havia parado e não 
conseguia ir além. 
 O homem, então, decidiu ajudá-la: pegou uma tesoura e 
cortou o resto do casulo. 
 A borboleta finalmente saiu. Mas seu corpo estava murcho 
e pequeno e tinha as asas amassadas. 
 O homem continuou a observá-la esperando que a 
qualquer momento suas asas abrissem e esticassem suportando 
o corpo que logo ficaria firme. 
 Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou a vida 
rastejando com um corpo mole e asas encolhidas, sem nunca 
voar. O que o homem, na ânsia de ajudar, não compreendia: o 
casulo apertado e o esforço para passar era o modo pelo o qual 
Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as 
asas, deixando-a pronta para voar assim que estivesse livre do 
casulo. As vezes, o esforço, é justamente o que precisamos em 
nossa vida, para sermos fortes e aprendermos a voar. 
 
 Eu pedi forças.... e Deus deu-me dificuldades para fazer-
me forte. 
 Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para 
resolver. 
 Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me cérebro e músculos 
para trabalhar. 
 Eu pedi coragem... e Deus deu-me pessoas com problemas 
para ajudar. 
 Eu pedi favores... e Deus deu-me oportunidades. 
 Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo de 
que precisava. 
 
 
 
 
 
 
 
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LIÇÃO TRÊS – CARACTERÍSTICAS DO NOVO 
CRENTE 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
 Uma vez definido o que é aconselhamento pessoal, a pergunta 
que se nos apresenta é a seguinte: Por que o aconselhamento 
pessoal é tão importante? 
 O crente novo pode ser enganado por Satanás com mais 
facilidade do que uma pessoa mais madura. Aliás, logo que o 
indivíduo se converte, encontra-se mais vulnerável a Satanás na luta 
contra as tentações, do que em qualquer outra ocasião de sua vida. É 
muito comum um novo convertido ter dúvidas quanto a validade de 
sua experiência com Cristo. Ele precisa da proteção que uma pessoa 
mais madura pode oferecê-lo. A vitória sobre as mentiras de Satanás 
só é alcançada pelas verdades da Palavra de Deus. Cristo ensinou 
isto, quando empregou testos bíblicos para vencer as tentações de 
Satanás no deserto. O fato de um crente novo conhecer pouco da 
Bíblia torna-o quase indefeso. Essa sua vulnerabilidade é um forte 
argumento a favor do aconselhamento pessoal. 
Outra razão importante para o aconselhamento pessoal do novo 
crente é o seu potencial de crescimento espiritual. Ele se acha 
em um momento crítico. Pela primeira vez em sua vida, tem a 
possibilidade de efetuar verdadeiras mudanças em seu modo de vive. 
A orientação e direção que recebe no aconselhamento pessoal podem 
aumentar grandemente não apenas essas possibilidades, mas 
também a rapidez dessas transformações. Seja ele jovem ou adulto, 
o aconselhamento pessoal acelera seu crescimento em Cristo. 
Quando um crente amadurecido se acha em profundo contato com o 
novo crente, ele pode descobrir aspectos de sua vida que precisam de 
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19 
 
mudanças. Pode ajudá-lo na aplicação das verdades bíblicas mais 
necessárias ao seu caso. 
Na Bíblia, esse processo de mudança é chamado “despir-se” do 
velho homem, e “revestir-se” do novo homem. Os textos de Efésios 4 
e Colossenses 3 explicam esse conceito de forma mais completa. A 
verdade dessas passagens devem servir para icentivar-nos a realizar 
o trabalho de aconselhamento pessoal. 
A terceira importante razão para se fazer o trabalho de 
aconselhamento pessoal é a que diz respeito ao desenvolvimento 
do discípulo. Esse aconselhamento aumenta grandemente a rapidez 
e a probabilidade de desenvolver-se o discipulado na vida do crente. 
A formação do discipulado no crente deve ser um dos primeiros 
objetivos do programa de aconselhamento pessoal. 
Formação do discipulado é o trabalho de preparação espiritual, 
através do qual o novo crente atinge a maturidade espiritual e a 
possibilidade de gerar outros crentes. O novo crente não precisa 
aprender apenas a crescer espiritualmente, mas também a 
testemunhar a outros e fazer o aconselhamento dos atenderam ao 
chamado do Senhor. Ser um multiplicador deve ser o objetivo de 
todo crente. O multiplicador pode ser definido da seguinte maneira: 
multiplicador é o discípulo que prepara seus filhos espirituais para 
que se reproduzam também. Em outras palavras o multiplicador é o 
discípulo que pode gerar outros discípulos. Somente quando há este 
processo é que ocorre a multiplicação espiritual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
1. REVISÃO DO CONTEÚDO 
 
1.1. Recapitule e avalie as características do novo crente: 
 
1.1.2. As características do novo crente são: 
a. _______________________________(Dúvidas sobre sua 
experiência de salvação e as tentações); 
b. ___________________________________________ 
(Crescimento espiritual); e 
c. _______________________________________________
__________________ (Ajudando seus filhos espirituais 
para que se reproduzam também). 
 
Respostas: (Vulnerabilidade, Potencial de transformação, 
Possibilidade de gerar outros crentes e ser multiplicador) 
 
1.2. Reveja, para fixação, os conceitos a seguir. 
a. Treinamento no discipulado 
 A tarefa de cultivar a maturidade espiritual e a 
reprodutividade espiritual na vida de um crente. 
b. Multiplicador 
 O discípulo que está instruindo seus filhos espirituais para 
se reproduzirem. 
c. Multiplicação 
 O treinamento no discipulado da terceira geração de 
salvos. 
 
 
 
 
 
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21 
 
 
II. SUGESTÃO PRÁTICA 
 
1. O ACONSELHAMENTO CRISTÃO DEVE ATENDER AS 
SEGUINTES NECESSIDADES DO NOVO CRENTE: 
 
1.1. Ter certeza da salvação;1.2. Manter uma vida devocional disciplinada; 
1.3. Estar em plena comunhão com uma igreja local; 
1.4. Aprender os princípios básicos da Palavra de Deus; 
1.5. Cultivar a semelhança de Cristo (o fruto do Espírito); 
1.6. Buscar autonomia espiritual; 
1.7. Reproduzir essas características na vida de outras pessoas (ser 
um multiplicador); 
1.8. Produzir multiplicadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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III. REFLEXÃO 
 
Pegadas na Areia 
 
 “Uma noite eu tive um sonho....” 
 
 Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e 
através do Céu passavam cenas da minha vida. Para cada 
cena que se passava percebi que eram deixados dois pares 
de pegadas na areia: um era o meu e o outro era do 
Senhor. 
 Quando a ultima cena da minha vida passou diante de 
nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que 
muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas um 
par de pegadas na areia. 
 Notei também, que isso aconteceu nos momentos 
mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me 
entristeceu deveras, e perguntei então ao Senhor: 
 “Senhor, Tu me dissestes que, uma vez que eu resolvi 
Te seguir. Tu andarias sempre comigo todo o caminho mas, 
notei que durante as maiores atribulações do meu viver 
havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de 
pegadas. Não compreendo por que nas horas que eu mais 
necessitava de Ti Tu me deixastes.” 
 
 O Senhor me respondeu: 
 “Meu precioso filho. Eu te amo e jamais te deixaria nas 
horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes na 
areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu, 
nos braços... te carreguei.” 
 
 
 
 
 
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LIÇÃO QUATRO – CULTIVANDO UM BOM 
RELACIONAMENTO COM O NOVO CRENTE 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
O que deve fazer um acompanhante durante os três meses de 
acompanhamento do novo decidido, para integrá-lo no corpo de 
Cristo – a Igreja? 
Não é preciso fazer tudo na primeira visita. Você tem três 
meses para isso. Na primeira visita, o mais importante é a formação 
de uma amizade. O professor da classe da EBD, ou outro membro da 
classe, deve participar dessa primeira visita. Outros membros da 
classe podem participar em outras visitas depois. O que fazer? 
 
1. Mostrar ao Novo Crente Como Crescer Espiritualmente 
 
1.1. Ajudar o novo crente a conhecer a sua Bíblia (as divisões do 
Novo Testamento e do Velho Testamento, os livros, 
Evangelhos, cartas, profetas, capítulos, versículos, etc.). 
1.2. Mostrar ao novo crente as grandes verdades nos seguintes 
textos: 
 a. 1 João 5:11-13 – certeza da salvação (No primeiro encontro); 
 b. 1 Co 10:13 – certeza da vitória sobre a tentação; e 
 c. 1 Jo 1:9 – certeza do perdão. 
 
Fazer com o novo crente um compromisso de se encontrar com 
ele no mínimo por três meses, em encontros semanais. (Por 
uma hora no mínimo). 
Participar, junto com o novo crente, de vez em quando, de 
atividades sociais, atléticas, recreativas, etc. 
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Quando tiver que faltar ao encontro, deverá avisar o novo 
crente. 
Compartilhar com o novo crente as experiências de seu tempo 
devocional particular. 
Compartilhar o que você está aprendendo no seu estudo da 
Bíblia. 
 
2. Aproveitar Outros Recursos em Orientar o Novo Crente 
 
2.1. Levar o novo crente a participar do estudo para novos decididos. 
2.2. Acompanhar o novo crente aos cultos. Escola Bíblica Dominical, 
etc. (Até que ele fique suficientemente firme, e passe a assistir 
sem que seja preciso alguém ir buscá-lo). 
2.3. Levar o novo crente a estabelecer metas para memorizar 
versículos semanalmente, de acordo com sua capacidade. 
2.4. Pedir que o novo crente compartilhe o que está aprendendo no 
seu tempo devocional particular. 
2.5. Sugerir outros estudos, livros ou revistas que o novo crente 
possa usar no seu tempo devocional. 
 
3. Dinâmicas Práticas 
 
3.1. Anotar os estudos e sugestões que têm ajudado o novo crente. 
Guardá-los numa pasta, para usar com outros. 
3.2. Compartilhar o que você está aprendendo. (A melhor maneira de 
guardar o que se aprende é ensinar a outrem). 
3.3. Aplicar em sua vida o que está sendo ensinado. (Hipocrisia 
geralmente é o resultado de não se aplicar na própria vida o 
conhecimento que se tem). 
3.4. Dar oportunidade para o novo crente compartilhar o que está 
aprendendo no seus tempo devocional, bem como sua 
dificuldade em entender e responder às perguntas nos estudos. 
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3.5. Continuar crescendo! Estudando, para crescer na fé cristã. 
3.6. Não desanimar. Um acompanhante bem sucedido é alguém que 
ama e treina o novo crente, deixando os resultados com Deus. 
“Não nos cansemos de fazer o bem” (Gl 6:9). 
 
4. Sempre Arquivar os Materiais Que Tem na Sua Pasta de 
Integração 
 
4.1. Quando achar materiais que podem ajudar o novo crente, 
inclua-os na sua pasta de integração. 
4.2. Deixar que o Espírito Santo lhe mostre verdades que possam 
beneficiar o novo crente. A note-as e inclua-as na pasta. 
4.3. Quando o novo crente ficar bem integrado, em condições de se 
alimentar espiritualmente, deve providenciar para ele cópias 
dos materiais que você tem na sua pasta de integração. Esses 
materiais podem ajudá-lo a continuar crescendo e também o 
ajudarão a integrar outros. 
4.4. Todo o tempo, o acompanhante do novo crente deve lembrar-se 
que seu objetivo é exortá-lo a ficar firme na comunhão com 
Cristo e a sua igreja. Ele fará isso levando o novo crente a se 
alimentar espiritualmente e participar assiduamente na vida da 
igreja. 
 
1. REVISÃO DO CONTEÚDO 
 
Recapitule e avalie a aprendizagem: “Cultivando um bom 
relacionamento com o novo crente” 
 
A. Quando estivermos cultivando o relacionamento, 
precisamos: 
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a. Certificar-nos de que estamos cultivando uma 
__________________________________________; 
b. Desenvolver o _______________________ centralizado nas 
coisas espirituais (em Cristo); 
c. Ser ____________________ e ________________________; 
d. Passar _____________________ suficientes juntos; 
e. Ter __________________ no novo crente como um todo, e 
não somente na sua vida espiritual; e 
f. Ser um eficiente ______________ e ______________. 
 
Respostas: (Atmosfera de interesse e amor; Relacionamento; 
Pacientes, perseverantes; Tempo; Interesse; Líder, Amigo) 
 
Reveja, para fixação, os elementos essenciais ao cultivo 
de bons relacionamentos: 
 
A. O resultado do cultivo de bons relacionamento é: 
ENSINO da matéria + APLICAÇÃO dos princípios + 
COMUNICAÇÃO em amor + TRANSMISSÃO de vida = 
NUTRIMENTO espiritual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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II. SUGESTÃO PRÁTICA 
 
1. O CONSELHEIRO E SUA TAREFA 
1.1. Memorize agora mesmo. 
 Lucas 17:10 
1.2. Ao sair de casa: 
a) Cuidado com a sua apresentação; 
b) Não se esqueça de orar; e 
c) Não se atrase. 
 
1.3. No templo: 
a) Esteja no seu posto 10 minutos antes do culto orando por 
decisões; 
b) Não esqueça seu crachá; 
c) Na hora do apelo, ore de olhos abertos; e 
d) Seja simpático ao primeiro contato com o decidido. 
 
1.4. Que fazer no primeiro contato? 
a) Quero dar-lhemeus parabéns por sua decisão. Tenho grande 
prazer em ajudá-lo. Por favor vamos à frente. O Pastor te 
espera. 
b) Chegando lá na frente: Meu nome é: (aponte seu crachá) e o 
seu? Irmão “José” quero lhe dizer que farei de tudo que 
puder para ajudá-lo a cumprir perante Deus a sua 
decisão. 
c) Agora anote o primeiro nome na ficha e ofereça seu cantor e 
cante com ele ou peça a ele que fique em oração pedindo 
pelos outros que ainda não se decidiram. 
 
 
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1.5. Na sala de aconselhamento: 
a) Antes do culto o líder da equipe precisa ir até a sala, 
certificar-se de que está tudo em ordem. 
 A limpeza e arrumação 
 Material a ser entregue já sobre a mesa 
b) O conselheiro vai demonstrar como podem os decididos 
estarem seguros da salvação. 
c) O conselheiro pede que orem com ele agradecendo o perdão 
e a salvação. 
d) O conselheiro preencherá a ficha de decisão e entregará kit 
de aconselhamento. 
e) O conselheiro dirá que a segunda ajuda que queremos dar é 
o curso bíblico gratuito “O Que Jesus Deseja Que Você Faça”, 
segundas-feiras às 19:30h. 
f) Cada conselheiro entregará ao líder a ficha de decisão, cujos 
os dados serão repassados para o relatório de 
aconselhamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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III. REFLEXÃO 
 
 
DEUS E A CIÊNCIA 
 
 
Na França, um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu 
lado um jovem universitário que, compenetrado lia o seu livro de 
ciências. O senhor por sua vez lia um livro de capa preta. 
Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia. Sem 
muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou: 
- “O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e 
crendices?” 
-“Sim” – disse o senhor – “Mas não é crendices, é a Palavra de 
Deus. Estou errado?” 
Com uma risadinha sarcástica respondeu: 
-“Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história 
geral. E veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 
anos, fez o favor de mostrar a miopia da religião. 
Somente pessoas sem cultura ainda crêem nessa história de 
que Deus criou o mundo em seis dias. 
O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os 
cientistas dizem sobre isso.” 
-“É mesmo?” – perguntou o velho cristão – “e o que dizem os 
cientistas sobre a Bíblia?” 
-“Bem, - respondeu o universitário – “agora eu vou descer na 
próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o 
material pelo correio.” 
O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó, 
e deu seu cartão ao universitário. 
Quando o jovem leu o que estava escrito abaixou a cabeça, e 
saiu cabisbaixo. 
- O cartão dizia: 
“Louis Paster, Diretor do Instituto de Pesquisa Científicas da 
École Normale de Paris”. 
Isso aconteceu em 1892. 
 
Provérbios 3. 7: “Não sejais sábio a teus próprios olhos; teme 
ao Senhor e aparta-te do mal” 
 
 
 
 
 
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LIÇÃO CINCO – SOLUCIONANDO OS PROBLEMAS 
ENCONTRADOS NO ACONSELHAMENTO 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
Não importa o quanto nos preparamos para o trabalho, e nem o 
quanto tentemos evitar os problemas, o fato é que eles aparecem em 
toda obra de aconselhamento pessoal. Nem todos vão reagir 
positivamente ao nosso programa de “nutrimento” espiritual. Como 
então iremos enfrentar os problemas que surgirem nesse trabalho? 
A melhor solução é preparar-nos antecipadamente para 
solucionar quaisquer problemas com quem venhamos a defrontar-
nos. Isso não apenas nos prepara melhor para realização de um bom 
trabalho, mas aumenta grandemente nosso senso de auto-confiança. 
Examinaremos as possíveis causas e as medidas a serem 
tomadas para a solução deles. Seria impossível enumerar todas as 
causas prováveis de certo problema; nos limitaremos a examinar as 
causas mais comuns: 
 
1. Desinteresse em reunir-se com o conselheiro para 
aconselhamento 
 
Causas: 
a. Uma conversão puramente emocional, sem envolver o 
intelecto ou vontade. Possivelmente, a pessoa não se arrependeu, 
nem recebeu Cristo como seu Salvador e Senhor. 
b. Oposição satânica. O período em que o crente é mais vulnerável 
ao inimigo é logo a após sua conversão/batismo. Veja 1Pe 5:8 cf. 
Tg 4:7, Mt 4:1-11 (Mc 1:12-13; Lc 4:1-13). 
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c. Pressão social. Família e amigos não crentes que fazem com que 
o novo crente reverta sua decisão ao lado de Cristo e recuse o 
aconselhamento. 
d. Insegurança quanto aos objetivos do aconselhamento. Falta 
de confiança nos outros devido experiências anteriores com 
determinadas pessoas. 
 
Soluções: 
a. A Oração. Uma intercessão contínua muito fará no sentido de 
modificar a disposição do novo crente. 
b. Salientar a necessidade do crescimento espiritual na vida 
do crente. A conversão é o ponto de partida da vida cristã, não o 
ponto final. O novo crente precisa ser nutrido, protegido e 
orientado até que ele alcance sua autonomia espiritual. 
c. Levar o novo crente a abrir-se com o conselheiro e declarar 
sinceramente porque não deseja o aconselhamento. Quanto 
aos que suspeitamos não serem realmente convertidos será 
preciso que analisemos com eles os aspectos da vontade, intelecto 
e emoções, e sua relação com a verdadeira conversão. 
 
2. Ausência da certeza de salvação 
 
Causa: 
 A maioria das pessoas que não tem certeza da sua salvação 
passam a tê-la durante um processo de aconselhamento pessoa 
(discipulado). No entanto, em casos contrários é provável que a 
pessoa não é realmente salva e portanto, não pode ter essa 
certeza. 
 
 
 
 
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Solução: 
a. Arrependimento (Lc 24:46-47; At 17:30) – O arrependimento é 
um elemento essencial à verdadeira conversão. “Ora, não levou 
Deus em conta os tempos da ignorância, agora porém, 
notifica aos homens que todos em toda parte se 
arrependam”. (At 17:30). 
 Acerca do intelecto: Intelectualmente arrependimento é uma 
mudança quanto ao conceito do pecado de ego (humano) e de 
Deus (espiritual) (Sl 51:3-5; Jó 42:56, Lc 15:17-18). 
 Acerca das emoções: No plano emocional, arrependimento é 
uma mudança de atitude e sentimento. (Sl 38:18; Sl 51:1-2; 2Co 
7:9-10). 
 Acerca da vontade: Esta acontece pela mudança de mente 
(metanóia) produzida pelo arrependimento dos pecados no 
momento da conversão. 
 
b. Fé Salvadora: (Rm 5:1; Ef 2:8) – O arrependimento é essencial à 
salvação, contudo, não constitui o único elemento dela. 
Igualmente importante é a “fé salvadora”. 
 Acerca do intelecto: Intelectualmente fé salvadora é a aceitação 
do que a Bíblia diz a respeito do pecado e da salvação. 
Implicações: (Rm 10:14-17) 
 Reconhecer o próprio pecado; e 
 Crer nos fatos relativos à salvação. 
 Acerca das emoções: Emocionalmente a fé salvadora é um 
desejo de entregar-se à verdade do Evangelho. 
Implicações: (Sl 106:12; Mt 13:20) 
 Ter consciência de sua carência espiritual; e 
 Tristeza pelo pecado. 
 Acerca da vontade: No elemento vontade, a fé salvadora é uma 
confiança pessoal em Cristo como Salvador e Senhor. 
 
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Implicações: (Jo 1:12; Ap 3:20) 
 Abandonar o pecado; 
 Receber a Cristo; e 
 Obedecer a Dês. 
 
3. Senso de CulpaMuitas vezes, no trabalho de aconselhamento encontramos uma 
pessoa que parece ter um sentimento de culpa arraigado. Ela não 
consegue experimentar o perdão de Deus. 
 
Orientações: 
a. Ensinar ao novo crente o que diz a Bíblia a respeito da confissão 
de pecados (tentação não é pecado). Deus nos promete perdão e 
purificação (1Co 10:13; 1Jo 1;9). 
b. Pode ser necessária a reconciliação com alguém (Veja Mt 18:15). 
c. Talvez exista uma recusa interior em abandonar determinado 
(abandono de pecado=libertação espiritual – veja Is 55:7). 
d. Se após terem sido tomadas essas medidas, ainda persistir o 
sentimento de culpa, transfira-se o novo convertido para um 
experiente conselheiro bíblico. Antes, porém, oremos para que o 
Senhor nos dê discernimento espiritual pois um senso de culpa 
exagerado pode ser o resultado de acusações (Rm 8:33). 
 
4. Vida Devocional Negligenciada 
 
A constância na oração e o estudo bíblico é uma prática que 
precisa ser cultivada pelo novo crente. Há varias razões prováveis 
para uma pessoa ter dificuldades em manter o momento devocional: 
 
 
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4.1. Causas: 
a. Falta de motivação para orar e estudar a Bíblia 
 O novo crente precisa entender porque a oração e a Palavra de 
Deus são indispensável no crescimento espiritual (1Pe 2:2; 
2Tm 3:16); 
b. Falta de orientação no sentido de como realizar esse momento 
devocional; e 
c. Falta de auto-disciplina (talvez de modo geral) por parte do novo 
crente. 
4.2. Soluções: 
 Temos que colocar como prioridade em nossas vidas, 
gastarmos tempo todos os dias com Deus em oração e na leitura da 
Bíblia. É através dessa convivência com Jesus, todos os dias, que 
Deus nos dará a força de viver com liberdade. 
 Aqui está um apresentamos um plano fácil que você pode 
seguir para lhe ajudar: 
 
A. Como ler a Bíblia? A Bíblia é uma carta de amor de Deus para 
você. Leia sua Bíblia usando este método: 
a. Começar a ler um livro – por exemplo: o livro de João; 
b. Ler o primeiro verso; 
c. Pedir a Deus para mostrar a Deus uma verdade espiritual no 
verso. Por exemplo: Jo 1:1 diz: “Antes de ser criado o 
mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com 
Deus e era Deus”. 
Quais são as verdades espirituais contidas nestes versos? 
 O mundo foi criado pelo verbo; 
 O verbo era Deus. (O verso quatorze diz que o verbo é Jesus). 
d. Ler cada verso ou parágrafo usando este método, e deixe Deus 
falar com você sobre quem Ele é, sobre pecados em sua vida, 
ordens para obedecer, etc. 
 
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B. Como orar? Deus diz em Lucas 18:1 que devemos orar sempre e 
nunca desanimarmos. Como você pode orar? É importante que 
você tenha um tempo a sós com Deus. Comece seu tempo usando 
este método: 
a. Adoração 
 Diga: “Senhor Pai, eu amo o Senhor porque...” 
b. Gratidão 
 “Agradeço ao Senhor porque...” 
c. Intercessão 
 “Oro por meu filho José, porque ele precisa de...” 
continue a orar pelas pessoas que não receberam a Jesus 
ainda. Faça um lista de pessoas. Ponha alguns nomes numa 
lista para o domingo, outro para segunda, terça-feira, etc. 
d. Súplica 
 Fale com Deus sobre suas necessidades. 
e. Confissão 
 Fique em silêncio um tempo e peça ao Senhor para trazer 
em sua mente qualquer pecado, coisa má que haja em 
sua vida. 1Jo 1:9 diz “Se confessarmos os nossos 
pecados a Deus Ele cumprirá a Sua promessa e fará 
o que é justo: perdoará os nossos pecados e nos 
limpará de todas as maldades”. Isto foi escrito para as 
pessoas que já receberam a Cristo. Quando você ficar 
sujo você deve tomar banho. Confissão para um crente é 
um banho espiritual 
 
 
 
 
 
 
 
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II. REVISÃO DO CONTEÚDO 
 Acabamos de examinar nesta unidade quatro problemas básico 
no Ministério de Aconselhamento. Quais foram eles? 
 
1. Recapitule e avalie a aprendizagem acerca das soluções 
para os problemas encontrados no aconselhamento. 
 
Primeiro Problema: ________________________em reunir-se 
com o conselheiro para o aconselhamento; 
Segundo Problema: Ausência da 
_______________________________; 
Terceiro Problema: Senso de ________________; e 
Quarto Problema: ______________________________ 
negligenciada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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III. REVEJA PARA FIXAÇÃO 
 
A. Observações feitas durante o período de aconselhamento básico 
revelam que: 
a. Em toda obra aconselhamento pessoal surgirão problemas de 
maior ou menor gravidade; e 
b. A melhor solução é preparar-se antecipadamente e 
adequadamente para solucioná-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IV. SUGESTÃO PRÁTICA – COMO ACONSELHAR 
DECIDIDOS 
 
1. Aceitando Cristo Como Senhor 
O aconselhamento começa na sala; continuando aos 
domingos em nível de curso bíblico. 
 
2. Para Ser Batizado 
Não há conselhos além dos que já está recebendo na classe, 
porém não deixe de preencher a ficha porque o nome será 
encaminhado ao pastor da Igreja. 
 
3. Quero Ser Crente Mas Tenho Dúvida 
 Precisa ser evangelizado com “As 4 Leis Espirituais”. 
 
4. Quero Oração 
Precisa ser evangelizado com “As 4 Leis Espirituais”. 
 
5. Reconciliação 
Esse decidido tem duas necessidades maiores: 
1°- Sentir-se perdoado e aceito por Deus e pela Igreja; 
2°-Confessar (desabafar) para alguém a causa do seu 
afastamento do Senhor e ser ajudado para não voltar atrás. 
O conselheiro usando a Bíblia: 
Salmo 51:1-10 
I João 1:7-9 
II Crônicas 7:14 
Lucas 15:4-7 e 32 
Romanos 6:11-14 
 
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 Para a segunda necessidade (confessar/desabafar) há um 
conselho geral: manter a mente cheia da Palavra de Deus. O 
conselho específico dependerá da causa do afastamento que ele 
confessar. 
 
6. Consagração 
 Esse decidido normalmente tem fraquezas espirituais apontadas 
na mensagem que o persuadiu a decidir. Ele as conhece e estará 
pronto a deixá-las. 
O conselho específico será de acordo com a dificuldade de cada 
um. 
O conselho geral é: manter a mente cheia da Palavra de Deus. 
Use: 
Hebreus 12:14 
João 17:17 
Salmo 119:11 
Romanos 12:1-2 
II Timóteo 2:15 
II Timóteo 3:16-17 
 
4- COMO ACONSELHAR DECIDIDOS: 
 
A – Aceitando Cristo Como Senhor 
 O aconselhamento começa na sala; continuando aos 
domingos em nível de curso bíblico. 
 
B – Para Ser Batizado 
Não há conselhos além dos que já está recebendo na classe, 
porém não deixe de preencher a ficha porque o nome será 
encaminhado ao pastor da Igreja. 
 
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C – Quero Ser Crente Mas Tenho Dúvida 
Precisa ser evangelizado com “As 4 Leis Espirituais”. 
 
D – Quero Oração 
Precisa ser evangelizado com “As 4 Leis Espirituais”. 
 
E – Reconciliação 
Esse decidido tem duas necessidades maiores: 
1°- Sentir-se perdoado e aceito por Deus e pela Igreja; 
2° - Confessar (desabafar) para alguém a causa do seu 
afastamento do Senhor e ser ajudado para não voltar atrás. 
O conselheiro usandoa Bíblia: Salmo 51:1-10 
I João 1:7-9 
II Crônicas 7:14 
Lucas 15:4-7 e 32 
Romanos 6:11-14 
 Para a segunda necessidade há um conselho geral: manter a 
mente cheia da Palavra de Deus. O conselho específico dependerá da 
causa do afastamento que ele confessar. 
 
F – Consagração 
 Esse decidido normalmente tem fraquezas espirituais apontadas 
na mensagem que o persuadiu a decidir. Ele as conhece e estará 
pronto a deixá-las. 
O conselho específico será de acordo com a dificuldade de cada 
um. 
O conselho geral é: manter a mente cheia da Palavra de Deus. 
Use: Hebreus 12:14 
João 17:17 
Salmo 119:11 
Romanos 12:1-2 
II Timóteo 2:15 
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V. REFLEXÃO 
 
FAÇA O SEU MELHOR!!! 
 
 Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por 
tradição ter na frente um lindo gramado. E, para este 
serviço, há diversos jardineiros autônomos que fazem 
reparos nestes jardins. 
 Um dia, um Executivo de Marketing de uma grande 
empresa americana contratou um desses jardineiros. 
Chegando em sua casa, o executivo viu que estava 
contratando um garoto de apenas 18 anos de idade. 
 Claro que o executivo ficou surpreso. 
 Quando o garoto terminou o serviço, solicitou ao 
executivo a permissão para utilizar o telefone. O executivo, 
encantado, com a educação do garoto, prontamente 
atendeu ao pedido e, muito curioso com a atitude do 
garoto, não pôde deixar de escutar a conversa. O garoto 
havia ligado para uma senhora e perguntara: 
 - A senhora está precisando de um jardineiro? 
 - Não. Eu já tenho um – respondeu à senhora. 
 - Mas, além de aparar, eu também tiro o lixo. 
 - Isso o meu jardineiro também faz. 
 - Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do 
serviço – disse o garoto. 
 - Mas isso o meu jardineiro também faz. 
 - Eu faço a programação de atendimento o mais 
rápido possível. 
 - O meu jardineiro também me atende prontamente. 
 - O meu preço é um dos melhores. 
 - Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro 
também é muito bom. 
 - Quando o garoto desligou o telefone, o executivo lhe 
perguntou: 
 - Você perdeu um cliente? 
 - Não – respondeu o garoto. – Eu sou o jardineiro 
dela. Eu apenas estava verificando o quanto ela estava 
satisfeita com o meu serviço. 
Para você que, hoje, tem metas a cumprir e precisa de 
muita determinação para que seus objetivos sejam 
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alcançados, lembre-se que, para conseguir atingir o que 
quer, é preciso ter uma prestação de serviço extraordinária. 
Como é que você está tratando o seu cliente interno e o 
seu cliente externo? 
Você já mediu a satisfação dos seus clientes com 
relação aos seus serviços? 
Você...? Bem, você sabe o que pode, o que deve e o 
que tem que fazer... 
Que suas atitudes, hoje, possam ser o Marketing da 
sua vida. 
“O sucesso individual depende, principalmente, do 
desempenho da Equipe” 
“Quando penso que atingi o Máximo da minha 
capacidade, percebo que ainda posso me superar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LIÇÃO SEIS – APLICANDO O ACONSELHAMENTO 
NUMA IGREJA MODELO 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
 A integração dos novos é promovida pela igreja local em todas 
as suas instâncias. A começar da grande congregação, passando por 
grupos pequenos, ministérios, escola bíblica dominical e outros, cada 
momento da vida da igreja pode ser instrumento eficaz para a 
integração dos novos. Todos devem estar envolvidos. Ninguém pode 
ser dispensado de exercer com relevância o papel de agente na 
integração de novos irmãos à família de Deus. 
 O trabalho de integração começa com o apelo. Durante o apelo 
vem o segundo passo que podemos chamar de “aconselhamento”. O 
propósito do aconselhamento é confirmar a pessoa na sua decisão. 
 
1. Aconselhamento da Pessoa Decidida 
 
A. O conselheiro começa o seu trabalho quando alguém vai à 
frente durante um apelo. Nesse momento o conselheiro vai até a 
pessoa e dá-lhe as boas vindas. 
A sala de aconselhamento fica próximo ao local da decisão, o 
gabinete pastoral ou algum cômodo reservado para esse fim. As 
pessoas se assustam, quando são tiradas do ambiente em que estão 
sentadas e levadas para local que desconhecem. 
Para evitar este problema, os conselheiros, ou o próprio pregador, 
anunciam o que vai acontecer com aquelas pessoas. É explicado que 
elas serão levadas a uma sala ao lado para uma breve orientação. 
Seus parentes e acompanhantes podem aguardá-las no primeiro 
banco. Elas não demorarão. 
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 Já na sala, com os decididos, o relator da comissão dará uma 
breve palavra sobre o que se pretende: é uma orientação geral sobre 
a decisão que fizeram e a obtenção de endereços para que possam 
ser ajudadas. 
 Daí, cada conselheiro trabalha com uma pessoa. 
 Cada processo é bem natural para não espantar o visitante. O 
conselheiro aproxima-se do recém-convertido e dá o seu nome. 
Naturalmente a pessoa dá o seu. Não se preenche a ficha no primeiro 
momento. De um modo geral, as pessoas têm receio de 
compromissos; é bom conversar primeiro. 
 É muito importante saber que tipo de decisão a pessoa tomou. 
Pede-lhe que diga claramente qual foi a decisão que fez: se para a 
salvação ou se para reconciliação ou qualquer outra. Se ela não 
entendeu bem o que estava fazendo, é lhe exposto brevemente o 
plano da salvação. 
 Determinada a questão da decisão, o conselheiro lê alguns 
versículos sobre a certeza da salvação e mostra a necessidade de 
permanecer firme na decisão que tomou. Ela é encorajada a vir à 
igreja e participar da classe de doutrinamento. Mas antes deve 
permitir ao conselheiro visitá-la para ajuda mais detalhada. Esta é a 
hora propícia de preencher a ficha mas com poucos detalhes: nome 
completo, endereço completo e a melhor hora de receber uma visita. 
Se oferece ao visitante um estudo bíblico e uma breve orientação 
para o uso do mesmo. 
 Este é um trabalho curto. Não se faz tudo de uma vez porque 
não funciona. Ao final, o conselheiro ora com a pessoa e a 
acompanha até os seus parentes ou acompanhantes e faz amizade 
com eles. 
 
B. Mesmo o pregador mais cuidadoso sempre terá “decididos” que 
não entendem bem o que é ser crente em Cristo. Por isso é 
providenciado aconselhamento na hora. É do conhecimento geral que 
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o motivo de evangelizar não é apenas contar decisões. O objetivo 
principal é levar o não crente a se tornar discípulo de Cristo. Quando 
aconselha, o conselheiro ajuda o não crente a entender como aceitar 
Cristo. Ainda mais, ele contribui no processo de levar o não crente a 
se integrar como discípulo que se desenvolve numa igreja evangélica. 
 Dada a diferença que há entre as pessoas não crentes, o 
pregador não pode responder a todas as dúvidas de todos os 
interessados. Os conselheiros tratam as dúvidas especificamente. O 
sucesso dos conselheiros, porém, depende da sua preparação. Nem 
todos são conselheiros experimentados. Mas são pessoas instruídas. 
O treinamento básico preparado por uma igreja modelo deve oferecer 
fonte de ajuda no preparo de conselheiros. Charles Riggs declarou 
que integração efetiva pode começar apenas na vida de alguém que 
nasceu de novo pelo Espírito de Deus. Conselheiros bem preparados 
são instrumentos para levar interessadosa se entregarem totalmente 
a Cristo. 
 
C. Provavelmente o maior impedimento em aconselhar é falta de 
conhecimento sobre o que dizer e como dizer. O conselheiro, pastor 
ou leigo, precisa saber se a pessoa realmente já se decidiu ou se está 
manifestando o desejo de fazer uma decisão ao lado de Cristo. É 
necessário determinar se a pessoa é convertida ou não. É claro que 
ninguém pode saber com certeza, porém o decidido deve ser levado a 
fazer uma avaliação própria, a fim de verificar se tem convicção do 
passo que está dando. Isso pode ser feito através de uma série de 
perguntas breves. É claro que o fator mais importante é a orientação 
do Espírito Santo. 
 São muito úteis algumas perguntas implícitas no apelo de Pedro 
no capítulo dois do livro de Atos. Essas perguntas podem ser usadas 
por uma igreja modelo pelos seus conselheiros: 
 
 
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a. Por que o senhor vem à frente agora? 
(A resposta vai indicar se a pessoa já aceitou a Cristo ou se está 
manifestando o desejo de aceitá-lo). 
 
b. Reconhece que é pecador? 
 
c. Quer abandonar agora e para sempre os seus pecados? 
 
d. Crê que Cristo morreu na cruz para pagar o preço dos seus 
pecados? 
 
e. Quer aceitar a Cristo como Senhor (Chefe) da sua vida, 
agora, e segui-lo para sempre? 
 
f. Quer obedecer a Cristo em tudo? 
 
g. Quer obedecer a Cristo pelo batismo? 
 
h. Quer orar agora e confessar tudo isso a Cristo em oração? 
 
D. A pessoa que está se entregando a Cristo sente-se disposta 
para aceitar as exigências de Cristo. Alguns conselheiros preferem 
não abordar assuntos como “a igreja”, ou “o batismo” ou “o dízimo”, 
logo no início. Acham que podem assustar o convertido, fazendo-o 
desistir de sua decisão. Se alguém, no entanto, está assumindo um 
compromisso da vida inteira, precisa saber o que isso significa. É no 
começo da vida cristã que o crente novo sente mais disposição para 
fazer o necessário a fim de agradar seu novo Mestre. Ao tomar 
conhecimento das exigências mais tarde, ele pode pensar que alguém 
simplesmente o enganou. 
 Billy Graham observou que o desenvolvimento e o crescimento 
do crente novo acontecem no ambiente de uma igreja. Por isso, o 
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outro objetivo do conselheiro é levar o convertido a se batizar e se 
tornar membro ativo da igreja. Citando problemas de conservação na 
América Latina, Wagner declara que parece bem certo que a falta de 
ênfase na necessidade de batismo e ser membro da igreja tem sido 
fator negativo em integração. Essa ênfase começando no apelo 
ajudará imensamente na conservação. Jesus quer edificar Sua igreja 
(Mateus 16.18). 
 
E. Recapitulando O acompanhamento começa no culto. O 
conselheiro se reúne com o novo convertido imediatamente após o 
culto. Primeiro, ele recebe informações pessoais do novo crente 
anotando o nome e o endereço, porque ele receberá uma visita 
naquela semana. Procura saber com exatidão, o local e, se preciso 
for, pede pontos de referência. Segundo, oferece ao recém-
convertido um kit contendo o Evangelho de João, e o seu primeiro 
curso bíblico. Finalmente, termina com uma oração agradecendo a 
Deus a decisão da pessoa, pedindo a orientação de Deus para o seu 
crescimento. 
 
F. Os conselheiros entregam ao líder as fichas de decisões que 
serão cadastradas no “Relatório de Aconselhamento”. 
 
2. Cursos Para Os Novos Convertidos 
 
A. Orientamos o crente novo sobre como usar a Bíblia. Muitos não a 
conhecem, não sabem nada das divisões dos livros e Testamentos. 
Eles são orientados sobre o livro ou os livros em que devem começar 
a leitura da Bíblia. Sugerimos a leitura do Evangelho de João ou 
Marcos. Alguns por não saberem ler muito bem precisam de uma 
tradução mais simples, como o Novo Testamento na Linguagem de 
Hoje. 
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B. Assim como a leitura diária da Bíblia, um plano para a Hora 
Bendita é importante. Existem muitos planos para esse momento 
particular de oração, mas temos reconhecido que eles variam de 
acordo com as pessoas e as circunstâncias. O crente novo é orientado 
no sentido de optar por um plano, normalmente, aquele que está 
dando resultados para o seu discipulador. 
 Existem vários planos feitos em torno de perguntas ou passos. 
Aqui apresentamos um exemplo usando quatro passos na oração com 
a leitura de qualquer trecho da Palavra de Deus: 
a. Falar com Deus sobre o sentido da leitura. 
b. Dar graças a Deus pela mensagem e seu significado para você. 
c. Confessar qualquer pecado revelado por Deus através da leitura. 
d. Orar por você mesmo, por outras pessoas na sua lista de oração, 
parentes, amigos, irmãos na igreja e outros conhecidos, à luz do 
que foi lido. 
 
 Esses passos são baseados no plano de Martinho Lutero. Muitos 
crentes através dos anos já o seguiram com grande proveito. 
 
C. Comunhão é um outro conceito essencial que é apreciado na lição 
que trata da natureza da igreja. O dízimo é incluído e considerado no 
assunto mordomia da vida cristã. Abordamos também outros pontos 
bíblicos, incluindo o Senhorio de Jesus Cristo. 
 
D. O novo crente pode entrar no estudo do capítulo em que o grupo 
está. Se estiver, por exemplo, na lição cinco, o novo crente entrará 
para estudar a lição cinco primeiro, e acompanhará o estudo até a 
volta para a lição quatro, assim completando o seu estudo. Esse tipo 
de ensino chama-se CICLO CONTÍNUO. É chamado ciclo porque o 
processo de ensino continua. A ordem não se altera. Há sempre 
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novos convertidos. Um novo crente pode iniciar o estudo em qualquer 
lição. Concluirá o curso quando completar todo o programa. 
 
3. E.N.Cs – Encontro dos Novos Convertidos 
 
A. O Encontro dos Novos Convertidos visa diversas finalidades: 
expressar a gratidão a Deus pelos novos crentes, mostrar o interesse 
da igreja por eles e ajudá-los a conhecer a igreja e a sua liderança. O 
pastor deve apresentar a diretoria da igreja, citando o nome e o 
cargo de cada pessoa. O pastor pode falar brevemente 5 a 8 minutos 
sobre a necessidade de crescimento espiritual. O programa deve ser 
curto e informal, com o objetivo de estimular uma confraternização 
entre os novos crentes e os membros antigos da igreja. 
 
B. Todos que fizeram decisão por Cristo no último mês (ou noutro 
prazo determinado) serão convidados para esse encontro. É melhor 
fazer a festa mensalmente, para não se ter um número muito grande 
de pessoas. Se a igreja é pequena e não tem condições todos os 
meses, ainda é importante fazer essa festa mensalmente porque 
serve como lembrete de que a igreja deve ter novos convertidos 
sempre. 
 
C. A igreja inteira deve ser convidada para o encontro. É muito 
importante a participação da diretoria, de todos os obreiros da EBD, 
dos líderes das diversas organizações e dos conselheiros. Pode-se 
oferecer um lanche simples, preparado pelos membros da igreja, 
conforme um plano elaborado pelos elementos designados na equipe 
de integração. 
 
D. O momento é propício para que mais pessoas da igreja se 
tornem conhecidas do crente novo. Também oferece ensejo para que 
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ele descubra que as coisas que “o povo diz” a respeito das igrejas 
evangélicas não representam a verdade. A confraternizaçãocontribui 
para a formação de novas amizades. 
 
E. O novo convertido pode receber um convite para este evento 
no final do culto em que faz a sua decisão por Cristo. 
 
F. Esta atividade pode ser realizada todos aos terceiros sábados 
de cada mês (sugestão); com a participação dos conselheiros nas 
diversas partes deste evento: direção, recepção, introdução, sorteio e 
lanche. 
 
G. A ordem do culto (com duração de uma hora) é a que se 
segue: 
 
 Boas Vindas (2 minutos) 
 Louvor (5 minutos) 
 Leitura Bíblica / Oração (5 minutos) 
 Testemunho (15 minutos) 
 Solo (3 minutos) 
 Meditação (15 minutos) 
 Louvor (5 minutos) 
 Sorteio (10 minutos) 
 Lanche 
 
 
 
 
 
 
 
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II – COMO PREPARAR UM TESTEMUNHO 
 
 O propósito do testemunho é compartilhar o que já aconteceu a 
você pessoalmente. Uma pessoa pode argumentar sobre muitas 
coisas, mas é difícil argumentar com você sobre o que aconteceu em 
sua própria vida. 
 Leia o testemunho de Paulo em Atos 22:1-16; 26:9-23. Ele 
simplesmente contou a história de sua vida antes de conhecer a 
Cristo e como o encontrou e aceitou. 
 Vamos ao esquema: 
 
1. Regras a Respeito de Compartilhar Seu Testemunho 
a. Não use idéia vagas. Por exemplo: “Eu assisti a uma campanha 
na igreja e fui à frente.” Um não crente não saberá o que você 
quer dizer quando diz – “fui à frente” ou “fui batizado”. É 
melhor dizer: “Uma noite eu recebi a Cristo em meu coração”. 
Ou: “Eu aceitei Cristo como único Mediador e Salvador”; 
b. Você pode usar vários versículos; 
 
2. Testemunho 
Para escrever seu testemunho, você deverá responder as 
seguintes perguntas: 
 
a. Como era minha vida antes de receber a Jesus Cristo no meu 
coração? (Explique sua religião, atitudes, seu estilo de vida, 
seus pecados). 
b. Como eu percebi que precisava aceitar a Cristo? 
c. Onde e como eu aceitei a Cristo em minha vida? 
d. Como é minha vida desde que aceitei a Cristo? 
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e. Concluindo: “Agora eu tenho certeza da vida eterna. Me sinto 
salvo(a) e feliz nas mãos de Deus, sob seus cuidados. Será que 
todos que estão aqui têm essa segurança?” 
 
3. Atividade 
Escreva seu próprio testemunho, usando suas próprias palavras 
e seguindo as regras que estão mencionadas nos itens 1 (Regras a 
Respeito de Compartilhar Seu Testemunho) e 2 (Testemunho). 
 
 
a. Como era minha vida antes de receber a Jesus Cristo no meu 
coração? (Explique sua religião, atitudes, seu estilo de vida, seus 
pecados). 
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b. Como eu percebi que precisava aceitar a Cristo? 
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c. Onde e como eu aceitei a Cristo em minha vida? 
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d. Como é minha vida desde que aceitei a Cristo? 
_______________________________________________________
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_______________________________________________________ 
 
e. Concluindo: 
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III. REFLEXÃO 
 
ALEGRIA POR OCASIÃO DA COLHEIRA 
 
 “Quem sai andando e chorando enquanto semeia, 
voltará com júbilo, trazendo os seus feixes”. (Salmo 126. 5). 
 
 Thomas Johannes Bach, estudante de Engenharia, 
caminhava por uma rua de Copenhague certo dia, quando 
um juvenil se aproximou dele com um folheto na mão. 
 - Aceita este folhetinho? - perguntou o menino. – Ele 
tem uma mensagem para o senhor. 
 Olhando para o folheto, Thomas viu que era religioso. 
Não estava interessado e não gostou de ter sido parado na 
rua por causa de um folheto. 
 - Por que você incomoda as pessoas com a sua 
religião? – quis saber ele. – Sou perfeitamente capaz de 
tomar conta de mim mesmo. 
 Como o rapazinho continuasse com a mão estendida, 
Thomas pegou o folheto de modo grosseiro, rasgou-o e 
colocou-o no bolso. O garoto virou-se e foi embora muito 
triste. Mas Thomas não conseguiu tirar os olhos do menino. 
 Dirigindo-se ao vão de uma porta, o juvenil curvou a 
cabeça e orou silenciosamente. Thomas observava e 
percebeu que lágrimas corriam pela face do menino. O 
coração de Thomas foi tocado. Ali estava alguém que se 
importava tanto com sua alma, a ponto de oferecer-lhe um 
folheto, e ele o havia rejeitado. A partir daquele momento, 
a vida de Thomas tomou um rumo diferente. Em vez de 
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tornar-se engenheiro, tornou-se missionário na América do 
Sul. 
 Alguns, lendo acerca do método que o juvenil usou 
para testemunhar, podem acusá-lo de “impor” sua religião 
aos outros. 
 - e talvez ele o estivesse fazendo. Alguns podem 
concluir que as lágrimas dele provinham de sentimentos 
feridos, e não de preocupações pela alma de Thomas – e 
podem estar certos! Mas outros ainda podem ver nas 
lágrimas do rapazinho um interesse genuíno pelas almas, 
como se estivesse clamando: “Passou a seca, findou o 
verão, e nós não estamos salvos” - e talvez estejam 
certos! Por que não dar ao garoto o benefício da dúvida? 
 Testemunhar por Cristo deve ser feito de modo 
cativante e inofensivo; as lágrimas derramadas devem 
provir de preocupação pelas almas e não de sentimentos 
feridos. Mas quem pode contestar o fato de que o Espírito 
Santo usou o testemunho do menino para ganhar uma 
alma para Cristo? Estamosnós fazendo a mesma coisa por 
Ele? 
 
 
 
 
 
 
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LIÇÃO SETE – VISITAÇÃO - PARTE UM 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
 “Um sermão vivo vale 100 
sermões”. 
(Robert Coleman) 
 
 R. Cal Guy, professor de missões, enfatiza que a visita ao novo 
decidido deve ser feita dentro de quarenta e oito horas. Ele cita 
pesquisas seculares que indicam maior probabilidade de alguém 
desistir de qualquer decisão importante nas primeiras quarenta e oito 
horas após a decisão. É justamente por causa disso que o inimigo, 
Satanás, faz tanta coisa para levar o crente a desistir nos primeiros 
dias. Esse é o motivo principal por que o visitador tem que fazer a 
visita no dia imediato ao da conversão, se possível. 
 Esteja certo de que o Espírito Santo o ajudará nesta tarefa e de 
que Jesus estará com você todos os dias, porque Ele o prometeu (Mt. 
10. 22 e 28. 18-20). 
 
1. BASES BÍBLICAS PARA VISITAÇÃO 
 
 Os fundamentos legais: Atos 2. 42; Atos 3.4; Atos 4.20; Atos 
5.42; Atos 6.7; Atos 8.4; Atos 12.24; Atos 19.20; Mateus 9.36; 
Lucas 13.22; Hebreus 13.3. 
 
 
 
 
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2. QUALIFICAÇÕES DO VISITADOR 
 
 Além de servo do Senhor Jesus e da submissão ao Espírito 
Santo, o visitador evangélico precisa apresentar, pelo menos, as 
seguintes qualidades: 
 
a) Profundo amor às almas perdidas. 
 
b) Leitura diária da Palavra de Deus. 
 
c) Vida de Oração. 
 
d) Relacionamento afável e espontâneo com qualquer um. 
 
e) Boa capacidade de atenção e observação. 
 
f) Não se impressionar com o aspecto físico do ambiente. 
 
g) Respeito as idéias religiosas diferentes das suas. 
 
h) Discrição no olhar e moderação dos gestos. 
 
i) Humor estável e perseverança no trabalho. 
 
j) Discernimento e sensibilidade espiritual; na conversação não ser 
absorvente e nem dominador. 
 
l) Saber escutar pacientemente o novo convertido e seus familiares. 
 
m) Ter cuidado e bom gosto com a aparência pessoal. 
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n) Evitar intimidade e não invadir a privacidade alheia. 
 
3. UM PROGRAMA DE VISITAÇÃO OU ESTRATÉGIA DE 
VISITAÇÃO 
 
a) Nunca improvisar – Planejar é de bom gosto e agrada mais. 
 
b) Nunca demorar – É de bom alvitre deixar saudades. 
 
c) Saiba fazê-lo no dia e hora certos, se possível marcado. 
 
d) Saiba ouvir e falar quando necessário. 
 
e) Aos doentes seja breve, e não os deixe falar muito. 
 
f) Selecione uma literatura própria; cuidado com textos inoportunos. 
 
g) Faça uma seleção de textos próprios para ocasiões específicas. 
 
4. DIFERENTES TIPOS DE VISITAS 
 
a) Visitas de rotina: São aquelas realizadas de um modo sistemático 
à toda membresia. Tem finalidade de acompanhar o crente, 
mostrar o cuidado da Igreja para com ele, apoiá-lo e ajudá-lo em 
sua vida espiritual. Nestas visitas quase sempre descobrimos 
dificuldades que não vemos na igreja. 
 
b) Visitas a enfermos: Não podemos falhar aqui. É o momento de 
maior dificuldade, incerteza e necessidade de apoio. Esta é uma 
visita de consolo e conforto, onde todos os problemas e 
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dificuldades devem ser esquecidos e devemos abençoar as 
pessoas. Esta visita pode ser à crentes e não crentes. 
 
c) Visitas aos ausentes: Nossas igrejas tem se tornado um grande 
corredor de passagens. Entram pela porta da frente e saem pela 
porta dos fundos. Veja por exemplo o n.º de batismos dos 
últimos anos e por várias razões, mas a principal é o abandono 
(descaso da igreja quando passaram por dificuldades). Outras 
são o pecado, e outras a faltas de firmeza doutrinária, por falta 
de assiduidade à igreja. 
 
d) Visitas aos novos decididos: “A decisão é cinco por cento; o 
seguimento a esta decisão é noventa e cinco por cento”. Billy 
Graham. 
 
 Precedendo a visitação, é sempre bom enviar uma 
correspondência da igreja para pessoa que se decidiu, em forma de 
carta ou cartão feito para esse fim. Se a visita por qualquer motivo 
demorar, a pessoa terá pelo menos um sinal inicial de que a igreja se 
preocupa com ela. 
 
5. REVISÃO DO CONTEÚDO 
 
Questionário 
 
A. Cite algumas qualidades que o visitador evangélico precisa 
apresentar (ver qualificações do visitador). 
R. 
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_______________________________________________________
_______________________________________________________ 
_______________________________________________________
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_______________________________________________________ 
 
B. Quais os diferentes tipos de visitas (ver diferentes tipos de 
visitas). 
R. 
_______________________________________________________
_______________________________________________________ 
____________________________________________
____________________________________________
___________________________________________ 
____________________________________________
____________________________________________ 
____________________________________________
____________________________________________ 
 
6. CONSIDERAÇÕES PARA PRÁTICA 
 
Regras Para Visitação aos Doentes 
 
 Faça visitas freqüentes, mais breves. 
 Deixe que o paciente tome a iniciativa de dar a mão para 
cumprimentar. 
 Fique de pé ou sentado onde o paciente possa vê-lo com 
facilidade. 
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 O lado da cama é mais adequado do que o pé da mesma. 
 Dê ao paciente liberdade para falar livremente e ouça com atenção 
enquanto ele fala. 
 Use seus recursos como cristão: oração, Escrituras, comentários 
de encorajamento, etc. 
 A oração audível ou não deve ser determinado pelo Espírito Santo 
e pela situação, que implica no nível espiritual do paciente, o 
número de pessoas presentes, etc. 
 Faça uma breve e discreta oração, mesmo que o enfermo não 
solicite. 
 Tome as precauções recomendadas no caso de doença contagiosa. 
 Deixe algum material devocional. 
 Avalie cada visita para determinar como podem ser melhores no 
futuro. 
 
7. INFORMAÇÕES IMPORTANTES 
 
A. O corpo humano, como todos sabem, é um organismo notável. 
Composto de bilhões de células, inúmeros elementos químicos, 
centenas de músculos, quilômetros de vasos sanguíneos e uma 
variedade de órgãos, o corpo humano pode crescer, curar-se a 
si mesmo, lutar contra a doença, adaptar-se a mudanças de 
temperatura, reagir ao estímulo do ambiente, e sobreviver a 
numerosos abusos físicos. Mas o corpo não vive para sempre, 
pelo menos neste mundo. Algumas vezes os danos sofridos não 
podem ser reparados. Ele pode se deteriorar se não for cuidado 
e eventualmente se desgasta. 
 
B. Quando temos saúde, geralmente não nos preocupamos com o 
corpo. Resfriados e crises periódicas de gripe são incômodos, 
mas quase sempre interrupções apenas temporárias das 
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62 
 
atividades da vida.

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