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Membro Inferior

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Membro 
Inferior 
• extensão do tronco especializada 
para sustentação do peso do corpo, 
locomoção, e manutenção do 
equilíbrio; 
• possui 6 regiões principais: 
→ 1) Região Glútea: é a transição 
entre o tronco e os membros 
inferiores; inclui as nádegas e o 
quadril; 
Nota: ➜ a região glútea é limitada 
superiormente pela crista ilíaca; 
medialmente pela fenda interglútea; 
inferiormente pelo sulco infraglúteo 
(prega cutânea subjacente às 
nádegas); 
→ 2) Região Femoral: é a parte do 
membro inferior livre, localizada 
entre as regiões glútea, abdominal e 
perineal (parte proximal) e entre o 
joelho (parte distal); 
Nota: ➜ o limite entre as regiões 
abdominal e perineal e a região 
femoral é demarcado pelo ligamento 
inguinal anterior e o ramo 
isquiopúbico do osso do quadril 
(parte do cíngulo do membro inferior 
ou esqueleto da pelve) medial; 
posteriormente, o sulco infraglúteo 
separa as regiões glútea e femoral; 
→ 3) Região do Joelho: inclui as 
proeminências (côndilos) da parte 
distal do fêmur e da parte proximal 
da tíbia, a cabeça da fíbula e a 
patela (situada anteriormente à 
extremidade distal do fêmur); inclui 
também as articulações entre essas 
estruturas ósseas; 
Nota: ➜ a região genicular 
posterior tem uma cavidade bem 
definida, cheia de gordura, que dá 
passagem para estruturas 
neurovasculares, denominada fossa 
poplítea; 
→ 4) Região Crural: é a parte 
localizada entre o joelho e a parte 
distal da perna; inclui a maior parte 
da tíbia e a fíbula 
→ 5) Região Talocrural: inclui as 
proeminências medial e lateral 
(maléolos) que estão ao lado da 
articulação talocrural; 
→ 6) Região do Pé: é a parte distal 
do membro inferior que contém o 
tarso, o metatarso e as falanges; 
 
 
Ossos do 
Membro 
Inferior 
• O esqueleto apendicular do 
membro inferior pode ser dividido em 
2 componentes: cíngulo do membro 
inferior e ossos do membro inferior 
livre; 
→ Cíngulo do Membro Inferior: 
➜ também denominado de pelve 
óssea; 
➜ é forte e rígido; 
➜ é um anel formado pelo sacro e 
pelos ossos do quadril (direito e 
esquerdo) unidos anteriormente na 
sínfise púbica (articulação 
cartilagínea secundária); 
➜ os ossos do quadril articulam-se 
posteriormente com o sacro nas 
articulações sacroilíacas para formar 
o cíngulo do membro inferior; 
➜ fixa o membro inferior livre ao 
esqueleto axial e também forma o 
esqueleto da parte inferior do tronco; 
une a coluna vertebral aos dois 
fêmures; 
➜ o componente comum ao 
esqueleto axial e ao cíngulo do 
membro inferior é o sacro; 
➜ suas funções são: proteção e 
suporte destinados ao abdome, 
pelve, períneo e membros inferiores; 
além disso possui função de 
proporcionar fixação aos músculos 
fortes da locomoção e postura, 
contenção e proteção das vísceras 
pélvicas (parte inferior do sistema 
urinário e dos órgãos genitais 
internos) e abdominais (intestino); 
Nota: ➜ o peso corporal é 
transferido da coluna vertebral para 
o cíngulo do membro inferior através 
das articulações sacroilíacas; do 
cíngulo do membro inferior para os 
fêmures através das articulações do 
quadril; 
 ➜ os fêmures das mulheres 
são um pouco mais oblíquos que o 
dos homens, devido ao fato de 
possuírem maior largura de suas 
pelves; 
➜ nos joelhos, a extremidade distal 
de cada fêmur articula-se com a 
patela e a tíbia; o peso é transferido 
da articulação do joelho para a 
articulação talocrural pela tíbia; 
➜ a fíbula não se articula com o 
fêmur e não sustenta nem transfere 
o peso, mas permite fixação 
muscular e contribui para a formação 
da articulação talocrural; 
➜ no tornozelo, o peso sustentado 
pela tíbia é transferido para o tálus -
elemento fundamental de um arco 
longitudinal, formado pelos ossos 
tarsais e metatarsais de cada pé, que 
distribui o peso uniformemente entre 
o calcanhar e a parte anterior do pé 
na posição em pé, o que cria uma 
plataforma óssea flexível para 
sustentar o corpo; 
Planos e Eixos do Cíngulo do 
Membro Inferior: 
• indivíduo em posição anatômica: as 
espinhas ilíacas anterossuperiores 
direita e esquerda e a face anterior 
da sínfise púbica situam-se no 
mesmo plano vertical; 
Nota: • quando o cíngulo do 
membro inferior é observado nessa 
posição no eixo anterior, a 
extremidade do cóccix aparece 
próxima do centro da abertura 
superior da pelve; o púbis e a sínfise 
púbica constituem mais um assoalho 
de sustentação de peso; 
• na vista medial, o promontório 
sacral está localizado diretamente 
superior ao centro da abertura 
inferior da pelve (local do corpo do 
períneo); como consequência, o eixo 
curvo da pelve cruza o eixo da 
cavidade abdominal em um ângulo 
oblíquo; 
Articulações e 
Ligamentos do 
Cíngulo do 
Membro Inferior 
✔ Articulação Sacroilíaca; 
✔ Articulação Lombossacral; 
✔ Articulação Sacrococcígea; 
✔ Sínfise Púbica; 
 
ARTICULAÇÃO 
SACROILÍACA 
→ forte, sustenta o peso; 
→ une o esqueleto axial (tronco – 
coluna vertebral) ao esqueleto 
apendicular inferior; 
→ formada por uma articulação 
sinovial anterior (entre as faces 
auriculares do sacro e do ílio, 
cobertas por cartilagem articular) e 
uma sindesmose posterior (entre as 
tuberosidades do sacro e do ílio); 
→ possui mobilidade limitada; 
→ função: transmissão de peso da 
maior parte do corpo para os ossos 
do quadril; 
Nota: ➜ o peso é transferido do 
esqueleto axial para os ílios através 
dos ligamentos sacroilíacos e logo 
após para os fêmures (posição em 
pé) e para os túberes isquiáticos 
(posição sentada); 
 ➜ o sacro está suspenso 
entre os ossos ilíacos e firmemente 
unido a eles pelos ligamentos 
sacroilíacos posterior e interósseo; 
 ➜ o movimento da 
articulação sacroilíaca é limitado a 
leves movimentos de deslizamento e 
rotação pelo entrelaçamento dos 
ossos que se articulam e os 
ligamentos sacroilíacos; exemplo: ao 
levantar peso na posição em pé, há 
transmissão de força através dos 
corpos das vértebras lombares para 
a extremidade superior do sacro, e 
como essa transferência de peso 
ocorre anteriormente ao eixo das 
articulações sacroilíacas, a 
extremidade superior do sacro é 
empurrada em direção inferior e 
anterior; entretanto a rotação da 
parte superior do sacro é 
neutralizada pelos fortes ligamentos 
sacrotuberais e sacroespinais que 
fixam a extremidade inferior do sacro 
ao ísquio, impedindo sua rotação 
superior e posterior; a possibilidade 
de apenas um pequeno movimento 
superior da extremidade inferior do 
sacro em relação aos ossos do 
quadril proporciona resiliência à 
região sacroilíaca quando a coluna 
vertebral sofre súbitos aumentos da 
força ou peso; 
LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO 
SACROILÍACA 
① Ligamento Sacroilíaco Anterior 
• porção anterior da cápsula fibrosa 
da parte sinovial da articulação; 
② Ligamento Sacroilíaco Interósseo 
• situado profundamente entre as 
tuberosidades do sacro e ílio; 
• função: transferência de peso da 
parte superior do corpo do esqueleto 
axial para os 2 ílios do esqueleto 
apendicular; 
③ Ligamento Sacroilíaco Posterior 
• continuação externa posterior da 
mesma massa de tecido fibroso; 
• inferiormente, o ligamento 
sacroilíaco posterior é unido por 
fibras que se estendem da margem 
posterior do ílio (entre as espinhas 
ilíacas posterossuperior e 
posteroinferior) e a base do cóccix 
para formar o ligamento 
sacrotuberal; 
Nota: ➪ as fibras do ligamento 
interósseo e sacroilíaco posterior 
seguem do sacro obliquamente para 
cima e para fora, e com isso o peso 
axial que empurra o sacro para 
baixo, na verdade empurra os ílios 
para dentro (medialmente), de modo 
que comprimam o sacro entre eles, 
unindo as faces irregulares das 
articulações sacroilíacas; o 
ligamento iliolombar é um ligamento 
acessório desse mecanismo; 
➪ o ligamento sacrotuberal segue da 
parte posterior do ílio e da parte 
lateral do sacro e do cóccix até o 
túber isquiático, o que transforma a 
incisura isquiática do osso do quadril 
em um grande forame isquiático; 
➪ o ligamentosacroespinal, segue 
da parte lateral do sacro e cóccix até 
a espinha isquiática e subdivide o 
forame em: forame isquiático maior e 
menor; 
ARTICULAÇÃO 
LOMBOSSACRAL 
→ as vértebras LV (lombar 5) e SI 
(sacral 1) articulam-se na sínfise 
intervertebral anterior – formada pelo 
disco LV/SI entre seus corpos - nas 
duas articulações dos processos 
articulares posteriores entre os 
processos articulares dessas 
vértebras; 
Nota: ➜ os processos articulares 
na vértebra SI estão voltados 
posteromedialmente, entrelaçando-
se com os processos articulares 
inferiores voltados 
anterolateralmente da vértebra LV, o 
que tem a função de impedir o 
deslizamento anterior da vértebra 
lombar sobre a inclinação do sacro; 
LIGAMENTO DA ARTICULAÇÃO 
LOMBOSSACRAL 
① Ligamento Iliolombar 
• se irradia dos processos 
transversos da vértebra LV até os 
ílios; 
• a articulação lombossacral é 
fortalecida pelo ligamento iliolombar; 
ARTICULAÇÃO 
SACROCOCCÍGEA 
→ é uma articulação cartilagínea 
secundária com um disco 
intervertebral; 
→ a fibrocartilagem e os ligamentos 
unem o ápice do sacro à base do 
cóccix; 
LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO 
SACROCOCCÍGEA 
① Ligamento Sacrococcígeo 
Anterior 
② Ligamento Sacrococcígeo 
Posterior 
Observação: os ligamentos 
sacrococcígeos anterior e posterior 
são longos filamentos que reforçam 
a articulação sacroccígea; 
SÍNFISE PÚBICA 
→ consiste em um disco interpúbico 
fibrocartilagíneo; em mulheres o 
disco interpúbico é mais largo; 
→ também consiste em ligamentos 
adjacentes que unem os corpos dos 
ossos púbis no plano mediano; são 
espessos nas margens superior e 
inferior da sínfise (forma-se os 
ligamentos púbicos superior e 
inferior); 
LIGAMENTOS DA SÍNFISE 
PÚBICA 
① Ligamento Púbico Superior 
• une as faces superiores dos corpos 
do púbis e disco interpúbico, 
estendendo-se lateralmente até os 
tubérculos púbicos; 
② Ligamento Púbico Inferior 
• é um arco espesso de fibras que 
une as faces inferiores dos 
componentes articulares, 
arredondando o ângulo subpúbico 
quando forma a ápice do arco 
púbico; 
 
 
 
 
 
 
Ossos do Quadril 
✔ ílio, ísquio e púbis (ossos 
primários); 
✔ ao nascimento, os três ossos 
primários são unidos por cartilagem 
hialina; 
✔ na puberdade, os três ossos 
primários estão separados por uma 
cartilagem trirradiada em forma de Y 
centralizada no acetábulo; 
✔ os ossos do quadril articulam-se 
posteriormente com o sacro nas 
articulações sacroilíacas para formar 
o cíngulo do membro inferior; 
 
ÍLIO 
→ forma a maior parte do osso do 
quadril (osso pélvico) e contribui 
para a formação da parte superior do 
acetábulo; 
→ possui partes mediais espessas 
(colunas) para sustentação de peso 
e partes posterolaterais finas (asas), 
que proporcionam superfícies largas 
para a fixação carnosa dos 
músculos; 
→ o corpo do ílio se une ao púbis e 
ao ísquio para formar o acetábulo; 
➜ Parte anterior: o ílio tem espinhas 
ilíacas anterossuperiores e 
anteroinferiores firmes, que 
proporcionam fixação para 
ligamentos e tendões dos músculos 
do membro inferior; 
Nota: • 1) na espinha ilíaca 
anterossuperior, a crista ilíaca 
(margem superior longa e espessa 
da asa do ílio), estende-se 
posteriormente, com o término na 
espinha ilíaca posterossuperior; a 
crista ilíaca é um local importante 
para a fixação aponeurótica de 
músculos finos, laminares, e da 
fáscia muscular; 
 ➪ tubérculo ilíaco: 
(proeminência no lábio externo da 
crista); 
 ➪ a espinha ilíaca 
posteroinferior marca a extremidade 
superior da incisura isquiática maior; 
➜ Parte lateral: a face lateral da asa 
do ílio tem 3 linhas curvas e ásperas, 
denominadas linhas glúteas 
(posterior, anterior e inferior), as 
quais demarcam as fixações 
proximais dos 3 grandes músculos 
glúteos. 
➜ Parte medial: cada asa do ílio tem 
uma depressão grande e lisa, 
denominada fossa ilíaca – local de 
fixação proximal do músculo ilíaco -; 
o osso que forma a parte superior 
dessa fossa pode tornar-se fino e 
translúcido, especificamente em 
mulheres idosas com osteoporose; 
➜ Parte posterior: na face medial do 
ílio, há uma área articular áspera e 
auriculiforme denominada face 
auricular e uma tuberosidade ilíaca 
mais áspera superior a face auricular 
(articulação sinovial e sindesmótica), 
com as faces recíprocas do sacro 
(articulação sacroilíaca); 
 
ÍSQUIO 
→ forma a parte posteroinferior do 
osso do quadril; 
→ a parte superior do corpo do ísquio 
funde-se ao púbis e ao ílio, obtendo 
a formação da face posteroinferior do 
acetábulo; 
→ o ramo do ísquio une-se ao ramo 
inferior do púbis para formar uma 
barra de osso, denominada de ramo 
isquiopúbico – constituí o limite 
inferomedial do forame obturado; 
 ➜ Parte posterior do ísquio: forma a 
margem inferior de um entalhe 
profundo denominado de incisura 
isquiática maior; 
Nota: • 1) a espinha isquiática 
triangular na parte inferior desse 
entalhe é um local de fixação de 
ligamentos; a espinha isquiática 
triangular separa a incisura isquiática 
maior da incisura isquiática menor 
(entalhe inferior, menor, 
arredondado e com a superfície lisa); 
• 2) a incisura isquiática menor atua 
como tróclea para o músculo que 
emerge da pelve óssea; 
• 3) a projeção óssea áspera na 
junção da extremidade inferior do 
corpo do ísquio e seu ramo é 
conhecida por túber isquiático; é 
neste local, na posição sentada, que 
o peso do corpo fica apoiado (local 
de fixação tendínea proximal dos 
músculos posteriores da coxa); 
 
PÚBIS 
→ forma a parte anteromedial do 
osso do quadril; contribui também 
para a formação da parte anterior do 
acetábulo; 
→ é o local de fixação proximal dos 
músculos mediais da coxa; 
→ divisão do púbis: 1) corpo 
(achatado e medial); 
 2) ramos 
– superior (ajuda a formar o 
acetábulo) e inferior (ajuda a formar 
o forame obturado - projetam 
lateralmente a partir do corpo; 
➜ Parte medial do púbis: a face 
sinfisial do corpo do púbis articula-se 
com a face correspondente do corpo 
do púbis contralateral por meio da 
sínfise púbica; a margem 
anterossuperior dos corpos do púbis 
unidos e da sínfise forma a crista 
púbica – local de fixação dos 
músculos abdominais -; 
Nota: • 1) os tubérculos púbicos 
(pequenas projeções nas 
extremidades laterais da crista 
púbica), são pontos de referência 
importantes das regiões inguinais; 
são os locais de fixação da principal 
parte do ligamento inguinal (fixação 
muscular indireta); 
2) a linha pectínea do púbis 
(elevação da parte posterior do ramo 
superior do púbis) forma parte da 
abertura superior da pelve; 
3) o arco púbico é formado pelos 
ramos isquiopúbicos (ramos 
inferiores conjuntos do púbis e do 
ísquio); esses ramos encontram-se 
na sínfise púbica e suas margens 
inferiores definem o ângulo 
subpúbico – sua largura é medida 
pela distância entre os túberes 
isquiáticos direito e esquerdo; 
 
 
 
DIVISÃO DA PELVE 
→ a pelve é dividida em (de acordo 
com o plano oblíquo da abertura 
superior da pelve): 
1) pelve maior (falsa): 
↳ é superior à abertura superior da 
pelve; 
↳ é limitada pelas asas do ílio 
posterolaterais e a face 
anterossuperior da vértebra SI 
(sacral I) posterior; 
↳ é ocupada por vísceras abdominais 
(por exemplo: o íleo e o colo 
sigmoide); 
2) pelve menor (verdadeira); 
↳ é situada entre as aberturas 
superior e inferior da pelve; 
↳ é limitada pelas faces pélvicas dos 
ossos do quadril, sacro e cóccix; 
↳ inclui a cavidade pélvica verdadeira 
e as partes profundas do períneo 
(compartimento perineal) – 
especificamente as fossas 
isquionais; 
↳ possui maior importância obstétrica 
e ginecológica; 
Nota: • a face superior côncava do 
diafragma da pelve musculofascial 
forma o assoalho da cavidade 
pélvica verdadeira, a qual é mais 
profunda na parte central; 
 • a face inferior convexa do 
diafragma da pelve forma o teto do 
períneo, o qualé mais superficial no 
centro e profundo na periferia; 
→ a margem óssea que circunda e 
define a abertura superior da pelve é 
denominada de margem da pelve, 
formada por: 
• promontório e asa do sacro; 
• linhas terminais direita e esquerda 
(juntas formam uma estria oblíqua 
contínua, formada por – linha 
arqueada na face interna do ílio e 
linha pectínea do púbis e crista 
púbica, formando a margem superior 
do ramo superior e corpo do púbis); 
Nota: ➜ a abertura inferior da 
pelve é limitada por: 
➪ arco púbico anterior; 
➪ túberes isquiáticos laterais/ 
➪ margem inferior do ligamento 
sacrotuberal (seguindo entre o 
cóccix e o túber isquiático) 
posterolateral; 
➪ extremidade do cóccix posterior; 
 
 
Pelve 
Óssea 
Masculina 
�� Feminina 
�� 
Estrutura 
Geral 
Compacta/Pesada Delgada/Leve 
Pelve Maior Profunda Rasa 
Pelve Menor Estreita e 
Profunda/ 
Afunilada 
Larga e Rasa/ 
Cilíndrica 
Abertura 
Superior da 
Pelve 
Em forma de 
coração/ Estreita 
Oval e 
Arredondada/ 
Larga 
Abertura 
Inferior da 
Pelve 
Pequena Grande 
Arco Púbico 
e Ângulo 
Subpúbico 
Estreitos (<70°) Largos (>80°) 
Forame 
Obturado 
Redondo Oval 
Acetábulo Grande Pequeno 
Incisura 
Isquiática 
Maior 
Estreita (70°); V 
invertido 
Quase 90° 
 
 
 
 
FORAME 
OBTURADO 
→ é uma grande abertura oval ou 
triangular irregular no osso do 
quadril; 
→ é limitado pelo osso púbis e pelo 
osso ísquio e seus ramos; 
 → com exceção do nervo e vasos 
obturatórios (canal obturatório), o 
forame obturado é fechado pela 
membrana obturadora (fina e forte); 
→ função: minimiza a massa óssea 
(peso) e propicia, devido ao seu 
fechamento pela membrana 
obturadora, extensa superfície de 
ambos os lados para fixação 
muscular; 
 
ACETÁBULO 
→ é a grande cavidade caliciforme na 
face lateral do osso do quadril, a qual 
se articula com a cabeça do fêmur 
para formar a articulação do quadril 
→ os 3 ossos primários (ílio, ísquio e 
púbis) que constituem o osso do 
quadril contribuem para a formação 
do acetábulo; 
Nota: ➜ o limbo do acetábulo é 
incompleto inferiormente na incisura 
do acetábulo; 
 ➜ fossa do acetábulo 
(depressão áspera no assoalho do 
acetábulo que se estende 
superiormente a partir da incisura do 
acetábulo); 
 ➜ face semilunar do 
acetábulo (face articular que recebe 
a cabeça do fêmur); 
 
Fêmur 
→ é o osso mais longo e pesado do 
corpo; 
→ transmite o peso do corpo do osso 
do quadril para a tíbia quando a 
pessoa está em pé; 
→ possui um corpo e 2 extremidades 
(superior ou proximal/ inferior ou 
distal); 
Nota: ➜ a extremidade superior 
(proximal) do fêmur é dividida em: 
cabeça, colo e 2 trocânteres (maior e 
menor); 
• a cabeça do fêmur redonda 
representa ⅔ de uma esfera coberta 
por cartilagem articular, exceto pela 
fóvea da cabeça do fêmur 
(depressão medial); 
• o colo do fêmur é trapezoide, a 
extremidade estreita sustenta a 
cabeça e a base mais larga é 
contínua com o corpo; 
• no local onde o colo se une ao 
corpo do fêmur há duas grandes 
elevações arredondadas chamadas 
trocânteres; há o trocânter menor – 
abrupto, cônico e arredondado, 
estende-se medialmente da parte 
posteromedial da junção do colo com 
o corpo e serve de local para fixação 
tendínea para o flexor primário da 
coxa (músculo iliopsoas); o trocânter 
maior é uma grande massa óssea 
posicionada lateralmente, que se 
projeta superior e posteriormente 
onde o colo se une ao corpo do 
fêmur, o que oferece fixação e 
alavanca para abdutores e rotadores 
da coxa. 
➪ o local de união do colo e do corpo 
é indicado pela linha 
intertrocantérica – estria áspera 
formada pela fixação do ligamento 
iliofemoral; a linha intertrocantérica 
se inicia no trocânter maior, enrola-
se em forma de espiral ao redor do 
trocânter menor e continua em 
sentido posterior e inferior; 
➪ a crista intertrocantérica – crista 
lisa e mais proeminente -, une-se aos 
trocânteres posteriormente; a 
elevação arredondada na crista é o 
tubérculo quadrado; 
➪ nas vistas anterior e posterior, o 
trocânter maior está alinhado com o 
corpo do fêmur; nas vistas posterior 
e superior, projeta-se a fossa 
trocantérica (depressão profunda na 
parte medial); 
Observação 1: o corpo do fêmur é curvo 
(convexo) na parte anterior, o que 
pode causar aumento na parte lateral 
e anterior se o corpo do fêmur estiver 
enfraquecido por perda de cálcio 
(por exemplo: raquitismo – doença 
causada por deficiência de vitamina 
D); porém a maior parte do corpo do 
fêmur é arredondada e lisa e é o local 
de origem dos músculos extensores 
do joelho, exceto na parte posterior 
onde há a linha áspera (larga e 
rugosa) – proporciona fixação 
aponeurótica para os músculos 
adutores da coxa -; essa linha é mais 
proeminente no terço médio do corpo 
do fêmur, onde há lábios (margens) 
medial e lateral; na parte superior, o 
lábio lateral funde-se à tuberosidade 
glútea larga e áspera, e o lábio 
medial continua como uma linha 
intertrocantérica áspera e estreita; 
Observação 2: a linha pectínea (crista 
intermediária proeminente) estende-
se da parte central da linha áspera 
até a base do trocânter menor; 
inferiormente a linha áspera divide-
se em linhas supracondilares medial 
e lateral as quais levam aos côndilos 
medial e lateral – formam quase toda 
a extremidade inferior (distal) do 
fêmur; os dois côndilos se encontram 
no mesmo nível horizontal quando o 
osso está em posição anatômica; 
articulam-se com os meniscos 
(lâminas de cartilagem em forma de 
meia-lua) e com os côndilos da tíbia 
para formar a articulação do joelho; 
os meniscos e os côndilos da tíbia 
deslizam como uma unidade através 
das faces inferior e posterior dos 
côndilos do fêmur durante os 
movimentos de flexão e extensão; os 
côndilos são separados na parte 
posterior e inferior pela fossa 
intercondilar e se fundem na parte 
anterior, o que forma a face patelar 
(uma depressão longitudinal rasa) 
que se articula com a patela; 
Observação 3: a face lateral do côndilo 
lateral tem uma projeção central 
denominada epicôndilo lateral; a 
face medial do côndilo medial tem 
um epicôndilo medial maior e mais 
proeminente na parte superior onde 
se forma outra elevação denominada 
de tubérculo do adutor; os 
epicôndilos são os locais de fixação 
proximal dos ligamentos colaterais 
medial e lateral da articulação do 
joelho; 
 
 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO 
CÍNGULO DO MEMBRO 
INFERIOR E DO FÊMUR 
→ os pontos de referência ósseos 
são úteis durante o exame físico e a 
cirurgia porque podem ser usados 
para avaliar o desenvolvimento 
normal, detectar e avaliar fraturas e 
luxações e localizar estruturas como 
nervos e vasos sanguíneos; 
• ao colocar as mãos nos quadris, 
elas se apoiam nas cristas ilíacas; a 
parte anterior das cristas é de fácil 
palpação pois as cristas são 
subcutâneas, já a parte posterior das 
cristas é de difícil palpação porque 
geralmente são cobertas por 
gordura; a crista ilíaca termina 
anteriormente na espinha ilíaca 
anterossuperior, facilmente palpada 
quando se acompanha a crista ilíaca 
anteroinferiormente e termina 
posteriormente na espinha ilíaca 
posterossuperior, que pode ser de 
difícil palpação, entretanto, é fácil 
localizar sua posição porque está 
situada no fundo de uma depressão 
cutânea (4 cm lateralmente à linha 
mediana); 
Nota: ➜ a depressão existe porque 
a pele e a fáscia subjacente fixam-se 
à espinha ilíaca posterossuperior 
➜ as depressões cutâneas são 
pontos de referência úteis ao palpar 
a área das articulações sacroilíacas 
em busca de edema ou dor à 
palpação local; também indicam a 
extremidade das cristas ilíacas das 
quais podem ser obtidos medula 
óssea e pedaços de osso para 
enxerto (por exemplo para reparar 
uma fratura na tíbia); 
• o tubérculo ilíaco posterior à 
espinha ilíaca anterossuperior, 
marca o ponto mais largo da crista 
ilíaca; para a palpação do tubérculo 
ilíaco é necessário colocar o polegar 
sobre a espinha ilíaca 
anterossuperior e deslocaros dedos 
posteriormente ao longo do lábio 
externo da crista ilíaca; o tubérculo 
ilíaco situa-se no nível do processo 
espinhoso da vértebra LV (lombar 5); 
• os corpos e ramos superiores dos 
ossos púbicos podem ser palpados 
cerca de 4 dedos abaixo do umbigo; 
• o tubérculo púbico pode ser 
palpado cerca de 2 cm da sínfise 
púbica na extremidade anterior da 
crista púbica; 
• o túber isquiático pode ser de fácil 
palpação na parte inferior das 
nádegas quando a coxa é fletida; as 
nádegas revestem e encobrem o 
túber quando a coxa é estendida; o 
sulco infraglúteo coincide com a 
margem inferior do músculo glúteo 
máximo e indica a separação entre 
as nádegas e a coxa; 
• o centro da cabeça do fêmur pode 
ser palpado profundamente cerca de 
um dedo inferior ao ponto médio do 
ligamento inguinal; o corpo do fêmur 
é coberto por músculos e geralmente 
não é palpável, apenas as 
extremidades superior e inferior do 
fêmur são palpáveis; o trocânter 
maior, posicionado lateralmente, 
projeta-se superiormente à junção 
do corpo com o colo do fêmur e pode 
ser palpado na face lateral da coxa 
(cerca de 10 cm abaixo da crista 
ilíaca); também forma uma 
proeminência anterior à cavidade na 
face lateral das nádegas; 
Nota: ➜ as proeminências dos 
trocânteres maiores normalmente 
são responsáveis pela largura da 
pelve do adulto; a margem posterior 
do trocânter maior é relativamente 
descoberta e palpada com mais 
facilidade quando o membro não 
está sustentando peso; não é fácil 
palpar as partes anterior e lateral do 
trocânter porque são cobertas por 
fáscia e músculo; como o trocânter 
maior situa-se perto da pele, causa 
desconforto na posição de decúbito 
lateral sobre uma superfície rígida; 
na posição anatômica, uma linha que 
une as extremidades dos trocânteres 
maiores normalmente atravessa os 
tubérculos púbicos e o centro das 
cabeças dos fêmures 
➜ o trocânter menor é palpável 
indeterminadamente na parte 
superior à extremidade lateral da 
prega glútea; 
• os côndilos do fêmur são 
subcutâneos e facilmente palpados 
quando o joelho é fletido ou 
estendido; no centro da face lateral 
de cada côndilo há um epicôndilo 
proeminente facilmente palpável; a 
face patelar do fêmur é o local onde 
a patela desliza durante a flexão e a 
extensão da perna na articulação do 
joelho; as margens lateral e medial 
da face patelar podem ser palpadas 
quando a perna é fletida; 
• o tubérculo do adutor (pequena 
proeminência óssea), pode ser 
palpado na parte superior do côndilo 
medial do fêmur empurrando o 
polegar inferiormente ao longo da 
face medial da coxa até encontrar o 
tubérculo; 
Articulações do 
Membro Inferior 
✔ Articulação do Quadril; 
✔ Articulações do Joelho; 
✔ Articulação Tibiofibular; 
✔ Articulação Talocrural; 
✔ Articulações do Pé; 
 
ARTICULAÇÃO DO 
QUADRIL 
→ forte e estável; 
→ articulação sinovial esferóidea 
multiaxial; 
→ é a conexão entre o membro 
inferior e o cíngulo do membro 
inferior; 
→ função: garantir a estabilidade em 
uma grande amplitude de 
movimentos; 
→ é a segunda articulação com maior 
mobilidade; 
→ na posição em pé, todo o peso da 
parte superior do corpo é transmitido 
através dos ossos do quadril para as 
cabeças e os colos dos fêmures; 
Faces Articulares da Articulação do Quadril 
• o acetábulo (cavidade hemisférica 
na face lateral do osso do quadril) é 
formado pela fusão de 3 partes 
ósseas (ílio, ísquio e púbis); 
• o limbo do acetábulo (proeminente 
e forte) tem uma parte articular 
semilunar coberta por cartilagem 
articular – face semilunar do 
acetábulo; 
• o limbo do acetábulo e a face 
semilunar formam ¾ de um círculo; o 
segmento inferior ausente do círculo 
é a incisura do acetábulo; 
• o lábio do acetábulo é 
fibrocartilaginoso fixado ao limbo do 
acetábulo que aumenta em 10% a 
área articular do acetábulo;

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