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Anatomia da Articulação do Quadril

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Anato – Articulação do quadril/fêmur
O esqueleto do membro inferior (esqueleto apendicular 
inferior) pode ser dividido em dois componentes funcionais: 
o cíngulo do membro inferior e os ossos do membro inferior 
livre. 
O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel 
formado pelo sacro e pelos ossos do quadril direito e 
esquerdo unidos anteriormente na sínfise púbica. 
 
 
 
 
 
 
QUADRIL 
OSSO DO QUADRIL 
 
O osso do quadril maduro é o grande osso pélvico plano 
formado pela fusão de três ossos primários – ílio, ísquio e 
púbis – no fim da adolescência. 
Os ossos começam a se fundir entre 15 e 17 anos; a fusão 
está completa entre 20 e 25 anos. 
Íleo 
• O ílio forma a maior parte do osso do quadril e 
contribui para formar a parte superior do 
acetábulo. 
• Tem partes mediais espessas (colunas) para 
sustentação de peso e partes posterolaterais finas, 
as asas, que proporcionam superfícies largas para a 
fixação carnosa dos músculos 
• O corpo do ílio se une ao púbis e ao ísquio para 
formar o acetábulo. 
• Anteriormente, o ílio tem espinhas ilíacas 
anterossuperiores e anteroinferiores firmes, que 
propiciam fixação para ligamentos e tendões dos 
músculos do membro inferior 
• Começando na espinha ilíaca anterossuperior 
(EIAS), a margem superior curva longa e espessa da 
asa do ílio, a crista ilíaca, estende-se 
posteriormente, terminando na espinha ilíaca 
posterossuperior (EIPS). A crista serve como 
“parachoque” e é um local importante para fixação 
aponeurótica de músculos finos, laminares, e da 
fáscia muscular. 
• Uma proeminência no lábio externo da crista, o 
tubérculo ilíaco, está situada 5 a 6 cm posterior à 
EIAS. 
• A espinha ilíaca posteroinferior marca a 
extremidade superior da incisura isquiática maior. 
• A face lateral da asa do ílio tem três linhas curvas e 
ásperas – as linhas glúteas posterior, anterior e 
inferior –, que demarcam as fixações proximais dos 
três grandes músculos glúteos. 
• Medialmente, cada asa tem uma depressão grande 
e lisa, a fossa ilíaca (Figura 5.6B), que é o local de 
fixação proximal do músculo ilíaco. O osso que 
forma a parte superior dessa fossa pode tornar-se 
fino e translúcido, sobretudo em mulheres idosas 
com osteoporose. 
• Posteriormente, a face medial do ílio tem uma área 
articular áspera, auriculiforme, denominada face 
auricular e uma tuberosidade ilíaca ainda mais 
áspera, superior a ela, para articulação sinovial e 
sindesmótica com as faces recíprocas do sacro na 
articulação sacroilíaca. 
 
Isquio 
• O ísquio forma a parte posteroinferior do osso do 
quadril. 
• A parte superior do corpo do ísquio funde-se ao 
púbis e ao ílio, formando a face posteroinferior do 
acetábulo. O ramo do ísquio une-se ao ramo 
inferior do púbis para formar uma barra de osso, o 
ramo isquiopúbico (Figura 5.6A), que constitui o 
limite inferomedial do forame obturado. 
• A margem posterior do ísquio forma a margem 
inferior de um entalhe profundo denominado 
incisura isquiática maior. 
• A grande espinha isquiática triangular na margem 
inferior desse entalhe é um local de fixação de 
ligamentos. Essa nítida demarcação separa a 
incisura isquiática maior de um entalhe inferior, 
menor, arredondado e com superfície lisa, a 
incisura isquiática menor. A incisura isquiática 
menor atua como tróclea ou polia para um músculo 
que emerge da pelve óssea. 
• A projeção óssea áspera na junção da extremidade 
inferior do corpo do ísquio e seu ramo é o grande 
túber isquiático. Na posição sentada, o peso do 
corpo fica apoiado sobre essa tuberosidade, que é 
o local de fixação tendínea proximal dos músculos 
posteriores da coxa. 
Púbis 
• O púbis forma a parte anteromedial do osso do 
quadril, contribuindo para a parte anterior do 
acetábulo, e é o local de fixação proximal dos 
músculos mediais da coxa. 
• O púbis é dividido em um corpo achatado e medial 
e dois ramos, superior e inferior, que se projetam 
lateralmente a partir do corpo (Figura 5.6). 
• Na parte medial, a face sinfisial do corpo do púbis 
articula-se com a face correspondente do corpo do 
púbis contralateral por meio da sínfise púbica 
(Figura 5.3A). 
• A margem anterossuperior dos corpos unidos e da 
sínfise forma a crista púbica que é o local de fixação 
dos músculos abdominais. 
• Pequenas projeções nas extremidades laterais 
dessa crista, os tubérculos púbicos, são pontos de 
referência importantes das regiões inguinais (Figura 
5.6). Os tubérculos são o local de fixação da 
principal parte do ligamento inguinal e, portanto, 
de fixação muscular indireta. 
• A margem posterior do ramo superior do púbis tem 
uma elevação nítida, a linha pectínea do púbis, que 
forma parte da abertura superior da pelve 
• O forame obturado é uma grande abertura oval ou 
triangular irregular no osso do quadril. É limitado 
pelo púbis e ísquio e seus ramos. Exceto por uma 
pequena passagem para o nervo e vasos 
obturatórios (o canal obturatório), o forame 
obturado é fechado pela membrana obturadora, 
que é fina e forte. O forame minimiza a massa óssea 
(peso) enquanto seu fechamento pela membrana 
obturadora propicia extensa superfície de ambos os 
lados para fixação muscular. 
 
ARTICULAÇÃO QUADRIL 
• A articulação do quadril é a conexão entre o 
membro inferior e o cíngulo do membro inferior 
• É uma articulação sinovial esferóidea multiaxial 
forte e estável. 
• A cabeça do fêmur é a esfera e o acetábulo é a 
cavidade 
 
• Função = garantir estabilidade em uma grande 
amplitude de movimentos e sustentação 
• Depois da articulação do ombro, é a mais móvel de 
todas as articulações. Na posição de pé, todo o peso 
da parte superior do corpo é transmitido através 
dos ossos do quadril para as cabeças e os colos dos 
fêmures. 
 
• A cabeça redonda do fêmur articula-se com o 
acetábulo caliciforme do osso do quadril (Figuras 
5.77 a 5.80). A cabeça do fêmur forma cerca de dois 
terços de uma esfera. Exceto pela fóvea da cabeça 
do fêmur, toda a cabeça é coberta por cartilagem 
articular, que é mais espessa nas áreas de 
sustentação de peso. 
• O acetábulo, uma cavidade hemisférica na face 
lateral do osso do quadril, é formado pela fusão de 
três partes ósseas (ver Figura 5.5). 
• O limbo do acetábulo, proeminente e forte, tem 
uma parte articular semilunar coberta por 
cartilagem articular, a face semilunar do acetábulo 
(Figuras 5.78 a 5.80). 
• O lábio do acetábulo = orla fibrocartilaginosa fixada 
ao limbo do acetábulo que aumenta em quase 10% 
a área articular do acetábulo. 
• Ligamento transverso do acetábulo = uma 
continuação do lábio, transpõe a incisura do 
acetábulo (Figuras 5.78 e 5.79C). Em razão da altura 
do limbo e do lábio, mais da metade da cabeça do 
fêmur encaixa-se no acetábulo (Figuras 5.79C e 
5.80) 
• No centro, uma parte não articular profunda, 
denominada fossa do acetábulo, é formada 
principalmente pelo ísquio (Figuras 5.78, 5.79C e 
5.80). Essa fossa tem paredes finas 
(frequentemente translúcida) e é contínua na parte 
inferior com a incisura do acetábulo. 
 
 
As faces articulares do acetábulo e da cabeça do fêmur 
coincidem melhor quando o quadril está fletido a 90°, 
abduzido a 5° e rodado lateralmente 10° (a posição na qual 
o eixo do acetábulo e o eixo da cabeça e colo do fêmur estão 
alinhados), que é a posição quadrúpede! 
• A articulação do quadril é nossa articulação mais 
estável, graças também à sua arquitetura 
esferóidea completa (profundidade da cavidade); à 
resistência de sua cápsula; e às fixações de 
músculos que atravessam a articulação, muitos dos 
quais estão localizados a alguma distância do centro 
do movimento 
• As articulações do quadril são revestidas por 
cápsulas articulares fortes, formadas por uma 
camada fibrosa externa (cápsula fibrosa) frouxa e 
uma membrana sinovial interna (Figura 5.79C). 
o A maioria das fibras da camada fibrosada 
cápsula segue um trajeto espiral do osso 
do quadril até a linha intertrocantérica, 
mas algumas fibras profundas seguem 
circularmente ao redor do colo, formando 
a zona orbicular (Figuras 5.79C e 5.81D). 
• Partes espessas da camada fibrosa formam os 
ligamentos da articulação do quadril, que seguem 
em trajeto espiral da pelve até o fêmur (Figura 
5.81A, C e D). A extensão espirala ainda mais os 
ligamentos e fibras espirais, constringindo a cápsula 
e aproximando a cabeça do fêmur do acetábulo 
(Figura 5.79B). 
Dos três ligamentos intrínsecos da cápsula articular abaixo, 
é o primeiro que reforça e fortalece a articulação: 
• Anterior e superiormente, há o forte ligamento 
iliofemoral em forma de Y, que se fixa à espinha 
ilíaca anteroinferior e ao limbo do acetábulo na 
parte proximal e à linha intertrocantérica na parte 
distal (Figura 5.81A e C). Considerado o mais forte 
do corpo, o ligamento iliofemoral impede 
especificamente a hiperextensão da articulação do 
quadril durante a postura ereta, atarraxando a 
cabeça do fêmur no acetábulo pelo mecanismo 
descrito anteriormente 
• Anterior e inferiormente, há o ligamento 
pubofemoral, que se origina da crista obturatória 
do púbis, segue em sentido lateral e inferior e se 
une à camada fibrosa da cápsula articular (Figura 
5.81A). Esse ligamento une-se à parte medial do 
ligamento iliofemoral e é tensionado durante a 
extensão e a abdução da articulação do quadril. O 
ligamento pubofemoral impede a abdução 
excessiva da articulação do quadril 
• Posteriormente, há o ligamento isquiofemoral, que 
se origina da parte isquiática do limbo do acetábulo 
(Figura 5.81D). O mais fraco dos três ligamentos, 
espirala-se em sentido superolateral até o colo do 
fêmur, medial à base do trocanter maior. 
 
• Os ligamentos e músculos periarticulares (os 
rotadores medial e lateral da coxa) têm um papel 
fundamental na manutenção da integridade 
estrutural da articulação. 
Os músculos e ligamentos puxam a cabeça do fêmur 
medialmente em direção ao acetábulo e, desse modo, 
alcançam um equilíbrio mútuo. 
 
Em todas as articulações sinoviais, a membrana sinovial 
reveste as faces internas da camada fibrosa e também todas 
as superfícies ósseas intracapsulares não revestidas por 
cartilagem articular. Assim, na articulação do quadril, onde a 
camada fibrosa se fixa ao fêmur distante da cartilagem 
articular que cobre a cabeça do fêmur, a membrana sinovial 
da articulação do quadril é refletida proximalmente ao 
longo do colo do fêmur até a margem da cabeça do fêmur. 
Existem pregas sinoviais (retináculos) longitudinais na 
membrana que cobre o colo do fêmur (Figura 5.79C). As 
artérias retinaculares subsinoviais (ramos da artéria 
circunflexa femoral medial, e algumas da artéria circunflexa 
femoral lateral) que irrigam a cabeça e o colo do fêmur 
seguem dentro das pregas sinoviais (Figura 5.82). 
• O ligamento da cabeça do fêmur (Figuras 5.78, 
5.79C, 5.80 e 5.82), basicamente uma prega sinovial 
que conduz um vaso sanguíneo, é fraco e tem 
pouca importância no fortalecimento da 
articulação do quadril. A extremidade larga fixa-se 
nas margens da incisura do acetábulo e no 
ligamento transverso do acetábulo; a extremidade 
estreita fixa-se na fóvea da cabeça do fêmur. 
• Em geral, o ligamento contém uma pequena artéria 
para a cabeça do fêmur. Um corpo adiposo 
preenche a parte da fossa do acetábulo não 
ocupada pelo ligamento da cabeça do fêmur (Figura 
5.78). Tanto o ligamento quanto o corpo adiposo 
são cobertos por membrana sinovial. A natureza 
maleável do corpo adiposo permite que mude de 
formato para acomodar as variações na 
congruência da cabeça do fêmur e do acetábulo, 
bem como alterações na posição do ligamento da 
cabeça durante os movimentos articulares. A 
protrusão sinovial além da margem livre da cápsula 
articular até a face posterior do colo do fêmur 
forma uma bolsa para o tendão do músculo 
obturador externo 
 
 
 
 
Vascularização 
As artérias que suprem a articulação do quadril são: 
• As artérias circunflexas femorais mediais e laterais, 
que geralmente são ramos da artéria femoral 
profunda, mas às vezes são ramos da artéria 
femoral 
• O ramo acetabular da artéria obturatória de 
tamanho variável; atravessa o ligamento da cabeça 
do fêmur. 
• A principal vascularização da articulação do quadril 
provém das artérias retinaculares que são ramos 
das artérias femorais circunflexas. As artérias 
retinaculares originadas da artéria femoral 
circunflexa medial são mais abundantes, levando 
mais sangue para a cabeça e o colo do fêmur 
porque podem passar sob a margem posterior não 
fixada da cápsula articular. As artérias retinaculares 
originadas da artéria circunflexa femoral lateral 
precisam atravessar o espesso ligamento 
iliofemoral e são menores em tamanho e número 
• * trauma no quadril = rica vascularização e 
drenagem = sangra muito e difícil de estancar = 
fratura pode ter aumento do compartimento que 
compprta um volume de sangue muito maior = para 
examinar, pressiona as duas cridtas ilíacas para 
avaliar estabilidade. *cabeça do fêmur é mais fácil 
de necrosar pq o fluxo vai de distal para proximal 
 
 
FÊMUR 
• O fêmur é o osso mais longo e mais pesado do 
corpo. Transmite o peso do corpo do osso do 
quadril para a tíbia quando a pessoa está de pé. Seu 
comprimento corresponde a aproximadamente 
25% da altura da pessoa. 
• Tem um corpo e duas extremidades, superior ou 
proximal e inferior ou distal. 
o A extremidade superior (proximal) do 
fêmur é dividida em cabeça, colo e dois 
trocanteres (maior e menor). 
o A cabeça do fêmur redonda representa 
dois terços de uma esfera coberta por 
cartilagem articular, exceto por uma 
depressão medial, a fóvea da cabeça do 
fêmur. No início da vida, o ligamento dá 
passagem a uma artéria que irriga a epífise 
da cabeça. 
o O colo do fêmur é trapezoide, a 
extremidade estreita sustenta a cabeça e a 
base mais larga é contínua com o corpo. O 
diâmetro médio corresponde a três 
quartos do diâmetro da cabeça do fêmur 
 
• No local onde o colo se une ao corpo do fêmur há 
duas grandes elevações arredondadas chamadas 
trocanteres 
o O trocanter menor abrupto, cônico e 
arredondado estende-se medialmente da 
parte posteromedial da junção do colo 
com o corpo e serve de local de fixação 
tendínea para o flexor primário da coxa 
(músculo iliopsoas). 
o O trocanter maior é uma grande massa 
óssea, posicionada lateralmente, que se 
projeta superior e posteriormente onde o 
colo se une ao corpo do fêmur, oferecendo 
fixação e alavanca para abdutores e 
rotadores da coxa. 
o O local de união do colo e do corpo é 
indicado pela linha intertrocantérica, uma 
estria áspera formada pela fixação de um 
ligamento forte (ligamento iliofemoral). A 
linha intertrocantérica se inicia no 
trocanter maior, espirala-se ao redor do 
trocanter menor e continua em sentido 
posterior e inferior como uma estria 
menos distinta, a linha intertrocantérica. 
• Uma crista semelhante, porém mais lisa e mais 
proeminente, a crista intertrocantérica, une-se aos 
trocanteres posteriormente. A elevação 
arredondada na crista é o tubérculo quadrado. 
• Nas vistas anterior e posterior, o trocanter maior 
está alinhado com o corpo do fêmur. Nas vistas 
posterior e superior, projeta-se sobre uma 
depressão profunda medialmente, a fossa 
trocantérica. 
 
 
• O corpo do fêmur é um pouco curvo (convexo) 
anteriormente. Essa convexidade pode aumentar 
muito, prosseguindo lateral e anteriormente, se o 
corpo estiver enfraquecido por perda de cálcio, 
como ocorre no raquitismo (uma doença causada 
por deficiência de vitamina D). 
o A maior parte do corpo é arredondada e 
lisa, e é o local de origem dos músculos 
extensores do joelho, exceto 
posteriormente, onde uma linha larga e 
rugosa, a linha áspera, proporciona 
fixaçãoaponeurótica para os adutores da 
coxa. Essa estria vertical é mais 
proeminente no terço médio do corpo do 
fêmur, onde tem lábios (margens) medial 
e lateral. Superiormente, o lábio lateral 
funde-se à tuberosidade glútea larga e 
áspera, e o lábio medial continua como 
uma linha intertrocantérica áspera e 
estreita. 
• A linha intertrocantérica estende-se em direção ao 
trocanter menor, mas depois segue até a face 
anterior do fêmur, onde é contínua com a linha 
intertrocantérica. Uma crista intermediária 
proeminente, a linha pectínea, estende-se da parte 
central da linha áspera até a base do trocanter 
menor. Inferiormente, a linha áspera divide-se em 
linhas supracondilares medial e lateral, que levam 
aos côndilos medial e lateral (Figura 5.7B). 
• Os côndilos medial e lateral formam quase toda a 
extremidade inferior (distal) do fêmur. 
o Os côndilos do fêmur articulam-se com os 
meniscos (lâminas de cartilagem em forma 
de meia-lua) e os côndilos da tíbia para 
formar a articulação do joelho (Figura 5.4). 
Os meniscos e os côndilos da tíbia deslizam 
como uma unidade através das faces 
inferior e posterior dos côndilos do fêmur 
durante a flexão e a extensão. A 
convexidade da face articular dos côndilos 
aumenta à medida que desce na face 
anterior, cobrindo a extremidade inferior, 
e depois ascende posteriormente. 
o Os côndilos são separados posterior e 
inferiormente por uma fossa 
intercondilar, mas se fundem 
anteriormente, formando uma depressão 
longitudinal rasa, a face patelar (Figura 
5.7), que se articula com a patela. 
o A face lateral do côndilo lateral tem uma 
projeção central denominada epicôndilo 
lateral. 
o A face medial do côndilo medial tem um 
epicôndilo medial maior e mais proeminente, 
superiormente ao qual se forma outra 
elevação, o tubérculo do adutor, em relação a 
uma fixação tendínea. Os epicôndilos são os 
locais de fixação proximal dos ligamentos 
colaterais medial e lateral da articulação do 
joelho.

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