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MODELO DISSOLUÇÃO de união estavel

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AO MM. JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE _______.
NOME AUTOR, brasileiro (a), profissão, estado civil, sem endereço eletrônico, inscrito (a) no RG sob o n.º e CPF n.º , residente e domiciliado na Rua______, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, através de seus procuradores infra-assinados, propor a presente AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL COM PARTILHA DE BENS, em face de NOME DA RÉ, brasileiro (a), estado civil, profissão, sem endereço eletrônico, portador (a) da carteira de identidade n.º , expedida pela SSP/RS em _____, inscrito (a) no CPF n.º , residente e domiciliada (o) na Rua __________________, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I – DOS FATOS
Excelência, a parte autora se relacionou com a requerida pelo período de quase ____ anos, sendo que viveram em união estável, como se casados fossem, desde o dia _____de____ do ano de ____. No mês de ______ de ______as partes formalizaram União Estável no Cartório de Tabelionato de Notas desta cidade de _____, conforme documento em anexo.
Ocorre que, em ___ do ano de ____, diante de incompatibilidades conjugais e da impossibilidade de continuação da união, as partes terminaram o relacionamento.
Na constância da união, o casal adquiriu um imóvel descrito na Matrícula n.º _____ do Registro de Imóveis de _____/RS, o qual ainda não foi partilhado.
Salienta-se que o autor tentou chegar a um consenso com a requerida, mas não obteve êxito em suas tentativas.
Assim sendo, não restou outra alternativa ao requerente, senão recorrer ao judiciário na busca de seus direitos.
II – DO DIREITO
a) Da União Estável:
A Constituição Federal reconhece em seu artigo 226, § 3º a união estável. 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
[...] § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. (Grifo Próprio). 
Já o Código Civil de 2002, vem legislando especificadamente sobre o tema, sendo que traz a união estável como entidade familiar quando as pessoas apresentam convivência duradoura e tem interesse em constituir família.
Nesse sentido:
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. 
Isso posto, associado à Escritura Pública de Declaração de União Estável, torna-se clara a intenção de, inicialmente, constituírem família e, com o fim de relacionamento, extinguir este vínculo através da presente ação judicial.
III – DA PARTILHA DE BENS
Quanto à partilha de bens, o Código Civil é claro, prescrevendo que os bens devem ser partilhados sob o regime de comunhão parcial de bens. 
“Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens”.
Salienta-se que, na constância desta união, o casal adquiriu o seguinte imóvel:
a) DESCRIÇÃO DO IMÓVEL CONFORME MATRÍCULA.
Nesse sentido, convém colacionar o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. RECONHECIMENTO DA COMUNICABILIDADE DA BENFEITORIA EDIFICADA EM TERRENO DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DO COMPANHEIRO, DO SALDO BANCÁRIO EXISTENTE AO TEMPO DA SEPARAÇÃO E DA MOTOCICLETA. SUB-ROGAÇÃO NÃO COMPROVADA. MANUTENÇÃO. 1. Afirmada judicialmente a união estável, e não existindo pacto escrito em sentido diverso, incidem na hipótese as regras do regime da comunhão parcial de bens (art. 1.725 do CC), havendo, sob esse prisma, presunção de que os bens adquiridos na constância da relação e a título oneroso são frutos do trabalho e da colaboração comum, pertencendo, assim, a ambos, em condomínio e em partes iguais. 2. Manutenção da sentença no ponto em que determinou a partilha da benfeitoria edificada em terreno de propriedade exclusiva do companheiro (tanto a construção de madeira, quanto a de alvenaria), do saldo bancário existente ao tempo da separação e da motocicleta, pois não comprovada a sub-rogação de recursos exclusivos do recorrente, provenientes de herança. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70080005051, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado em 04/04/2019) – Grifo nosso.
Logo, tendo sido o imóvel adquirido na constância da união estável, faz-se necessário realizar a partilha do mesmo, a fim de que cada uma das partes tenha direito a 50% do referido imóvel.
IV - PEDIDOS
Em face do exposto, requer:
a) A citação do (a) requerido (a) para comparecer à audiência de tentativa de conciliação, bem como a citação deste para, querendo, contestar a presente ação, sob pena de confissão e revelia;
b) Ao final, seja JULGADA PROCEDENTE A PRESENTE AÇÃO, declarando-se a dissolução de união estável das partes;
c) Seja determinada a partilha do patrimônio comum do casal, no importe de 50% para cada litigante;
d) Seja a ré condenada ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios no valor de 20% (vinte por cento) da ação;
Requer, por fim, a produção de todos os meios de prova em direito admitido, ou seja, provas testemunhais, documentais e periciais, enfim, tudo o que for permitido para provar o alegado.
Dá-se à causa o valor de R$ ________.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Cidade, data.
Advogado
OAB

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