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Equilíbrio: O equilíbrio visual acontece quando os elementos de uma composição “conversam” entre si, ou seja: se compensam e se encaixam, criando um aspecto harmonioso. O equilíbrio visual pode ser definido também como “quando um valor (peso ou dimensão) é atribuído a um elemento visual ou conjunto de elementos, correspondem ou equivalem ao valor atribuído aos demais elementos, ou ao todo da composição” e quando isso não acontece o resultado é a desarmonia, falta de proporções, dificuldades de leitura e a informação a ser passada pode não chegar devidamente. O equilíbrio pode ser simétrico ou assimétrico. No equilíbrio simétrico, os elementos visuais são distribuídos de forma homogênea. Se traçarmos linhas imaginárias, verticais ou horizontais, dividindo a composição em duas partes iguais, cada uma das partes vai conter o mesmo peso visual. Como por exemplo nessas imagens abaixo: Já no equilíbrio assimétrico, não existe uma linha imaginária que divide dois lados iguais. A distribuição dos elementos é desigual, mas o equilíbrio é conseguido por meio de compensações. Logo do Starbucks Capa da revista NewScientist Repetição ou ritmo: O ritmo é a expressão de movimento dada pela repetição de alguns elementos. Conduz o olhar do espectador e cria nele uma tendência em acompanhar a direção sugerida, dando a sensação de movimento. De acordo com algumas pesquisas realizadas, cada pessoa possui uma sensibilidade própria para perceber e criar ritmos visuais das mais diversas fontes de expiração, o que faz com que o maior desafio em conseguir um ritmo visual coerente está em trabalhar com os espaços de uma maneira tão dedicada quanto à forma. Os ritmos se desenvolvem nas composições das pinturas através da contraposição entre os componentes visuais e o plano de fundo, esta contraposição evidencia cada uma das partes, pois esses elementos visuais não existem sem que exista um plano de fundo, assim como o contrário também ocorre . As letras não são simétricas e nem estão alinhadas, mas as diferenças tipográficas são equilibradas; pois a mais larga compensa a mais fina, a maior compensa a menor, etc. As letras não são alinhadas com a pauta da partitura, mas o modo em que elas foram colocadas dá uma impressão de perspectiva, o que compensa a falta de simetria e ainda sim continua cônsono. Regra dos terços: O campo visual é divido em três, tanto no sentido horizontal quanto no sentido vertical, formando quatro pontos de interseção (como se fosse um jogo da velha). De acordo com a regra dos terços, a força visual de elementos posicionados sobre um desses quatro pontos é potencializada. “GADO BINÁRIO” de Carlos Borsa O animal em disposição na tela em relação ao que está em volta nos oferece a sensação de que ele está parado e as pessoas e carros em volta estão todos em movimento, dando ritmo e movimento a pintura. Regra dos terços: Podemos ver a montanha bem no centro da imagem e os pontos marcando onde tem mudança de cores e os limites da montanha, concedendo mais destaque a esses pontos. Por fim, podemos ver que cada parte da composição é importante na hora de criar, seja ele: um desenho, uma pintura, arte gráfica e até mesmo na hora de tirar uma fotografia ou na gravação de um filme. A criação de uma arte harmônica e atrativa não depende somente da intuição e talento do artista, não basta ter um lindo desenho que no fim ninguém vai olhar os detalhes porque não estão em evidência e consequentemente não chamam a atenção. Para ter uma arte com uma boa composição também não é obrigatório que utilize de todos os princípios e sim que se faça bom uso dos princípios necessários para aquela arte em específico. Algumas marcas de celulares usam em suas câmeras a regra do terço.
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