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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO ALEXANDRE MATRÍCULA: 202109266709 PCC - PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR EAD BELO HORIZONTE 2021.3 O conhecimento prévio possibilita a relação do aluno com o que será ensinado e deve ser aproveitado pelo professor. Essa prática didática, de acionar o conhecimento prévio, muito discutida em reuniões pedagógicas e de pais, não é apenas uma escolha que reflete a escuta do professor, é muito mais que isso. Nas últimas décadas, estudos desenvolvidos em diversas áreas do conhecimento têm buscado compreender como os conhecimentos prévios dos estudantes participam do processo de ensino-aprendizagem escolar (Sobral; Teixeira, 2007). Pozo (1998) apresenta três origens dos conhecimentos prévios: Sensorial (concepções espontâneas) baseadas em informações obtidas por meio de interações com o mundo natural; Cultural (concepções induzidas) relacionadas a um conjunto de crenças partilhadas pelo grupo social a que o estudante pertence; e Escolar (concepções analógicas), relacionadas à comparação entre domínios distintos do saber. O conhecimento prévio conceituado por Ausubel, Novak e Hanesian (1980) é aquele caracterizado como declarativo, que, segundo Novak e Gowin (1996), é o conhecimento ou consciência de algum objeto, caso ou ideia, mas que pressupõe um conjunto de outros conhecimentos, afetivos e contextuais, que igualmente configuram a estrutura cognitiva prévia do estudante que aprende. FINALMENTE... A ideia do conhecimento prévio como influência na aprendizagem parece simples, mas suas implicações são complexas. O que uma pessoa sabe pertence à estrutura cognitiva e é de natureza idiossincrática; isso significa que não é um processo simples avaliar e na sequência agir de acordo. Enquanto conhecimento prévio diz respeito aos saberes que os alunos já possuem, os pré-requisitos constituem uma lista, muitas vezes arbitrária, de conteúdos e habilidades sem as quais, teoricamente, não seria possível avançar para o conteúdo seguinte. 2. Imagine que a professora da charge faltou ao trabalho hoje e você foi solicitado para assumir a turma e continuar o trabalho do conteúdo que essa professora está ministrando na charge. Pense em como faria essa aula e responda: A). Quais atividades você faria com os alunos? Iniciar com um bate papo perguntando qual a cor de cada um, perguntar o que cada um pensa da cor do colega, mostrar figuras de pessoas com raças e cores diferentes e procurar sempre saber a opinião da turma. Em um segundo momento fazer a leitura de um livro sobre o tema, indico o livro “menina bonita do laço de fita”, que trata sobre o preconceito racial de forma a nos levar ao apreço da beleza da raça negra. B). Como os avaliaria? Será observada a participação durante a aula e o envolvimento. Também será avaliado o aprendizado através da pintura de desenhos entregues a turma, com os personagens da história, para colorirem como quiserem C). Como responderia as considerações realizadas pelos alunos, no quadro 2 da charge? Diria para ficar atenta as mudanças e procurar sempre atualização profissional e novos aprendizados para vida acadêmica, pois a didática, os conceitos e as práticas estão sempre se renovando e temos que estar sempre mudando junto com elas para não nos tornarmos obsoletas. CONCLUSÃO: Os educadores devem ensinar seus alunos conforme a fase de desenvolvimento deles, sem impor conteúdos excessivos ou que não sejam necessários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MACHADO, Ana Maria, 1941- Menina Bonita de Laço de Fita/ Ana Maria Machado Revista Fórum https://revistaforum.com.br/noticias/e-quando-o-opressor-e-o-professor/ Leia Já https://www.leiaja.com/carreiras/2015/12/23/pedagogia-que-combate-opressao-nas-escolas/ https://revistaforum.com.br/noticias/e-quando-o-opressor-e-o-professor/ https://www.leiaja.com/carreiras/2015/12/23/pedagogia-que-combate-opressao-nas-escolas/
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