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Citologia: Revisão P3 By: Duda Prado Participacao: Rafael Neres Prado - NÚCLEO E NUCLEOSSOMO: - Acetilação de histonas: . Controlada por elementos conectados no material genético . HADC (deacetilase de histonas) ativada, não permite a função de rab - gene regulado não expresso . Deacetilação (HDACs): condensa a cromatina → impede a transcrição . Acetilação (HATs): abre a cromatina → ativa a transcrição . Para que isso ocorra, as lisinas localizadas nas caudas das histonas são passíveis de modificações covalentes pela ligação do grupo acetil . em alguns casos de câncer o que ocorre é o aumento da expressão da enzima HDAC, que impede que o dna seja transcrito e proteínas sejam formadas. . quando o gene precisa ser expresso, a HAT (acetiltransferase de histonas) é funcionalizada . importantes para determinar estruturas cromatinicas concretas, portanto, os nucleossomos que levam lisinas deacetiladas mantem uma carga positiva e isso aumenta as interações entre os nucleossomos e determinam a estrutura cromatinica mais compacta. Assim como os nucleossomos que levam lisinas acetiladas que perdem a carga diminuem as interações entre os nucleossomos e determinam a estrutura cromatinica menos compacta. - Transporte nuclear: . APLICABILIDADE: O vírus inibe a transcrição parando o transporte nuclear. Interagindo as proteínas virais com as proteínas do poro tapando o poro, assim nada entra no núcleo ou ele para o sistema de transporte. Vírus para os sistema de transporte do indivíduo, assim a maquinaria fica disponível apenas para transcrição dos genes dos vírus . Importantes para o transporte nuclear: importina, exportina, ran GTP, ran GDP, gap fosfatase e gap cinase. . Ran: ras-related nuclear protein. Portanto, trata-se de um transporte ativo. . GAP fosfatase e GAP cinase: mantém o equilíbrio de GDP para fora e GTP para dentro. . O que é regulado no transporte é o sinal e não a importina (ela está sempre presente). . Processo do transporte de poro nuclear: - Os poros nucleares são formados por diversas proteínas chamadas de nucleoporinas e atravessam o envoltório nuclear que permite o transporte de moléculas hidrossolúveis tais como: rna, ribossomos, proteínas, carboidratos finalizadores celulares e lipídios. - IMPORTAÇÃO: Quando a importina se associa, ela passa por dentro do poro e quando ela chega dentro do núcleo (local repleto de ran GTP e a importina tem um local de associação com a ran GTP) ela vai se associar com a ran GTP e produzir a liberação da carga (molécula que a importina estava carregando). Quando isso acontece, a importina perde a região de associação com a carga e a afinidade de estar dentro do núcleo e então ela sai dele. (A proteína que está no citoplasma irá adentrar no núcleo. Primeiro a proteína se conecta a importina levando um sinal de localização da NSL e se liga a ran + GDP. Assim, ela será reconhecida pelos filamentos citoplasmáticos, atravessam o poro nuclear e no interior do núcleo a proteína é liberada da importina e do complexo ran GDP) Quando a importina sai, ela chega lá fora com uma ran GTP ligada nela, mas o que tem ligado ao poro nuclear são muitas gaps, então ao passar pelo poro, a gap desfosforila a ran e a importina fica livre da ran para que depois ela possa se associar a outra molécula e fazer o procedimento novamente. NSL=Nuclear signal location - EXPORTAÇÃO: Pra sair do núcleo é o contrário, como o núcleo está repleto de ran GTP, a exportina funciona na condição ativada. Ou seja, pra exportina funcionar é necessário que ela esteja ligada a uma ran GTP. Como ela está ativada ela sai com a carga e quando isso acontece a GAP vai fazer a liberação já que desfosforila a ran. Fazendo isso, acontecem 3 coisas: exportina libera a carga, a ran sai da exportina e a exportina volta pra dentro do núcleo. Quando ela passa pelo poro ela é ativada para posteriormente repetir o ciclo. . GEF: essas GTPases substituem o GDP que está em suas moléculas por um GTP. Localizada no núcleo. . GAP: hidrolisam o GTP em GDP e P. Localizada no citosol. - MECANISMO DE DIVISÃO CELULAR: - Mecanismo de divisão celular: CONTROLE: . Regulação da fase G1-S: . dependente do fator E2f, para s começar a proteína rb (proteína inibitória) tem que sair, quando sai o fator E2f consegue ativar a produção. Pra que isso aconteça a PRB deve ser duplamente fosforilada. . Erros que a nossa maquinaria de reparo reconhece: quando erramos a base, quando parte a fita e quando a fita parte duplamente. Regulação do ciclo celular por Rb e E2F Rb na sua forma não fosforilada liga-se a E2F reprimindo a transcrição de genes regulados por E2F. Rb é fosforilado por ciclina-CDK e como resultado dissocia-se de E2F no final de G1. E2F estimula a expressão de seus genes que codificam proteínas necessárias para a progressão do ciclo celular. . Checkpoint em G1 - Papel da proteína p53 (codificada por gene supressor de tumor): . O que vai acontecer quando um desses erros é detectado? A p53 vai identificar onde o erro ocorreu e vai sinalizar para os mecanismos de reparo migarem para aquela região e façam o reparo da fita. Enquanto o reparo ocorre, a p53 ativa um CKI (inibidoras de CDK) Obs.: CKI são proteínas que fisicamente vai se acoplar a ciclina-CDK na fase S e vai se associar a ela, quando isso acontece essa ciclina-CDK perde a capacidade de manter a fosforilação da proteína do retinoblastoma, como existem muitas proteínas do retinoblastoma as proteínas começam se desfosforilar e consequentemente inibem o fator E2f e assim a replicação vai diminuindo gradativamente até parar. Se a maquinaria conseguir reparar o dano, a p53 identifica que o DNA está correto e então desativa a p21. E a p21 se solta da ciclina- CDK e vão voltar a sua função normal DNA danificado aumenta os níveis intracelular de p53 o qual ativa um fator de transcrição chamado p21. A proteína p21 inibe vários complexos ciclinas-Cdks. Essa inibição provoca parada no ciclo celular em final de G1. O ciclo celular continua parado neste ponto até que a maquinária de reparo de DNA repare o DNA. Se DNA não pode ser reparado, a célula entra em apoptose (morte celular programada) . Se não ocorrer o reparo do dna: p53 continua recebendo o estímulo que o material não consegue ser reparado e a célula pode morrer, explodir, entra em colapso, antes disso a p53 vai entrar em morte celular . A p53 envia um sinal diretamente para a PCL2 (proteína que controla a produção de poro na superfície das mitocôndrias), fazendo com que o citocromo C seja liberado dando início a apoptose. . Citocromo c é o elemento primário para apoptose, . Na apoptose, a célula não perde a integridade da membrana . Controle da divisão celular está conectado diretamente a apoptose por causa do sinal da p53 . Checkpoint em G2/M: Para verificar o acoplamento do microtúbulo nas cromátides irmãs. - Morte celular: - Apoptose: . mantem o n° de células constante . célula se autodestrói . Morte limpa, ou seja, nenhum conteúdo intracelular cai na matriz extracelular e na circulação, por isso não acontece nenhum problema com a células adjacentes. Contrário da necrose onde a célula explode causando uma extensa reação inflamatória. . Vias de ativação: Via intrínseca: . Qual a consequência do sinal? Formação de poro e a liberação de citocromo C . Qual a consequência da infecção viral? Formação de poros na superfície da membrana da mitocôndria pela indução da liberação do citocromo C. . Não vem só pela p53 . Via de lesão intracelular (desde que a lesão seja irreparável). . Lesão irreparável: radiação ionizante (UV).. Se a célula sofrer algum dano no DNA esse dano causa a ativação de vias intrínsecas da apoptose: BAX e BAK . BAX e BAK: responsáveis por aumentar a permeabilidade da mitocôndria pela entrada de cálcio. Essa permeabilidade faz com q a mitocôndria libere uma quantidade muito grande de citocromo C no citoplasma. . Citocromo C no citoplasma: se liga a 2 outras proteínas chamadas APAF1 e caspase 9. . Apoptossomo = citocromo c + APAF1 + caspase 9 . Apoptossomo ativa diretamente as caspases executoras 3, 6 e 7 para desencadear a morte celular. . Caspases iniciadoras: 2, 8, 9 e 10 Via extrínseca (a célula não quer morrer por conta própria): . Célula recebe um sinal externo para morrer. . Sinal externo mediado pela proteína FAS desencadeando a ativação de outro complexo chamado FADD (domínio de morte associado ao faz), ele ativa a procaspase 8 em caspase 8. . FAS tem um domínio interno que se liga a FADD. . FADD é dividido em 2 porções: porção 1 liga a faz e a porção 2 chama DED (domínio efetor de morte) . o DED quando ligado ao FAS se torna ativo e possui a função de clivagem. Tendo como substrato a procaspase. Remover o prodomínio. Deixando unidades isoladas de caspase que quando dimerizam viram a caspase ativa (caspase iniciadora). . Quando as caspases iniciadoras começam a aumentar de concentração começam a tirar prodomínio de caspases executoras. . Essas caspases executoras vão clivar todo o mat proteico da célula até que vai clivar as I- CADs liberando as CADs, as CADs serão transportadas pro núcleo e lá dentro irão fragmentar o mat genético. . A célula vai se desfazer em várias bolhinhas chamadas corpos apoptóticos que expõem fosfatidilserina e dessa forma ao serem fagocitados induzem o neutrófilo ou macrófago a secretar substância anti- inflamatória. . procaspase: está presente caso a célula precise morrer, célula fabrica ela e caso precise morrer a caspase atua na morte celular. . A célula faz procaspase porque se ela fizer a caspase ela pode morrer, então quando ela precisa morrer ela transforma a procaspase em caspase. . Função da caspase: degradar todo o material proteico que tenha aspartato na cadeia, portanto, degrada todas as proteínas. . Como a célula para uma apoptose indesejada? A célula tem no seu citoplasma proteínas constitutivas que se chamam IAPs (proteínas inibidoras da apoptose). As IAPs se associam com as caspases iniciadoras e param a apoptose. . E pra que a apoptose desejada não seja inibida pelas IAPs, existe uma outra proteína chamada smac diablo que é liberada junto com o citocromo C que inibe as IAPs, ou seja, ela inibe o inibidor. . Qual é o elemento inibidor das caspases durante a apoptose? E como esse elemento é retro regulado? IAP. Através da smac diablo. - Transformação celular: . O que é? é um mecanismo geral que converte uma célula normal em uma célula tumoral . Tem descontroles (encontramos em todos os tipos de câncer): a célula não consegue controlar a sua taxa de divisão, o tumor não para de dividir; as células tumorais são imortais (são resistentes a apoptose). . Característica que delimita os maligno e benigno: capacidade de migração e perda adesão (metástase) . Metástase: é o agravo ligado ao óbito. . Principal agente químico transformador de célula: ALIMENTAÇÃO ... lembrem da paçoquita ;( . Agente físico: radiação ionizante (o que mais conseguimos evitar) . Agentes biológicos: - Erros do metabolismo: inato (nasceu com ele), adquirido (falha no sistema de reparo, falha nas vias intrínsecas de apoptose, escape dos pontos de checagem), vírus (põe material genético no nosso material genético), crossover (pode criar proteínas anômalas – fusão de 2 proteínas elas não conseguem ser inibidas e nem serem degradadas por proteassoma). (Proteassoma é uma protease dependente de ATP usada para destruir proteínas danificadas ou proteínas com erros de síntese). OBS.: quando se trata de virus a preocupação é com a proteína hibrida. Porque pode ocorrer, por exemplo, a hibridização do DNA viral numa ciclina... e ai deu ruim. Porque a gente vai ter uma ciclina que não vai poder ser ubiquitinizada já que ela não vai ter mais o sítio de ubiquitinação, agora ela é humana e viral. Outro problema é quando a integração do vírus ocorre dentro de um elemento de controle, o promotor do vírus que vai controlar a quantidade de copias que será feita. Bons estudos, amados!
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