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Aula 1 - Resumo Fisiologia Humana II

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Grasiele Koerich – 3ª fase Odontologia UFSC 2020.1 
Fisiologia Humana 2: 
Semana 1: 
Digestório Parte 1 
Trato gastrointestinal: 
Possui disfunções com outros sistemas. 
Estrutura Geral 
Principais componentes: boca, faringe, esôfago, 
estomago, duodeno, intestino delgado, intestino 
grosso, reto e anus. 
Esfíncter: compartimentalizam esse tubo de 
forma que consiga fazer determinadas 
atividades. 
Ex: esfíncter esofágico inferior evita refluxo 
gastroesofagico. 
Glândulas acessórias: glândulas salivares, fígado 
e pâncreas. Importante para processos 
secretórios e digestivos (absorção de nutrientes). 
 
 
Funções: 
- Responsável pela assimilação dos nutrientes. 
- Relação entre motilidade, secreção, digestão e 
absorção. 
- Importante para que consigamos ter energia 
para realizar nossos movimentos. 
- Sistemas peristálticos: objetivo é propagar o 
conteúdo. 
Mucosas: apesar de variar entre algumas 
regiões, há características comuns em suas 
organizações histológicas gerais. 
Mucosa: contem neurônios. Tem uma camada 
muscular que define a configuração das 
vilosidadses intestinais. Voltada para o lumem. 
Submucosa: plexo: rede de neurônios. 
Muscular externa: plexo mioentérico. Predomina 
musculo. Feixes circular e liso. 
Contrações de segmentação: musculo circular 
contrai, comprime e aumenta o lúmen, 
fechando a entrada de luz, por exemplo. Já a 
longitudinal não é assim. 
Variação do epitélio entre o intestino delgado e 
intestino grosso. 
Ambos possuem mucosa, submucosa e muscular 
externa. 
No intestino delgado predominam vilosidades. 
Tem evaginações (chamadas vilosidades). Na 
peça anatômica vimos as pregas. Vimos as 
vilosidades, que são compostas por céls 
epiteliais. O intestino delgado é mais associado 
aos processos absortivos do que o intestino 
grosso. 
Intestino Grosso predomina glândulas, tem 
invaginações (chamadas de glândulas). Epitélio 
da mucosa tem céls epiteliais também. 
Componentes da parede do trato 
gastrointestinal: 
Epitélio gastrointestinal é renovado a cada 48 
horas. 
Tipos de células: 
- Caliciformes: sintetizam e secretam muco. 
- Epiteliais absortivas: são mais superficiais, mais 
voltadas as faces do lumen. 
- Colonócitos (int grosso) e enterócitos (int 
delgado): especializadas em processo absortivo. 
Grasiele Koerich – 3ª fase Odontologia UFSC 2020.1 
- Enteroendócrinas: responsáveis pela síntese de 
hormônios que serão secretados em direção a 
corrente sanguínea. Ex: cél G no estômago, cél L 
no intestino delgado. 
- Céls indiferenciadas e céls tronco: ficam na 
base de invaginações, são céls suporte. 
-Microvilosidades: ficam sobre os enterocitos. 
- Céls de Panner: relacionada a atividade 
macrocítica. 
- Céls entéricas gliais (neuroglia). 
- Céls imunológicas (mt importantes)! 
Tanto neurônios como céls gliais compõem o 
sistema nervoso entérico (aproximadamente 
100.000.000 de neurônios ao longo desse 
sistema). 
A quantidade de céls gliais sempre é maior em 
relação ao numero de neurônios. (isso no sistema 
nervoso entérico). 
MECANISMOS DE REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES 
GASTROINTESTINAIS 
Toda atividade gastrointestinal é modulada por 
fatores (hormônios ou neurotransmissores), são 
ligantes que interagem com receptores e 
regulam determinadas funções (contráteis ou 
secretórias). 
- Via endócrina: hormônios 
- Via parácrina: agonistas parácrinos 
Muito comum em secreções ácidas, secreção 
de acido clorídrico sobre céls parietais. 
- Via neurócrina: neurosecreção 
Fonte do ligante é um neurônio, mas atua sob a 
célula residente do gastrointestinal. 
- Depende do tipo celular que produz a 
sustância e a via pela qual esta atinge a cél 
alvo. 
Regulação intrínseca x extrínseca 
 Grande parte da regulação hormonal e 
neural é intrínseca. 
Ambos os tipos celulares residem no trato 
gastrointestinal. 
 Outra parte da regulação hormonal e neural 
é extrínseca. 
Interferências extrínsecas: vem de fora do trato 
intestinal. 
Céls endócrinas e neurônios cujos corpos 
celulares estão localizados além do trato 
gastrointestinal. 
Ex: nervos vagos e pélvicos, que incidem sobre o 
trato gastrointestinal, entregando 
neurotransmissor que é a acetilcolina. Ex: sistema 
nervoso parassimpático (SNA P.), SNA Simpático 
e glândulas endócrinas (pâncreas). 
Obs.: pâncreas pode ter influencia sobre o trato 
digestório, vindo de fora, sendo extrínseca. 
Hormônios gastrointestinais: 
- Podem ser sintetizados nas céls endócrinas 
localizadas na mucosa e submucosa do 
estomago e intestino (intrínsecos). 
Exemplos intrínsecos: gastrina, somatostatina; 
secretina, colescistocinina, motilina, peptídeo 
inibitório gastrointestinal, somatostatina; 
peptídeo semelhante ao glucagon, peptídeo YY, 
neurotensina e somatostatina. 
- Sintetizados no pâncreas (extrínsecos). 
Exemplos extrínsecos: insulina, glucagon, 
somatostatina. 
 
Grasiele Koerich – 3ª fase Odontologia UFSC 2020.1 
 
 
 
 
 
 
Anotações aula síncrona: 
- Intestino delgado é onde tem maior 
absorção de nutrientes. 
- Intestino grosso não tem absorção de 
nutrientes e sim de água. 
- No intestino grosso não tem evaginações. 
- Tipos de células: absortivas, 
enteroendócrinas (que produzem 
hormônios), caliciformes, nervosas (essas 
não fazem parte do epitélio). 
- Epitélio: estrutura que está em contato 
com o lúmen, com a luz. 
Epitélio tem hormônios ou 
neurotransmissores. 
Coração é autônomo. Nó sinotrial define um 
ritmo de despolarização. É o marcapasso do 
intestino. 
Intestino delgado é mais permeável que o 
intestino grosso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grasiele Koerich – 3ª fase Odontologia UFSC 2020.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células imunológicas: a massa de céls 
imunológicas no TGI (trato gastrointestinal) 
equivale à massa de células imunológicas no 
restante do corpo. 
INERVAÇÃO DO TRATO GASTROINTESTINAL 
Esse sistema regula: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Tônus e atividade músculo liso. 
2- Secreção luminal: água, eletrólitos e muco. 
3- Absorção: lúmen. 
4- Fluxo sanguíneo: ↑ ou ↓ fluxo e sua distribuição 
pelo intestino. 
Inervação Parassimpática – Origem 
Circuito extrínseco ao trato, com origem crânio-
sacral. 
Grasiele Koerich – 3ª fase Odontologia UFSC 2020.1 
Nervo vago: se projeta desde a faringe até o 
primeiro terço do intestino grosso, até a parte 
final do colón transverso. 
A partir da curvatura do colón transverso para o 
descendente vimos a influencia dos nervos 
pélvicos. 
Ambos fazem parte do SN Parassimpático, 
contém fibras efetoras e aferentes. Isso que 
garante um arco reflexo ou um reflexo vago-
vagal, quando você tem uma aferência que é 
interpretada em centros superiores e uma 
resposta armada para fazer frete a 
determinados estímulos. 
 Todas as fibras são pré-ganglionares tendo a 
acetilcolina (Ach) como neurotransmissor (NT) 
mediador. 
 
 
- Podemos dizer o que o SNA Parassimpático é 
predominante sobre as funções do TGI, 
estimulando funções motoras e secretoras do 
TGI. 
Inervação Simpática – origem 
Origem tóraco-lombar, da T5 a L2. 
Projeções por fibras pós ganglionares. 
Inervação simpática é mais importante para 
eferência, do que aferência. 
Inervação intrínseca do trato gastrointestinal: 
Sistema nervoso entérico – tipos de neurônios 
 
 
Sistema nervoso entérico – plexo intramural; 
Reflexos: 
Vias de reflexos neurais iniciados por estímulos 
dentro e fora do trato gastrointestinal. 
MODULADORES DO FLUXO SANGUÍNEO E BASES 
DA MOTILIDADE GASTROINTESTINAL 
Efeito da atividade intestinal e dos fatores 
metabólicos: 
- Aumento de até 8x (basal) no fluxo no período 
de grande atividade. 
Substâncias vasodilatadoras (mucosa): CCK, VIP, 
bradicinina, etc. 
Diminuição na [ ] do O2 e aumento na [ ] da 
adenosina. 
Controle neural do fluxo sanguíneo:- Estimulação parassimpática aumenta o fluxo 
(secundário ao aumento da 
atividade/metabolismo no trato gastrointestinal). 
Grasiele Koerich – 3ª fase Odontologia UFSC 2020.1 
- Estimulação simpática reduz fluxo 
(vasoconstrição), que pode ser sobrepujada por 
vasodilatadores metabólicos. 
Contrações tônicas e rítmicas 
- Contrações peristálticas (propulsão): favorece 
a propagação, a propulsão e o deslocamento 
do bolo alimentar (do quimo). Ex: deglutição, 
ato de defecação. 
- Contrações segmentares (mistura): resultado 
dessa contração é colocar essa mucosa em 
contato com o quimo, com secreções 
digestivas, de forma que promova basicamente 
mistura. Ex: intestino grosso. 
 
 Base da contração no musculo liso unitário 
(visceral): 
Como em todos os músculos, a contração da 
musculatura lisa gastrointestinal é precedida por 
atividade elétrica, os potenciais de ação. 
- Ondas lentas: despolarização com 
repolarizações oscilatórias sem evocação de 
potenciais de ação (células de Cajal). 
 As ondas lentas se original das células 
intersticiais de Cajal, abundantes no plexo 
mioentérico. 
- Céls de Cajal não são neurônios! Porém elas 
tem rítmicidade, que define as ondas lentas 
sobre as céls musculares lisas, as quais elas fazem 
comunicação estreita por meio das junções 
comunicantes. 
 O ritmo intrínseco, ou frequência, das ondas 
lentas varia ao longo do TGI. 
O estomago apresenta a menor taxa de 
frequência (3 ondas lentas/min) e o duodeno a 
maior (12 ondas lentas/min). 
A frequência, característica das ondas lentas, 
bem como os potenciais de ação e intensidade 
das contrações podem ser influenciadas por 
aferência neural (SNA e SNE) ou hormonal. 
PERISTALSE GÁSTRICA:

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