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APS 5º SEM-Perfil Bioquímico Lipídico

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
ALUNAS: ANDRESSA ALANA LOCATTI RA: A835DI-6 
ANDRESSA MACHADO PAIÃO RA: B29253-9 
EMANUELLE SIQUEIRA LEAL RA: B35HIF-0 
ISADORA SANTOS BRITES RA: B278EE-8 
PRISCILA ARCHANJO BARBOSA RA: A99GGJ-7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERFIL BIOQUÍMICO LIPÍDICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSIS 
2014 
 2 
RESUMO 
 
Perfil lipídico é um grupo de exames pedidos frequentemente em conjunto 
para avaliar o risco de doença cardíaca coronariana. São bons indicadores do risco 
de infarto do miocárdio ou de acidente vascular cerebral causados por bloqueio de 
vasos sanguíneos ou endurecimentos das artérias (aterosclerose). O perfil lipídico 
em geral inclui: Colesterol total; Colesterol HDL (Lipoproteína de Alta Densidade, 
com frequência chamado colesterol “bom”); Colesterol LDL (Lipoproteína de Baixa 
Densidade, com frequência chamado colesterol “mau”) e triglicerídeos. 
Um perfil estendido pode incluir o colesterol VLDL (Lipoproteína de baixíssima 
densidade) e o colesterol não-HDL. 
Algumas vezes, o relatório inclui valores adicionais, como a relação colesterol 
total/colesterol HDL ou um escore de risco baseado nos resultados e em idade, sexo 
e outros fatores de risco. 
Ele é usado para avaliar o risco de doença cardíaca e orientar o médico para 
decidir o tratamento de pessoas com risco limítrofe ou aumentado. Os resultados do 
perfil lipídico são considerados em conjunto com outros fatores de risco de doença 
cardíaca para desenvolver um plano de tratamento e de acompanhamento. 
Dependendo dos resultados do perfil lipídico e de outros fatores de risco, as 
opções de tratamento podem envolver mudanças de estilo de vida, como dieta e 
exercícios, ou medicamentos para diminuir os lipídios, como estatinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/vldl
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid?start=4
 3 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 04 
 
2. DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 05 
2.1. CONTROLE FISIOLÓGICO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE LIPÍDEOS ............... 05 
2.2. POSSÍVEIS ALTERAÇÕES CORRELACIONADAS A DOENÇAS ................. 06 
2.3. EXAMES DE ROTINA E URGÊNCIA ............................................................... 07 
2.4. DIFERENTES MÉTODOS ANALÍTICOS .......................................................... 08 
2.5. ANÁLISE COMPARATIVA DOS DIFERENTES MÉTODOS ........................... 09 
2.6. FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS QUE AFETAM A ANÁLISE .... 10 
 
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 13 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
1. INTRODUÇÃO 
 
As doenças cardiovasculares são as maiores causadoras de mortes 
prematuras em todo o mundo, sendo responsáveis por cerca de 17,3 milhões de 
óbitos por ano, 31,3% de todos os casos. No Brasil, esse número chega a 300 mil 
anualmente, ou uma morte a cada dois minutos. Os dados de toda a América Latina, 
incluindo o cenário brasileiro, também são preocupantes: 40% das mortes precoces 
ocorrem durante os anos mais produtivos de uma pessoa, antes dos 60 anos de 
idade. Entre elas as mais comuns estão o infarto, a insuficiência cardíaca e a 
hipertensão. 
Portanto é de extrema importância a prevenção. Recomenda-se que adultos 
saudáveis sem outros fatores de risco de doença cardíaca façam um perfil lipídico a 
cada cinco anos. A triagem pode ser feita medindo apenas o colesterol. Entretanto, 
se o colesterol estiver alto, devem ser feitos outros exames do perfil lipídico. 
Se a pessoa possuir outros fatores de risco ou um resultado de colesterol alto 
no passado, deve ser testada com maior frequência usando o perfil lipídico 
completo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Lipídios são substâncias de origem orgânica, caracterizadas pela 
insolubilidade em água, solubilidade em benzeno, éter e clorofórmio. No plasma, os 
lipídios em maior quantidade são o colesterol, triglicerídeos e fosfolipídeos. Em 
menores quantidades, ainda existem os ácidos graxos livres, glicolipídeos, 
hormônios e vitaminas de origem lipídica. 
Para evitar dados incorretos, o paciente deve ser orientado a ficar em jejum 
de 12 a 14 horas, manter o metabolismo normal por duas semanas, evitando 
exercícios físicos e dieta fora do habitual. Três dias antes do exame não pode beber 
bebidas alcoólicas. A recuperação de traumas, cirurgias, infecções por bactérias, 
doenças crônicas debilitantes, durante ao menos dois meses impedem a realização 
do exame. Em mulheres grávidas, só pode ser feito três meses após o parto. 
Os exames de lipídios não são, em geral, pedidos para crianças e 
adolescentes. Entretanto, é recomendado o perfil lipídico de crianças e jovens com 
risco aumentado de desenvolvimento de doença cardíaca na vida adulta. 
Alguns desses fatores de risco são semelhantes aos de adultos, incluindo 
história familiar de doença cardíaca ou problemas de saúde como diabetes, 
hipertensão arterial, ou peso excessivo. Crianças com risco alto devem fazer seu 
primeiro perfil lipídico (incluindo colesterol LDL) entre 2 e 10 anos de idade, de 
acordo com a American Academy of Pediatrics, dos EUA. Crianças com menos de 
dois anos de idade são jovens demais para serem testadas. 
O perfil lipídico pode também ser pedido para avaliar o efeito de alterações de 
estilo de vida, como dieta e exercícios, com o objetivo de reduzir os níveis de lipídios 
ou para determinar a eficácia de medicamentos, como as estatinas. 
 
2.1. CONTROLE FISIOLÓGICO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE LIPÍDEOS 
 
A insolubilidade dos lipídeos em água aumenta a complexidade de seu 
metabolismo, criando a necessidade de um sistema carregador: as lipoproteínas. 
Existem seis classes de lipoproteínas que diferem em tamanho e densidade 
na composição química e no elenco de apolipoproteínas presentes nas partículas, a 
saber: quilomícrons e seus remanescentes, que transportam os lipídeos 
provenientes da dieta aos tecidos periféricos e fígado; lipoproteína de densidade 
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/conditions/hypertension
 6 
muito baixa (VLDL)1; lipoproteína de densidade intermediária (IDL)1, lipoproteína de 
densidade baixa (LDL)1, que transportam lipídeos de síntese endógena, do fígado 
aos tecidos periféricos, e a lipoproteína de densidade alta (HDL)1, acredita-se que 
seja a responsável pelo transporte reverso de colesterol, dos tecidos periféricos ao 
fígado. Este órgão tem papel central na regulação da síntese, degradação e 
armazenamento de lipídios e lipoproteínas. As velocidades da síntese e do 
catabolismo das lipoproteínas são reguladas, principalmente, pelas apolipoproteínas. 
As apolipoproteínas recebem nomenclatura alfa-numérica (apo A1 [I], A2 [II], A4 [IV], 
B, C2 [II] e E) e cada uma delas possui funções distintas e específicas no 
metabolismo das lipoproteínas. Qualquer interferência em um dos vários passos 
desse metabolismo pode determinar um acúmulo no interior dos hepatócitos e, por 
vezes, uma única agressão pode produzir alterações em mais de um passo 
metabólico. (http://www.labclinisul.com.br/) 
 
2.2. POSSÍVEIS ALTERAÇÕES CORRELACIONADAS A DOENÇAS 
 
Os lipídeos, ou gorduras são muito importantes para o equilíbrio orgânico. 
Entre suas funções estão, por exemplo, o armazenamento de energia e a absorção 
de vitaminas. Por isso, a alteração de seus níveisno organismo denominada de 
dislipidemia, pode causar sérias implicações para a nossa saúde. Quando de origem 
genética, ela é considerada primária. 
Se provocada por outras doenças ou mesmo remédios que afetam o 
metabolismo (transformações do organismo pelos quais passam as substâncias que 
o constituem) do colesterol e triglicérides, irão ocasionar situações clínicas que são 
denominadas de dislipidemias secundárias. A dislipidemia relaciona-se claramente 
com a aterosclerose (formação de placas de gordura nas paredes das artérias), que 
pode provocar doenças como infarto do miocárdio, angina pectoris e acidente 
vascular cerebral. A dislipidemia secundária se associa a outras situações clínicas, 
principalmente a doenças cardiovasculares. 
A alteração dos níveis de triglicérides e colesterol de origem secundária, 
assim como a de causa primária, pode ser a única ou principal manifestação de uma 
doença que precisa ser tratada. Além disso, significa risco de doença cardiovascular. 
A dislipidemia secundária não pode ser corrigida sem o tratamento da doença de 
base que a originou. Ao mesmo tempo, a doença de base não melhora se os níveis 
http://www.labclinisul.com.br/
 7 
de triglicérides e colesterol não forem normalizados. Assim, para a eficácia do 
tratamento das doenças que se relacionam a dislipidemia, é essencial que ela seja 
devidamente identificada e tratada. As doenças mais freqüentemente consideradas 
causadoras de alterações dos níveis lipídicos, isto é, as relacionadas com 
dislipidemia secundária, podem ser divididas em: Endocrinológicas (como diabetes 
mellitus e hipotireoidismo); Renais (como insuficiência renal crônica e síndrome 
nefrótica); Do fígado; Nutricionais (como obesidade, alcoolismo e anorexia nervosa). 
 Ao contrário do que muitos pensam o diabetes mellitus não afeta apenas o 
metabolismo dos hidratos de carbono (açúcares). Influencia também o de gorduras e 
proteínas. No diabético, a insulina-hormônio produzida no pâncreas e responsável 
pela regulação do uso de energia pelo organismo é produzida, ou atua, de maneira 
deficiente. Como esse hormônio é responsável não só pela entrada de glicose na 
célula, mas também pela retirada do excesso de gordura da circulação, ocorre um 
aumento de triglicérides e de colesterol. Isso favorece o processo de formação de 
placas de gordura nas artérias (aterosclerose). Dessa maneira, poderá haver 
problemas cardiovasculares precoces e mais graves. Tanto o paciente como o 
médico precisam permanecer atentos à presença de dislipidemia secundária 
associada ao diabetes. 
O tratamento conjunto da alteração de lipídeos e da doença de base contribui 
muito para proporcionar uma vida mais saudável e mais longa. Nas doenças renais 
existem duas situações importantes. 
A primeira é chamada de síndrome nefrótica, que se caracteriza por perda de 
proteínas pela urina. O organismo, através do fígado, tenta compensar essa perda 
produzindo mais proteínas, entre elas aquelas que transportam o colesterol, como o 
LDL.A segunda situação ocorre em pessoas com doença renal muito grave, 
principalmente nas submetidas à hemodiálise.Distúrbios de lipídeos são freqüentes 
nesses pacientes.Nas doenças do fígado, a dislipidemia ocorre sempre que esse 
órgão não produz certas enzimas que são importantes no metabolismo das 
lipoproteínas.Nessa condição, como o colesterol é uma lipoproteína, tem seus níveis 
alterados. (http://www.cardioprime.med.br/) 
 
2.3. EXAMES DE ROTINA E URGÊNCIA 
Exames de rotina são realizados com o intuito de controlar e prevenir o 
aparecimento de patologias. Os exames solicitados para o perfil lipídico são 
http://www.cardioprime.med.br/
 8 
realizados na maioria das vezes em conjuntos e tem como função, determinar o 
risco de uma doença cardíaca coronária, ou seja, avaliar a possibilidade do paciente 
ter um ataque cardíaco ou um AVC. 
Dentre os exames realizados para analise do perfil lipídico estão o de 
triglicérides, colesterol total, o colesterol HDL e o LDL. 
Triglicérides são gorduras circulantes no sangue, que sofrem muita influencia 
da dieta, de variações no metabolismo do próprio paciente ou devido a outras 
doenças. O exame é realizado para avaliar o risco de uma doença cardíaca, 
monitorando os pacientes que apresentam tal risco. É utilizado também para 
pacientes que sofreram um infarto cardíaco. 
Colesterol é um tipo de gordura encontrado naturalmente em nosso 
organismo e que é transportado na corrente sanguínea para as membranas 
celulares de todas as células animais. O colesterol possui duas frações importantes; 
o colesterol HDL (colesterol bom- lipoproteína de alta densidade) e o LDL (colesterol 
ruim – lipoproteína de baixa densidade) e o colesterol total é a soma das duas 
frações. O exame de colesterol, diferente do Triglicérides, não é utilizado para o 
monitoramento da doença e sim, para avaliar o risco do paciente a desenvolver uma 
doença, principalmente a cardíaca. 
Esses exames são realizados em pacientes saudáveis a cada cinco anos e 
são testes realizados sempre em conjunto, uma vez que estão correlacionados. 
(http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides/tab/test/) 
 
2.4. DIFERENTES MÉTODOS ANALÍTICOS 
 
Os lipídeos são gorduras ou óleos e de grande importância para nossa dieta, 
são compostos orgânicos altamente energéticos, contêm ácidos graxos essenciais 
ao organismo e atuam como transportadores das vitaminas lipossolúveis. Muitos 
desses não são sintetizados pelo nosso organismo sendo necessário obter através 
da alimentação. A determinação do teor de lipídeos é de grande importância 
nutricional, visando um rotulo com as informações do valor de gordura que o 
consumidor irá consumir, uma vez que o excesso dessa gordura vem sido 
relacionada a causa de obesidade, colesterol elevado, complicações 
cardiovasculares, doenças degenerativas (como a esclerose múltipla). 
 9 
A preparação da amostra para determinação de gordura deve ser cuidadosa de 
maneira a evitar a sua degradação. Estes alimentos precisam ser preparados para a 
extração de gordura por hidrólise ácida ou básica, ou outros métodos. É necessário 
um controle também da temperatura e do tempo de exposição do material no 
solvente. 
A determinação de gordura, geralmente se baseia nas propriedades dos lipídeos. 
Estes compostos apresentam propriedades físicas que refletem seu caráter 
hidrofóbico, sendo solúveis em solventes orgânicos. Os solventes orgânicos são, 
então, usados na determinação de gordura por extração. 
No caso de alimentos, nem sempre é possível extrair diretamente a gordura. Se a 
amostra for úmida é necessário proceder uma secagem pois a água impede a 
penetração total do solvente. 
A escolha do método para extração de lipídeos depende do material a ser 
analisado e da natureza das subseqüentes análises a serem feitas neste extrato 
lipídico. 
Existem três métodos de determinação de solvente: O primeiro é o de extração 
com solvente à quente (Método de Sohlet). É a extração da gordura da amostra com 
solvente. Ocorre a eliminação do solvente por evaporação. A gordura extraída é 
quantificada por pesagem. O segundo é o de extração com solvente à frio (Método 
de Bligh-Dyer). Extrai todas as classes de lipídeos. Pode ser usado em amostras 
úmidas ou secas. Ocorre a preservação dos lipídeos, pois não usa calor. E o terceiro 
é o de extração por hidrólise ácida ou alcalina (Processo de Gerber: Acida. Processo 
Rose-Gottlieb e Mojonnier: Alcalina). É usado para liberação de gordura que esta 
ligada a proteína e carboidratos. 
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5skAH/determinacao-lipideos) 
 
2.5. ANÁLISE COMPARATIVA DOS DIFERENTES MÉTODOS 
 
Deve se considerar para cada amostra em questão as vantagens e 
desvantagens de cada método para a analise. Algumas amostras requerem 
cuidados especiais para a obtenção da fração lipídica, pois fatores como co-extraçãodos componentes não-lipídicos e a oxidação indesejada podem influenciar a 
qualidade final da fração lipídica. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5skAH/determinacao-lipideos
 10 
Durante anos diversos pesquisadores trabalharam na pesquisa para 
identificar qual método era mais eficiente, que não alterasse a composição e 
qualidade das amostras. 
Para materiais sólidos e amostras quentes utilizamos o método de Shoxlet, o 
solvente entra em ebulição, entra em contato com a camara de resfriamento e se 
liquefaz, entrando em contato com a carga a ser extraida, quando o nivel de solvente 
na carga ultrapassa um determinado liquido, a pressão faz com que o solvente 
desça para camara onde ele será colocado novamente em ebulição e volta ao 
processo acima descrito. 
O Método de Bligh-Dyer é caracterizado por ser feito à frio, utilizando-se uma 
mistura de clorofórmio, metanol e água. A amostra é triturada juntamente com 
metanol e clorofórmio deixando formar apenas uma fase. Depois mais clorofórmio é 
adicionado, juntamente com a água estabelecendo-se assim duas fases. Os lipídeos 
ficam na fase do clorofórmio, que pode ser removido por evaporação. Esse método 
tem uma série de vantagens em relação à extração a quente: Extrai todas as classes 
de lipídeos, inclusive os polares que representam um alto teor em produtos de trigo 
e soja e são importantes para avaliações dietéticas. Os lipídeos são extraídos sem 
aquecimento e os extratos podem ser utilizados para avaliação de deterioração dos 
lipídeos através do índice de peróxidos e ácidos graxos livres. Pode ser utilizado em 
produtos com altos teores de umidade, além dos produtos secos. A determinação 
completa pode ser realizada em tubos de ensaio não necessitando de equipamentos 
especializados e sofisticados. 
Quando a gordura está ligada a proteína e carboidratos e, portanto, deve ser 
liberada para a quantificação. A liberação da gordura é feita por uma hidrólise ácida 
ou alcalina. Utlizada para produtos lácteos, a gordura presente no leite está em 
forma de emulsão de óleo e água, cercada de um filme de proteína. No processo de 
Gerber é necessário quebrar este filme para conseguir a extração da gordura e essa 
amostra é tratada com ácido sulfúrico. No processo de Rose-Gottlieb e Mojonnier, a 
amostra é tratada com hidróxido de amônia e álcool para hidrolisar a ligação 
proteína-gordura, e a gordura separada é então extraída com éter de petróleo e éter 
etílico. (http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5skAH/determinacao-lipideos) 
 
2.6. FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS QUE AFETAM A ANÁLISE 
 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5skAH/determinacao-lipideos
 11 
Anteriormente, a margem de erro para os resultados era elevada, pois a 
análise não era feita com equipamentos de alta tecnologia. Mas ainda podem 
ocorrer erros derivados da falha em equipamentos, erros de digitação ou por fatores 
externos provocados pelo paciente como a ingestão de medicamentos, erros no 
jejum, transporte incorreto da amostra, dentre outros. 
Existes vários fatores extrínsecos que podem influenciar a análise, dentre eles 
estão: 
O jejum: para a maioria dos exames um determinado tempo de jejum é 
necessário e pode variar de acordo com o exame solicitado. Vale lembrar também, 
que o jejum prolongado (mais que 12 horas para o adulto), pode levar à alterações 
nos exames, além de ser prejudicial à saúde. 
A dieta: alguns exames requerem a uma dieta especial antes da coleta de 
amostra (ex: pesquisa de sangue oculto), caso contrário os hábitos alimentares 
devem ser mantidos para que os resultados possam refletir o estado do paciente no 
dia a dia. 
As atividades físicas: Não se deve praticar exercícios antes dos exames, 
exceto quando prescrito. Eles alteram os resultados de muitas provas laboratoriais, 
principalmente provas enzimáticas e bioquímicas. Por isso, recomenda-se repouso e 
o paciente deve ficar 15 minutos descansando antes da coleta. 
Os medicamentos: A Associação Americana de Química Clínica, além de 
alguns outros pesquisadores brasileiros, mantém publicações completas em relação 
às interferências de medicamentos sobre os exames. Por outro lado, alguns 
pacientes, não podem suspender as medicações devido a patologias específicas. 
O fumo: Orientar o usuário a não fumar no dia da coleta. O tabagismo crônico 
altera vários exames como: leucócitos no sangue, lipoproteínas, atividades de várias 
enzimas, hormônios, vitaminas, marcadores tumorais e metais pesados. 
A bebida alcólica: Recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas durante pelo 
menos 3 (TRÊS) dias antes dos exames. O álcool, entre outras alterações, afeta os 
teores de enzimas hepáticas, testes de coagulação, lipídios e outros. 
A data da menstruação ou tempo de gestação: Devem ser informados na 
solicitação de exames ao laboratório, pois, dependendo da fase do ciclo menstrual 
ou da gestação ocorrem variações fisiológicas que alteram a concentração de várias 
substâncias no organismo, como os hormônios e algumas proteínas séricas. Para a 
coleta de urina o ideal é realizá-la fora do período menstrual, mas se for urgente, a 
 12 
urina poderá ser colhida, adotando-se dois cuidados: assepsia na hora do exame e o 
uso de tampão vaginal para o sangue menstrual não se misturar à urina. 
As relações sexuais: Para alguns exames como, por exemplo, espermograma 
e PSA, há necessidade de determinados dias de abstinência sexual. Para outros 
exames, até mesmo urina, recomenda-se 24 horas de abstinência sexual. 
A ansiedade e o stress: O paciente deverá relaxar antes da realização do 
exame. O stress afeta não só a secreção de hormônio adrenal como de outros 
componentes do nosso organismo. A ansiedade conduz à distúrbios no equilíbrio 
ácido-básico, aumenta o lactato sérico e os ácidos gordurosos plasmáticos livres, 
entre outras substâncias. 
 Os fatores intrínsecos vem de dentro do laboratório, como uma coleta mau 
efetuada, falta de organização, demora na preparação da amostra para análise, 
entre outros. (http://analises-clinicas.info/mos/view/Exames_Laboratoriais/) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
3 CONCLUSÃO 
 
 Diante do exposto é fundamental o uso de prevenções e exames de rotina 
para constatar as doenças cardíacas com antecedência para um tratamento mais 
eficaz e preciso. É também de extrema importância que se conheça os fatores de 
risco, sinais e sintomas da doença, alem do perfil de forma regional e nacional. Os 
indivíduos com maior risco devem ser precocemente identificados e alertados 
quanto aos fatores que os predispõem, assim como, fatores modificáveis (estresse, 
fumo, álcool e dislipidemias, dieta, sedentarismo, etc.), alem de terem acesso fácil e 
gratuito para diagnostico e tratamento de fatores não modificáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
http://www.cardioprime.med.br/ 
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides/tab/test/ 
http://www.laboratorioexame.com.br/clientes/artigo/colesterol-e-triglicerides 
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol/tab/test/ 
http://www.webrun.com.br/h/blogs/vida-saudavel/post/exames-de-rotina-para-que-
servem/2427 
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid/tab/glance/ 
http://analises-clinicas.info/mos/view/Exames_Laboratoriais/ 
http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/04/24/noticia_saudeplen
a,143155/projeto-global-quer-reduzir-mortalidade-por-doencas-
cardiovasculares.shtml 
http://www.labclinisul.com.br/ 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5skAH/determinacao-lipideos

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