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1 Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS Imunologia Veterinária Imunoglobulinas HISTÓRICO • 1890 – Behring = as antitoxinas • 1895 – Bordet = o complemento • 1896 – Ehrlich = os anticorpos • 1984 – Mak = receptor dos linfócitos T – TCR ESTRUTURA • 2 regiões → 1 constante – C funções efetoras - (porção Fc) → 1 variável – V ligação com o Ag – (porção Fab) • 4 cadeias → 2 leves (light) – CL, VL → 2 pesadas (heavy) – CH, VH Maneiras de ocorrer interação com o epítopo IMUNOGLOBULINA • BCR - B Cell Receptor • Ig ou Ac – receptor da superfície do LB maduro (BCR) • Responsável pela transdução de sinais e ativação do LB a partir do contato com o Ag • Plasmócito → Linfócito B ativado e diferenciado → Secreção de Ac Fab Fc 2 Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS Imunologia Veterinária CLASSES E SOROTIPOS IGG • Monômero • Isotipo envolvido nos processos de neutralização • Predomina nas respostas secundárias – a partir do 2° ou mais contato com o ag • Apresenta maior concentração no soro • É absorvida na mucosa intestinal de recém nascidos – IgG da mãe passa através do leite – proteção passiva. • Fixa a proteína do Complemento (C’) C1q IGM • Pentâmero • Predomina nas respostas primárias – primeiro contato com o ag • Fixa a proteína do Complemento (C’) C1q IGA • Monômero ou dímero (sIgA) • Imunidade de mucosas – presente nas secreções (colostro, saliva, trato respiratório, gastro- intestinal, urinário e genital). IGE • Associada à membrana de mastócitos e basófilos • Processos alérgicos • Resposta anti- parasitária (helmintos). 3 Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS Imunologia Veterinária IGD • Na membrana de LB “maduros” (diferenciação?) IG/ISOTIPO IDIOTIPO E PARATOPO • Idiotipo é a especificidade do Ac - está na porção variável (Fab). • Paratopo é a região do Ac que se ligará ao Ag (ao epitopo) - está na porção variável, na região hipervariável . Igualmente denominadas de regiões determinantes de complementaridade (CDR). FUNÇÕES EFETORAS • Através da porção Fc → ativação do Complemento (C’) – pode levar à destruição do mco → interações celulares (opsonização – facilitação da fagocitose, processos alérgicos, citotoxicidade mediada por Ac = ADCC) através de receptores: FcR IgG - FcR IgM - FcR IgE - FcR IgA - FcR ESTRUTURA DOS GENES DAS IG • Cadeias leves – L (Região variável V) • Cadeias pesadas – H (Região constante C) • Genes • As regiões V e C e as cadeias L e H são codificadas por genes diferentes. L V C V C 4 Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS Imunologia Veterinária DIVERSIDADE DAS IG • Como genes distintos codificam para uma única proteína? → Recombinação somática das sequências de segmentos de genes durante a maturação dos LB cadeias leves 3 segmentos: V, J (joining) e C cadeias pesadas 4 segmentos: V, D (diversity), J e C número de segmentos V, D e J varia em função das espécies • Outros mecanismos → Inserções de bases entre as associações VH – D e D – JH → Mutações pontuais Troca Deleção Inserção principalmente relacionadas com a maturação da afinidade (regiões hipervariáveis) • O que pode mudar pós contato com o antígeno é a porção C (que dá origem à diferentes classes). A especificidade é mantida . • Durante a maturação o LB tem as informações necessárias para gerar os mais diversos receptores. A força de interação com o antígeno pode sofrer alterações ao longo da resposta imune. TROCA DE CLASSES • LB de mesma especificidade (idiotipo) são capazes de gerar imunoglobulinas de classes (isotipos) diferentes de acordo com o estímulo antigênico. • O mecanismo envolvido é o splicing, através do qual são selecionados os diferentes segmentos de cadeia pesada constante (C, C) que determina os isotipos ou classes de Ig. 5 Rúbia Rogovski I Medicina Veterinária UFRGS Imunologia Veterinária ANTICORPOS MONOCLONAIS • Quando coleta-se o soro do animal, tem- se tantos anticorpos de acordo com os antígenos que o animal entrou em contato. • Anticorpos policlonais – ao coletar soro, anticorpos que reconhecem vários epitopos. • Anticorpos monoclonais – reconhecem 1 epitopo. Se faz através de um processo de hibridomas em camundongos. Se imuniza o camundongo, que terá diversos linfócitos estimulados a secretar anticorpos para os epítopos que entraram em contato. Se faz uma fusão de plasmócitos + células neoplásicas – se dividem muito. Conferimos à essa célula hibrida a capacidade de secretar anticorpos e ficar viva por bastante tempo. Através de outros processos, se seleciona e individualiza as células para obter as que secretam anticorpos direcionados para um único epítopo em grande quantidade.
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