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Classificação Decimal Universal

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CLASSIFICAÇÃO DECIMAL 
UNIVERSAL
História e fundamentos
UFSCar
Disciplina: Representação Temática 2
Raquel J. P. L. de Sousa
HISTÓRICO
 Paul Otlet e Henry La Fontaine (século 
XIX).
 Lista abrangente de todas as 
publicações, desde a invenção da 
prensa.
 Répertoire Bibliographique Universal.
 Lista em cartões, organizados 
sistematicamente.
 Decidiram adaptar a CDD, expandindo-
a.
 Adição de mecanismos de síntese e 
HISTÓRICO
 Características básicas da CDD:
◦ Linguagem universal dos algarismos 
arábicos.
◦ Representação da estrutura hierárquica.
 Incorporou-se outra característica:
◦ Conceito de relação, com representação 
através da síntese.
 Formação de notações compostas: 
novos assuntos não existentes no 
sistema.
HISTÓRICO
 Institut International de Bibliographie
(Instituto de Bruxelas).
 Década de 20: dificuldades financeiras.
 1931: transferência para Haia (Holanda 
do Sul).
 1937: Fédération International de 
Documentation (FID).
 1991: direitos cedidos a várias 
organizações, em um consórcio 
conhecido como UDC Consortium.
Bruxelas (1868-1944).
Advogado, 
empresário e ativista 
da paz.
Paul Otlet
Bruxelas (1854-1943).
Jurista e político belg
a.
Henry La Fontaine
Paul Otlet e Henry 
La fontaine em 
frente ao Palais
Mondial, Jubileu 
(Bruxelas).
Equipe de 
bibliotecários.
HISTÓRICO
 Primeira edição completa: de 1905 a 
1907.
◦ Manuel du Répertoire Bibliographique
Universal.
◦ 33.000 subdivisões em índice alfabético e 
38.000 entradas.
 Segunda edição:1927-1933.
 70.000 entradas.
 Base para edições e traduções 
posteriores.
◦ Deixou de ser apenas ferramenta do 
HISTÓRICO
 Edição-padrão Internacional, conhecida 
como MRF – Master Reference File 
(Arquivo-mestre de Referência).
 Base para as edições médias a partir de 
1993.
 O MRF é mantido na sede da UDC 
Consortium (Biblioteca Real em Haia).
 68.000 classes.
 Atualizado uma vez por ano (dezembro / 
janeiro).
 Extensões e correções para a CDU.
NATUREZA DA 
CLASSIFICAÇÃO
 Cobertura da totalidade do 
conhecimento humano.
 Classificação geral:
◦ Incorpora todos os campos do 
conhecimento.
◦ Aplica-se em coleções que cobrem todo o 
conhecimento.
 Universalidade: utilização em todo o 
mundo.
 Aplicação prática em diversos países.
CARACTERÍSTICAS 
PRINCIPAIS
CDU
FUNDAMENTOS
 A CDU é baseada em classes: conjunto 
cujos membros mantêm semelhanças.
 Classe simples: subdivisão direta.
◦ Ex. : Botânica, em que cada uma das 
plantas seria uma classe.
 Classe composta: interseção de dois 
ou mais conceitos.
◦ Ex.: Fisiologia Botânica, Ecologia Botânica.
 Um fenômeno pode ocorrer em mais de 
uma classe.
◦ Ex.: Ovos (ornitologia, acasalamento, 
culinária).
CARACTERÍSTICAS 
ESTRUTURAIS
 Decimalidade.
 Universalidade.
 Hierarquia.
 Síntese.
 Junção dos Sistemas enumerativos do 
passado, aos poli-ierárquicos e 
multifacetados.
 Precedeu, mas também foi influenciada 
pelas ideias de 
Ranganathan/Classification Research
Group.
DECIMALIDADE
 Conhecimento dividido em dez 
grandes classes.
 Cada classe é subdivisível em outras.
 Notação se amplia de acordo com o 
sistema decimal.
 Cada dígito é uma fração decimal.
 5 será seguido por 50 até 59.
 59 será seguido po 590 até 599.
 Entre 591 e 592 há subdivisões até 
591.9.
DECIMALIDADE
 O ponto facilita a leitura.
 Divide-se por pontos a cada três 
números (regra geral).
 Tamanho geralmente reflete o nível 
hierárquico.
 Conceitos de nível equivalente, em 
geral, têm notação de mesmo 
tamanho.
DECIMALIDADE
6 Ciências aplicadas.
62 Engenharia.
622 Mineração.
622.2 Operações de mineração.
622.23 Escavações de minas.
622.233 Perfuração para explosão.
622.233.
4
Perfuradores de martelo.
UNIVERSALIDADE
 Pretensão e capacidade de 
representar a totalidade do 
conhecimento.
 Previsão de espaço para acomodar 
novos conhecimento, isoladamente ou 
em suas relações.
 Usa símbolos (numéricos e não 
numéricos) de conhecimento e 
emprego unívocos em todo o planeta.
ESTRUTURA HIERÁQUICA
 Relações genéricas.
373 Tipos de escolas que 
ministram educação geral.
373.3 Escola primária. Nível 
elementar.
373.5 Escola secundária.
373.54 Escolas que levam ao 
preenchimento dos requisitos 
para ingresso numa 
universidade.
D
iv
is
ã
o
 e
m
 
c
a
d
e
ia
R
e
n
q
u
e
s
ESTRUTURA HIERÁQUICA
 Relações partitivas.
(1-928) Regiões físicas da América do 
Sul. América do Sul como 
região física.
(1-928.1) Andes setentrionais.
(1-928.2)
(1-928. 
3)
Andes centrais.
Andes subtropicais.
(1-928.4) Andes da Patagônia.
Arquipélago da Terra do Fogo.
SÍNTESE
 Classes compostas e complexas 
podem ser formadas por mecanismos 
de notação.
 Permite a combinação, sem depender 
dos geradores da classificação.
 Componentes principais:
◦ Termo: descrição da classe em linguagem 
natural.
◦ Notação: símbolo (‘número’) de classe.
FLEXIBILIDADE
 Permite mudar a ordem de citação.
622+669 Mineração e metalurgia
669+622 Metalurgia e mineração
58(035) Botânica (manuais)
(035)58 Manuais de botânica
 Grande especificidade.
 Adaptação a necessidades 
individuais.
ANALÍTICO-SINTÉTICO
 Análise: subdivisão em elementos 
simples.
 Síntese: combinação de elementos.
 União de uma parte da classificação 
com qualquer outra: classificação 
analítico-sintética.
 Classificação facetada: 
◦ Exige a representação de conceitos por 
termos simples.
◦ Não permite a listagem de combinações 
na própria tabela.
FACETAS
“A CDU não é totalmente facetada, mas
os princípios da análise facetada são
inerentes à sua estrutura [...]”
(McILWAINE, 1998, p. 18).
“A CDU [...] é uma classificação por
aspectos, na qual um fenômeno é
classificado segundo o contexto ou
disciplina em que é considerado. Por isso
seus vários aspectos encontram-se em
diferentes lugares.” (UDC
ASPECTOS
 Exemplo:
 Carvão
◦ 552.574: aspecto petrológico.
◦ 553.94: aspecto da geologia econômica.
◦ 622.23: aspecto da mineração.
◦ 622.411.52: forma de pó.
◦ 631.878: aspecto combustível.
◦ Etc.
NÚMERO DE 
CLASSIFICAÇÃO
 Parte notacional da entrada de 
classe/conceito.
 Determina o local da classe dentro do 
esquema.
 Pode ser:
◦ Algarismo arábico único (nível mais alto).
◦ Sequência de algarismos.
◦ Algarismos e sinais próprios: notação 
mista.
APLICAÇÃO
TABELAS
TABELAS
 Tabelas principais ou sistemáticas: 
conhecimento arranjado em dez 
classes.
◦ Números simples (3, 5, 7) indicam maior 
extensão e são superordenados.
◦ Números de mesma extensão (33, 55 ou 
111, 333) são coordenados.
 Tabelas auxiliares: completa as 
tabelas principais, com o uso de sinais 
auxiliares.
 Índice.
TABELA SISTEMÁTICA
0 Generalidades: o Conhecimento, a Cultura, a 
Ciência, o Saber, a Escrita, etc.
1 Filosofia. Psicologia.
2 Religião. Teologia.
3 Ciências Sociais.
4 (Vaga).
5 Ciências matemáticas, físicas e naturais. 
Ecologia.
6 Ciências aplicadas. Tecnologia.
7 Artes. Divertimentos. Lazer. Esportes.
8 Línguas. Linguística. Filologia. Literatura.
9 Geografia. Biografia. História e ciências 
auxiliares.
SÍMBOLOS
+ adição
/ barra inclinada
: dois pontos
:: dois pontos duplos
[] colchetes
= igual
(0...) parênteses zero
(1/9) parênteses um barra nove
(=...) parênteses igual
"..." aspas
* asterisco
A/Z a barra z (ou extensão alfabética)
.00 ponto zero zero
-03 e -05 hífen zero três e hífen zero cinco
-1/-9 hífen um a hífen nove
.0 ponto zero
' apóstrofo
...1/...9 reticências um barra reticências nove 
TABELAS AUXILIARES 
COMUNS
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1a
Seção I: adição, coordenação +
 Liga dois ou mais números.
 Indica assunto composto para o qual 
não existe número simples.
 Não exige relação mútua entre os 
assuntos.
53+913 Física e Geografia
622+669 Mineração e metalurgia
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1a
Seção 2: extensão consecutiva /
 Liga o primeiro e todosos demais 
números até o último, em uma série.
 Forma conceito mais abrangente.
592/599 Zoologia sistemática
546.32/.35 Metais alcalinos de 
potássio a rubídio
OBSERVAÇÃO
 Se o número depois da barra tem 
mais de 3 dígitos e repete o mesmo 
grupo de números do precedente, 
pode-se omitir os dígitos comuns.
 Deve-se manter o ponto, para indicar 
a subdivisão.
546.32 a 546.35= 546.32/.35
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1b
Seção 1: relação simples :
 Liga dois ou mais números, indicando 
relação mútua.
 Relações A:B ou B:A têm o mesmo 
valor.
 Restringe os assuntos.
17:7 Ética em relação à arte
7:17 Arte em relação à ética
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1b
Seção 2: subagrupamento [ ]
 Necessário quando um assunto 
indicado por dois ou mais números 
ligados por símbolos (+, /, :) se 
relaciona a um outro número através de 
:.
783:[283/289] Música de igreja 
protestante
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1b
Seção 3: ordenação ::
 Indica que o conceito após :: tem uma 
relação subordinada ao conceito 
anterior.
 Irreversível: fixa a ordem dos assuntos.
77.044::355 Fotografia de guerra
025.45CDU::027.021 A CDU e seu 
uso nas Bibliotecas 
Especializadas
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1c
Auxiliares comuns de língua =
 Indica língua ou forma linguística do 
documento.
784.64=111 Canções infantis em inglês
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1c
 Documentos multilíngues: =00 ou pelos 
auxiliares das línguas.
53(035)=00 Manuais multilíngues de física
53(035)=111=112.2=133.1 Manuais de física em 
IN, GER, FR
 Os documentos traduzidos trazem o símbolo 
=03 (traduzido do)
002=40 A documentação em língua francesa 
002=03.40 A documentação traduzida do francês
AUXILIAR DE LÍNGUA
 Entra com 811 para compor línguas 
como objeto de estudo, seguida de ., 
mas sem =.
811.131.1 Estudo da língua 
italiana
811.161.1 Estudo da língua 
russa
 Entra com 821 para compor literatura 
específica , seguida de ., mas sem =.
821.131.1 Literatura italiana
821.161.1 Literatura russa
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1d
• Auxiliares comuns de forma: (0...)
• Indicam a forma documentária. 
58(035) Manuais de botânica
54(038) Dicionários química
(038) 54 Dicionário química
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1e
• Auxiliares comuns de lugar: (1/9)
• Indicam o âmbito geográfico, 
localização ou outro aspecto espacial 
de um assunto indicado por um número 
principal. 
339.5(73:81) Comércio entre EUA e 
Brasil
338.47(81) Economia dos transportes 
no Brasil
AUX. COMUNS DE LUGAR
 Não constitui mais a base para formar 
a história e a geografia dos lugares.
 História: acrescenta-se o local a 94.
94(44) História da França
94(160.27) História dos polos
 Geografia: acrescenta-se o local a 
913.
913(44) Geografia da França
913(160.27) Geografia dos polos
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1f
• Auxiliares comuns de grupos étnicos 
e nacionalidade: (=...)
• Indicam os aspectos étnicos ou a 
nacionalidade de um assunto 
representado por um número principal.
159.0(=581) Psicologia do povo chinês
39(=97) Folclore ameríndio do 
norte
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1g
• Auxiliares comuns de tempo: “...”
• Indicam data, ponto no tempo ou período.
• Abrange tempos cronológico e 
fenomenológico.
• Não indica data de publicação do 
documento.
34“198” O direito na década de 80 do séc. 
XX
61“1970” A Medicina exercida no ano de 
AUXILIARES COMUNS 
TEMPO
 Período anterior à era cristã: 
precedido pelo sinal -.
94“-0033”(37) História de Roma no ano 
33 a.C.
 Datas são indicadas pela ordem: ano, 
mês, dia, hora, minuto e segundo.
“2008.12.31.23.50.05”
23:50:05 de 31/12/2008
AUXILIARES COMUNS 
TEMPO
 Séculos
“19” Século XX
“07” Século VIII
“04/14” do século V ao século XV
“14+16” Século XV e século XVII
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1h
• Notação de fontes que não 
pertencem à CDU: *
• Introduz número não autorizado pela 
CDU.
• Introduz palavra, símbolo ou número de 
uma fonte diferente.
546.42.027*90Estrôncio 90 (nº da massa 
atômica)
Obs.: aconselhável explicar a fonte em 
nota.
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1h
• Especificação alfabética direta: A/Z
• Introduz nomes, abreviaturas e 
acrônimos.
• Adiciona-se diretamente.
025.45CDU Class. Decimal 
Universal
929NAPOLEÃO I Biografia de Napoleão 
I
929NAP Biografia de Napoleão 
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1i
• Auxiliares comuns de ponto de vista: 
.00
• Indica pontos de vista mais gerais que os 
assuntos podem ser considerados.
681.32.002.6 Computadores como 
produto
681.32.004 Computadores como 
agentes
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1k
• Auxiliar comum de material: -03
• Indicam os materiais de que são feitos 
ou de que são constituídos os objetos ou 
produtos.
732.2-034.3 Medalhas de cobre
732.2-034.22 Medalhas de prata
732.2-034.3’22 Medalhas de cobre e 
prata
AUXILIARES COMUNS 
TABELA 1k
• Auxiliar comum de pessoas e 
características pessoais: -05
• Indicam as pessoas e suas 
características.
294.3 Budismo
294.3-05 Budistas
OBSERVAÇÃO
 Número com menos de três dígitos, 
acrescido de Subdivisões Auxiliares com .00 
ou com .0:
 Não há alteração, basta justapor a 
Subdivisão Auxiliar ao número principal. 
7 Arte
001.5 Ponto de Vista da pesquisa
7.001.5 Pesquisa sobre Arte
72 Arquitetura
.01 Estética. Teoria
72.01 Estética em Arquitetura. Teoria da 
Arquitetura
TABELAS AUXILIARES 
ESPECIAIS
TABELAS AUXILIARES 
ESPECIAIS
 Também chamadas de analíticas.
 Aparecem em algumas partes dos 
números principais, na tabela 
sistemática.
 Só podem ser utilizadas quando ocorrer 
nota específica de inclusão.
 Podem ser utilizadas isoladamente ou 
combinadas com outros auxiliares.
-1/-9 hífen
.0 ponto zero
´ apóstrofo
...2/...9 algarismos 
finais
TABELAS AUXILIARES 
ESPECIAIS
 São limitadas em seu alcance.
 Cada série é empregada para indicar 
conceitos que se repetem na parte das 
tabelas principais.
 As notações das tabelas auxiliares 
especiais podem ser utilizadas com 
diferentes sentidos.
 Entretanto, sempre indicam o mesmo 
conceito quando se repetem dentro do 
mesmo número principal onde se acham 
relacionadas.
AUXILIARES ESPECIAIS -1/-
9
 Indicam detalhes tais como elementos, 
técnicas, componentes, propriedades, 
estado e gênero dos assuntos 
representados pelos números principais, 
etc.
62-1 Características gerais das 
máquinas
62-2 Partes e componentes gerais 
das máquinas
62-8 Máquinas segundo a força 
motriz
OBSERVAÇÃO
 -03 e -05 não pertencem às subdivisões 
Auxiliares Especiais, mas às Comuns.
 -03: auxiliar comum de material.
 -05: auxiliar comum de pessoas e características 
pessoais.
 Entretanto, nas classes 616, 617 e 618 ocorrem 
Auxiliares Especiais com -0 e com -00.
616-00 Processos mórbidos
616-001 Traumas. Lesões. Ferimentos
616-005 Distúrbios circulatórios localizados
616-005.6 Trombose. Coágulos sanguíneos
AUXILIARES ESPECIAIS 
.01/.09
 Indicam detalhes semelhantes aos 
dos Auxiliares Comuns -1/-9.
 Ocorrem com muito maior frequência.
 Apresentam maior riqueza de 
subdivisões: teoria, estudos, 
processos, atividades, características, 
fontes de estudo, tendências, atitudes, 
políticas, condições, estruturas, 
influências, fundamentos, leis, 
propriedades, nomenclatura, 
constituição química, estilos, escolas, 
técnicas, etc.
AUXILIARES ESPECIAIS 
.01/.09
37.01 Fundamentos da 
educação
379.8.092 Influência do lazer 
sobre o indivíduo
53.02 Leis dos fenômenos 
físicos
54.03 Propriedades químicas
AUXILIARES ESPECIAIS 
'1/'9
 Processo de síntese de duas ou mais 
subdivisões diretas de um número 
principal, em que o . (ponto), da segunda 
subdivisão em diante, é substituído pelo 
apóstrofo, eliminando-se o radical 
comum.
329.12 Partido Liberal
329.21 Partido Monarquista
A síntese dos dois resulta em: 
329.12'21 Partido Liberal-Monarquista
AUXILIARES ESPECIAIS 
'1/'9
 Outro exemplo:
669.35 Ligas de cobre
669.5 Zinco
669.6 Estanho669.35’5’6 Ligas de cobre, 
zinco e estanho
AUXILIARES ESPECIAIS 
'1/'9
 O apóstrofo também introduz tabela independente de 
subdivisões auxiliares especiais.
 Exemplo: no 622, além das Subdivisões Auxiliares Especiais 
com 
-1/-9 e com .01/.09, possui também a série com ' (apóstrofo).
622-1 Características gerais das máquinas de 
mineração
622-2 Partes e componentes (dessas máquinas)
622-3 Válvulas, registros, etc.
622-5 Funcionamento e controle das máquinas
622'1 Estado do mineral, do minério ou da rocha
622'11 Jazidas no estado natural
622'12 Minério bruto
622'13 Minério esmagado, triturado
622'17 Restos de minérios, resíduos
AUXILIARES ESPECIAIS 
...2/...9
 As mais recentes dentre as 
Subdivisões Auxiliares Especiais.
 Pouco conhecidas e pouco 
empregadas.
 Têm a função de fazer a síntese, mas 
acrescentado detalhes comuns ao 
número principal e a suas divisões 
diretas. 
 Trazem mini-tabelas a serem 
utilizadas.
 Aprofunda detalhes do assunto 
AUXILIARES ESPECIAIS 
...2/...9
661.862 Compostos de alumínio
661.8...27 Sais com óxido 
correspondente como 
resíduo ácido
A síntese dos dois resulta em: 
661.862.27
Aluminatos
(sais correspondentes ao óxido Al2O3)
ORDENS DE CITAÇÃO E 
DE ARQUIVAMENTO
ORDEM DE CITAÇÃO
 Sequência horizontal (ou interna): 
◦ Ordem em que os elementos são combinados 
para formar um número composto resultando na 
constituição do número ou notação de 
classificação.
◦ Compõe as notações na hora da classificação.
◦ Baseia-se na progressão do particular para o 
geral.
◦ A ordem de citação é sugerida pela CDU, 
portanto, opcional.
◦ Cada sistema de classificação estabelece uma 
ordem padrão de prioridade.
◦ NATEMRALUFOLIN.
N NS
+
/
:
::
[...]
Número simples
Adição
Extensão consecutiva
Relação simples
Ordenação
Subagrupamento
A .
.01/.09
.1/.9
-01/-09
-1/-9
-02, -03, -04 e -05
Analíticas de ponto
Analíticas de traço
TEM “...” Tempo
RA (=...) Raça 
LU (1/9) Lugar 
FO (0...) Forma 
LIN = Língua 
Obs.: os sinais auxiliares alfabético, apóstrofo e asterisco não têm lugar fixo na ordem
horizontal, porque sua utilização depende de cada notação.
FO
N
TE
: S
o
u
za
 (
2
0
1
0
, p
. 6
7
)
ORDEM DE 
ARQUIVAMENTO
 Ordem vertical / Sequência vertical:
◦ Ordem utilizada para arquivar os documentos 
nas estantes e as fichas nos catálogos. 
◦ Baseia-se do geral para o específico.
◦ É compulsória, pela necessidade de 
padronização, o método de arranjo dos 
catálogos e das coleções em entre todas as 
bibliotecas e instituições.
◦ Princípio de inversão: 
 Forma invertida de representar os assuntos: 
detalhes assumem a posição de primeiro ponto de 
acesso às informações contidas nos documentos.
ORDEM DE 
ARQUIVAMENTO
 Aos números simples da Tabela Principal 
precedem os compostos por meio dos 
sinais + (mais) e / (barra inclinada).
 Aparece primeiro o número seguido por 
+, depois o número seguido por / e 
depois o número simples.
 Cada um em seu nível indica um grau 
maior de abrangência e de generalidade 
do que o número simples.
 A partir dos : (dois pontos) e dos :: (dois 
pontos duplos) começam os níveis de 
detalhamento do número simples.
ORDEM DE 
ARQUIVAMENTO
 Auxiliares comuns vêm em primeiro lugar 
(são gerais por definição).
 Uma notação mais curta vem antes de uma 
mais longa.
 O subagrupamento [...] não afeta a ordem 
de arquivamento:
◦ Pode ser ignorado, exceto quando os números 
de classificação sejam idênticos aos incluídos 
entre colchetes.
◦ Nada antes de alguma coisa: notação sem 
colchetes é arquivada antes.
Ordem de Arquivamento
+ coordenação
/ extensão consecutiva
número simples
: relação
:: dois pontos 
duplos
[...] subagrupamento
=... língua
(0...) forma
(1/9) lugar
(=...) raça
“...” tempo
* asterisco
A/Z subd. alfabéticas 
-02 propriedade
-03 materiais
-04 relações
-05 pessoas
-1/-9 analítica de traço
.01/.09 analítica de ponto
´ apóstrofo
EXEMPLO
331+336
331/332
331
331:504(091)
331:504(81)
331[66:69].41
331=112.6
331(083.94)
331(811.5)
331(=56)
331CUT
331-026.654
331-032.42
331-043.5
331-051-055.2
331.01
331.021
331.1(811)
331.101
331.105.5
OUTROS RECURSOS
INTERCALAÇÃO
 Recurso que permite estabelecer critérios 
diferenciados de ordenação de acordo com 
a ênfase desejada.
 Permite que algumas subdivisões auxiliares 
independentes possam ser empregadas 
como prefixo ou infixo de uma notação.
622.341(81) Mineração de ferro no Brasil
622(81).341 Mineração, no Brasil, de ferro
(81)622.341 Brasil. Mineração de Ferro 
REMISSIVAS 
 Encaminham e orientam o classificador 
para a formação e a elaboração da 
notação.
 Indicadas a partir do símbolo → que 
equivale à remissiva ver também.
237 Vida futura. O porvir.
→ 218
218 A vida futura. Imortalidade. Eternidade. 
Aniquilamento.
→ 237
DIVISÃO PARALELA 
 Dependendo do assunto, permite que 
algumas notações funcionem como se 
fossem um auxiliar especial.
 Marcada pelo símbolo ≅: subdividir 
como.
 Indicam que esse dispositivo 
apresenta uma subdivisão análoga ao 
que o segue.
 Dará como resultado uma série 
exatamente análoga, com os mesmos 
conceitos expressos pela mesma 
sequência do número-fonte. 
DIVISÃO PARALELA 
 Número-alvo: o que receberá a 
divisão, será dividido.
 Número-fonte: o que servirá de base 
(exemplo) para a divisão.
 “A regra geral é: o que se encontrar 
além do número-fonte citado é o que 
se acrescenta além do número-alvo 
citado, colocando-se um ponto, de 3 
em 3 dígitos.” (SOUZA, 2010, p. 71).
026.07 ≅ 027
Número-alvo Número-fonte
026.07 Tipos de bibliotecas 
especializadas 
026.07 ≅ 027
Se... 
027 Bibliotecas gerais 
027.1 Particulares 
027.2 Caráter cultural, 
academias, 
clubes,etc. 
027.3 Bibliotecas públicas pagas 
027.4 Bibliotecas públicas 
gratuitas 
027.5 Bibliotecas 
governamentais 
027.6 Para usuários especiais. 
Presídio, hospitais, etc. 
027.7 Universitárias 
027.8 Escolares 
027.9 Salas de leituras 
..., então, por analogia:
026.071 Biblioteca especializada 
particular 
026.072 Biblioteca especializada de 
caráter cultural 
026.073 Biblioteca especializada 
pública paga 
026.074 Biblioteca especializada 
pública gratuita 
026.075 Biblioteca especializada 
governamental 
026.076 Biblioteca especializada 
em usuários especiais 
026.077 Biblioteca especializada 
acadêmica 
026.078 Biblioteca especializada 
escolar 
026.079 Biblioteca especializada 
para leitura 
ÍNDICE ALFABÉTICO
ÍNDICE
 Dá acesso às classes existentes nas 
tabelas.
 Não substitui as tabelas.
 Não deve ser utilizado para classificar.
 Permite acesso rápido às classes, 
através dos termos.
 Apresenta-se em ordem alfabética, 
organizado pelo sistema palavra-por-
palavra.
◦ Sinais de pontuação não são considerados.
ÍNDICE
 Números e símbolos que constituem 
entradas são representados pelas 
palavras que os representam.
 Inclui todas as divisões principais, 
auxiliares comuns e auxiliares 
especiais, sempre que a descrição e 
os exemplos proporcionarem ao 
menos um termo considerado útil para 
a busca.
ÍNDICE
A
Abacate 634.653
Abacaxi 582.564; 634.774
Abade 262.15
Abadia, arquitetura 726.71
Abakan =512.153
Abalo sísmico 550.348
Abalroamento no mar 344.68
REFERÊNCIAS
McILWAINE, I. C. Guia para utilização da CDU: um 
guia introdutório para o uso e aplicação da 
Classificação Decimal Universal. Tradução de 
Gercina A. B. Lima. Brasília: MCT; CNPq; IBICT, 
1998.
SANTOS, M. N. Classificação Decimal Universal : a 
representação matemática e conceitual da 
informação. 19 f. 2002-2009. Versão 2009 para uso 
didático.
SOUZA, S. CDU: como entender e utilizar a edição-
padrão internacional em língua portuguesa. 2. ed. 
Brasília: Thesaurus, 2010. 
UDC CONSORTIUM. Classificação Decimal 
Universal: edição-pradrão internacional em língua 
portuguesa. Tradução do original inglês de 
Francisco F. L.de Albuquerque e Maria T. G. F. de 
Albuquerque. Revisão de Antonio A. B. de Lemos.

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