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CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL História e fundamentos UFSCar Disciplina: Representação Temática 2 Raquel J. P. L. de Sousa HISTÓRICO Paul Otlet e Henry La Fontaine (século XIX). Lista abrangente de todas as publicações, desde a invenção da prensa. Répertoire Bibliographique Universal. Lista em cartões, organizados sistematicamente. Decidiram adaptar a CDD, expandindo- a. Adição de mecanismos de síntese e HISTÓRICO Características básicas da CDD: ◦ Linguagem universal dos algarismos arábicos. ◦ Representação da estrutura hierárquica. Incorporou-se outra característica: ◦ Conceito de relação, com representação através da síntese. Formação de notações compostas: novos assuntos não existentes no sistema. HISTÓRICO Institut International de Bibliographie (Instituto de Bruxelas). Década de 20: dificuldades financeiras. 1931: transferência para Haia (Holanda do Sul). 1937: Fédération International de Documentation (FID). 1991: direitos cedidos a várias organizações, em um consórcio conhecido como UDC Consortium. Bruxelas (1868-1944). Advogado, empresário e ativista da paz. Paul Otlet Bruxelas (1854-1943). Jurista e político belg a. Henry La Fontaine Paul Otlet e Henry La fontaine em frente ao Palais Mondial, Jubileu (Bruxelas). Equipe de bibliotecários. HISTÓRICO Primeira edição completa: de 1905 a 1907. ◦ Manuel du Répertoire Bibliographique Universal. ◦ 33.000 subdivisões em índice alfabético e 38.000 entradas. Segunda edição:1927-1933. 70.000 entradas. Base para edições e traduções posteriores. ◦ Deixou de ser apenas ferramenta do HISTÓRICO Edição-padrão Internacional, conhecida como MRF – Master Reference File (Arquivo-mestre de Referência). Base para as edições médias a partir de 1993. O MRF é mantido na sede da UDC Consortium (Biblioteca Real em Haia). 68.000 classes. Atualizado uma vez por ano (dezembro / janeiro). Extensões e correções para a CDU. NATUREZA DA CLASSIFICAÇÃO Cobertura da totalidade do conhecimento humano. Classificação geral: ◦ Incorpora todos os campos do conhecimento. ◦ Aplica-se em coleções que cobrem todo o conhecimento. Universalidade: utilização em todo o mundo. Aplicação prática em diversos países. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS CDU FUNDAMENTOS A CDU é baseada em classes: conjunto cujos membros mantêm semelhanças. Classe simples: subdivisão direta. ◦ Ex. : Botânica, em que cada uma das plantas seria uma classe. Classe composta: interseção de dois ou mais conceitos. ◦ Ex.: Fisiologia Botânica, Ecologia Botânica. Um fenômeno pode ocorrer em mais de uma classe. ◦ Ex.: Ovos (ornitologia, acasalamento, culinária). CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS Decimalidade. Universalidade. Hierarquia. Síntese. Junção dos Sistemas enumerativos do passado, aos poli-ierárquicos e multifacetados. Precedeu, mas também foi influenciada pelas ideias de Ranganathan/Classification Research Group. DECIMALIDADE Conhecimento dividido em dez grandes classes. Cada classe é subdivisível em outras. Notação se amplia de acordo com o sistema decimal. Cada dígito é uma fração decimal. 5 será seguido por 50 até 59. 59 será seguido po 590 até 599. Entre 591 e 592 há subdivisões até 591.9. DECIMALIDADE O ponto facilita a leitura. Divide-se por pontos a cada três números (regra geral). Tamanho geralmente reflete o nível hierárquico. Conceitos de nível equivalente, em geral, têm notação de mesmo tamanho. DECIMALIDADE 6 Ciências aplicadas. 62 Engenharia. 622 Mineração. 622.2 Operações de mineração. 622.23 Escavações de minas. 622.233 Perfuração para explosão. 622.233. 4 Perfuradores de martelo. UNIVERSALIDADE Pretensão e capacidade de representar a totalidade do conhecimento. Previsão de espaço para acomodar novos conhecimento, isoladamente ou em suas relações. Usa símbolos (numéricos e não numéricos) de conhecimento e emprego unívocos em todo o planeta. ESTRUTURA HIERÁQUICA Relações genéricas. 373 Tipos de escolas que ministram educação geral. 373.3 Escola primária. Nível elementar. 373.5 Escola secundária. 373.54 Escolas que levam ao preenchimento dos requisitos para ingresso numa universidade. D iv is ã o e m c a d e ia R e n q u e s ESTRUTURA HIERÁQUICA Relações partitivas. (1-928) Regiões físicas da América do Sul. América do Sul como região física. (1-928.1) Andes setentrionais. (1-928.2) (1-928. 3) Andes centrais. Andes subtropicais. (1-928.4) Andes da Patagônia. Arquipélago da Terra do Fogo. SÍNTESE Classes compostas e complexas podem ser formadas por mecanismos de notação. Permite a combinação, sem depender dos geradores da classificação. Componentes principais: ◦ Termo: descrição da classe em linguagem natural. ◦ Notação: símbolo (‘número’) de classe. FLEXIBILIDADE Permite mudar a ordem de citação. 622+669 Mineração e metalurgia 669+622 Metalurgia e mineração 58(035) Botânica (manuais) (035)58 Manuais de botânica Grande especificidade. Adaptação a necessidades individuais. ANALÍTICO-SINTÉTICO Análise: subdivisão em elementos simples. Síntese: combinação de elementos. União de uma parte da classificação com qualquer outra: classificação analítico-sintética. Classificação facetada: ◦ Exige a representação de conceitos por termos simples. ◦ Não permite a listagem de combinações na própria tabela. FACETAS “A CDU não é totalmente facetada, mas os princípios da análise facetada são inerentes à sua estrutura [...]” (McILWAINE, 1998, p. 18). “A CDU [...] é uma classificação por aspectos, na qual um fenômeno é classificado segundo o contexto ou disciplina em que é considerado. Por isso seus vários aspectos encontram-se em diferentes lugares.” (UDC ASPECTOS Exemplo: Carvão ◦ 552.574: aspecto petrológico. ◦ 553.94: aspecto da geologia econômica. ◦ 622.23: aspecto da mineração. ◦ 622.411.52: forma de pó. ◦ 631.878: aspecto combustível. ◦ Etc. NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO Parte notacional da entrada de classe/conceito. Determina o local da classe dentro do esquema. Pode ser: ◦ Algarismo arábico único (nível mais alto). ◦ Sequência de algarismos. ◦ Algarismos e sinais próprios: notação mista. APLICAÇÃO TABELAS TABELAS Tabelas principais ou sistemáticas: conhecimento arranjado em dez classes. ◦ Números simples (3, 5, 7) indicam maior extensão e são superordenados. ◦ Números de mesma extensão (33, 55 ou 111, 333) são coordenados. Tabelas auxiliares: completa as tabelas principais, com o uso de sinais auxiliares. Índice. TABELA SISTEMÁTICA 0 Generalidades: o Conhecimento, a Cultura, a Ciência, o Saber, a Escrita, etc. 1 Filosofia. Psicologia. 2 Religião. Teologia. 3 Ciências Sociais. 4 (Vaga). 5 Ciências matemáticas, físicas e naturais. Ecologia. 6 Ciências aplicadas. Tecnologia. 7 Artes. Divertimentos. Lazer. Esportes. 8 Línguas. Linguística. Filologia. Literatura. 9 Geografia. Biografia. História e ciências auxiliares. SÍMBOLOS + adição / barra inclinada : dois pontos :: dois pontos duplos [] colchetes = igual (0...) parênteses zero (1/9) parênteses um barra nove (=...) parênteses igual "..." aspas * asterisco A/Z a barra z (ou extensão alfabética) .00 ponto zero zero -03 e -05 hífen zero três e hífen zero cinco -1/-9 hífen um a hífen nove .0 ponto zero ' apóstrofo ...1/...9 reticências um barra reticências nove TABELAS AUXILIARES COMUNS AUXILIARES COMUNS TABELA 1a Seção I: adição, coordenação + Liga dois ou mais números. Indica assunto composto para o qual não existe número simples. Não exige relação mútua entre os assuntos. 53+913 Física e Geografia 622+669 Mineração e metalurgia AUXILIARES COMUNS TABELA 1a Seção 2: extensão consecutiva / Liga o primeiro e todosos demais números até o último, em uma série. Forma conceito mais abrangente. 592/599 Zoologia sistemática 546.32/.35 Metais alcalinos de potássio a rubídio OBSERVAÇÃO Se o número depois da barra tem mais de 3 dígitos e repete o mesmo grupo de números do precedente, pode-se omitir os dígitos comuns. Deve-se manter o ponto, para indicar a subdivisão. 546.32 a 546.35= 546.32/.35 AUXILIARES COMUNS TABELA 1b Seção 1: relação simples : Liga dois ou mais números, indicando relação mútua. Relações A:B ou B:A têm o mesmo valor. Restringe os assuntos. 17:7 Ética em relação à arte 7:17 Arte em relação à ética AUXILIARES COMUNS TABELA 1b Seção 2: subagrupamento [ ] Necessário quando um assunto indicado por dois ou mais números ligados por símbolos (+, /, :) se relaciona a um outro número através de :. 783:[283/289] Música de igreja protestante AUXILIARES COMUNS TABELA 1b Seção 3: ordenação :: Indica que o conceito após :: tem uma relação subordinada ao conceito anterior. Irreversível: fixa a ordem dos assuntos. 77.044::355 Fotografia de guerra 025.45CDU::027.021 A CDU e seu uso nas Bibliotecas Especializadas AUXILIARES COMUNS TABELA 1c Auxiliares comuns de língua = Indica língua ou forma linguística do documento. 784.64=111 Canções infantis em inglês AUXILIARES COMUNS TABELA 1c Documentos multilíngues: =00 ou pelos auxiliares das línguas. 53(035)=00 Manuais multilíngues de física 53(035)=111=112.2=133.1 Manuais de física em IN, GER, FR Os documentos traduzidos trazem o símbolo =03 (traduzido do) 002=40 A documentação em língua francesa 002=03.40 A documentação traduzida do francês AUXILIAR DE LÍNGUA Entra com 811 para compor línguas como objeto de estudo, seguida de ., mas sem =. 811.131.1 Estudo da língua italiana 811.161.1 Estudo da língua russa Entra com 821 para compor literatura específica , seguida de ., mas sem =. 821.131.1 Literatura italiana 821.161.1 Literatura russa AUXILIARES COMUNS TABELA 1d • Auxiliares comuns de forma: (0...) • Indicam a forma documentária. 58(035) Manuais de botânica 54(038) Dicionários química (038) 54 Dicionário química AUXILIARES COMUNS TABELA 1e • Auxiliares comuns de lugar: (1/9) • Indicam o âmbito geográfico, localização ou outro aspecto espacial de um assunto indicado por um número principal. 339.5(73:81) Comércio entre EUA e Brasil 338.47(81) Economia dos transportes no Brasil AUX. COMUNS DE LUGAR Não constitui mais a base para formar a história e a geografia dos lugares. História: acrescenta-se o local a 94. 94(44) História da França 94(160.27) História dos polos Geografia: acrescenta-se o local a 913. 913(44) Geografia da França 913(160.27) Geografia dos polos AUXILIARES COMUNS TABELA 1f • Auxiliares comuns de grupos étnicos e nacionalidade: (=...) • Indicam os aspectos étnicos ou a nacionalidade de um assunto representado por um número principal. 159.0(=581) Psicologia do povo chinês 39(=97) Folclore ameríndio do norte AUXILIARES COMUNS TABELA 1g • Auxiliares comuns de tempo: “...” • Indicam data, ponto no tempo ou período. • Abrange tempos cronológico e fenomenológico. • Não indica data de publicação do documento. 34“198” O direito na década de 80 do séc. XX 61“1970” A Medicina exercida no ano de AUXILIARES COMUNS TEMPO Período anterior à era cristã: precedido pelo sinal -. 94“-0033”(37) História de Roma no ano 33 a.C. Datas são indicadas pela ordem: ano, mês, dia, hora, minuto e segundo. “2008.12.31.23.50.05” 23:50:05 de 31/12/2008 AUXILIARES COMUNS TEMPO Séculos “19” Século XX “07” Século VIII “04/14” do século V ao século XV “14+16” Século XV e século XVII AUXILIARES COMUNS TABELA 1h • Notação de fontes que não pertencem à CDU: * • Introduz número não autorizado pela CDU. • Introduz palavra, símbolo ou número de uma fonte diferente. 546.42.027*90Estrôncio 90 (nº da massa atômica) Obs.: aconselhável explicar a fonte em nota. AUXILIARES COMUNS TABELA 1h • Especificação alfabética direta: A/Z • Introduz nomes, abreviaturas e acrônimos. • Adiciona-se diretamente. 025.45CDU Class. Decimal Universal 929NAPOLEÃO I Biografia de Napoleão I 929NAP Biografia de Napoleão AUXILIARES COMUNS TABELA 1i • Auxiliares comuns de ponto de vista: .00 • Indica pontos de vista mais gerais que os assuntos podem ser considerados. 681.32.002.6 Computadores como produto 681.32.004 Computadores como agentes AUXILIARES COMUNS TABELA 1k • Auxiliar comum de material: -03 • Indicam os materiais de que são feitos ou de que são constituídos os objetos ou produtos. 732.2-034.3 Medalhas de cobre 732.2-034.22 Medalhas de prata 732.2-034.3’22 Medalhas de cobre e prata AUXILIARES COMUNS TABELA 1k • Auxiliar comum de pessoas e características pessoais: -05 • Indicam as pessoas e suas características. 294.3 Budismo 294.3-05 Budistas OBSERVAÇÃO Número com menos de três dígitos, acrescido de Subdivisões Auxiliares com .00 ou com .0: Não há alteração, basta justapor a Subdivisão Auxiliar ao número principal. 7 Arte 001.5 Ponto de Vista da pesquisa 7.001.5 Pesquisa sobre Arte 72 Arquitetura .01 Estética. Teoria 72.01 Estética em Arquitetura. Teoria da Arquitetura TABELAS AUXILIARES ESPECIAIS TABELAS AUXILIARES ESPECIAIS Também chamadas de analíticas. Aparecem em algumas partes dos números principais, na tabela sistemática. Só podem ser utilizadas quando ocorrer nota específica de inclusão. Podem ser utilizadas isoladamente ou combinadas com outros auxiliares. -1/-9 hífen .0 ponto zero ´ apóstrofo ...2/...9 algarismos finais TABELAS AUXILIARES ESPECIAIS São limitadas em seu alcance. Cada série é empregada para indicar conceitos que se repetem na parte das tabelas principais. As notações das tabelas auxiliares especiais podem ser utilizadas com diferentes sentidos. Entretanto, sempre indicam o mesmo conceito quando se repetem dentro do mesmo número principal onde se acham relacionadas. AUXILIARES ESPECIAIS -1/- 9 Indicam detalhes tais como elementos, técnicas, componentes, propriedades, estado e gênero dos assuntos representados pelos números principais, etc. 62-1 Características gerais das máquinas 62-2 Partes e componentes gerais das máquinas 62-8 Máquinas segundo a força motriz OBSERVAÇÃO -03 e -05 não pertencem às subdivisões Auxiliares Especiais, mas às Comuns. -03: auxiliar comum de material. -05: auxiliar comum de pessoas e características pessoais. Entretanto, nas classes 616, 617 e 618 ocorrem Auxiliares Especiais com -0 e com -00. 616-00 Processos mórbidos 616-001 Traumas. Lesões. Ferimentos 616-005 Distúrbios circulatórios localizados 616-005.6 Trombose. Coágulos sanguíneos AUXILIARES ESPECIAIS .01/.09 Indicam detalhes semelhantes aos dos Auxiliares Comuns -1/-9. Ocorrem com muito maior frequência. Apresentam maior riqueza de subdivisões: teoria, estudos, processos, atividades, características, fontes de estudo, tendências, atitudes, políticas, condições, estruturas, influências, fundamentos, leis, propriedades, nomenclatura, constituição química, estilos, escolas, técnicas, etc. AUXILIARES ESPECIAIS .01/.09 37.01 Fundamentos da educação 379.8.092 Influência do lazer sobre o indivíduo 53.02 Leis dos fenômenos físicos 54.03 Propriedades químicas AUXILIARES ESPECIAIS '1/'9 Processo de síntese de duas ou mais subdivisões diretas de um número principal, em que o . (ponto), da segunda subdivisão em diante, é substituído pelo apóstrofo, eliminando-se o radical comum. 329.12 Partido Liberal 329.21 Partido Monarquista A síntese dos dois resulta em: 329.12'21 Partido Liberal-Monarquista AUXILIARES ESPECIAIS '1/'9 Outro exemplo: 669.35 Ligas de cobre 669.5 Zinco 669.6 Estanho669.35’5’6 Ligas de cobre, zinco e estanho AUXILIARES ESPECIAIS '1/'9 O apóstrofo também introduz tabela independente de subdivisões auxiliares especiais. Exemplo: no 622, além das Subdivisões Auxiliares Especiais com -1/-9 e com .01/.09, possui também a série com ' (apóstrofo). 622-1 Características gerais das máquinas de mineração 622-2 Partes e componentes (dessas máquinas) 622-3 Válvulas, registros, etc. 622-5 Funcionamento e controle das máquinas 622'1 Estado do mineral, do minério ou da rocha 622'11 Jazidas no estado natural 622'12 Minério bruto 622'13 Minério esmagado, triturado 622'17 Restos de minérios, resíduos AUXILIARES ESPECIAIS ...2/...9 As mais recentes dentre as Subdivisões Auxiliares Especiais. Pouco conhecidas e pouco empregadas. Têm a função de fazer a síntese, mas acrescentado detalhes comuns ao número principal e a suas divisões diretas. Trazem mini-tabelas a serem utilizadas. Aprofunda detalhes do assunto AUXILIARES ESPECIAIS ...2/...9 661.862 Compostos de alumínio 661.8...27 Sais com óxido correspondente como resíduo ácido A síntese dos dois resulta em: 661.862.27 Aluminatos (sais correspondentes ao óxido Al2O3) ORDENS DE CITAÇÃO E DE ARQUIVAMENTO ORDEM DE CITAÇÃO Sequência horizontal (ou interna): ◦ Ordem em que os elementos são combinados para formar um número composto resultando na constituição do número ou notação de classificação. ◦ Compõe as notações na hora da classificação. ◦ Baseia-se na progressão do particular para o geral. ◦ A ordem de citação é sugerida pela CDU, portanto, opcional. ◦ Cada sistema de classificação estabelece uma ordem padrão de prioridade. ◦ NATEMRALUFOLIN. N NS + / : :: [...] Número simples Adição Extensão consecutiva Relação simples Ordenação Subagrupamento A . .01/.09 .1/.9 -01/-09 -1/-9 -02, -03, -04 e -05 Analíticas de ponto Analíticas de traço TEM “...” Tempo RA (=...) Raça LU (1/9) Lugar FO (0...) Forma LIN = Língua Obs.: os sinais auxiliares alfabético, apóstrofo e asterisco não têm lugar fixo na ordem horizontal, porque sua utilização depende de cada notação. FO N TE : S o u za ( 2 0 1 0 , p . 6 7 ) ORDEM DE ARQUIVAMENTO Ordem vertical / Sequência vertical: ◦ Ordem utilizada para arquivar os documentos nas estantes e as fichas nos catálogos. ◦ Baseia-se do geral para o específico. ◦ É compulsória, pela necessidade de padronização, o método de arranjo dos catálogos e das coleções em entre todas as bibliotecas e instituições. ◦ Princípio de inversão: Forma invertida de representar os assuntos: detalhes assumem a posição de primeiro ponto de acesso às informações contidas nos documentos. ORDEM DE ARQUIVAMENTO Aos números simples da Tabela Principal precedem os compostos por meio dos sinais + (mais) e / (barra inclinada). Aparece primeiro o número seguido por +, depois o número seguido por / e depois o número simples. Cada um em seu nível indica um grau maior de abrangência e de generalidade do que o número simples. A partir dos : (dois pontos) e dos :: (dois pontos duplos) começam os níveis de detalhamento do número simples. ORDEM DE ARQUIVAMENTO Auxiliares comuns vêm em primeiro lugar (são gerais por definição). Uma notação mais curta vem antes de uma mais longa. O subagrupamento [...] não afeta a ordem de arquivamento: ◦ Pode ser ignorado, exceto quando os números de classificação sejam idênticos aos incluídos entre colchetes. ◦ Nada antes de alguma coisa: notação sem colchetes é arquivada antes. Ordem de Arquivamento + coordenação / extensão consecutiva número simples : relação :: dois pontos duplos [...] subagrupamento =... língua (0...) forma (1/9) lugar (=...) raça “...” tempo * asterisco A/Z subd. alfabéticas -02 propriedade -03 materiais -04 relações -05 pessoas -1/-9 analítica de traço .01/.09 analítica de ponto ´ apóstrofo EXEMPLO 331+336 331/332 331 331:504(091) 331:504(81) 331[66:69].41 331=112.6 331(083.94) 331(811.5) 331(=56) 331CUT 331-026.654 331-032.42 331-043.5 331-051-055.2 331.01 331.021 331.1(811) 331.101 331.105.5 OUTROS RECURSOS INTERCALAÇÃO Recurso que permite estabelecer critérios diferenciados de ordenação de acordo com a ênfase desejada. Permite que algumas subdivisões auxiliares independentes possam ser empregadas como prefixo ou infixo de uma notação. 622.341(81) Mineração de ferro no Brasil 622(81).341 Mineração, no Brasil, de ferro (81)622.341 Brasil. Mineração de Ferro REMISSIVAS Encaminham e orientam o classificador para a formação e a elaboração da notação. Indicadas a partir do símbolo → que equivale à remissiva ver também. 237 Vida futura. O porvir. → 218 218 A vida futura. Imortalidade. Eternidade. Aniquilamento. → 237 DIVISÃO PARALELA Dependendo do assunto, permite que algumas notações funcionem como se fossem um auxiliar especial. Marcada pelo símbolo ≅: subdividir como. Indicam que esse dispositivo apresenta uma subdivisão análoga ao que o segue. Dará como resultado uma série exatamente análoga, com os mesmos conceitos expressos pela mesma sequência do número-fonte. DIVISÃO PARALELA Número-alvo: o que receberá a divisão, será dividido. Número-fonte: o que servirá de base (exemplo) para a divisão. “A regra geral é: o que se encontrar além do número-fonte citado é o que se acrescenta além do número-alvo citado, colocando-se um ponto, de 3 em 3 dígitos.” (SOUZA, 2010, p. 71). 026.07 ≅ 027 Número-alvo Número-fonte 026.07 Tipos de bibliotecas especializadas 026.07 ≅ 027 Se... 027 Bibliotecas gerais 027.1 Particulares 027.2 Caráter cultural, academias, clubes,etc. 027.3 Bibliotecas públicas pagas 027.4 Bibliotecas públicas gratuitas 027.5 Bibliotecas governamentais 027.6 Para usuários especiais. Presídio, hospitais, etc. 027.7 Universitárias 027.8 Escolares 027.9 Salas de leituras ..., então, por analogia: 026.071 Biblioteca especializada particular 026.072 Biblioteca especializada de caráter cultural 026.073 Biblioteca especializada pública paga 026.074 Biblioteca especializada pública gratuita 026.075 Biblioteca especializada governamental 026.076 Biblioteca especializada em usuários especiais 026.077 Biblioteca especializada acadêmica 026.078 Biblioteca especializada escolar 026.079 Biblioteca especializada para leitura ÍNDICE ALFABÉTICO ÍNDICE Dá acesso às classes existentes nas tabelas. Não substitui as tabelas. Não deve ser utilizado para classificar. Permite acesso rápido às classes, através dos termos. Apresenta-se em ordem alfabética, organizado pelo sistema palavra-por- palavra. ◦ Sinais de pontuação não são considerados. ÍNDICE Números e símbolos que constituem entradas são representados pelas palavras que os representam. Inclui todas as divisões principais, auxiliares comuns e auxiliares especiais, sempre que a descrição e os exemplos proporcionarem ao menos um termo considerado útil para a busca. ÍNDICE A Abacate 634.653 Abacaxi 582.564; 634.774 Abade 262.15 Abadia, arquitetura 726.71 Abakan =512.153 Abalo sísmico 550.348 Abalroamento no mar 344.68 REFERÊNCIAS McILWAINE, I. C. Guia para utilização da CDU: um guia introdutório para o uso e aplicação da Classificação Decimal Universal. Tradução de Gercina A. B. Lima. Brasília: MCT; CNPq; IBICT, 1998. SANTOS, M. N. Classificação Decimal Universal : a representação matemática e conceitual da informação. 19 f. 2002-2009. Versão 2009 para uso didático. SOUZA, S. CDU: como entender e utilizar a edição- padrão internacional em língua portuguesa. 2. ed. Brasília: Thesaurus, 2010. UDC CONSORTIUM. Classificação Decimal Universal: edição-pradrão internacional em língua portuguesa. Tradução do original inglês de Francisco F. L.de Albuquerque e Maria T. G. F. de Albuquerque. Revisão de Antonio A. B. de Lemos.
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