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Ivan Zegales - Anotações da aula 6 8 9 10 11 e Quest. I

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AULA 6
Furtado 1 Exploração de convergências 
 Novaes 2 Exploração das divergências 
CIRCA 1970 - CIÊNCIA NORMAL 
Há alternâncias entre a ciencia normal e as revoluções teoricas
Slide 1: Ciência normal, onde se coloca um paradigma (que domina, que já se sabe, em que já há a comunicação)
VocÊ se encastela na teoria dominante, e na ciencia normal suprime novidades 
Slide 2: este é o papel do paradigma, onde os estudiosos trabalham no sentido de corroborar o paradigma. 
Slide 3: se há teoria discordante, os cientistas a limpam. Se está tão obcecado pela teria que meio que se está forçando a barra para que a realidade se encaixe na teoria. Idéia do kun que é de se ter avanços no conhecimentos que “são um salto”, há uma ruptura. 
Slide 4: não dá para vc só relegar a ciencia normal todo esse caráter negativo e dar luzes para a revolução cientificam, mas esse lustrar, essa limpeza é também importante para se reforçar a idéia. 
Slide 5: claramente é uma crítica ligth, se tenho a conjugação perfeita da parte, tenho onde a ciencia normal pode fazer as operações com números e dados e corroborar com a interpretação pradiana, complementando dados. 
“ O VOLTAR-SE PARA DENTRO “
PRIMEIRAS CRÍTICAS “TEÓRICAS” (as aspas tem a ver com a possibilidade de tornar as coisas excludentes) 
Slide 6: gorender: o ganho caio foi restrita por ele ter se posto sob a perspectiva do comercio exterior. 
Slide 7: caio diz”necessáriamente a monocultura, necessariamente o trabalho escravo, necessariamente a grande propriedade” assim ele determina, impõe a estrutura. 
Necessita-se de um inversão. Deve-se ver de dentro para fora. Gorender como bom marxista, olha para a relação de produção e não o destino da produção, se é para exportar se é para o europeu. 
O mirante de caio prado é ver o setor exportador. Já o Novaes já acha que o mundo metropolitano devia ser melhor trabalhado pois é o gênese do capitalismo pois é o fomento desse negócio que impulsiona tudo. 
Slide 8: Aquilo não existe para o comercio europeu mas sim a reprodução e ampliação da realidade produtora na colônia, a exportação existe, mas olha-se para a produção, vê-se a parte de dentro. Os interesses do comercio precisam olhar para a produção. 
Barros decastro, gorender e Ciro Cardoso tem posições polemicas e brigam. A convergências destas trÊs abordagens diferentes soam iguais quando tem que fazer reparos em CAIO. 
Slide 9: O que implica a possibilidade de um certo descolamento quando as coisas vão mal. Em caio há um reflexo entre a parte de fora e a de dentro (se a exportação vai bem a produção vai bem). Cuidado para não excluir o exterior. “persiste o projeto colonial, persite o projeto capitalista” 
Slide 10: Ciro: necessidade de preservar o que foi exposto em caio e ....(falar sobre a reprodução da realidade interna). No slide é onde ele resguarda direitinho o caio. O fato de que nascemos como anexos complementares, que fazemos parte de um ‘sitema mais vasto’, mas, diz o Ciro, que Slide 11: “somos tudo aquilo, mas agente não é só aquilo”, o Ciro diz que somos bem mais que produtores de cana e café. O “vai além” pradiano diz , se for o caso, produzir um pouquinho de arroz e feijão. A visão, diz Ciro, de caio é insuficiente para explicar questões mais essências. 
Ops! Era para corroborar? ! 
Os resultados não buscados das pesquisas de ciência normal
Temos então essa vertente
Slide13: ganha por um lado e perde por outro. Esses trabalhos menores fazem ver melhor, mas perde-se uma parte. 
O professor quer ressaltar: 
POTENCIAL REVISIONISTA
Trabalhos monográficos:
Fontes arquivistas, cartorárias, religiosas
“terceira revolução industrial” 
Pesquisas, em princípio, de ciência normal, mas que não corroboraram o paradigma
Pequenos trabalho, e numerosos, acabamos tendo a emergência desse potencial revisionista, que questionam pesadamente as características que estavam ai. Usam fontes e documentação que nunca tinham aproveitadas talvez com todo o potencial que elas tinham. Caminhou-se no sentido de ter uma base restrita mas com uma base documental ampla percebeu-se que a coisa era mais forte e assim “jogou-se pedra” no paradigma. No começo das monografias tentou-se encaixar e fazer uma ginástica para encaixar as coisas no paradigma pradiano. 
Slide 14: temos ricas informações. E assim vemos as partes empíricas. Por exemplo, para caio existem só propriedades grandes, mas vemos aqui uma propriedade pequena. 
Slide 15: 
Slide 18: não há dúvida, o escravista majoritário é o que tem poucos cativos. Isso não dá para negar. Sobre o perfil do escravo (freire errado, e gorender errado, sobre o cativo coisificado, escravo que não tem escapatória). Mas na verdade o que nós vemos é que eles (escravos) constroem o cativeiro. O que existia é alguma argumentação, alguma conversa, com violência é claro. 
Os anos 1990: NOVAS FORMULAÇÕES 
Slide 21: claramente ele fala de prado de Novaes 
Slide 22 
Slide 23: ai é um outro subproduto que não estava em caio prado. Há um idéia de mostrar uma marginalidade do povo. 
Slide 24: “o pais fica sem história e a sua elite sai ilesa”
Historiografia econômica brasileira 
Modelo pradiano
Estudos complementares primeiras criticas “teóricas” novas evidencias empíricas
							Novas formulações
Aula 8 (25/08/20)
Slide 1: império português; principal característica: dispersão (Oceania, Ásia, Japão, etc, etc...)
Slide 2: mostra como a expansão se traduz na forma como os reis são tradados. Aqui não se cita o brasil
Slide a) TALASSOCRACIA versus TERRITORIALIDADE
TERRITORIALIDADE: expansão no Marrocos
 	 	Donatárias das ilhas atlânticas (diferente do que Ceuta reprensentou, já que não havia população, onde tem que se instalar as coisas, diferentemente de Ceuta, onde tudo já estava desenvolvido e ai apenas se imporiam tributos)
 
TALASSOCRACIA: feitorias (alternativas, umas fortificadas e outras não e se tornando muito freqüentes no 400 e no 500 tornando-se característica no oriente), costas afriacanas e Ásia
 
Territorialidade: ilhas atlanticas
 	Amdeira 1419 , açouroes 39, cabo verde 56
 	 Marrocos: tanger (primeira tentativa 1437 não deu certo, só em 1468), agadir, mogador, safim, mazagão
 
 DESENVOLVIMENTO COMERCIAL
FEITORIAS , ÁFRICA OCIDENTAL
Arguim 1445, a primeira feitoria, e são Jorge Miranda 1482
1469/75: concessão a Fernão Gomes (condição de descobrir anualmente 100 leguas de costa)
1474: direção do comercio do infante d. João
1488: passagem do cabo da boa esperança
 
O ÍNDICO
Sofala (1505), Moçambique (1507)
1497/99: viagem do vasco da gama
 
Abaixo, os portugueses enfrentaram duas grandes armadas, dois grande momentos de resistencia. A terceira grande resistência vai ser o dos chineses, onde eles são derrotados (no gov. de d, João III)
1509: vitória naval (armada egípcio-guzarate)
1513: vitória naval (armada javanesa)
 	*Com d. João II a territorialidade tem seu aspecto mais definido
 
Slide pag 61 de boxer: havia uma certa platitude no indico, havia cordialidade na religião e sem grandes conflitos, até a chegada dos portugueses, onde os portugueses percebem que não conseguiriam, pela conversa, mudar as coisas, eles teriam que usar a força e não pela competição pacífica.
 
Slide c) pag 59 e 73 :
 
TALASSOCRACIA
DESENVOLVIMENTO COMERCIAL (2º vice-rei, Afonso Albuquerque 1509-1515)
Violência (eles precisam ter medo, pois há muita gente), dispersão geográfica, fiscalismo (não há português para substituir o comercio, deixa-se os antigos mercadores comercializarem, os portugueses são em menor número ), drenagem demográfica (a ida de portugueses ao oriente trouxe baixas em Portugal e deixou um buraco na pirâmide etária de Portugal)
POSIÇÕES –CHAVE: GOA 1510, ORMUZ 1511, MÁLACA 1515 , INSUCESSO: ÁDEN 1513
 
Slide d boxer p. 64)
 
 Slide e p. 63 )
 
Slide f p.66) mostra a importância da violência, e mostra Tb a dispersão e assim a diversidade deprodutos.
 
 
Impérios no séc XVI
On indico, 40 estabelecimentos costeiros entre sofala e nagasaqui
+ Praças fortes em Marrocos
+ Feitorias na costa africana ocidentas
+ Donatarias nas ilhas atlânticas
+Brasil
 
*Godinho diz que a expansão dos portugueses não é dado por conta do avanço turco, o avanço era anterior, era por causa do monopólio italiano do comercio
 
 
DINASTIA ED AVIS
1385 – 1580
 
João I 	1385 - 1433
DUARTE I 	1433-38
AFONSO V 	38 – 1481 
JOAO II 81 - 1495
MANUEL I 1495 - 1521
JOAO III 21- 57
 Regente d. Catarina 57 – 62
 Regente cardeal d. Henrique 62-68
SEBASTIAO I
HENRIQUE
 
ESTES 3 EM VERMELHOR PRESENCIAM A EXPLICAÇÃO DA AULA, AI ENTÃO TEMOS O MOMENTO DA INFLEXÃO COMERCIAL.
 
D. JOAO II 81-95
Sob sua inspiração, tratados com Castela-aragão
-desistencia de granada e das canárias
Conquista de FEZ (Marrocos), senhorio de guiné
 
.........
.........
............
 
 
Sedimentação da hegemonia marítima atlântica
-territorialdade secundarizada
-criação de redes comerciais inter-oceanicas
-vassalização dos reinos africanos
-monopólio de acesso do ouro...
 
Linha de demarcação, boxer fala da divisão ......
 
 
DOM MANUEL 1495-1521.
Priodidade: oriente
-Sucessos de vasco da gama
-1º vice rei
-Consolidação de albuquerque
 
FEITORIAS NO BRASIL
-influencia do modelo de Afonso V (1469-1475)
-arrendamento da terra de santa cruz
-depois, sistemas de capitanias de mar e terra (feitorias + armadas guarda costas que fiscalizavam o litoral; Cristovão jacques)
Madeiras tintoriais e papagaios!
D. JOAO III 1521 – 1557
 
vetores geopolíticos e econômicos desfavoráveis
-Corários franceses no atlântico (frança antártica )
-derrotas navais na china
-disputa com carlos V (espanhol) pelas molucas
(pós-primeira viagem de circum-navegação)
Pressão por recursos (terremoto em Lisboa de 1531; expedição de Martim Afonso de Souza ao Marrocos, em 1534)
 
Colonização do Brasil
-ação exclusiva da coroa
(1531-33; Martim Afonso de Souza)
-iniciativa de particulares
(34-48; as capitanias hereditárias
Modelo misto (1549-70; governo geral); repetem o problema do arrendamento e então mudam para o modelo misto, colocam minimamente um pouco de ordem, o governo participa.
 
Dá-se mais atenção para o Brasil porque os vetores geopolítico e econômicos desfavoráveis pesam, apesar de não achar nada de muito precioso no Brasil. Ao invés de ter muito trabalho indo para muito longe, é mais fácil cuidar do “quintal”. Sem dúvida já não se está mais expandindo em D. João III.
 
 
 
30/08/10
Monitoria 
Q4. Sentido da colonização - 	segmentos produtivos - 	organização interna das unidades produtividades
 
R:Fornecer gêneros tropicais (sentido), em função desse forncecimento, houve produtos chaves (açúcar, algodão, ouro) , no caso, agricultura, monocultura e extrativismos. A organização dessas culturas se dá na monocultura, grandes propriedades e trabalho escravo.
Organico é o que entra na estrutura que o caio vê.
Inoeganico: não se inserem no que o caio vê: desclassificados, ladrões e todas as pessoas que estavam na colônia e que não produziam os produtos chaves.
*segmentos produtivos, quais são? Gêneros tropicais e extrativismos
*organização interna, o que é? No intuito de se fornecer é que se organizou a produção. A mineração é vista da mesma forma.
 
Q5. O diferencial da questão é colocar-se no lugar do caio. É para colocar-se no lugar do caio na década de 30, em seus apontamentos marxistas.
Resposta: “o que o caio está vendo, esse é o caminho da resposta”. A resposta é ao longo do livro, não está nos capítulos recomendados. Iraci tem a visão e a crítica contemporânea. “de acordo com a perspectiva marxista dele...,.....” pag 129 último parágrafo do sentido: o que não se encaixa nos gêneros é a classe marginalizada, ele não trata delas (trabalhar nisto).
 
Q6: sentido da colonização e sentido profundo da colonização. O caio sabia que havia algo maior, e apenas focou o sentido comercial. Ele estava interessado EM ENTENDER O BRASIL. Já o Novaes, estava em seu doutorado, que era um debate que ocorria na Europa (a verificação do feudalismo para o capitalismo, e caio não tinha esse interesse, para ver o que o Brasil era como colônia). O caio se deteve no sentido mercantil por que era o mirante dele. Já novaões já pensa em um contexto maior dentro de um capistalismo mercantilismo que busca uma acumulaç~~ao de capital, que acontece principalmente na Inglaterra. O professor coloca na aula alguns passos do novaões 1º uma roupagem mais amarrada (antigo sistema colonial, e os vínculos desse sitema com os sistema mercantilista) 2 passo tenta inserir o antigo sistema colonial no mundo mercantil (Portugal e Espanha) (ver melhor este segundo passo
 
 
 
Q7. Explica que a Holanda era vista como um enteposto comercial e nessa busca de angariar lucros no império submarino, ela lança várias companhias . ai o lucro diminui. A Cia surge com o caráter de se ter mais monopólio e assim mais lucro. Um gancho seria analisar o que ocorreu na Holanda como o ínicio de monopóplio, que era a melhor forma de se conseguir lucros do capitalismo mercantil (há um parágrafo específico no texto). Isso é exemplo para outros como o monopólio e exclusivo. Uma empresa, regimentada pelo estado faria o serviço (Cia das índias no caso).” Experiência holandesa altamente eplicativa pois leva a adoção do esquema monopolista” (trecho do texto de Novaes)
 
Q8. Os alunos responderam.
 
Ela vai receber as questões até o dia 6 para levar ao professor e ver o método de correção dele, analisando nossas respostas.
 
AULA 9 30/08/10 cap 1 – 4 de furtado. Todos os slides não fornecidos se referem ao Furtado.
 
Celso 2009 cia das letras, p. 50
 
Slide não fornecido – a “ a descoberta das terras americanas é, basicamente, um episodio dessa obra ingente. De início apareceu ser episódio secundário. Na verdade o foi para os portugueses durante todo um meio século”
 
d. João III
vetores geopolíticos e econômicos desfavoráveis ( do texto de Jorge couto)
-corsários franceses no atlântico; espanhóis nos rio da prata
-derrotas navais para a china (1521/22)
-disputa com Carlos V pelas malucas (pós primeira viagem de circum-navegação, 1519/22)
-pressão por recursos
 
Colonização do Brasil
Ação exclusiva da coroa (1530/33 martim Afonso de Souza) 
Iniciativa de particulares (1534/48 as capitanias hereditárias)
Modelo misto (1549/70 governo geral)
 
Slide não fornecido - b Furtado p.53 2009
“ a exploração econômica das terras americanas deveria parecer, no século XVI, uma empresa completamente inviável. Por essa época nenhum produto agrícola era objeto de comercio em grande escala dentro da Europa. O principal produto da terra – o trigo – dispunha de abundantes fontes de abastecimento dentro do continente. Os fretes eram de tal forma elevados – em razão da insegurança do transporte a grandes distâncias – que somente produtos manufaturados e as chamadas especiarias do Oriente podiam comportá-los. Demais, era fácil imaginar os enormes custos que não teria de enfrentar uma empresa agrícola nas distantes terras da América”
 
Notas do professor: os problemas são menos distantes que os do oriente. O português vai colonizar a America espanhola (pegando furtado) com miragem na America espanhola (na questão dos metais)
Celso é pessimista com a agricultura na America, não há nada que dê sustentação econômica. É claro que isso vai mudar, mas nesta parte do texto é isso que se quer dizer. (é importante que furtado diz que há uma miragem nos espanhóis, não diz explicitamente que o português explora a o Brasil por causa do espanhóis)
 
Slide 14: o ouro que ia para Lisboa era africano. Um volume pequeno e que não durou muito.
 
P 52.53
Slide não fornecido – c
“Coube a Portugal encontrar uma forma de utilização econômica das terras americanas que não fosse a fácil extração de metais preciosos. Somente assim seria possível cobrir os gastos de defesa dessas terras(...). Das medidas políticas que então foram tomadas resultouo início da exploração agrícola das terras brasileiras (...) De simples empresa espoliativa e extrativa – idêntica a que na mesma época estava sendo empreendida na costa da áfrica e nas índias orientais – a América passa a constituir parte integrante da economia produtiva européia, cuja técnica e capitais nela se aplicam para criar nela de forma permanente um fluxo d ebens destinados ao mercado europeu”
 
FATORES DE EXITO DA POLITICA AGRICOLA:
Slide 16: boxer faz a ligação de são tome e Brasil.
2. participação holandesa (capacidade comercial e poder financeiro)
 
Slide não fornecido - d
 
“Desde cedo a produção portuguesa passa a ser encaminhada em produção considerável para Flandres. Quando em 1496 o governo português, sob a pressão de baixa de preço, decidiu restringir a produção (nota: d. Manuel fixou a produção em 120 mil arrobas), a terça parte desta já se encaminhava para os portos flamengos”
 
Observação: naquele momento 1/3 da comercialização já está nas mãos dos holandeses. Além da capacidade comercial, há a idéia do poder financeiro da Holanda, furtado diz que a participação dos holandeses é refletida inclusive na produção, inclusive na forma direta. Houve financiamento dos holandeses. As estimativas do furtado levam a supor uma participação superdimensionada dos holandeses no mercado do açúcar. Comercialmente, no investimento, na produção e refino, os holandeses são importantes.
 
 slide 17: 3. CONHECIMENTO DO MERCADO DE ESCRAVO:
O porquê se transita do índio para o negro. Boxer sugere um momento muito preciso dessa transição. Enquanto se estava no esquema das feitorias, o uso do índio era tranqüilo e não envolvia a escravização da mão de obra. Havia o estereótipo do índio como filho da natureza (bom selvagem). Isso muda na mudança do cenário econômico. Há uma mudança de atitude com relação ao índio, na substituição do pau Brasil pelo açúcar.
 
Slide 18: o pessoal que usava o pau Brasil explorava a mão de obra na base do escambo. Na entrada dos engenhos de açúcar começa uma concorrência. Isso leva a uma inflação das permutas.
 
Slide 19: EFETIVA DISPUTA DE MÃO DE OBRA
 	Inflação de permuta – escravização dos índios – crise na metade dos anos 1540.
 
Slide 20: há o lado (em Novaes o trafico negreiro determina a escravidão), de que os índios pegaram muitas doenças e a população indígena decai. Além da inflação da mão de obra. Esses são apontamentos mais prosaicos que o Darci usa.
 
Slide 21: mesma característica do caso brasileiro
 
Slide 22: problema das permutas, da inflação, da escravização e da depopulação além do problema dos jesuítas.
 
Slide 23: DO INDIO AO NEGRO (impacto do último quarto de sec 16 e início do 17) . Todo o início da atividade no brasil se deu com a exploração do índio e há toda uma dificuldade nesta mão de obra.
 
Slide 24: POSIÇÃO DA IGREJA
Enviesado para a escravização do negro. Existe uma perspectiva de catequese do índio
 
Slide 25: INDIOS E NEGROS
A bandeira era a catequese e a civilização.
 
Slide não fornecido – e :
“Cada um dos problemas referidos – técnica de produção, criação de mercado, financiamento, mão-de-obra – pode ser resolvido no tempo oportuno, independentemente da existência de um plano geral preestabelecido(...) Não há duvida de que por trás disso tudo estava o desejo e o empenho do governo português de conservar a parte que lhe cabia das terras da américa, das quais sempre se esperava que um dia sairia ouro em grande escala. Sem embarco, esse desejo só poderia transformar-se em política atuante se encontrasse algo concreto em que se apoiar.”
 
Observação: na prova eu pergunto: por que dá certo do açúcar? Razões no monopólio é um fator muito importante, há um capítulo só para isso. E a Espanha ficar alheia a isso foi muito importante. (há outros pontos como conhecimento anterior, trafico ,etc que estudaremos melhor depois). Isso por que a espanha tinha já encontrado metais preciosos e deixou o açúcar de lado.
 
1. Monopólio português
( a espanha doente)
Consequencia do afluxo de metais preciosos
-cresce poder econômico do estado
-Aumenta o fluxo de renda gerado pelo governo (Tb na forma de subsidio ao setor privado)
-espanha torna-se centro de inflação crônica
-implicações
deficit na balança, persistência
efeito negativo na produção interna
efeito na economia de outros países
cresce o numero de pessoas inativas, parasitas da coroa
prejuízo as colônias espanholas
1/9/10 aula 10.
ECONOMIA ACUCAREIRA
O fabrico do açúcar: caráter industrial
Moderno
Refino
Valores realizados
Violência e escravidão
PS. É bom ler também o cap. 5 do autor da aula.
 
Slide1
Slide2: O que permeia mais é o segmento industrial que o agrícola no açúcar. Há uma estabilidade da função de produção.
Slide3: a dotação de terra é extremamente diferenciada no Brasil versus as Antilhas.
Complexidade maior na manuf
Slide4: consegue-se fazer que o escravo trabalhe no eito e tenha um trabalho dobrado.
 
O FABRICO DO AÇUCAR – AGRICULTURA
Safras analisadas: engenho Sergipe do conde
Slide9: os religiosos relaxavam as críticas ao ritmo frenético dos senhores de engenho.
Slide12: iconografia do açúcar só depois da estadia holandesa.
Slide15: tem até impacto nos preços
Slide20: 1620, difusão da entrosa e assim queda no preço, visto no gráfico.
Slide 26: há muitos problemas com relação à qualidade.
Slide29
 
Slide 31: “o sistema brasileiro foi considerado melhor .....adquirir o conhecimento necessário” texto de 1988, 116
slide32: caráter capitalista acaba mascarado pela existência da escravidão
slide33: fica mais claro entender com o texto de barros de castro. Dá para pensar que o escravo é quase como se fosse um pré-proletário. O fato de não ter o trabalhador assalariado e sim o escravo impossibilita a reificação das relações sociais. A coersão que age sobre o escravo é extra-econômica. A reitificação social só acontece com o trabalhador assalariado que vende sua força de trabalho.
Slide36: há a produção capitalista e há também mão-de-obra escrava que é o ranço da produção.
Slide 37: em um e outro caso não poderia ser diferente, estamos no sec 16, não podemos levar a m.o. para o Brasil, diria o Gorender. As condições objetivas não estão postas para usar uma mão-de-obra assalariada. 
 
 	
REFINO:
Slide38: furtado sempre coloca os holandeses em um papel especial.
Slide 40: as refinarias da Europa correspondiam a um objetivo de sujeição colonial, era dado por ordem, a refinação não era complicada, era uma decisão política.
Slide42:
 	
AULA 11 13/09/10 furtado cap 8 e 9
 
Estimativas de furtado
PRODUÇÃO DE AÇUCAR - 2 MILHOES DE ARROBAS
120 engenhos, 15 mil escravos (dados do Simonsen)
 
Capitais invertidos
...
 
Renda gerada (num ano favorável)
a- 2.500.000 libras – exportação de açúcar
b- 	1.500.000 libras – renda açucareira liquida na colônia
c- 	2.000.000 libars – renta total gerada
d- 	67 libras – renda per capta
 
B= 60% de a 	B=75% de c
D calculado com base em denominador de 30.000 brancos de a para b: rendas diretas e indiretas da coroa, 25% de x de açúcar (informe de Simonsen)
 
 	DISTRIBUIÇÃO DA RENDA
90% senhores de engenho
5% serviços de transporte e armazenamento
3% gado para tração e lenha para a fornalha
2% salários
 
MARGEM DE CAPITALIZAÇÃO (ano um pouco menos favorável)
1.200.000 libras – renda açucareira liquida na colônia
600.000 libras – gastos de consumo
 
Ele abaixa um pouco as rendas
 
 	Margem Enorme:
 	600.000 libras a cada ano, valor ao qual deve ser acrescido o resultado da parcela do trabalho dos escravos voltada para a capitalização do empreendimento, que furtado estima equivaler ao valor de 300.000 libras a cada ano.
Ou seja, sobrava 600.000
Para levantar mais um engenho, uso o escravo que comprei antes. Essa atividade do escravo não vai envolver, diretamente, um dispêndio.
 
Slide não fornecido a – pg 101
 		B – pag 102 : é claro que os holandeses não só na comercializam, produzem também. Os holandesessão chamados de não-residentes nesta página.
 
A CONTROVERSIA ACERCA DA RENTABILIDADE
 
FURTADO 	X MAURO
FORMAÇÃO EC. DO BR. 	Le
 70% 80% 1,2 a 1,3 %
 
 
Observações
Furtado
Estimativas a partir de dados colhidos por simonens
Reparos
Açucar de mais
Engenhos de menos,
E todos muitos grandes
Prof: médias muito elevadas
MAURO
Observações:
Contabilidade do engenho Sergipe do conde (do adm , Padre Pereira)
Reparos: conjuntura de preços
Escamoteando lucros (suposto problema de honestidade)
Padre pereira: além de venal, fraco administrador
Slide 2: há algum problema nos dados de furtado, números muito grandes
Slide c) na nota de rodapé, furtado diz que o Simonsen sempre era muito conservador nos dados, mas “nem sempre”.
 
AVALIAÇÃO DO ENGENHO REAL DE SERGIPE (descrição do padre pereira, 1635, apud Simonsen)
40 a 50 mil cruzados = a aprox. 17000 libras (um engenho grande). Furtado trabalha com cada engenho a 15000 libras, daí vimos que a média de furtado é muito alta. Eventualmente se teria um ou outro engenho tão grande. Esse de Sergipe era um bem grande. Então há problemas em furtado.
 
Vamos pensar agora em Mauro: slide 5
Nesse período há os preços ruins e há o problema do padre que escamoteou os lucros, como cobertura.
 
Slide 6: o mesmo indicado para a leitura. Prof: em mauro se questiona a pequena lucratividade (de 1 a 3 %), assim como a atividade se prolongaria? O Schwartz já é mais sensato quanto aos números. Profes:De qualquer forma não dá para aceitar o calculo de furtado.
 
FLUXO DE RENDA E CRESCIMENTO
SLIDE D) questão11 do questionário 2.
Prof: o ponto a salientar depende do comportamento da demanda, não adianta dobrar a oferta a cada dois anos se a demanda não dobrar junto. Imaginemos que os holandeses conseguissem dobrar e dobrar...ainda que isso acontecesse, a possibilidade de desenvolvimento de autopropulsão, continuaria a mesma. O paradoxo é a aparente contradição. MESMO que eu duplicasse o desenvolvimento não seria de auto-produção, a estrutura não muda. O modelo é voltado para fora e depende da exportação. Ele é vulnerável. Qual a ligação do escravo? Porque fica tanto dinheir na mão deles? Porque eles não pagam salário, não compram insumos, sómente pagam os tais 10%. É lucro porque se tem o escravo. Poe-se o escravo para construir, não há um dispêndio monetário. O escravo está na base da alta rentabildiade. E ao mesmo tempo está na base de frustrar o desenvolvimento de autopropulsão, por congelar o mercado interno. O comportamendo da renda monetária e quase direto da unidade de produção para o exterior. O fluxo de renda monetária não penetra na colônia. O PARADOXO DO AÇUCAR. SOLUÇÃO: ESCRAVO. Sua presença tem dupla influencia em termos de potencial para a capitalização....a- perfil de distriobuição b –
Sua presença inviabiliza a ação de um multiplicador do dispnedio, impedindo qualquer internalizaçõa do estimulo gerado pelas exportações.
 
 
 
 
 
 
X= exportações
 Investimentos
Importação de escravos, equipamentos, materiais de construção
Fluxo de renda monetária para fora
Uso do escravo (como bem de produção) – para olaria, construção, pão de açúcar.
Assim, inexiste fluxo de renda monetária
 
 	Consumo
Importação de vinho, azeite, cerveja, biscoitos
Fluxo de renda para fora
Uso do escravo como bem de consumo
Inexiste fluxo monetário
 
Conclusão:
O fluxo de renda entre a unidade produtiva (engenho) e o exterior compreende quase todo o universo deo fluxo de renda monetária
 
Internamente, quase todo o universo de fluxo de renda é de natureza apenas contábil.
 
Slide 7: Brasil pré-metrópole. Eventualmente há uma preocupação que extrapola o setor de exportação. Aqui abrimos um pouco o leque.
 
EXCEDENTE COLONIAL, QUE DIMENSÃO? Chaunu, chuta um pouco o pau da barraca.
Slide 10: o Brasil seria 10% dos 2% do produto econômico produzido por não europeus. E o Brasil estaria ai. Isto dito por Chaunu.

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