Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atividade de Psiquiatria Aula de 16 de Abril de 2021 Eduarda Rebés Müller 1. As páginas 286 e 287 do Dalgalarrondo descrevem de maneira bem sintética as principais características clínicas de cada um dos transtornos da personalidade do grupo a. A partir das lâminas da aula e daquele texto, descreva os aspectos principais para o diagnóstico diferencial entre os transtornos da personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípico. Segundo a CID-10 e o DSM-IV, os transtornos da personalidade podem ser agrupados em três grandes subgrupos, que são: A (esquisitos e/ou desconfiados), B (instáveis e/ou manipuladores) e C (ansiosos e/ ou controlados-controladores). O grupo A aborda os transtornos da personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica. Seus aspectos clínicos essenciais são déficits sociais, com ausência de relacionamentos íntimos. Estes transtornos costumam iniciar na vida adulta, podem estar presentes em vários contextos e podem se apresentar com vários episódios psicóticos breves, como resposta ao estresse. Os indivíduos com transtorno da personalidade paranoide são desconfiados, com padrão de suspeita excessiva em relação aos demais e tendência generalizada a interpretar ações dos outros como ameaçadoras, exploradoras, malévolas ou enganadoras. É indicado por quatro ou mais das seguintes características: 1. Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou enganado por outros. 2. Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade ou da confiabilidade de amigos e sócios. 3. Reluta em confiar nos outros devido a medo infundado de que as informações serão usadas maldosamente contra si. 4. Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores em comentários ou eventos benignos. 5. Guarda rancores de maneira persistente. 6. Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são percebidos pelos outros e reage com raiva ou contra-ataque. 7. Tem suspeitas recorrentes e injustificadas de infidelidade do cônjuge ou parceiro sexual. Além disso, esses indivíduos costumam apresentar: sensibilidade excessiva a rejeições e a contratempos; sensação de injustiça em relação aos seus direitos, em desacordo com a situação real, e envolvimento frequente em disputas legais; tendência a experimentar autovalorização excessiva, necessidade de autossuficiência e autonomia; preocupação com explicações “conspiratórias” sem fundamento em dados reais; tendência a formar grupos fechados ou “cultos” que reúnem pessoas que compartilham crenças paranoides similares. Nota-se, também, que os indivíduos com transtorno da personalidade paranoide são, em geral, de difícil convivência, apresentando problemas nos relacionamentos íntimos com frequência. Como necessitam de forte senso de autonomia e autossuficiência, podem apresentar fantasias irreais e pouco disfarçadas de grandeza, além de um elevado controle sobre as pessoas ao seu redor e necessidade de sua confiança. Como são hipervigilantes em relação a ameaças potenciais, podem parecer “frios” e sem sentimentos afetivos. Embora tenham dificuldade de aceitar críticas, eles costumam ser rígidos e críticos em relação aos outros e incapazes de trabalhar em grupo. Tendem a desenvolver estereótipos negativos dos outros, principalmente a grupos populacionais diferentes do seu, e buscam confirmar essas ideias negativas preconcebidas como projeção de seus próprios medos. Esse transtorno ocorre em até 2,5% da população geral, sendo de 10 a 30% em pacientes psiquiátricos hospitalizados e 2 a 10% em pacientes psiquiátricos ambulatoriais. É mais prevalente em homens e em pessoas com histórico familiar de esquizofrenia e transtorno delirante do tipo paranoide. Esses indivíduos apresentam maior risco de depressão maior, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), agorafobia, transtorno depressivo e abuso ou dependência de substâncias. Os transtornos da personalidade concomitantes mais comuns parecem ser esquizotípica, esquizoide, narcisista, evitativa e borderline. Em alguns casos, o transtorno da personalidade paranoide pode surgir como antecedente pré-mórbido de transtorno delirante ou esquizofrenia. Entretanto, esse transtorno não ocorre apenas durante esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos ou outro transtorno psicótico e não é atribuível aos efeitos fisiológicos de outra condição médica. O transtorno da personalidade esquizoide consiste em um padrão difuso de distanciamento das relações sociais e uma faixa restrita de expressão de emoções em contextos interpessoais. É indicado por quatro ou mais das seguintes características: 1. Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de uma família. 2. Quase sempre opta por atividades solitárias. 3. Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais com outra pessoa. 4. Tem prazer em poucas atividades, por vezes em nenhuma. 5. Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os familiares de primeiro grau. 6. Mostra-se indiferente ao elogio ou à crítica de outros. 7. Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo. Esses indivíduos apresentam dificuldade em expressar raiva, passividade em circunstâncias adversas e falta de habilidades sociais. Demonstram não ter desejo de intimidade, sendo frequentemente indiferentes ao desenvolvimento de relações próximas e em fazer parte de uma família ou de outro grupo social. Preferem ficar sozinhos do que com pessoas, parecem ser isolados e quase sempre optam por atividades ou passatempos solitários que não incluem interação com outros. Sendo assim, esses indivíduos não têm amigos próximos ou confidentes, exceto um possível parente de primeiro grau, são indiferentes a aprovações ou críticas dos outros e não parecem se incomodar com o que os demais podem pensar deles. Habitualmente, mostram-se sem reatividade emocional visível, e apenas raramente respondem de forma recíproca a gestos ou expressões faciais, como sorrisos ou acenos. Costumam mostrar um afeto constrito e parecem frios e distantes. Têm prazer em poucas atividades, quando não em nenhuma. Preferem tarefas mecânicas ou abstratas, como jogos matemáticos ou de computador, e apresentam uma sensação reduzida de prazer decorrente de experiências sensoriais, corporais ou interpessoais. Esses indivíduos também costumam reagir de maneira passiva a circunstâncias adversas, apresentando dificuldades em reagir adequadamente a acontecimentos importantes da vida. O transtorno da personalidade esquizoide pode ocorrer em até 7,5% da população geral, sendo mais prevalente em homens, indivíduos com história familiar de esquizofrenia ou personalidade esquizotípica. Esse transtorno frequentemente causa mais incapacidade em homens do que em mulheres. Pode ser antecedente pré-mórbido de transtorno delirante, esquizofrenia ou depressão maior e pode ocorrer concomitantemente com os transtornos da personalidade esquizotípica, paranoide e evitativa. Entretanto, o transtorno da personalidade esquizoide não deve ser diagnosticado se o padrão de comportamento ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista ou se é atribuível aos efeitos fisiológicos de outra condição médica. Já o transtorno da personalidade esquizotípica se apresenta por déficit social e interpessoal, indicado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relações íntimas, distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico. Está indicado por cinco ou mais dos seguintes comportamentos: 1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência). 2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas subculturais (p. ex., superstições, crença em clarividência,telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias ou preocupações bizarras). 3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais. 4. Pensamento e discurso estranhos que costuma ser desconexo, digressivo ou vago 5. Desconfiança ou ideação paranoide. 6. Afeto inadequado ou constrito. 7. Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar. 8. Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam parentes de primeiro grau. 9. Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar associada mais a temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si mesmo. Como exposto no critério 2, esses indivíduos podem ser supersticiosos ou preocupados com fenômenos paranormais que fogem das normas de sua cultura. Podem acreditar que exercem controle mágico sobre os outros. Além disso, esses indivíduos são geralmente considerados esquisitos ou excêntricos em virtude de maneirismos incomuns, como sua forma desleixada de vestir-se e sua falta de atenção às convenções sociais habituais. Ademais, geralmente são incapazes de lidar com os afetos e as minúcias interpessoais que são necessários para relacionamentos bem-sucedidos, interagindo com os outros de forma inadequada, formal ou constrita. Preferem não estabelecer interações, pois sentem que são diferentes e que não se enturmam, e sua ansiedade social não diminui facilmente, mesmo quando passam mais tempo no local ou conhecem melhor as outras pessoas. O transtorno da personalidade esquizotípica ocorre em 3% da população geral e mais da metade de seus portadores apresenta pelo menos um episódio de depressão maior. Também é frequentemente diagnosticado em mulheres com síndrome do X frágil. Pode ocorrer em concomitância de transtornos da personalidade esquizoide, paranoide, evitativa e borderline. Entretanto, o transtorno da personalidade esquizotípica não deve ser diagnosticado se o padrão de comportamento ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista. 2. As páginas 287 a 289 do Dalgalarrondo descrevem de maneira bem sintética as principais características clínicas de cada um dos transtornos da personalidade do grupo C. A partir das lâminas da aula e daquele texto, descreva os aspectos principais para o diagnóstico diferencial entre os transtornos da personalidade evitativa, dependente e obsessivo-compulsiva. O grupo C inclui os transtornos da personalidade evitativa, depende e obsessivo- compulsiva. Os indivíduos portadores dos transtornos de personalidade do grupo C também são chamado de ansiosos ou medrosos e, em geral, apresentam são desconforto social e interpessoal. Surgem no início da vida adulta e estão presentes em vários contextos. O transtorno da personalidade evitativa se apresenta por hipersensibilidade a avaliações negativas, inibição social e sentimentos de inadequação. É indicado por quatro ou mais das seguintes características: 1. Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de crítica, desaprovação ou rejeição. 2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de forma positiva. 3. Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado. 4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais. 5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação. 6. Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior aos outros. 7. Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser constrangedoras. Indivíduos com esse transtorno não costumam participar de atividades em grupo, a não ser que tenham ofertas repetidas e generosas de apoio e atenção. A intimidade interpessoal costuma ser difícil para eles, embora consigam estabelecer relacionamentos íntimos quando há certeza de aceitação sem críticas. Ao menor sinal de desaprovação ou crítica, podem se sentir extremamente magoados. Tendem a ser tímidos, quietos e inibidos pelo medo de que toda a atenção seja degradante ou rejeitadora. Acreditam que, independentemente do que digam, os outros entenderão como algo “errado”, assim, podem não dizer absolutamente nada. Reagem enfaticamente a sinais sutis que sejam sugestivos de zombaria ou deboche. Apesar de seu forte desejo de participação na vida social, receiam colocar seu bem-estar nas mãos de outros. Sintomas somáticos ou outros problemas de menor importância podem se tornar a razão da evitação de novas atividades. Os maiores problemas associados a esse transtorno ocorrem no funcionamento social e profissional. A baixa autoestima e a hipersensibilidade à rejeição estão associadas a contatos interpessoais restritos. Desejam afeição e aceitação e podem fantasiar relacionamentos idealizados com os outros. Também tendem a exagerar os perigos potenciais de situações comuns, e um estilo de vida restrito pode resultar de sua necessidade de certeza e segurança. O transtorno da personalidade evitativa frequentemente inicia na infância com timidez de estranhos e de novas situações. Ocorre em até 1% da população geral e em 10% dos pacientes psiquiátricos ambulatoriais. Esses indivíduos são mais predispostos a transtornos do humor e de ansiedade. Pode ocorrer em concomitância com transtornos depressivo, bipolar e de ansiedade e com transtorno da personalidade dependente, visto que as pessoas com o transtorno da personalidade evitativa ficam muito apegadas e dependentes em relação àquelas poucas pessoas de quem são amigas. O transtorno da personalidade evitativa também tende a ser diagnosticado com o transtorno da personalidade borderline e com os transtornos da personalidade do Grupo A (i.e., paranoide, esquizoide ou esquizotípica). O transtorno da personalidade dependente tem como característica essencial a necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e apego. É indicado por cinco ou mais dos seguintes: 1. Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros. 2. Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida. 3. Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação. 4. Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido mais a falta de autoconfiança do que a falta de motivação ou energia). 5. Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis. 6. Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo. 7. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo. 8. Tem preocupações excessivas e irreais com medos de ser abandonado à própria sorte. Conforme o exposto, observa-se que os indivíduos com transtorno da personalidade dependente apresentam comportamentos de dependência e submissão, com o intuito de conseguir cuidado. Também possuem uma autopercepção de incapacidade de funcionar adequadamente sem a ajuda de outros. São frequentemente caracterizados por pessimismo e autoquestionamentos. Assim, esses indivíduos apresentam grande dificuldade em tomar decisões cotidianas sem conselhos e reasseguramentos oferecidos por outros. Não se enfurecem justificadamente com outros de cujo apoio e cuidados necessitam, por medo de se afastar deles. Isso pode resultar em relacionamentos desequilibrados ou distorcidos, podendo tolerar abuso verbal, físico ou sexual. Esses indivíduos têm convicçãode serem incapazes de funcionar independentemente, necessitando de assistência constante. Podem vir a aguardar os outros para começar algo, pois pensam que, em regra, os outros podem fazer melhor. Entretanto, é provável que funcionem adequadamente caso tenham certeza de que outra pessoa estará supervisionando e aprovando seu trabalho. Pode haver receio de se tornar ou parecer mais competente, pois podem acreditar que isso levará ao abandono. No campo profissional, podem evitar cargos de responsabilidade e ficar ansiosos diante de decisões. O transtorno da personalidade dependente é relatado como o transtorno de personalidade mais frequente. Esses indivíduos apresentam maior predisposição a transtornos depressivos, de ansiedade e de adaptação. O transtorno da personalidade dependente costuma ser concomitante com outros transtornos da personalidade, especialmente borderline, evitativa e histriônica. Doença física crônica ou transtorno de ansiedade de separação na infância ou adolescência podem predispor o indivíduo ao desenvolvimento desse transtorno. Por fim, o transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva se apresenta por preocupação com ordem, perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e eficiência. É indicado por quatro ou mais dos seguintes: 1. É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a ponto de o objetivo principal da atividade ser perdido. 2. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas. 3. É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em detrimento de atividades de lazer e amizades (não explicado por uma óbvia necessidade financeira). 4. É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralidade, ética ou valores (não explicado por identificação cultural ou religiosa). 5. É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo quando não têm valor sentimental. 6. Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos que elas se submetam à sua forma exata de fazer as coisas. 7. Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a outros; o dinheiro é visto como algo a ser acumulado para futuras catástrofes. 8. Exibe rigidez e teimosia. Os indivíduos com transtorno da personalidade obsessiva-compulsiva são excessivamente cuidadosos e propensos à repetição, prestando extraordinária atenção aos detalhes. O tempo é mal alocado, e as tarefas mais importantes são deixadas por último. Podem rejeitar ofertas de ajuda mesmo quando atrasados no cronograma, pois consideram que ninguém pode fazer as coisas tão bem quanto eles mesmos. Insistem que tudo precisa ser feito a seu modo e frequentemente ficam surpresos e irritados quando outros sugerem alternativas diferentes. Planejam o futuro nos mínimos detalhes e não se dispõem a avaliar possíveis mudanças. Completamente envolvidos pela própria perspectiva, têm dificuldade de reconhecer os pontos de vista dos outros. Passatempos e atividades de recreação são levadas como tarefas sérias que exigem organização criteriosa e trabalho duro para serem dominadas. Também respeitam autoridade e regras com extrema consideração e inflexibilidade. Possuem dificuldade em descartar objetos, frequentemente admitindo serem acumuladores. Indivíduos com esse transtorno geralmente manifestam afeto de forma altamente controlada ou artificial e podem sentir grande desconforto na presença de outros que se expressam com emoção. As relações cotidianas são sérias e formais, e eles podem parecer sisudos em situações em que outros sorririam e ficariam alegres. Eles se contêm cuidadosamente até estarem certos de que o que dirão será perfeito. O transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva ocorre em 1% da população geral e em até 10% dos pacientes psiquiátricos ambulatoriais. É mais comum em homens e mais predisposto em indivíduos com transtornos de ansiedade e fobias específicas, bem como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Muitas das características do transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva sobrepõem-se às características de personalidade “tipo A” (p. ex., preocupação com o trabalho, competitividade, urgência temporal). Pode haver associação entre transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva e transtornos bipolar e depressivo e transtornos alimentares. Referências bibliográficas Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Compartilhar