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Bases Diagnosticas - Aula 03 - EPF e Hemograma

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Unidade I
BASES DIAGNÓSTICAS
Profª. Esp. Camilla Bernardes
EXAMES PARASITOLÓGICOS
Entre as parasitoses humanas, as
intestinais ainda constituem um
problema de saúde pública.A elevada
prevalência dessas parasitoses está
relacionada, na maioria das vezes, com
a condição socioeconômica e cultural
da população.
▪Principais fontes: solo e água. 
Mecanismos de transmissão:
▪ fecal-oral;
▪ congênita;
▪ sexual;
▪ percutânea.
GIARDIA
LAMBLIA
▪ Atinge, principalmente, a porção superior
do intestino delgado. Não há invasão
intestinal.
▪ Modos de transmissão (fecal oral):
▪ contaminação das mãos e ingestão de
cistos existentes em dejetos de
pessoa infectada;
▪ ingestão de água ou alimento
contaminado;
▪ atividade sexual (oro anal).
▪ Incubação: 1 a 4 semanas.
▪ Transmissibilidade: enquanto persistir a
infecção.
GIARDIA
LAMBLIA
▪ Sintomatologia: vômito, inapetência,
perda de peso, flatulência, irritação,
diarreia gordurosa.
▪ Complicações: síndrome de má absorção
(não há invasão intestinal).
▪ Diagnóstico:
▪ coletar amostra de fezes em recipiente
com conservante para pesquisa do
cisto.
▪ Tratamento: secnidazol, tinidazol,
metronidazol.
ASCARIS
LUMBRICOIDES
▪ Modo de transmissão (fecal oral):
▪ por ingestão de água e alimentos
contaminados.
▪ Incubação: aproximadamente 20 dias.
▪ Transmissibilidade: todo o período que o
indivíduo portar o parasita.
▪ Sintomatologia: habitualmente, não
causa sintomatologia, mas pode haver
dor abdominal, diarreia, náuseas e
anorexia.
ASCARIS
LUMBRICOIDES
Complicações:
▪ obstrução intestinal, perfuração 
intestinal, colecistite, colelitíase, 
pancreatite aguda e abcesso hepático.
Diagnóstico:
▪ recomendável 3 amostras de fezes para o 
diagnóstico.
Tratamento:
▪ albendazol;
▪ mebendazol;
▪ levamizol.
PROFILAXIA DAS
PARASITOSES 
INTESTINAIS
▪ Evitar as possíveis fontes de infecção.
▪ Filtrar ou ferver a água.
▪ Ingerir vegetais cozidos.
▪ Lavar bem e desinfetar verduras cruas.
▪ Bons hábitos de higiene pessoal.
▪ Higiene na manipulação de alimentos.
HEMOGRAMA
EXAMES
BIOQUÍMICOS
▪ Na coleta de sangue para exames são 
usados anticoagulantes específicos, 
indicados pela cor da tampa dos frascos.
Cor da 
tampa
Anticoagulante Teste
Vermelha Nenhum Exame sorológico e bioquímico em 
geral
Roxa EDTA Hemograma
Cinza Fluoreto e 
Oxalato
Glicemia
Verde Heparina Teste de coagulação
Azul Citrato Teste de coagulação
HEMOGRAMA
COMPLETO
Compreende uma análise quantitativa e 
morfológica das células do sangue. É 
dividido em 3 partes:
▪ Eritrograma: contagem global de 
hemácias e sua morfologia.
▪ Leucograma: contagem do número de 
leucócitos e seu diferencial (neutrófilos, 
linfócitos, eosinófilos, basófilos e 
monócitos).
▪ Plaquetograma: contagem do número de 
plaquetas.
COMO REALIZAR A
COLETA?
▪ Preparo do paciente: não é necessário 
jejum.
▪ Precauções padrão (uso de luvas).
▪ Punção venosa das veias antecubitais.
▪ Posicionar o garrote no braço.
▪ Antissepsia do local da punção.
▪ Puncionar a veia de escolha.
▪ Tipo de coleta: tubo com tampa roxa 
(anticoagulante: EDTA).
INTERPRETAÇÃO
▪ Valor normal:
▪ Homens: 4,6 a 6,2 milhões de 
hemácias/mm³.
▪ Mulheres: 4,2 a 5,4 milhões de 
hemácias/mm³.
▪ Policitemia: aumento da contagem de 
hemácias.
▪ Nas maiores altitudes há uma maior 
produção de hemácias.
▪ Diminuição da contagem de hemácias 
indica anemia, sobrecarga hídrica ou 
hemorragia.
INTERPRETAÇÃO
▪ Valor normal: 4 mil a 10 mil/mm³.
▪ A contagem diferencial dos leucócitos
envolve: neutrófilos (segmentados e
bastonetes), eosinófilos, basófilos,
linfócitos e monócitos.
▪ A contagem dos leucócitos pode
aumentar (leucocitose) ou diminuir
(leucopenia) na presença de doenças ou
insultos.
INTERPRETAÇÃO
▪ Funções das plaquetas:
▪ Adesividade, agregação e secreção 
(fator VIII, cálcio, serotonina, entre 
outras).
▪ Valor normal: 150 mil a 450 mil/mm³.
▪ Plaquetose: aumento das plaquetas 
(infecções ativas).
▪ Plaquetopenia: diminuição das plaquetas 
(doença de Von Willebrand, púrpura 
trombocitopênica).
EXAMES
BIOQUÍMICOS
▪ A bioquímica do sangue identifica muitos
constituintes químicos.
▪ Uma variedade de exames pode ser
reunida: enzimas, eletrólitos, açúcares no
sangue, lipídios, hormônios, proteínas,
vitaminas, minerais e investigação de
drogas.
▪ Esses testes servem como forma de
rastreamento para identificar a lesão de
órgãos-alvo.
ELETRÓLITOS
▪ A água do organismo está distribuída em
dois grandes compartimentos: o
intracelular e o extracelular.
▪ A migração da água entre os diferentes
compartimentos depende da
concentração dos eletrólitos, para que o
equilíbrio hídrico do organismo seja
mantido.
▪ Suas alterações podem indicar situações
patológicas.
▪ Eletrólitos: sódio (Na+), potássio (K+),
cálcio (Ca++), magnésio (Mg++), cloro (Cl–),
bicarbonato (HCO3–).
ELETRÓLITOS
▪ Na+ : principal íon extracelular (mais
abundante no sangue).
▪ Atua na manutenção da pressão
osmótica, do equilíbrio ácido-básico e da
transmissão de impulsos nervosos.
▪ Sua anormalidade detecta alteração do
equilíbrio hídrico e não de Na+.
▪ Valor de referência: 135 a 145 mEq/L.
▪ Hipernatremia (incomum): ingestão
insuficiente de água, diabetes insípidus.
▪ Hiponatremia: desidratação, queimaduras
graves, ICC.
ELETRÓLITOS
▪ K+: principal eletrólito do líquido
intracelular (90%) e somente pequenas
quantidades são encontradas no sangue.
▪ Atua na condução do impulso nervoso,
na contração muscular, no equilíbrio
ácido-básico e na pressão osmótica.
▪ Valor de referência: 3.5 a 4.5 mEq/L.
▪ Hipercalemia: lesão renal aguda.
▪ Hipocalemia: uso de diuréticos, vômitos.
ELETRÓLITOS
▪ Ca+: a maior parte está armazenada nos
ossos e nos dentes (grandes
reservatórios). Cerca de 50% do Ca+
sanguíneo encontra-se na forma ionizada
e o restante ligado a proteínas
(albumina).
▪ Apenas o Ca+ ionizado pode ser usado
pelo corpo em processos vitais como:
coagulação sanguínea, contração
muscular, inclusive miocárdica e
transmissão de impulsos nervosos.
ELETRÓLITOS
▪ Valor de referência:
▪ Ca+ t: 8.8 a 10.4 mg/dl
▪ Ca+ i: 4.6 a 5.2 mg/dl
▪ Hipercalcemia: disfunção da paratireoide.
▪ Hipocalcemia: hipotireoidismo, 
raquitismo, desnutrição, diminuição da 
albumina.
COMO REALIZAR A
COLETA?
Preparo do paciente:
▪jejum de 8 a 10 horas.
▪Tipo de coleta:
▪ tubo com tampa vermelha (sem
anticoagulante).
Quantidade da amostra:
▪mínimo de 5ml de sangue venoso.
Enviar a amostra imediatamente ao
laboratório para análise.
EXAMES
MICROBIOLÓGICOS
▪ Os micro-organismos que “causam
doenças infecciosas” são definidos como
patógenos, pois se multiplicam e causam
lesão tecidual.
▪ Todos os micro-organismos isolados em
cultura de um local do corpo devem ser
considerados potenciais patógenos.
▪ Os processos infecciosos demonstram
respostas fisiológicas à invasão de
multiplicação do micro-organismo
agressor.
EXAMES
MICROBIOLÓGICOS
▪ O desenvolvimento de doenças é
influenciado pela saúde geral do
paciente, pelos mecanismos de defesa e
pelo contato prévio com o agente
agressor.
▪ Quando há suspeita de doença
infecciosa, deve-se realizar culturas.
▪ O profissional da saúde é responsável
por colher as amostras e como os
procedimentos variam, ele deve consultar
os protocolos da instituição para coleta,
transporte e conservação da amostra.
EXAMES
MICROBIOLÓGICOS
▪ O material deve ser colhido onde é mais 
suspeito de encontrar o micro-organismo 
suspeito, com mínima contaminação 
possível da flora normal.
▪ Fontes de amostra:
▪ sangue;
▪ pus, exsudato ou drenagem de feridas;
▪ urina, fezes e escarro;
▪ corrimentos ou secreções genitais;
▪ líquido cerebrospinal;
▪ drenagem do olho ou do ouvido.
UROCULTURA
▪ Útil para diagnosticar infecção bacteriana 
(rins, ureter, bexiga e uretra).
▪ Como coletar?
▪ Lavar as mãos.
▪ Colhera primeira amostra da manhã (3 
a 5ml de urina).
▪ Retirar a tampa do frasco e colocá-la
de forma que a superfície interna não
encoste em nada.
UROCULTURA
Como coletar?
▪ Limpar a área do meato urinário da frente 
para trás com gaze antisséptica (nos 
homens retrair o prepúcio para expor a 
glande).
▪ Desprezar o primeiro jato e colher o 
restante da urina diretamente no frasco.
▪ Tampar o frasco, tendo cuidado de não 
contaminar a borda interna da tampa.
▪ Levar o frasco imediatamente ao 
laboratório.
UROCULTURA
▪ Valor de referência: negativo para 
patógenos.
▪ Contagem bacteriana > 100.000 UFC/ml 
indica infecção.
▪ Contagem bacteriana mista < 10.000 
UFC/ml não indica infecção, mas possível 
contaminação.
▪ Contagem bacteriana de um único 
patógeno > 10.000 UFC/ml pode ser 
clinicamente significante em um paciente 
sintomático.
UROCULTURA
Alerta importante:
▪ A urina é um excelente meio de cultura.
Em temperatura ambiente, ela promove o
crescimento de muitos
microorganismos.
▪ Na suspeita de tuberculose urinária,
colher 3 amostras consecutivas matinais,
segundo técnica descrita.
▪ Pacientes que estão recebendo líquidos
forçados podem ter a urina muito diluída
e reduzir a contagem de bactérias abaixo
de 100.000 UFC/ml.
HEMOCULTURA
▪ São colhidas sempre que houver razão
para se suspeitar de bacteriemia
persistente, sepse ou choque séptico e
febre inexplicável com duração de vários
dias.
▪ A detecção e a identificação rápidas de
patógenos (bactérias, fungos, vírus e
parasitas) no sangue podem ajudar a
fazer o diagnóstico clínico e etiológico.
HEMOCULTURA
Como coletar?
▪ Lavar as mãos/precaução padrão.
▪ Friccionar o local da punção com agente
antisséptico. Deixar secar durante 1 a 2
minutos.
▪ Limpar com antisséptico as tampas de
borrachas dos frascos de cultura e deixar
secar naturalmente.
▪ Realizar punção venosa com seringa e
agulha estéreis.
▪ Colher cerca de 10ml de sangue e
transferir diretamente para o frasco.
HEMOCULTURA
Notas:
▪ Durante o pico febril, colher
imediatamente duas amostras de sangue
distintas, de braços opostos, de acordo
com a técnica descrita.
▪ Também podem ser colhidas duas
amostras de hemoculturas com intervalo
de 60 minutos, a critério médico.
▪ As hemoculturas são sujeitas à
contaminação, principalmente por
bactérias cutâneas.
HEMOCULTURA
Alerta importante:
▪ Após antissepsia da pele, não palpar o
local da punção venosa, exceto se forem
usadas luvas estéreis (a palpação é a
principal causa de contaminação).
▪ O ideal é colher amostras de locais
diferentes para excluir o micro-
organismo contaminante da pele.
▪ Não colher de cateteres venosos,
somente por punção venosa direta.
INTERATIVIDADE
A hemocultura é indicada para a
identificação do agente etiológico e
contribui para a determinação da conduta
terapêutica específica. Em relação à coleta é
correto afirmar:
a) O uso de luvas dispensa a lavagem das
mãos antes e depois da coleta.
b) Deve-se sempre usar máscara.
c) Sempre deve ser colhida no pico febril.
d) Não se recomenda a troca da agulha para
depositar a amostra no frasco.
e) Só é colhida em pacientes internados.
Resposta
d) Não se recomenda a troca da agulha para 
depositar a amostra no frasco.
MÉTODOS DE
MONITORIZAÇÃO
▪ A monitorização de pacientes internados 
visa contribuir com o processo de 
reabilitação e cura.
▪ Além dos cuidados básicos, a vigilância 
contínua é fundamental para a 
assistência de enfermagem com 
qualidade.
▪ Monitorização inclui:
▪ pressão arterial;
▪ frequência cardíaca e respiratória;
▪ temperatura;
▪ Pressão Venosa Central (PVC).
MÉTODOS DE MONITORIZAÇÃO –
PVC
▪ A PVC é a estimativa da pressão de 
enchimento do ventrículo direito, através 
de um cateter colocado numa veia central 
de grande calibre:
▪ Veia jugular D ou E.
▪ Veia subclávia D ou E.
MÉTODOS DE MONITORIZAÇÃO –
PVC
▪ Pode-se correlacionar com a volemia do 
paciente, auxiliando no diagnóstico 
médico e de enfermagem.
▪ 60% da volemia está contido no leito 
venoso, portanto, pela PVC avalia-se:
▪ Excesso ou déficit de volume de 
líquidos.
▪ Trabalho do ventrículo direito.
▪ Preferir a monitorização eletrônica 
contínua, utilizando-se transdutores de 
pressão, calibrado em mmHg.
▪ Valor normal: 8 a 12 mmHg.
MÉTODOS DE MONITORIZAÇÃO –
PVC
▪ Referência para definir o “zero”:
▪ No 4o espaço intercostal, à altura da 
linha axilar média (altura do átrio 
direito).
▪ Nivelar a torneirinha neste ponto.
MÉTODOS DE MONITORIZAÇÃO –
PVC
▪ Manter o paciente em posição supina, 
sem o travesseiro.
▪ Certificar-se do correto posicionamento 
do transdutor.
▪ Verificar o preenchimento completo do 
cateter com líquido (remover bolhas e 
coágulos).
▪ Realizar o teste de “lavagem” (flush).
▪ “Zerar” o sistema em relação à pressão 
atmosférica.
▪ Realizar a medida no final da expiração.
PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA
(PAI)
▪ A medida indireta da pressão arterial
sistólica e diastólica, pelo método
auscultatório de Korotkof, é tradicional e
antigo.
▪ Com a comprovação de que medidas
contínuas da PA seriam de grande auxílio
em cirurgias em que as alterações
hemodinâmicas ocorriam com muita
frequência, começaram a se desenvolver
os primeiros aparelhos e formas de
verificação de PA pelo método invasivo,
capaz de oferecer medidas de forma
fidedigna e contínua.
PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA
(PAI)
▪ Consiste na introdução de um cateter em
uma artéria através de punção
percutânea, que é conectado a um
transdutor de pressão que, por sua vez, é
conectado ao monitor, permitindo a
visualização de curvas e valores de
pressão.
▪ A monitorização da PAI proporciona
contínua mensuração das pressões
arteriais sistólica, diastólica e média.
PRESSÃO ARTERIAL
MÉDIA
▪ A Pressão Arterial Média (PAM) é o valor
médio da pressão durante todo um ciclo
do pulso de pressão. A PAM é que
determina a intensidade média com que o
sangue vai fluir pelos vasos sistêmicos.
▪ As variações pulsáteis de pressão
detectadas na extremidade do cateter
intravascular são transmitidas através de
linhas preenchidas por líquido a um
transdutor munido de um diafragma
sensível à pressão.
PRESSÃO ARTERIAL
MÉDIA
▪ Indicado em pacientes com níveis
pressóricos instáveis, estados de choque
hemodinâmico, em uso de drogas
vasoativas, pós-operatório de cirurgias
de grande porte e grandes queimados.
▪ A artéria de escolha é sempre a radial
pelo seu fácil acesso.
▪ Facilita a coleta de amostras de sangue
arterial para exames laboratoriais.
PRESSÃO ARTERIAL
MÉDIA
▪ Nivelamento do transdutor de pressão.
▪ A precisão da leitura da PAM vai
depender não só da adequada calibração
do aparelho, como também do emprego
do ponto de referência apropriado:
▪ na linha axilar média;
▪ no ângulo esternal.
▪ Valor de referência: 60 a 80 mmHg.
CUIDADOS COM O CATETER DE
PAI
▪ Manter curativo no local do cateter.
▪ Observar sinais flogísticos na inserção
do cateter.
▪ Observar o membro puncionado para
identificar complicações como: cianose,
parestesia e dor.
▪ Utilizar técnica asséptica para a
manipulação do sistema.
▪ Manter o sistema pressurizado com
infusão contínua de solução de heparina.
CUIDADOS COM O CATETER DE
PAI
▪ Trocar a solução de heparina a cada 24h
e o transdutor a cada 48h.
▪ Zerar o sistema a cada 4 horas ou a cada
mudança de posição do paciente.
▪ Realizar flush de solução heparinizada
após coleta de sangue.
▪ Restringir a canulação do membro a 48h,
máximo de 5 dias.
▪ Ao retirar o cateter, fazer a compressão
no local por 5 minutos e realizar o
curativo compressivo.
INTERATIVIDADE
Em termos fisiológicos, a mensuração da 
Pressão Venosa Central (PVC) é um método 
acurado da estimação da pressão de 
enchimento do ventrículo direito. Pela 
medida da PVC estima-se:
a) A pressão arterial.
b) A volemia do paciente.
c) A pressão do átrioesquerdo.
d) O débito cardíaco aproximado.
e) Presença de choque hemodinâmico.
Resposta
b) A volemia do paciente.
ATÉ A PRÓXIMA!

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