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Planejamento educacional, instrucional e avaliação

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PLANEJAMENTO 
EDUCACIONAL, 
INSTRUCIONAL E 
AVALIAÇÃO
Para onde
vai a
Educação?
CONJUNTURA
A história dos países com elevados padrões de civilização está 
claramente dividida entre o período anterior e posterior à 
universalização da qualidade escolar. Os países europeus mais 
desenvolvidos, que a partir do século XIX fizeram suas reformas 
educacionais, são exemplos disso.
(Buarque, 2011)
No século XXI, vive-se um sistema mais próximo da apartação, o 
apartheid social, do que do desenvolvimento dual dos anos 1960 
do século XX. É como se uma cortina de ouro dividisse a 
humanidade, cortando cada país em dois: uma parte educada e 
rica, e outra pobre e sem educação.
A única maneira de derrubar a cortina de ouro, ou de saltá-la, 
será educando as pessoas do lado excluído.
(Buarque, 2011)
B
u
a
rq
u
e
, 2
0
1
1
.
Confundimos matrícula com frequência, 
frequência com assistência, assistência 
com presença, presença com 
permanência, permanência com 
aprendizagem, aprendizagem com 
conhecimento.
(Buarque, 2011)
QUESTÃO FUNDAMENTAL
O que, de fato, 
queremos com a 
educação?
Essa não pode ser uma resposta 
afetiva... Tem de ser uma resposta 
política!!
O processo de planejamento do 
ensino
O profissional da educação pode se arrogar o relativo 
controle – dentro do processo educacional – dos 
aspectos e condições referentes ao ensino. Dois 
destaques:
– controle relativo
– restrição às atividades/práticas de ensino
O docente e a instituição podem colocar condições 
que favoreçam as atividades de ensino: que consiste 
na apresentação de ferramentas e fundamentos 
propícios à construção de saberes específicos.
Tais saberes, contudo, só poderão ser construídos pelos 
próprios sujeitos, no caso, os estudantes.
Conforme já se pretendeu demonstrar em múltiplas 
ocasiões anteriores, muitos são os fatores que 
interferem nos dois âmbitos do processo educativo: 
o ensino e a aprendizagem.
Donde a importância do planejamento, que consiste, 
sobretudo, na elaboração de um itinerário que 
contemple todas as etapas e recursos necessários 
para se atingir os objetivos determinados.
Planejamento em Educação
Para início de conversa, vamos revisar 
nossos conceitos e definir os termos que 
utilizaremos em nossos bate-papos.
Planejamento...
“É um processo de previsão de necessidade e racionalização 
de emprego dos meios materiais e dos recursos humanos 
disponíveis, a fim de alcançar objetivos concretos, em prazos 
determinados e em etapas definidas a partir do 
conhecimento e avaliação científica da situação original.”
Martinez & Lahone, 1997
NÍVEIS DE 
PLANEJAMENTO
1º NÍVEL – Esferas do Governo - Políticas 
Educacionais
PLANOS CURRÍCULO AVALIAÇÃO 
INSTITUCIONAL
PNE – Plano 
Nacional de 
Educação
PCN – Parâmetros 
Curriculares 
Nacionais
DCN – Diretrizes 
Curriculares 
Nacionais
PROVA BRASIL
ANRESC (Avaliação 
Nacional do 
Rendimento Escolar)
ANEB - (Avaliação 
Nacional da 
Educação Básica )
PEE – Plano 
Estadual de 
Educação
BCC – Base 
Curricular Comum
SAEPE (Sistema de 
Avaliação do Estado 
de PE)
ALFABETIZAR COM 
SUCESSO
PME – Plano 
Municipal de 
Educação
Proposta Curricular 
do Município
Alguns Municípios já 
estão implantando
2º NÍVEL – Nas ESCOLAS
PLANOS CURRÍCULO AVALIAÇÃO 
INSTITUCIONAL
PPP – Projeto 
Político Pedagógico
Proposta 
Curricular da
Escola
Algumas escolas já 
estão implantando
3º NÍVEL – Nas SALAS DE AULA
PLANOS DE ENSINO 
*das disciplinas ( bimestral, semestral, anual)
*de aula
OS PLANOS DE 
EDUCAÇÃO
(NACIONAL – ESTADUAL - MUNICIPAL)
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
I – INTRODUÇÃO
• Histórico
• Objetivos e Prioridades
II – NÍVEIS DE ENSINO
(Diagnóstico – Diretrizes – Objetivos e metas)
A – EDUCAÇÃO BÁSICA
• 1. Educação Infantil
• 2. Ensino Fundamental
• 3. Ensino Médio
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
B – EDUCAÇÃO SUPERIOR
4 – Educação Superior
III – MODALIDADES DE ENSINO
5 – Educação de Jovens e Adultos
6 – Educação à Distância e Tecnologias Educacionais
7 – Educação Tecnológica e Formação Profissional
8 – Educação Especial
9. Educação Indígena
10. Educação Rural*
11. Quilombolas*
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
IV – MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
10 – Formação dos Professores e Valorização do 
Magistério
V – FINANCIAMENTO E GESTÃO
VI – ACOMPANHAMENTO E 
AVALIAÇÃO DO PLANO
DIAGNÓSTICO –
DIRETRIZES – OBJETIVOS E 
METAS
DIAGNÓSTICO
• Histórico e estudo geográfico e demográfico ( 
do Nação, Estado ou Município)
• História da educação e índices escolares.
• Principais problemas e demandas de 
escolarização ( evasão, repetência, distorção 
idade-série, índices de analfabetismo, acesso e 
permanência à escola, nº de vagas, relação 
educação/sociedade, diferenças zona rural e 
urbana.... )
• Levantamento dos recursos financeiros
DIRETRIZES
É a linha reguladora do plano. O caminho. Estão 
contidas na Constituição Federal, na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas 
Diretrizes Curriculares Nacionais.
• “Nos cinco primeiros anos de vigência deste plano, o 
ensino fundamental deverá atingir a sua universalização, 
sob a responsabilidade do Poder Público, considerando a 
indissociabilidade entre acesso, permanência e 
qualidade da educação escolar”
(PNE/Ens. Fund)
OBJETIVOS e METAS (curto, médio e 
longo prazo)
O que se quer?(objetivo). A quantificação (meta)
• 1. Ampliar a oferta de educação infantil de forma a 
atender, em cinco anos, a 30% da população de até 3 
anos de idade e 60% da população de 4 e 6 anos (ou 4 e 
5 anos) e, até o final da década, alcançar a meta de 
50% das crianças de 0 a 3 anos e 80% das de 4 e 5 anos. 
(PNE – Ed. Inf.)
• 2. Ampliar para nove anos a duração do ensino 
fundamental obrigatório com início aos seis anos de 
idade, à medida que for sendo universalizado o 
atendimento na faixa de 7 a 14 anos. (PNE – Ens. Fund)
PROJETO POLÍTICO 
PEDAGÓGICO
É o Conjunto de intenções da comunidade escolar. 
A identidade da escola.
PROJETO = Planejamento
POLÍTICO = Participação coletiva nas 
tomadas de decisões.
PEDAGÓGICO = Foco no Ensino e na 
aprendizagem
➢História da Escola e sua relação com o entorno social
➢Diagnóstico da escola - Dados
➢Concepções pedagógicas e filosóficas
➢Valores, missão, visão de futuro
➢Objetivos – metas – ações - cronograma
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
PROPOSTA CURRICULAR
➢São elaboradas tendo como bases 
legais a CF 88, a LDB 9394/96, O 
PNE, PEE, PME, os PCN e DCN. 
1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
2. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE 
3. POLÍTICA EDUCACIONAL
➢ Fundamentos ( Concepções Filosóficas e Pedagógicas )
➢ Objetivo geral do cada nível e modalidade de ensino.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
PLANOS DE CURSO (de cada área / disciplina )
• Objeto de estudo 
• Objetivos gerais
• Competências
• Conteúdos
• Orientação Didática
• Avaliação
• Referências Bibliográficas
• Referências Eletrônicas
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
PLANO DE ENSINO DAS 
DISCIPLINA
• Operacionalizam toda ação escolar, configurada 
no Proposta curricular.
• São elaborados para cada disciplina em cada série.
• Assim como os demais planos, devem ser elaborados 
coletivamente e amplamente divulgado principalmente para os 
alunos.
• Devem ser elaborados, executados e monitorados pela equipe 
escolar.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
➢DESCRITORES DE DESEMPENHO 
➢CONTEÚDOS
➢SITUAÇÃO DIDÁTICA
➢AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS)
➢REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PLANO DE AULA
➢É elaborado por cada professor tendo 
como base e em consonância com os 
planos das diversas esferas /níveis e a 
partir dos dados fornecidos pela 
sondagem e interpretados pelo 
diagnóstico.
➢Deve ser manuseado e seguido durante 
cada aula pelo professor.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
* Conteúdo/ Assunto
* Objetivo da aula
* Atividades
* Cronograma das atividades
* Recursos
* Avaliação da aula
* Referências Bibliográficas
OBJETIVOS
OBJETIVOS 
descrição clara do 
que se pretende 
alcançar.
EDUCACIONAIS
Metase valores 
mais amplos 
INSTRUCIONAIS
Proposições mais 
específicas referentes à 
mudanças 
comportamentais
Ex: Estimular no 
aluno o hábito da 
consciência grupal
Ex: Usar 
adequadamente os 
serviços públicos.
PILLETI. Claudino. Didática Geral.Éd. Ática.SP..2006
OBJETIVO 
GERAL
é uma declaração 
de caráter geral 
e abrangente
OBJETIVO ESPECÍFICO
• É uma declaração de caráter específico e 
bem definido sobre o que se pretende 
realizar para alcançar aquilo que está 
expresso no objetivo geral.
• Deve expressar o que será feito (verbo de 
ação) para obter os resultados esperados.
• Podem ser:
1. Tipo SOLUÇÃO – definido e declarado em 
forma de solução para um problema gerador 
de um projeto.
2. Tipo AÇÃO – Declara várias ações a serem 
realizadas para se alcançar, em conjunto, os 
resultados esperados.
3. Tipo META – dá ênfase na apresentação de 
resultados mensuráveis e com prazos de 
realização definidos.
MOURA.Dário G. BARBOSA. Eduardo F.Trabalhando com Projetos. 
Ed. Vozes. Petrópoles. RJ. 2006.
DIA OBJETIVO 
DA AULA
CONTEÚDO HORA/
ATIVIDADE
RECURSO AVALIAÇÃO
PLANO DE AULA: De forma mais prática....
IMPORTANTE!
• O PLANEJAMENTO NÃO DEVE SER ELABORADO APENAS 
PARA FINS BUROCRÁTICOS, ANTES ELE DEVE SERVIR 
COMO BÚSSOLA PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS 
PROFESSORES, E PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS ALUNOS NA 
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.
UMA VISÃO DE 
PLANEJAMENTO
Era uma vez um caçador que 
contratou um feiticeiro para ajudá-lo a 
conseguir alguma coisa que lhe pudesse 
facilitar o seu trabalho nas caçadas.
Depois de alguns dias, o feiticeiro 
lhe entregou uma flauta mágica que, ao 
ser tocada, enfeitiçava os animais, 
fazendo-os dançar.. Desse modo, o 
caçador teria facilitada a sua ação.
Entusiasmado com o instrumento, o 
caçador organizou uma caravana 
convidando dois outros amigos 
caçadores para a África. Logo no 
primeiro dia da caçada, o grupo se 
deparou com um feroz tigre. De 
imediato, o caçador pôs-se a tocar a 
flauta e, milagrosamente, o tigre, 
que já estava próximo de um dos seus 
amigos, começou a dançar. Foi 
fuzilado à queima roupa.
Horas depois, um sobressalto. A 
caravana foi atacada por um leopardo que 
saltava de uma árvore. Ao som da flauta, 
contudo, o animal transformou-se de 
agressivo, ficou manso e parou. Os 
caçadores não hesitaram e o mataram 
com vários tiros.
E assim, flauta sendo tocada, 
animais ferozes dançando, caçadores 
matando.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela 
frente um leão faminto. A flauta soou 
mas o leão não dançou. Ao contrário, 
atacou um dos amigos do caçador 
flautista, devorando-o. Logo depois, 
devorou o segundo. 
O tocador de flauta, 
desesperadamente, fazia soar as notas 
musicais, mas sem resultado algum. O 
leão não dançava. E, enquanto tocava e 
tocava, o caçador foi devorado.
Dois macacos, em cima de uma árvore 
próxima, a tudo assistiam. Um deles 
observou com sabedoria:
Eu sabia que eles iam se dar mal quando 
encontrassem um SURDINHO!
MORAL DA HISTÓRIA:
Não confie cegamente nos métodos que 
sempre deram certo; Um dia podem falhar!
Tenha sempre planos de contingência;
Prepare alternativas para as situações 
imprevistas;
Preveja tudo que pode dar errado e prepare-
se;
Esteja atento às mudanças e não espere as 
dificuldades para agir.
CUIDADO COM O LEÃO SURDO! 
Parâmetros para o planejamento
• Relação entre disciplinas na sala de aula:
– Interdisciplinaridade
– Multidisciplinaridade
– Transdisciplinaridade
– Pluridisciplinaridade
– Polidisciplinaridade
Interdisciplinaridade
• A interdisciplinaridade corresponde à produção ou processo de 
relações entre saberes, a partir de uma disciplina ou de um 
tema sem as limitações de domínios ou objetos impostos pela 
especialização das ciências. 
• A característica básica de uma ação interdisciplinar é a de 
pesquisador, estudioso, professor ou aluno que, ao explorar um 
tema, recorre a conceitos e instrumentos de outras áreas do 
conhecimento ou disciplina.
• A interdisciplinaridade não é, portanto, 
justaposição ou articulação de disciplinas ou 
conteúdos. Também não corresponde a 
qualquer prática que reúna mais de um 
professor ou disciplina. Representa sim a 
iniciativa de partir de um objeto, posicionado 
no campo de uma disciplina, requerer que 
professor e turma utilizem conceitos e 
instrumentos de outras disciplinas.
Multidisciplinaridade
• Na perspectiva acadêmica, a multidisciplinaridade realiza-se na 
reunião de especialistas de diferentes áreas ou de atividades de 
mais de uma área, necessariamente com um viés comum e 
articulados cooperativamente.
• Quanto à escola, podemos ter um momento 
em que duas ou mais disciplinas reúnam-se 
para atuar em conjunto sobre um mesmo 
tema. Podemos ter uma situação, como no 
exemplo anterior, em que Ciências Naturais e 
Geografia atuem conjuntamente 
estabelecendo uma prática multidisciplinar.
Transdisciplinaridade
• A transdisciplinaridade estabelece canais comunicantes, pois 
um especialista de uma área utiliza saberes de outras disciplinas 
promovendo diferentes interconexões.
• Na prática acadêmica isto é muito comum em atividades 
colaborativas, nas quais professores e pesquisadores promovem 
diálogos de pontos de vistas diversos (não no sentido da 
diferença ideológica ou metodológica) de objetos.
• Na prática escolar, esta relação estaria nos diálogos articulados 
entre disciplinas e professores, em tempos diferentes, 
respeitando seus ritmos, tempos e ordenamentos de trabalho
Pluridisciplinaridade
• A pluridisciplinaridade traduz as relações entre disciplinas 
diferentes, sem ponto de contato comum, mas que possibilita a 
elaboração de mapas de saberes sobre temas diversos. Aqui se 
dispensa o viés comum e os aspectos colaborativos da 
multidisciplinaridade.
Polidisciplinaridade
• A polidisciplinaridade implica em ações que tratem de questões 
gerais referente às diferentes disciplinas ou áreas da produção 
acadêmica, como o estatuto epistemológico da produção do 
conhecimento; a dimensão ética de pesquisas; os processo de 
apropriação, produção e socialização de saberes, etc.
• No âmbito da escola, a polidisciplinaridade trata das diferentes 
formas como as disciplinas se posicionam diante de situações 
pedagógicas como a elaboração de atividades, de avaliação, 
de planejamento, etc.
A AVALIAÇÃO 
DENTRO DO 
PROCESSO DE ENSINO
AVALIAÇÃO
UMA dúvida atroz: 
como saber se 
os resultados 
desejados – as 
METAS, os 
OBJETIVOS -
foram 
alcançados??
Avaliação e Planejamento 
Instrucional
O que deve ficar claro para nós é que estamos dentro 
de um processo de discussão dos benefícios da 
tecnologia quando aplicada à educação.
Não buscamos ser, exclusivamente, profissionais da 
informática, ou especialistas em computação, ou 
tecnocratas...
Nossa preocupação 
não devem ser as 
tecnologias e/ou o 
computador, em si 
mesmos.
No Planejamento 
Instrucional importa 
discutir o lugar e a 
importância – o 
significado – do uso da 
tecnologia enquanto 
ferramenta auxiliar na 
instrução, no percurso, 
então, do ensino que 
facilitará a aquisição 
ou construção da 
aprendizagem por 
parte do estudante.
O planejamento instrucional vai 
encontrar um importante 
aliado na avaliação 
(contínua e final). O que 
exige:
– Objetivos claros
– Metas
– Critérios
– Indicadores
O processo de avaliação
• O objetivo
A inadequação na formulação dos objetivos dificulta a 
elaboração de um plano adequado, favorecendo a aquisição 
de um aprendizado que não corresponde ao que é desejado. É 
imprescindível destacar que é mediante a formulação dos 
objetivos para cada disciplina que se define o conteúdo a ser 
ministrado, a determinação das estratégias de ensino, a 
seleção de recursos instrucionais, como também das técnicas 
de avaliação.
• A Aprendizagem
• A aprendizagem pode ser definida como “uma 
modificação sistemática do comportamento, por 
efeito da prática ou experiência, com um sentido de 
progressiva adaptação ou ajustamento”(CAMPOS, 
1987, p. 30).
• Aprendizagem: processo interno
• Docente: necessita certificar-se de sua 
ocorrência... Ou não!
• O professor pode observar o 
comportamento do aluno a fim de 
verificar se ocorreram modificações ou 
não no desempenho do aprendiz.
• A constatação ou não de 
alterações no desempenho 
do aprendiz é 
tremendamente facilitada 
quando o docente tem a seu 
dispor um adequado 
planejamento instrucional 
que contemple previamente 
os objetivos de aprendizagem 
a serem alcançados no 
decorrer do planejamento de 
ensino.
Im
p
a
rc
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o
• Mager (1978) afirma que o planejamento instrucional 
é uma ferramenta didática composta por cinco 
etapas que se complementam e se interinfluenciam. 
Ao educador o planejamento instrucional permite o 
estabelecimento dos objetivos de aprendizagem, da 
sequência do ensino, do desenvolvimento das 
estratégias e dos meios instrucionais como também 
da escolha e fixação dos critérios de avaliação.
Objetivos da 
Aprendizagem
Sequência 
do Ensino
Desenvolvimento das 
Estratégias
Desenvolvimento 
dos Meios 
Instrucionais
Determinação dos 
Critérios de 
Avaliação
• As taxonomias ou classificações dos resultados ou 
objetivos educacionais são exemplos de 
conhecimentos técnicos que facilitam o 
planejamento, a execução e a avaliação das ações 
voltadas à aprendizagem.
• Um dos objetivos primeiros da classificação e 
hierarquização de resultados de aprendizagem é a 
elaboração de objetivos instrucionais em conformidade 
com a natureza e o grau de complexidade das 
habilidades a serem aprendidas, o que favorece na 
escolha dos meios e das estratégias instrucionais, no 
estabelecimento dos critérios de avaliação, na retenção e 
transferência de aprendizagem (aplicação do aprendido).
ATENÇÃO!!
• Se não houver a formulação dos objetivos instrucionais, 
por incrível que pareça, os esforços do professor 
podem ser em vão.
• Na falta de objetivos ou na formulação inadequada 
deles, não há uma base sólida para a seleção ou o 
planejamento dos métodos materiais ou conteúdos de 
aprendizagem.
• O objetivo útil é aquele que especifica ou determina o 
que o aluno deve ser capaz de fazer ou pensar para 
demonstrar domínio do objetivo proposto, ou seja, é 
aquele que descreve um desempenho que será 
aceito como evidência de que o aluno alcançou o 
êxito daquilo que era proposto pelo profissional da 
educação (MAGER, 1976).
• Dentro dessa conjuntura é que se sobressai a 
AVALIAÇÃO como um processo de verificação da 
eficácia do plano de educação proposto.
Mais que complicadores e fatores de engessamento do 
processo educacional, o planejamento instrucional e 
os mecanismos de avaliação constituem-se em 
garantias de que a proposta educativa tem grandes 
chances de se concretizar.
“Se você conhece o inimigo e 
conhece a si mesmo, não 
precisa temer o resultado de 
cem batalhas. Se você se 
conhece, mas não conhece o 
inimigo, para cada vitória 
obtida sofrerá também uma 
derrota. Se você não conhece 
nem o inimigo nem a si mesmo 
perderá todas as batalhas”.
Sun Tzu, A arte da guerra
O PROCESSO E A 
IMPORTÂNCIA DA 
AVALIAÇÃO
Baseado em “REFLEXÃO SOBRE AVALIAÇÃO”, do Prof. Ms. José 
Elias de Almeida
Avaliação e cotidiano
• Estamos sempre fazendo apreciações sobre o que vemos, o
que fazemos, o que ouvimos, o que nos interessa e o que nos
desagrada.
• Praticamos avaliação quando estamos:
• Em uma fila de banco ou supermercado: para alguns o 
atendimento é rápido, para outros lento;
• Fazendo compras: analisamos os preços, comparamos, 
pechinchamos e decidimos pela compra de algo;
• Ao assistir um programa de televisão: comentamos a atuação 
dos atores, sobre suas roupas e temas debatidos.
Avaliação 
O que é avaliar?
Avaliar – a valere : dar valor
Verificar – verum facere : fazer verdadeiro
(QUALITATIVA)
Avaliação na Escola
Avaliação Educacional
Avaliação de currículo
Avaliação da Aprendizagem
Avaliação Institucional
Avaliação de Desempenho
Avaliação de Programas
Finalidade da Avaliação
Para que avaliar?
➢DIAGNOSTICAR
CONHECER / REFLETIR

AGIR / RE – AGIR

PLANEJAR / RE- PLANEJAR
Avaliar para mudar ⇒ mudar os paradigmas
Funções da Avaliação
SELECIONAR
A seleção possibilita a escolha do melhor método a ser
utilizado para a aprendizagem dos diferentes conteúdos ou
tarefas requeridas para sua realização.
DIAGNOSTICAR
O diagnóstico permite julgar a causa provável (certa ou
hipotética) de um problema de aprendizagem ocorrido e
definir o melhor procedimento para superação.
Funções da Avaliação
ANTECIPAR
A avaliação antecipatória possibilita orientar para uma
certa direção ou meta buscada. Isto é, define as regras de
um jogo, dá as coordenadas, antecipa problemas, fornece
parâmetros para a boa realização de algo que se deseja
alcançar.
ORIENTAR
Orientar significa: direcionar, nortear, ajustar-se ou voltar-
se para uma certa direção, conduzir. Na avaliação como 
orientação, avaliar e intervir ocorrem simultaneamente, de 
modo relacional e não causal.
Funções da Avaliação
CERTIFICAR
Certificação é o momento em que se recebe “algo” (uma 
confirmação) que indica que se completou minimamente 
certa exigência.
REGULAR
A função da avaliação como regulação é permitir uma
avaliação formativa ou contínua. Ela informa e permite
corrigir, antecipar e confirmar o que está acontecendo no
processo / na direção pretendida.
O papel da Escola
“A minha tese é a seguinte: nunca se precisou tanto 
como hoje de uma educação que fosse além do 
pragmatismo. Nunca se precisou tanto fazer o que 
costumo chamar de “a unidade dialética contraditória” 
entre a leitura da palavra e a leitura do mundo”
(Paulo Freire in “Formação de Professores” - Unesp)
Qual a função da escola?
Inserção do educando na sociedade
(Domesticação)
X
Transformação / Evolução do homem e do mundo
(Autonomia / Libertação)
Diagnóstico tem causa e efeito
❑o desinteresse do aluno pela escola;
❑danos em seu autoconceito;
❑impedir que ele tenha acesso ao
conhecimento por julgar-se incapaz;
❑restringir a partir daí suas
oportunidades de participação social;
❑limitar sua perspectiva de vida.
Através da avaliação distinguimos Ensino e 
Aprendizagem
Finalidades da Avaliação
•Nota / Aprovar / Reprovar
•Autoridade
•Disciplina
•Interesse / Atenção
➢DIAGNOSTICAR
O que o aluno não sabe?
Por que ele não sabe?
Avaliação pode ser:
conceitual ou classificatória: tem status de
mensuração, fecha um ciclo, define uma certa
situação, seja em termos positivos ou negativos.
Avaliação Somativa (o que o aluno não sabe).
juízo de valor por intermédio de indicadores:
abre possibilidades, cria desafios, sugere hipóteses
a serem testadas, propõe uma melhor observação,
requer assumir formas de avaliar o que está bem, o
que precisa ser corrigido, o que pode ser
antecipado ou pré-corrigido. Avaliação Formativa
(Por que o aluno não sabe).
A quem a Avaliação avalia?
Processo de ENSINO / APRENDIZAGEM
 
EDUCADOR EDUCANDO
História do Rato
Romão disse a um ratinho que ia passando por perto dele: “Pare aí. Temos
já de ir ao juiz. Quero te acusar”. “Vamos”, respondeu o ratinho. “A
consciência de nada me acusa e saberei defender-me”. “Muito bem”, disse
o gato. “Aqui estamos diante do senhor juiz”. “Não o vejo”, disse o ratinho.
“O juiz sou eu”, disse o gato. “E o júri?”, perguntou o ratinho. “ O júri
também sou eu”, disse o gato. “ E o promotor?”, perguntou o ratinho. “O
promotor também sou eu”. “Então você é tudo?”, disse o ratinho. Sim,
porque sou o gato. Vou acusar você, julgar você, e comer você”.
Lewis Carrol
A AVALIAÇÃO É UM PROCESSO ÉTICO EM 
BUSCA DO SUCESSO.
AVALIAR CONTEÚDOS
TRANSMITIDOS ?
x
AVALIAR O 
CONHECIMENTO 
CONSTRUIDO?
.
Lieber Kommilitone!
Sie sucher ein Zimmer, wir haben eins! Wir sind drei
Studenten und haben zusammen eine Wohnung. Die 
Wohnung liegt zentral (Nahe U-Bahn). Das Haus ist alt 
und hat KeinenLift. 
Wir haben auch kein telefon. Aber die Wohnung ist sehr
groB: sie hat 5 Zimmer, Küche, Bad, W.C. und einen
Balkon. Jeder hat ein Zimmer. Das "Wohn-zimmer" - mit
Fernsehen - haben wir gemeinsam. Ein Zimmer ist noch
frei. Jeder zahlt 150 Mark Miet, zusammen 600 Mark 
monatlich. Die Neben-Kosten (Strom, gas, Heizung, 
usw.) teilen wir.
Kommen Sie oder schreiben Sie bald!
Mit freundlichen GrüBem
Martin Sauer
LEITURA EM VOZ ALTA (AS DUAS PRIMEIRAS FRASES) :
§ Vocês entenderam o que leram?
Mostrar que, a princípio, quem lê está preocupado em ler bem, em não cometer erros, ler de 
maneira fluente, falar as palavras corretamente, está preso ao texto para tentar decodificá-
lo.
§ Quantos Zimmer (cômodos) têm no Wohnung (apartamento)? 5
§ Que tipo de texto é esse? Uma Carta.
§ Como sabemos ser uma carta? Temos uma saudação, uma despedida e assinatura.
2. OUTRAS CAPACIDADES: 
Carta de quem para quem? De Matin Sauer para Lieber Kommilitone (Caro Companheiro)
§ Com que finalidade ela foi escrita? (Descrever o apartamento para possível locação)
§ Quem é Martin Sauer? Um Estudante
§ Como identificamos tratar-se de um apartamento (Wohnung)? WC (Banheiro), Küche 
(cozinha),telefon (telefone),etc.
§ Situação financeira (preço) 600 Marks: Strom, gas, Heizung, usw. 
§ Convidando alguém para morar e dividir despesas.
§ Tipo de Cidade (Grande ou Pequena)? Cidade Grande (Tem “Mit” – Metrô)
Observar que certos discursos podem, a princípio, parecer “grego” para os alunos e, certos 
textos científicos podem dar a impressão de serem “língua estrangeira”.
§ O aluno tende a simplificar a informação: 1. decodificação 2. repetição 3. localização 
Avaliação Formativa
“A avaliação formativa não é uma verificação de
conhecimentos. É antes o interrogar-se sobre um processo;
é o refazer do caminho percorrido, para refletir sobre o
processo de aprendizagem em si mesmo, sendo útil,
principalmente, para levar o aluno a considerar uma
trajetória e não um estado (de conhecimentos), dando
sentido à sua aprendizagem e alertando-o, ao mesmo
tempo, para eventuais lacunas ou falhas de percurso,
levando-o a buscar – ou, nos casos de menor autonomia, a
solicitar os meios para vencer as dificuldades”.
Abrecht
Avaliação Formativa: 
Características
É conduzida pelo professor;
Destina-se a promover a aprendizagem;
Leva em conta o progresso individual;
Erros fornecem informações diagnósticas;
Os alunos exercem papel central, atuando
ativamente em sua própria aprendizagem;
compreendendo suas possibilidades e fragilidades
e aprendendo como se relacionar com elas.
Avaliação Formativa: Vantagens
A orientação formativa constitui-se em uma
abordagem qualitativa da avaliação, procurando
analisar os processos e perseguir a qualidade
destes. Tem função instrumental e pró-ativa no
processo de elaboração de conhecimento e de
crítica, produzindo no interior de seu próprio
desenvolvimento a tomada de consciência da
necessidade de transformação do processo de
avaliação e de seus agentes, bem como projeta o
que é necessário para melhorar o ensino e a
aprendizagem.
Aula desejável
Dessa forma...
“A avaliação implica um encontro com
outros, com pessoas, e se concretiza em um
projeto de melhoramento que sirva para
potencializar os professores através do diálogo e
da reflexão de sua prática. Entendida assim, não é
uma simples metodologia, mas uma filosofia que
define aspectos essenciais que se apóiam em uma
teoria do sujeito, da escola, da sociedade, dos
valores e do conhecimento”.
Enríquez & Martinez
Avaliação 
instrumento que promove aprendizagem de educando e 
educador
• “...o aluno ensina ao aprender e o professor aprende 
ao ensinar,...” 
(Freire, 1999)
• “ A gente sempre ensina o que mais precisa aprender.”
• “A escola seria o espaço privilegiado para saber sobre 
o passado e relacionar esse saber com o fazer, que é o 
novo.” 
(Ubiratan D’Ambrosio)
Faz algum tempo, recebi um telefonema de um amigo que estava a 
ponto de dar um zero a um estudante pela resposta que tinha dado 
num problema de física; pese que este afirmava com rotundidade
que sua resposta era absolutamente acertada. Professores e 
estudantes lembraram de pedir a opinião de alguém imparcial e fui 
eleito. 
REBELDIA CRIATIVA
Li a pergunta do exame que dizia: "Demonstre como é possível 
determinar a altura de um edifício com a ajuda de um barômetro". 
O estudante tinha respondido:
- "Leve o barômetro ao terraço do edifício e amarra-lhe uma corda 
muito longa. Solte-o até a base do edifício, marque e meça. O 
tamanho da corda será o do edifício".
Realmente, o estudante tinha proposto um sério 
problema com a resolução do exercício porque tinha 
respondido à pergunta correta e completamente. 
Por outro lado, se lhe concedessem a máxima 
pontuação, poderia alterar a média de seu ano de 
estudos, obter uma nota mais alta e assim certificar 
seu alto nível em física; mas a resposta não 
confirmava que o estudante tivesse esse nível. 
Sugeri que se desse ao aluno outra oportunidade. Concedi-lhe seis 
minutos para que me respondesse a mesma pergunta mas desta vez 
com a advertência de que na resposta devia demonstrar seus 
conhecimentos de física. 
Tinha passado cinco minutos e o estudante não tinha escrito nada. 
Perguntei-lhe se desejava espairecer, mas me contestou dizendo que 
teria muitas respostas ao problema. Sua dificuldade era escolher a 
melhor de todas. Desculpei-me por interrompê-lo e pedi que 
continuasse. 
No minuto que restava escreveu a seguinte resposta:
- "Pegue o barômetro e lança-o ao solo do terraço do edifício, calcule o 
tempo da queda com um cronômetro. Depois aplique a formula da 
altura. Assim obtemos a altura do edifício.”
Neste ponto perguntei a meu amigo se o estudante podia retirar-se. 
Deu-lhe a nota mas alta. 
Logo depois, reencontrei-me com o estudante e pedi que me contasse 
suas outras respostas à pergunta.
- “Bom...”- respondeu -”...há muitas maneiras. Por exemplo, pegue o 
barômetro num dia ensolarado e meça a altura do barômetro e a 
longitude de sua sombra. Se medimos a seguir a longitude da sombra 
do edifício e aplicamos uma simples proporção, obteremos também a 
altura do edifício.”
Perfeito, disse-lhe, e de outra 
maneira? E ele prontamente:
- “Este é um procedimento muito 
básico para medir a altura de um 
prédio, mas também serve. Neste 
método, pegue o barômetro e fique 
posicionado nas escadas do edifício 
no térreo. Então vá subindo as 
escadas enquanto marca a altura do 
barômetro e conte o número de 
marcas até o terraço. Multiplique, 
ao final, a altura do barômetro pelo 
número de marcas e terá a altura. 
Este é um método muito simples e 
direto.”
E continuando :
- “No entanto, se o que quer é um 
procedimento mais sofisticado, 
pode amarrar o barômetro a uma 
corda e movê-lo como se fosse 
um pêndulo. Se calculamos que 
quando o barômetro esta à altura 
do terraço a gravidade é zero e se 
temos em conta a medida da 
aceleração da gravidade ao descer 
o barômetro em trajetória circular 
ao passar pela perpendicular do 
edifício, da diferença destes 
valores, e aplicando uma singela 
formula trigonométrica, 
poderíamos calcular, sem dúvida, 
a altura do edifício. 
Mas, enfim ... existem 
muitas outras. 
Provavelmente, a melhor 
seja pegar o barômetro e 
bater na porta do 
apartamento do zelador e, 
quando ele abrir, dizer: 
Oh, meu senhor, tenho 
aqui este barômetro 
muito legal e bonito. Se 
você me dizer a altura 
exata do prédio, dou-lhe 
de presente.”
Neste momento da conversa, perguntei-lhe se não conhecia a resposta 
convencional do problema(a diferença de pressão marcada pelo 
barômetro em dois lugares diferentes nos permite saber a diferença de 
altura entre estes mesmos dois pontos).
- “Evidente que sim, mas durante meus estudos, os professores 
sempre me incitaram a pensar.”
O estudante se chamava 
Niëls Bohr, prêmio Nobel 
de física em 1922, mas 
conhecido por ser o primeiro 
a propor o modelo do átomo 
como conhecemos hojeem 
dia, com prótons, nêutrons e 
elétrons nas camadas. Foi 
fundamentalmente um 
inovador da teoria quântica.
Á margem da veracidade do 
divertido e curioso 
personagem, o essencial da 
história é que haviam lhe 
ENSINADO A PENSAR.
Considerandos
Diante de todos os aspectos observados durante a 
explanação do assunto sobre avaliação, podemos resumir alguns 
pontos relevantes e que devem permanecer em pauta. Dessa forma, 
avaliar tem se confundido com a possibilidade de medir a quantidade 
de conhecimentos adquiridos pelos alunos, considerando o que foi 
ensinado pelo professor. E é muito mais que isso. A abrangência do ato 
de se avaliar está fortemente relacionada à todo um processo de 
autoconhecimento – primeiro do profissional e, posteriormente, de seus 
colegas de trabalho e alunos.
O ser humano constrói seu conhecimento fundamentado em 
suas relações com a natureza, com o espaço e com a sociedade. O 
conhecimento, então, passa a ter significado na vida humana, e o 
processo avaliativo se torna processual, dinâmico e formativo.
- Os ERROS devem ser considerados CONSTRUTIVOS, pois são 
dadas alternativas PARA O ALUNO REFAZER O QUE NÃO 
APRENDEU.
- Promover a AUTO-AVALIAÇÃO para que o aluno tenha 
consciência de seus erros e acertos e tentar melhorar seus 
estudos.
- O importante é CONSEGUIR COM QUE OS ALUNOS 
DESENVOLVAM COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PARA QUE 
COMPREENDA O MUNDO DE FORMA SIGNIFICATIVA.(Maria 
Teresa Esteban)
- A AVALIAÇÃO TEM QUE SER COMPREENDIDA COMO UM 
PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO NA SOCIEDADE.
REFLITA
• A QUALIDADE DO ENSINO ESTARIA NO QUE FOI APRENDIDO PELO ALUNO? 
OU NO QUE FOI COMPREENDIDO E TRANSFORMADO PELO ALUNO NO 
DECORRER DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM? O QUE SERIA UMA 
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE? 
• AVALIAR É, ACIMA DE TUDO, PROMOVER O CONHECIMENTO DE MUNDO 
TANTO DO EDUCADOR QUANTO DO EDUCANDO E, MAIS QUE ISSO, É 
SERVIR DE PONTE ENTRE ESSA DUAS PARTES PARA QUE SE REALIZE A 
VERDADEIRA APRENDIZAGEM.
UMA PROPOSTA INOVADORA SOBRE AVALIAÇÃO
Segundo Madza Ednir e os demais autores do livro “Mestres da 
Mudança” as mudanças em educação podem enraizar-se e dar bons 
frutos se a maneira de pensar das pessoas também mudar.
Mudanças exigem novos conceitos. Por exemplo, todos os professores 
têm suas próprias ideias de como melhor avaliar. As mais comuns são:
- VOCÊ SÓ DESCOBRE O QUE OS ALUNOS APRENDERAM SE APLICAR UMA PROVA
- A AVALIAÇÃO PERMITE DIAGNOSTICAR APENAS A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
- A AVALIAÇÃO DEVE OBRIGATORIAMENTE SER OBJETIVA
- A AVALIAÇÃO DEVE SER INDIVIDUAL
- A AVALIAÇÃO FECHA UMA MATÉRIA OU CAPÍTULO
Você poderia pensar de uma maneira diferente:
- É POSSÍVEL DESCOBRIR O QUE OS ALUNOS REALMENTE SABEM 
OBSERVANDO O QUE FAZEM. 
SE ALGUÉM LHE MOSTRAR QUE CONSEGUE REALIZAR UMA TAREFA, NÃO 
PRECISA PASSAR POR OUTROS TESTES.
- A AVALIAÇÃO DEVE PERMITIR UM DIAGNÓSTICO NÃO SÓ DA 
APRENDIZAGEM DOS ALUNOS, MAS TAMBÉM DO ENSINO.
● A AVALIAÇÃO PODE SER INTER-SUBJETIVA;
● A AVALIAÇÃO PODE SER FEITA EM GRUPO;
● A AVALIAÇÃO É CONTÍNUA;
● O QUE VOCÊ PRECISA REVER PARA MUDAR A SUA METODOLOGIA? FAZER 
COM QUE DÊ CERTO OS SEUS PLANOS? 
“ Vale lembrar que qualquer processo de avaliação escolhido pelo 
professor deve ser feito com o objetivo voltado para o desenvolvimento 
humano, de modo que não procure rotular negativamente o seu aluno ou 
ao menos inibi-lo após uma avaliação, mas sim fomentar nesse ser a 
vontade de reconhecer seus erros e a partir deles construir o seu próprio 
conhecimento de mundo.” 
DIFERENTES FORMAS DE AVALIAR
Avaliação final
(sobre resultados)
• Servir o café na mesa
➢ Acendeu o fogo
➢ Colocou água na chaleira
➢ Colocou a chaleira com água no fogo
➢ Ferveu a água
➢ Colocou o coador na jarra
➢ Colocou pó de café no coador
➢ Despejou a água fervida no coador
➢ Adoçou o café na jarra
➢ Colocou o café da jarra no bule
– Colocou o bule com café na mesa
• Resultado: REPROVADO (pois não serviu o 
café na mesa)!!
Avaliação continuada
(sobre o processo)
• Servir o café na mesa
➢ Acendeu o fogo (1,0)
➢ Colocou água na chaleira (1,0)
➢ Colocou a chaleira com água no fogo (1,0)
➢ Ferveu a água (1,0)
➢ Colocou o coador na jarra (1,0)
➢ Colocou pó de café no coador (1,0)
➢ Despejou a água fervida no coador (1,0)
➢ Adoçou o café na jarra (1,0)
➢ Colocou o café da jarra no bule (1,0)
– Colocou o bule com café na mesa
• Resultado: 9,0 (pois APENAS não serviu o 
café na mesa)!!
O ELEFANTE ACORRENTADO
Prof. Damásio de Jesus
Você já observou elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz
demonstrações de força descomunais.
Mas, antes de entrar em cena,
Permanece preso, quieto, contido somente
Por uma corrente que aprisiona uma de suas patas
a uma pequena estaca cravada no solo.
A estaca é só um pequeno pedaço de madeira.
E, ainda que a corrente fosse grossa,
Parece óbvio que ele, capaz de
Derrubar uma árvore com sua
própria força, poderia, com
Facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério!!!
Por que o elefante não foge?
Perguntei a um adestrador e ele...
Me explicou que o elefante não escapa porque
está adestrado.
Fiz então a pergunta óbvia:
* Se está adestrado, por que o prendem?
Não houve resposta!
Há alguns anos descobri que,
Por sorte minha, alguém havia
Sido bastante sábio para encontrar a resposta:
o elefante do circo não escapa porque foi preso à
Estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei
o pequeno recém-nascido preso.
Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, 
tentando se soltar.
E, apesar de todo o esforço, não pôde sair.
A estaca era muito pesada para ele.
E o elefantinho tentava, tentava e nada.
Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino
Ficar amarrado na estaca, balançando
o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora
De entrar no espetáculo.
Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não 
pode.
Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força.
Isso muitas vezes acontece conosco!
Vivemos acreditando em um montão de coisas
"que não podemos ter",
que não podemos ser",
"que não vamos conseguir",
Simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes,
Algo não deu certo
Ou ouvimos tantos "nãos"
Que "a corrente da estaca"
Ficou gravada na nossa memória com tanta força
Que perdemos a criatividade e aceitamos o
"sempre foi assim".
De vez em quando sentimos
As correntes e confirmamos o estigma:
"não posso",
"é muita terra para o meu 
caminhãozinho",
"nunca poderei",
"é muito grande para mim!"
A única maneira de tentar de
Novo é não ter medo de enfrentar
As barreiras, colocar muita
Coragem no coração e não ter receio de 
arrebentar as correntes!
Vá em frente!!!
"A descoberta consiste em ver o 
que todo mundo viu e pensar o que 
ninguém pensou."
(A. Szent-Gyorgyi, fisiologista húngaro, Nobel de 
fisiologia/medicina em 1937)

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