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ANÁLISE DE VIABILIDADE PARA A AMPLIAÇÃO DE UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA E MUSCULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CAÇADOR SC

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Prévia do material em texto

1 
 
UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
PATRÍCIA CRISTINA DE CAMARGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE VIABILIDADE PARA A AMPLIAÇÃO DE UMA ACADEMIA DE 
GINÁSTICA E MUSCULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CAÇADOR – SC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAÇADOR 
2013 
 2 
 
PATRÍCIA CRISTINA DE CAMARGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE VIABILIDADE PARA A AMPLIAÇÃO DE UMA ACADEMIA DE 
GINÁSTICA E MUSCULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CAÇADOR - SC 
 
 
 
Trabalho apresentado como exigência para 
obtenção de nota na disciplina de TCC do 
curso de Administração de empresas, 
ministrado pela Universidade Alto Vale do Rio 
do Peixe- UNIARP, sob orientação da 
professora Sandra Wisniewski Lazaris. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAÇADOR 
2013 
 
 
 3 
 
ANÁLISE DE VIABILIDADE PARA A AMPLIAÇÃO DE UMA ACADEMIA DE 
GINÁSTICA E MUSCULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CAÇADOR - SC 
 
 
 
 
PATRÍCIA CRISTINA DE CAMARGO 
 
 
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi submetido ao processo de avaliação pela 
Banca Examinadora para a obtenção do título de: 
 
 
Bacharel em Administração 
 
 
E aprovado na sua versão final em 28 de junho de 2013, com nota _____, 
atendendo às normas da legislação vigente da Universidade Alto Vale do Rio do 
Peixe e Coordenação do Curso de Administração. 
 
 
 
 
__________________________________ 
Paulo Cezar de Campos 
Coordenador do Curso de Administração 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
 
 
______________________________ 
Sandra W. Lazaris 
 
 
_____________________________ 
Vilmar José Zaccaron 
 
 
______________________________ 
Sandra M. Bragagnolo 
 
 4 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
Dedico este trabalho de conclusão de curso primeiramente a Deus nosso 
Senhor, por ter-me dado força para chegar até aqui, e daqui seguir em frente. 
Aos meus pais, por sempre estarem me auxiliando em tudo que preciso, 
sendo a base sólida do meu caminho, sem eles o percurso se tornaria mais difícil. 
Ao meu irmão, que mesmo longe conseguia me alegrar em dias que o 
cansaço tomava conta. 
Ao meu namorado, por me incentivar e estar do meu lado em todos os 
momentos difíceis. 
Aos meus amigos que sofreram junto comigo, entendendo o meu mau humor 
e o meu afastamento durante os dias que se passaram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
À Deus, meu eterno supremo Senhor, que iluminou o meu caminho em 
todos os momentos desta caminhada. 
Aos meus pais, Ademir de Camargo e Zeneide de Camargo, que me deram 
força e coragem, contribuindo para o meu crescimento pessoal e profissional. 
Agradeço pelos seus ensinamentos, por me mostrarem o caminho a seguir e não me 
deixar desistir, por estar sempre presente em todos os momentos de dificuldade. 
Sem o apoio deles eu não teria chegado até aqui. Obrigada por torcerem pelo meu 
sucesso, por me incentivarem e por toda obstinação na minha educação. 
Ao meu irmão Leonardo Felipe de Camargo, pelo apoio, pela amizade, 
carinho e dedicação. 
Ao meu namorado Caio Luiz Andreuzzi, por estar ao meu lado em todos os 
momentos, sempre com palavras de apoio, confiança e por segurar a minha mão 
nessa caminhada. 
Á professora Sandra Lazaris, pela competência e dedicação durante esta 
caminhada. 
Ao professor Vilmar Zaccaron, pelas orientações e apoio sempre que 
necessário. 
Ao Adriano Rodrigo Schmitz, por permitir a realização deste trabalho dentro 
da sua empresa, e por toda paciência que teve no desenvolvimento do mesmo. 
A todos os professores que passaram pela minha turma, pela paciência 
durante esses anos de caminhada. O meu muito obrigado pelo conhecimento e 
sabedoria que nos transmitiram. 
Aos meus amigos, pela amizade durante esse percurso, colaboração nos 
momentos em que precisei e que levarei para sempre guardados com muito carinho 
em meu coração. 
Aos meus colegas de faculdade, pela cumplicidade que tiveram comigo. 
E um agradecimento em geral a todos que me apoiaram nessa jornada. 
Muito obrigada! 
 
 
 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer” 
(Mahatma Gandhi). 
 
http://pensador.uol.com.br/autor/mahatma_gandhi/
 7 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho foi elaborado para mostrar a viabilidade econômica para a 
ampliação de uma academia de ginástica e musculação na Cidade de Caçador – 
SC. Os dados foram obtidos através de análises bibliográficas, descritivas e 
exploratória. Buscou-se informações através de autores clássicos e de obras atuais, 
livros que pudessem descrever com clareza os assuntos pesquisados. Apresentou-
se como objetivo geral a análise da viabilidade econômica de ampliação de uma 
academia de ginástica e musculação, verificando os custos de equipamentos e 
instalações. O trabalho fez uso de planilhas de custos fixos e variáveis para todas as 
atividades desenvolvidas na academia e procurou demonstrar através dos dados 
coletados o resultado obtido. A ideia principal do trabalho surgiu devido a grande 
procura por aulas de ginástica e musculação. Com a possibilidade de ampliação, 
surge a ideia de se implantar aulas de diversos tipos de lutas, como o boxe, judô, 
MMA e muay thai, que seriam um diferencial. Tendo isso em vista, analisaram-se 
todos os custos para a ampliação, fazendo uma análise orçamental com 
fornecedores para a compra dos equipamentos necessários para se implantar as 
novas modalidades. Constatou-se ser um investimento totalmente viável, por não ser 
de alto valor de aquisição e de um retorno em um bom tempo. 
 
Palavras-Chave: Administração financeira, Viabilidade e Investimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
 ABSTRACT 
 
The present study was designed to show the economic feasibility for the expansion 
of a fitness and bodybuilding in City Caçador - SC. Data were obtained through 
bibliographic analysis, descriptive and exploratory. Searched through classical 
authors and current works, books that could clearly describe the subjects surveyed. 
Presented as general objective analysis of the economic feasibility of expanding a 
fitness and weight training, checking the costs of equipment and facilities. The work 
made use of spreadsheets fixed and variable costs for all activities in the gym and 
tried to demonstrate through the data collected the result. The main idea of the work 
arose due to the large demand for fitness classes and weight training. With the 
possibility of expansion, comes the idea of deploying classes of various types of 
struggles, such as boxing, judo, muay thai and MMA, that would be a plus. In view of 
this, we analyzed all costs to expand, making a budget analysis with suppliers for the 
purchase of equipment needed to implement the new arrangements. Was found to 
be an investment entirely feasible, for not being high acquisition value and a return 
on a good time. 
 
Keywords: Financial Management, Feasibility and Investment 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1 – Primeira opção de equipamento para a realização das lutas ................ 46 
Quadro 2–Segunda opção de equipamento para a realização das lutas ................. 46 
Quadro 3–Terceira opção de equipamento para a realização das lutas ................... 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Valor dos custos fixos e variáveis já existentes na estrutura em R$ ........ 44 
Tabela 2–Previsão de custos fixos e variáveis que serão adicionados com a 
ampliação em R$ ...................................................................................................... 44 
Tabela 3–Valor da edificação em R$ ........................................................................45 
Tabela 4– Lucro na estrutura já existente em R$ ...................................................... 48 
Tabela 5 - Previsão de lucro após a ampliação em R$ ............................................ 48 
Tabela 6 – Investimento necessário em R$ ............................................................. 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA .............................................................................. 13 
1.2 PROBLEMA ........................................................................................................ 14 
1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 14 
1.4 OBJETIVOS ........................................................................................................ 15 
1.4.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 15 
1.4.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 15 
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 16 
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 16 
2.1.1 Administração Financeira ................................................................................. 16 
2.1.2 Administrador Financeiro .................................................................................. 17 
2.1.3 Investimentos .................................................................................................. 18 
2.1.4 Investimento Financeiro ................................................................................... 22 
2.1.5 Projeto de Investimento .................................................................................... 23 
2.1.6 Riscos de um Investimento .............................................................................. 24 
2.1.7 Análise de Investimento ................................................................................... 26 
2.1.8 Métodos de Avaliação de Investimentos .......................................................... 26 
2.1.9 Payback ............................................................................................................ 26 
2.1.9.1Período de Payback (simples) ........................................................................ 27 
2.1.9.2 Período de Payback (ajustado) ..................................................................... 27 
2.1.10 Retornos financeiros....................................................................................... 27 
2.1.11 Conhecimento Mínimo de Viabilidade ............................................................ 28 
2.1.12 Estimar Custos do Negócio ............................................................................ 29 
2.1.13 Levantamento do Valor a ser Investido .......................................................... 30 
2.1.14 Perspectivas do Mercado ............................................................................... 31 
2.1.15 Plano de Negócio ........................................................................................... 32 
2.1.16Decisões da Administração Financeira ........................................................... 32 
2.1.17 Aspectos de Viabilidade ................................................................................. 33 
2.2 METODOLOGIA .................................................................................................. 35 
2.2.1 Natureza da Pesquisa ...................................................................................... 35 
2.2.2 Tipo de Pesquisa .............................................................................................. 36 
2.2.3 Delimitação do Universo ................................................................................... 37 
 
 12 
 
2.2.4 Técnicas e Instrumentos de Coleta de Dados .................................................. 38 
2.2.5 Procedimentos para Análise dos Dados........................................................... 39 
2.3 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS ........................... 39 
2.3.1 Conhecer as Atividades da Academia .............................................................. 40 
2.3.1.1 Ginástica ....................................................................................................... 40 
2.3.1.2 Musculação ................................................................................................... 40 
2.3.1.3 Squash .......................................................................................................... 41 
2.3.1.4 Luta Livre (MMA) ........................................................................................... 41 
2.3.1.5 Judô ............................................................................................................... 41 
2.3.1.6 Boxe .............................................................................................................. 41 
2.3.1.7Muay Thai ....................................................................................................... 42 
2.3.2 Apurar os Custos da Ampliação da Academia ................................................. 42 
2.3.2.1 Estimativa de Custos do Negócio .................................................................. 43 
2.3.2.1.2 Custos Fixos ............................................................................................... 43 
2.3.2.2 Edificação e Área Física ................................................................................ 45 
2.3.2.3 Aquisição do Equipamento. ........................................................................... 45 
2.3.2.3.1 Primeira Opção .......................................................................................... 46 
2.3.2.3.2 Segunda Opção ......................................................................................... 46 
2.3.2.3.3 Terceira Opção ........................................................................................... 47 
2.3.3Identificação da Viabilidade de Ampliação nas Áreas de Musculação e 
Ginástica ................................................................................................................... 47 
2.3.4Identificação da Viabilidade de Implantação de Ringue de Boxe, Tatame para 
Judô, Muay Thai e Octógono para Luta Livre (MMA) ................................................ 47 
2.3.5 Previsão de Lucro. ........................................................................................... 48 
2.3.6 Investimento Necessário. ................................................................................. 49 
2.3.7Taxa de Rentabilidade....................................................................................... 49 
2.3.8 Prazo de Retorno do Investimento. .................................................................. 49 
3 CONCLUSÂO ....................................................................................................... 50 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51 
 
 
 
 13 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho tem o objetivo de apurar a viabilidade financeira para a 
ampliação em uma academia de musculação e ginástica no município de Caçador-
SC, para atender um maior número de clientes, satisfazendo as suas necessidades 
e expectativas. 
No mundo dos negócios, mudanças ocorrem a todo momento e qualquer 
oscilação na economia afeta a todos e pode produzir reflexos negativos. Assim, 
surge a necessidade de se ter análise de resultados precisos nasatividades 
desenvolvidas. E em uma academia de ginástica e musculação, com certeza, não é 
diferente, há sempre uma grande necessidade de analisar os resultados, e estar em 
contínuo aperfeiçoamento. 
A análise de viabilidade financeira é um dos pontos primordiais na abertura da 
empresa ou na adequação da mesma no mercado. 
Para que as decisões de investimento e ampliação possam ser tomadas, 
devem estar bem alicerçadas em técnicas e conhecimentos capazes de oferecer 
segurança para a melhor escolha, para que não ocorra nenhum tipo de perda. 
Geralmente os investimentos são de longo prazo e demandam recursos altos, 
assim, a atenção dos administradores deve recair na escolha das melhores 
alternativas deaplicação de recursos. 
Com isso, deve-se analisar todos os ângulos possíveis de um 
empreendimento onde se deseje aplicar os recursos, a fim de verificar sua 
conveniência e viabilidade econômica. 
 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
Em um mercado altamente competitivo, as empresas necessitam estar 
sempre informadas e compreender as mudanças que ocorrem no mundo dia após 
dia para poder ter possibilidade de estar em vantagem em relação aos demais 
concorrentes. 
 
 14 
 
Conhecer as possibilidades de maiores investimentos é de extrema 
importância para quem já possui um negócio próprio e pretende inovar para obter 
resultados maiores e melhores. 
A grande procura por atividades físicas exige que se tenham boas academias 
que supram as necessidades e anseios dos consumidores. Assim, cada academia 
busca estar sempre um passo à frente das demais concorrentes, e para isso 
necessita de inovação, de bons profissionais e ser destaque em seus serviços. 
Este trabalho busca conhecer a viabilidade econômico-financeira de se fazer 
uma ampliação de uma academia de ginástica e musculação no município de 
Caçador-SC, baseando-se em analisar os retornos financeiros e fazer um 
levantamento do valor a ser investido e do retorno que a ampliação pode trazer. 
Os investimentos devem ser precisamente planejados e analisados, 
principalmente em vistada globalização da economia, assim, um orçamento bem 
concebido pode significar o sucesso do investimento. 
 
1.2 PROBLEMA 
 
Devido às mudanças no mercado consumidor, empresários estão em busca 
de alternativas que possibilitem uma melhoria de renda em seus negócios. 
Masosucesso do empreendimento depende, primeiramente, da eficiência e eficácia 
dos serviços oferecidos. 
Na área da saúde, tem crescido muito nos últimos tempos o interesse em 
cuidar do corpo. Com isso, as academias estão com uma grande demanda em seus 
serviços. Mas com o aumento da demanda, aumenta-se também a oferta por bons 
serviços, o que torna as empresas desse ramo cada dia mais competitivas. 
Assim, busca-se a otimização de serviços para ser destaque. Diante do 
exposto, a ampliação da academia, em espaço físico e equipamentos, atenderia 
melhor os seus clientes? 
 
1.3 JUSTIFICATIVA 
 
Dia após dia, mais pessoas estão tomando consciência da importância da 
atividade física, buscando saúde e bem estar. Com isso surge um grande aumento 
no mercado consumidor de serviços prestados por academias. 
 15 
 
Com o aumento na procura, o mercado de oferta também aumenta. Mas não 
basta apenas ter uma academia. Precisa-se inovar para estar sempre um passo à 
frente da concorrência e, assim, atender melhor os seus clientes, satisfazendo os 
seus interesses e expectativas. 
É de fundamental importância que o administrador esteja bem informado 
sobre as tendências do mercado para poder elaborar uma estratégia de ação e obter 
bons resultados a partir dela. 
Este trabalho tem como propósito contribuir para que o proprietário da 
academia tenha mais informações e condições para enfrentar a competição no 
mercado e orientar para a tomada de decisão para um novo investimento. 
Busca também conhecer o investimento necessário para a ampliação de uma 
academia no município de Caçador, levantando todos os custos de equipamentos e 
instalações, fazendo uma análise de viabilidade, e buscando programar novas 
atividades que ainda não são proporcionadas aos clientes. 
 
1.4 OBJETIVOS 
 
1.4.1 Objetivo Geral 
 
Fazer uma análise de viabilidade para a ampliação de uma academia, 
verificando os custos de equipamentos e instalações. 
 
1.4.2 Objetivos Específicos 
 
 Conhecer as atividades da academia; 
 Apurar os custos da ampliação da academia; 
 Identificar a viabilidade de ampliação nas áreas de musculação e 
ginástica; 
 Identificar a viabilidade de implantação de ringue de boxe, Tatame para 
judô, muay thai e Octógono para luta livre (MMA). 
 
 
 
 
 
 16 
 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
Apresenta-se nesse capítulo o desenvolvimento deste trabalho de conclusão 
de curso, contendo o Referencial Teórico, a Metodologia utilizada para a sua 
construção e a Apresentação, Análise e Resultados obtidos. 
 
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
O primeiro passo a ser desenvolvido é o referencial teórico onde mostrará 
definição de renomados autores sobre os assuntos propostos. 
 
2.1.1 Administração Financeira 
 
Segundo Gitman (1997, p. 4), “a administração financeira diz respeito às 
responsabilidades do administrador financeiro numa empresa”. 
 
A administração financeira é a mais ampla das três áreas e a que contémo 
maior numero de oportunidades de trabalho. Essa área é importante para 
todos os tipos de negócios, inclusive para bancos e outras instituições 
financeiras, assim como para empresas industriais e comerciais. 
(BRIGHAM; GAPENSKI, 2001, p.25). 
 
Gitman (1978) ainda diz que a administração financeira é também vista como 
uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos teóricos 
econômicos, e que também aproveita certos dados da contabilidade. 
 
O papel da administração financeira depende também do porte da empresa. 
Numa empresa pequena, muitas vezes, não há um órgão específico 
responsável pelo gerenciamento das operações financeiras, ficando essas 
atribuições distribuídas entre a contabilidade e o proprietário. (SILVA NETO, 
2001, p.27). 
 
Neto (2006) diz que a administração financeira tem um campo de atuação 
muito abrangente e crescentemente complexo, exigindo assim maior conhecimento 
técnico e sensibilidade no trato de seus diversos instrumentos. 
 17 
 
Hoji (2000) descreve que a administração financeira de uma empresa é 
exercida por pessoas ou grupos de pessoas que podem ter diferentes 
denominações. 
A administração financeira é um campo de estudo teórico e prático que 
objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e mais eficiente processo 
empresarial de captação e alocação de recursos de capital. Nesse contexto, 
a administração financeira envolve-se tanto com a problemática da 
escassez de recursos, quanto com a realidade operacional de e prática da 
gestão financeira das empresas, assumindo uma definição de maior 
amplitude. (NETO, 2006, p.32). 
 
Hoji (2006, p.21) diz que, para a administração financeira, o objetivo 
econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado, pois dessa 
forma estará sedo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas de 
sociedades por ações ou sócios de outros tipos de sociedade). 
 
A extensão e a importância da função financeira dependem, em grande 
parte, do tamanho da empresa. Em empresas pequenas, a função 
financeira é geralmente realizada pelo departamento de contabilidade. Á 
medida que a empresa cresce, a importância da função financeira 
normalmente leva à criação de um departamento financeiro separado – uma 
unidade organizacional autônoma, ligada diretamente ao presidente da 
companhia, através de um vice-presidente de Finanças. (GITMAN, 1987, 
p.9). 
 
2.1.2 Administrador Financeiro 
 
Segundo Gitman (1997) os administradores financeiros administram 
ativamente as finanças e todos os tipos de empresas. Eles desempenham uma 
variedade de tarefas, tais comoorçamentos, previsões financeiras, administração do 
caixa, administração do crédito, análise de investimentos e captação de fundos. 
A função do administrador financeiro frequentemente está associada a um 
alto executivo da empresa, geralmente denominado diretor financeiro ou vice-
presidente de finanças. (ROSS; WESTERFILD; JORDAN, 2002, p.38). 
Brigham e Houston (1999) dizem que os administradores financeiros também 
decidem as condições de crédito sob as quais os clientes devem comprar, 
quantidade de estoque que a empresa deve ter, quanto deve manter de caixa e 
quanto dos lucros da empresa devem ser reinvestidos no negócio, em vez de pagos 
como dividendos. 
 
 18 
 
 
 
 
2.1.3 Investimento 
 
Segundo Muller e Antonik (2008),investimento são as participações 
permanentes em outras sociedades, as quais podem ser realizadas voluntariamente 
ou na forma de incentivos fiscais. 
É todo sacrifício havido na aquisição de bens ou serviços que são registrados 
nos ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda de seu 
consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização (MARTINS, 2008, p. 
25). 
É o gasto para aquisição de ativo, com finalidade de obtenção de benefícios a 
curto, médio e longo prazo. Todo o custo é um investimento, mas nem todo 
investimento é um custo. (BERTI, 2002, p.27). 
Já Ferreira, Santos e Serra (2010, p.239) dizem que: 
 
Um investimento é uma aplicação de fundos financeiros escassos para 
gerar um rendimento, durante certo período, de forma a aumentar a riqueza 
da empresa. Quando pensamos em investimentos, não temos em mente 
apenas a transformação de capital em ativos (tangíveis e intangíveis) que 
serão usados na produção de produto e serviços mas sim, incluímos outras 
despesas, como as campanhas de marketing de formação de pessoal de 
pesquisa e desenvolvimento, etc. Em outras palavras, um investimento é 
qualquer despesas que origina rendimentos (ou economias) durante vários 
exercícios financeiros (anos). 
 
Segundo Motta (2002, p.27) “Os recursos econômicos são escassos, 
enquanto que a possibilidade de alocação desses recursos, ou as demandas pelo 
capital, podem ser infinitas”. 
 
Considera-se investimento a situação na qual ocorre inversãodecapital de 
alguma forma, podendo ser um projeto novo, na compra de uma empresa 
existente etc. buscando com isso a criação de valor, ou seja, recuperação 
do valor investido (principal), mas uma rentabilidade do investimento (taxa 
de juros) em determinado prazo. (MOTTA, 2002, p.34). 
 
Para Casarotto e Kopittke (2000) os investimentos podem ser classificados 
em tecnicamente excludentes, que implica na escolha de apenas uma alternativa, e 
investimentos independentes que podem ocorrer simultaneamente. 
 19 
 
Para Souza e Clemente (2007) o investimento pode ser visto como todo 
aporte de capital que é necessário para manter a empresa competitiva ou então para 
posicioná-la em um novo patamar de rentabilidade. Sendo que o objetivo da 
empresa é maximizar os lucros. Assim, a expectativa sobre esse fluxo de lucros irá 
manter os atuais investidores e atrairá novos investimentos. 
 Para Silva Neto (2003, p.16) os economistas dizem que: 
 
[...] o investimento é a forma pela qual o dinheiro do poupador, aquele que 
oferece capital, chega até aquele que é o tomador de recursos, aquele que 
necessita de capital, dinheiro, para investir (produzir riquezas), ou 
simplesmente consumir. Os governos raramente estão do lado do poupador 
e quase sempre, como é o caso do Brasil, estão do lado do tomador de 
empréstimo. 
 
Segundo Silva Neto (2003), investir em uma empresa é acreditar na gestão e 
na capacidade de gerar lucros acima da média. É também acreditar no país em que 
ela se encontra e na sua capacidade de crescimento. 
Enquanto que para Bernardi (2003, p.233) investimentos são os gastos 
necessários para as atividades da produção, da administração e das vendas, que 
irão beneficiar os períodos futuros, portanto, ativos permanentes e de longo prazo. 
 
A falta de planejamento financeiro adequado ou o planejamento muito 
otimista do fluxo de caixa do negócio, particularmente dos vencimentos e 
empréstimos, por parte do empreendedor, e o consequente descontrole 
financeiro são as principais razões para o fracasso das pequenas 
empresas. Por isso, o candidato a empreendedor deve tomar muito cuidado 
com o planejamento financeiro de seu negócio. Um dos cuidados é não 
acreditar que vai acontecer como planejado e prever reservar para o caso 
de clientes atrasarem pagamentos ou alguns financiamentos e empréstimos 
não poderem ser renovados como esperado. (DEGEN, 2009, p.294). 
 
Souza e Clemente (2007) dizem que serão atrativos todos os investimentos 
cujos os fluxos de benefícios permita que a empresa alcance uma margem de lucro 
e investimento superior ao que se encontrava no momento do investimento. 
Singer (2003) analisa como muito importante a definição clara do perfil de 
risco de cada um. Sendo que o primeiro passo para um investimento bem feito é nos 
conhecer e saber o que realmente se é capaz de tolerar. 
 
O risco financeiro não pode ser previsto porque ele é autogerado pela 
própria expectativa de risco alimentada pelos agentes. Quando eles se 
comportam como otimistas, o risco de fato diminui, porque a economia real 
ganha fôlego para crescer. E quando eles se comportam como pessimista, 
 20 
 
o risco de fato aumenta, porque a economia real é obrigada a se contrair 
(SINGER, 2003, p.37). 
 
Para Kassai (2000, p.29) um elemento que poderá darapoio para discussão, é 
a questão da remuneração dos investimentos, que é a recompensa, prêmio ou uma 
gratificação ao empreendedor pelo capital investido. 
Para Limeira et al., (2003, p. 14) “[...] “o sucesso empresarial depende de um 
gerenciamento eficaz das inúmeras informações disponíveis. O cenário de crescente 
competitividade leva as empresas a uma árdua luta pela sobrevivência... “[...]”. 
Para Souza e Clemente (2007, p. 9): 
 
Investimento pode ser visto como toda parte de capital necessário para 
manter a empresa competitiva ou para posicioná-la em um novo patamar de 
rentabilidade. O objetivo da empresa é maximizar o fluxo continuo de lucros 
presentes e futuros. A expectativa sobre esse fluxo de lucros manterá os 
atuais investidores e trairá novos investimentos. 
 
Brito (2009, p. 19) “[...] “o investimento visa melhorar os resultados da 
empresa, e este é o retorno almejado pelos acionistas ou gestores...“[...]”. 
 
Define os investimentos como, gastos que irão beneficiar a empresa em 
períodos futuros. Enquadram-se nessa categoria, por exemplo, as 
aquisições de ativos, como estoques e máquinas. Nesses casos, por 
ocasião da compra, a empresa desembolsa recursos, visando a um retorno 
futuro sob a forma de produtos fabricados. (WERNKE, 2004, p.11-12). 
 
Representa a aplicação de recursos em todos os bens e direitos registrados 
no “Ativo” da empresa, que serão baixados pela venda, consumo e amortização em 
futuro(s) período(s). (PRADO, 2000, p.10). 
 
Por sua vez a globalização tem influência no desenvolvimento de projetos, à 
medida que o desenvolvimento de novos produtos e serviços, com recursos 
escassos, só passa a ser viável se houver um estudo sobre as atividades. 
Se a empresa não dispuser de ferramentas que lhe permitam atender a 
demanda, a entidade não consegue suportar os seus gastos e acaba por 
reduzir as chances de sustentabilidade. (BORNIA, 2002, p.41) 
 
Investimento seria um gasto registrado no ativo, em função de sua vida útil ou 
da expectativa de benefícios futuros. (BREDA, 1999, p.12). 
 
Quanto ao significado do termo investimento, é preciso entender que 
investir é comprometer dinheiro numa determinada data e por um 
determinado prazo durante o qual será gerado um fluxo de retornos que 
 21 
 
compensará o investidor pelo tempo que o dinheiro ficou comprometido, 
pela inflação desse período e pela incertezado fluxo de retorno. Em todos 
os casos, a empresa ou o investidor intercambia hoje uma quantia de 
dinheiro conhecida no presente por um fluxo de caixa esperado que 
agregue valor, considerando o correspondente custo de oportunidade. 
(LAPPONI, 2007, p.10). 
 
A decisão de se fazer investimento de capital é parte de um processo que 
envolve a geração e a avaliação das diversas alternativas que atendam as 
especificações técnicas dos investidores. (SOUZA; CLEMENTE, 2009, p.66). 
Investir é algo que exige uma análise da viabilidade sobre o negócio que se 
pretende realizar. A decisão de se fazer um investimento depende de todo um 
processo que avalie diversas alternativas que atendam as especificações técnicas 
do investimento. (ZDANOWICZ, 2007, p.18). 
 
Por definição, investimento é um valor aplicado para que seja possível gerar 
um produto ou serviço. O termo aplica-se tanto à compra de máquinas, 
equipamentos, edificação e imóveis para a instalação de unidades 
produtivas como a compra de títulos financeiros. Em sentido restrito, 
investimento significa a aplicação de capital em meios que levam ao 
crescimento da capacidade produtiva, ou seja, em bens de capital. (BRITO, 
2009, p.38). 
 
Tudo que se adquire, quer sejam bens, quer direitos, com expectativas de 
aumentarmos nossa renda, será um investimento. (SILVA NETO, 2003, p.54). 
Investir consiste em renunciar a um consumo no presente em troca de uma 
promessa de um retorno satisfatório no futuro. (FILHO; KOPITTKE, 2010, p.92). 
Um investimento para a empresa é um desembolso feito visando gerar um 
fluxo de benefícios futuros, usualmente superior a um ano. A lógica subjacente é a 
de que somente se justificam sacrifícios presentes se houver perspectiva de 
recebimento de benefícios futuros. (SOUZA; CLEMENTE, 2009, p.66). 
 
Para os economistas, o investimento é a forma pela qual o dinheiro do 
poupador, aquele que oferece o capital, chega até o tomador de recursos, 
aquele que necessita de capital, dinheiro, para investir (produzir riquezas), 
ou simplesmente consumir (SILVA NETO, 2003, p. 15). 
 
Em economia, segundo Vasconcellos e Garcia (2006, p.130), a palavra 
investimento significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o 
aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infraestrutura), 
ou seja, em bens de capital. 
 22 
 
Para Motta (2002, p.34), considera-se investimento a situação na qual ocorre 
inversão de capital de alguma forma, podendo ser um novo projeto. 
Um investimento para a empresa é um desembolso feito visando gerar um 
fluxo de benefícios futuros, usualmente superior a um ano. A lógica 
subjacente é a de que somente se justificam sacrifícios presentes se houver 
perspectiva de recebimentos de benefícios futuros (SOUZA; CLEMENTE, 
2009, p. 66). 
 
“Investir é algo que exige uma análise da viabilidade sobre o negócio que se 
pretende realizar. A decisão de se fazer um investimento depende de todo um 
processo que avalie diversas alternativas que atendam as especificações técnicas 
do investimento” (ZDANOWICZ, 2007, p. 18). 
Lapponi (2007, p.10) na abordagem do termo investimento, cita que: 
 
 “[...] “quanto ao significado do termo investimento, é preciso entender que 
investir é comprometer dinheiro numa determinada data e por um 
determinado prazo durante o qual será gerado um fluxo de retornos que 
compensará o investidor pelo tempo que o dinheiro ficou comprometido, 
pela inflação desse período e pela incerteza do fluxo de retorno. Em todos 
os casos, a empresa ou o investidor intercambia hoje uma quantia de 
dinheiro conhecida no presente por um fluxo de caixa esperado que 
agregue valor, considerando o correspondente custo de 
oportunidade...”[...]”. 
 
Investimento é o capital empregado na compra de bens ou serviços, tangíveis 
ou intangíveis, circulantes ou não circulantes, cujo objetivo é, direta ou 
indiretamente, gerar receitas para a empresa (Revista Catarinense da Ciência 
Contábil, 2007, p. 71). 
“Investimento é o emprego de capital com o objetivo de obter ganho a médio 
e longo prazos, em oposição a resultados imediatos” (FILHO; MISUMI, 2001, p. 
310). 
 
2.1.4 Investimento Financeiro 
 
Silva Neto (2003, p.29) também conclui que “[...], portanto, existemdois tipos 
de investimentos, renda fixa, em que o investidor torna-se credor do tomador do 
empréstimo, e renda variável, em que o investidor torna-se sócio [...].” 
Os investimentos financeiros de curto prazo, geralmente, são de natureza 
financeira e investimentos dessa natureza são conhecidos como aplicações 
 23 
 
financeiras. Pode-se dividir os investimentos financeiros em renda fixa e renda 
variável. (HOJI, 2009, p.94). 
Um investimento financeiro pode ter prazo determinado e ser resgatado no 
seu vencimento ou pode ter prazo indeterminado e ser resgatado a qualquer tempo. 
(HOJI, 2009, p.79). 
 
2.1.5 Projeto de Investimento 
 
Para Britto (2009, p. 17)“[...] “fazer um projeto de investimento é uma tarefa 
trabalhosa e necessária, já que há riscos e incertezas nos negócios. Porém, o 
objetivo é assegurar um conjunto de diretrizes que conduzam a produção de bens 
e/ou serviços de forma eficiente... “[...]”. 
 
O projeto de investimento, em sentido amplo, pode ser interpretado como 
um esforço para elevar o nível de informação (conhecimento) a respeito de 
todas as implicações, tanto desejáveis, quanto indesejáveis, para diminuir o 
nível de risco (SOUZA; CLEMENTE, 2009, p. 9). 
 
“Em outras palavras, o projeto de investimento é uma simulação da decisão 
de investir” (SOUZA; CLEMENTE, 2009, p. 9). 
Souza e Clemente (2009, p. 9) “[...] “a decisão de se fazer um investimento é 
parte de um processo que envolve a geração e a avaliação das diversas alternativas 
que atendam as especificações dos investimentos... “[...]”. 
“Decidir implica optar por uma alternativa de ação em detrimento de outras 
disponíveis, em função de preferências, disponibilidades, grau de aceitação de risco” 
(FREZATTI, 2008, p. 23). 
 
Uma nova dimensão na análise de projetos de investimentos, é a incerteza. 
Esta tem origem na impossibilidade de se controlarem os eventos futuros. 
Pode-se fazer previsão sobre os eventos futuros, mas não se pode 
determinar exatamente quando e com que intensidade eles irão ocorrer. 
O termo incerteza é geralmente utilizado quando a informação disponível é 
tão escassa que não se sabe quais os eventos possíveis ou se sabe os 
eventos possíveis, mas não se consegue atribuir probabilidades a eles. O 
termo risco é utilizado quando a informação disponível é suficiente para 
determinar os possíveis eventos e atribuir-lhes probabilidades (SOUZA; 
CLEMENTE, 2009, p. 143). 
 
 24 
 
“Fundamental para a decisão de investimento é a estimativa de retorno 
esperado e do grau de risco associado a esse retorno” (SOUZA; CLEMENTE, 2009, 
p. 67). 
“[...] “o projeto representa um propósito de investimento...“[...]” (BRITO, 2009, 
p. 18). 
“Mas de nada adianta conhecer a rentabilidade dos investimentos em carteira 
se não há disponibilidade de recursos próprios nem há possibilidade de se obterem 
financiamentos” (FILHO; KOPITTKE, 2010, p. 93). 
“Os objetivos de se fazer um projeto são: criar, expandir, modernizar, 
relocalizar, fundir, incorporar, mudar de atividade, sanear financeiramente e 
redimensionar o capital de giro permanente” (BRITO, 2009, p. 19). 
“Um objetivo que foi largamente utilizado, e que hoje pode ser considerado 
ultrapassado, é o objetivo imediatista de lucro no final do ano” (FILHO; KOPITTKE, 
2010, p. 94). 
“[...] “ao fazer um novo investimento, uma empresa deve fazer uma análise da 
viabilidade do mesmo... “[...]” (FILHO; KOPITTKE, 2010, p. 92). 
“ Se o investimento for realizado com recursos próprios, a fonte de 
financiamento será a conta disponível. Se o investimento for feito com recursos de 
terceiros, a fonte de financiamento será a conta exigível a longo prazo.”(SOUZA; 
CLEMENTE,2009, p. 69). 
Diz Assaf Neto (2006, p. 281) “[...] “as decisões de investimento, são decisões 
que podem promover alterações no volume de capital voltado a produção de bens e 
serviços...“[...]”. 
 
2.1.6 Riscos de um Investimento 
 
Para Hoji (2006) o risco existe em todas as atividades empresariais. Tudo o 
que é decidido hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum tipo de 
risco. Somente “fatos consumados” estão livres de risco. 
 
Com base em condições e fatos conhecidos, podem-se estabelecer 
premissa e projetar os fatos que acontecerão no futuro. Esses fatos 
projetados poderão realmente acontecer, mas não serão “exatamente” 
como havíamos projetado. Por exemplo, uma pessoa que está numa 
calçada não pode afirmar, com absoluta segurança (100% de Segurança), 
que no minuto seguinte estará do outro lado da rua. Durante o espaço de 
 25 
 
tempo necessário para se deslocar de um lado a outro da rua, podem 
acontecer muitos fatos não previstos que impossibilitem a execução do ato 
planejado. Pode acontecer que, ao iniciar a travessia da rua durante os 
“fatídicos segundos” aconteça alguma coisa que o impeça de atravessar. 
(HOJI, 2006, p. 231). 
 
Segundo Silva Neto (2003) os riscos são a possibilidade das expectativas de 
retorno que não se concretizarão, ou ainda, a possibilidade de prejuízo financeiro. 
Silva Neto (2003) ainda diz que em finanças não há retorno sem riscos. E os 
riscos existentes em alguns investimentos podem reduzir o dinheiro a menos da 
metade, ou até pode-se perder tudo. 
Muller e Antonik (2008, p.37) dizem que não há intenção de levar o 
pessimismo, muito menos dizer que as informações contábeis são incorretas apenas 
que: 
 
A contabilidade por tradição é um dos pilares da legalidade empresarial e 
não são raras as vezes em que os profissionais dessa área são vistos como 
legalistas, sendo eventualmente acusados por excesso de zelo. Mas os 
contadores não são os donos da empresa e poucas vezes mantêm 
relacionamento direto com os agentes de mercado, não lhes cabendo a 
representação junto a comunidade financeira ou empresarial, função 
atribuída aos sócios, acionistas e administradores. 
 
Para Halfeld (2000, p.71) se você sempre recebe tudo o que esperava de 
uma aplicação financeira, você está trabalhando livre de riscos. Entretanto, todos os 
investimentos trazem surpresas decorrentes de eventos inesperados. Risco é a 
parcela inesperada de retorno de um investimento. 
Silva Neto (2003) diz que para conseguir avaliar qual tipo de investimento 
será mais adequado as necessidades, é correto responder uma pergunta muito 
importante. Por que vou poupar? Poupar depende muito dos objetivos que se tem, e 
não é adequado para todo tipo de investimento. 
E se todo investimento tem seus riscos de ter ou não êxito, para Almeida 
(2001, p.67): 
 
Tomar uma decisão é simples, é só decidir e pronto. Duro é mantê-la. 
Quando a decisão é vestir esta ou aquela roupa, comprar este ou aquele 
sapato, está tudo bem. Porém isso se torna complexo, quando a decisão 
passa a ser, qual curso fazer, qual carreira abraçar, namorar, noivar, casar, 
montar ou não um negócio próprio, qual negócio montar, enfim, o dia “D” 
chega e é preciso dizer sim ou não. 
 
 26 
 
Martins (2001)dizque o processo de avaliação econômica de uma 
empreendimento, inclui situações de incerteza sobre os resultados futuros de 
determinados eventos que são associados ao objeto então avaliado. 
Para Souza e Clemente (2007) toda decisão de investimentos deve 
considerar a alternativa do recurso, isto é, os ganhos não auferidos com a melhor 
alternativa preterida, ou custo de oportunidade. 
 
2.1.7 Análise de Investimento 
 
A análise de investimentos envolve decisões de aplicações de recursos com 
prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado 
aos proprietários desse capital. (SOUZA, 2009, p.66). 
O investimento se apresenta geralmente como uma parte (algumas vezes 
pequena) do processo de tomada de decisões empresariais. (ASSAF NETO, 2006, 
p.304) 
A avaliação de um ativo é estabelecida pelos benefícios futuros esperados de 
caixa trazidos a valor presente mediante uma taxa de desconto que reflete o risco da 
decisão. (ASSAF NETO, 2006, p.305). 
 
2.1.8 Métodos de Avaliação de Investimentos 
 
Os métodos quantitativos de análise econômico de investimentos podem ser 
classificados em dois grandes grupos: os que não levam em conta o valor do 
dinheiro no tempo e os que consideram essa variação por meio do critério do fluxo 
de caixa descontado. (ASSAF NETO, 2006, p.305) 
 
São denominados “métodos não sofisticados” aqueles que ignoram o efeito 
do dinheiro no tempo, com consequentes distorções sobre os resultados 
obtidos. Os métodos considerados como “métodos não sofisticados” são: o 
payback simples e a taxa média de retorno. Por sua vez, os métodos 
sofisticados são: payback ajustado, a taxa interna de retorno, a taxa interna 
de retorno ajustada, o valor presente líquido, o índice de lucratividade e o 
EVA. (FREZATTI, 2008, p.74) 
 
2.1.9 Payback 
 
 27 
 
Payback é o tempo necessário para recuperação, em termos de caixa, de um 
capital investido. (ASSAF NETO, 2006, p.641) 
Payback é uma ferramenta muito utilizada pelos administradores e 
proprietários de empresas com a finalidade de analisar as decisões sobre 
investimentos desejados. Payback refere-se ao tempo em que o investidor 
irá levar para recuperar o capital inicial investido, e a sua análise é realizada 
a partir dos fluxos de caixa líquidos gerados pelo investimento (KASSAI, 
2000, p.86) 
 
O payback é o período de tempo em que ocorre o retorno do investimento. 
(BRITO, 2009, p.51) 
O payback nada mais é do que o número de períodos necessários para que o 
fluxo de benefícios supere o capital investido. (BRITO, 2009, p.51) 
 
2.1.9.1 Período de Payback (simples) 
 
Corresponde ao período de tempo necessário para que a empresa recupere, 
por meio de entradas de caixa, o investimento inicial do projeto. (FREZATTI, 2008, 
p.74) 
Frezatti (2008, p.75) aponta limitações no cálculo do payback: 
 O período máximo aceitável é determinado com razoável grau de 
subjetividade. Nesse sentido é importante que seja definido pela entidade, 
para que seja percebido como algo justo para as várias áreas da entidade; 
 O fator tempo é considerado apenas implicitamente, ou seja, se os 
valores não forem ajustados por uma taxa de custo de oportunidade, o 
cálculo apurado será distorcido; 
 Não considera as entradas de caixa que ocorrem depois de seu 
período. Dessa maneira, projetados com diferentes perspectivas de retorno 
serão tratados de maneira semelhante, sem discriminação, o que é o 
grande objetivo do método. 
 
2.1.9.2 Período de Payback (ajustado) 
 
O método do payback ajustado corresponde a um aperfeiçoamento do 
payback simples, sendo apurado a partir da projeção do fluxo de caixa onde se 
aplica uma data de custo de oportunidade. (FREZATTI, 2008, p.76) 
 
2.1.10 Retornos Financeiros 
 
Para Silva (2001, p.238) o retorno sobre investimento é conceito muito 
utilizado na área de finanças, caracterizando o lucro como espécie de prêmio pelo 
risco assumido no empreendimento. 
 28 
 
Silva (2001) ainda diz que o lucro é o principal estímulo ao empresário e 
também uma das formas de avaliar o êxito do empreendimento. 
Hoji (2006, p.297), diz: 
 
O retorno sobre investimento (returno in investment, da sigla ROI) é 
considerado por muitos analistas como a melhor medida de eficiência 
operacional, mas na prática esse indicador tem limitações e deve, portanto 
ser utilizado junto com outros indicadores, tais como padrões e orçamentos. 
 
Em sua obra, Pinheiro (2001) diz que a análise do retorno objetiva a 
mensuração da capacidade de geração de resultados dos capitais investidos nas 
empresas. 
 
Com isso, ela possibilita avaliação da remuneração propiciada aos recursos 
investidos na empresadurante determinado tempo. Uma das tarefas mais 
difíceis na análise por meio de índices é a visualização e mensuração do 
retorno de uma empresa. Isso ocorre porque as medidas contábeis de 
retorno não consideram o risco que representa um fator importante em sua 
avaliação, dessa forma, ela só permite medir o retorno contábil corrente ou 
passado da empresa (PINHEIRO, 2001, p.279). 
 
Martins (2001, p.241) diz que o retorno sobre o investimento representa a 
razão entre o resultado líquido e o capital investido. 
 
Todavia, podemos estabelecer novos significados para melhor atender as 
necessidades dos usuários, uma dessas possibilidades seria entender o 
capital a ser mantido com a capacidade que a empresa possui de gerar 
caixa no futuro. Nesse enfoque, as questões monetária e física passam a 
ser aspectos parciais de algo mais abrangente. Em outras palavras, seu 
significado seria tudo o que foi considerado necessário para que a empresa 
mantenha as expectativas de entradas liquidas de caixa (MARTINS, 2001, 
p.158). 
 
Para Hirschfeld (2000, p.312) o intervalo de tempo necessário para que os 
benefícios advindos de um investimento possam cobrir seus custos, considerando a 
uma adequada taxa de juros é denominado prazo de retorno. 
 
2.1.11 Conhecimento Mínimo de Viabilidade 
 
Segundo Bernardi (2003) a decisão de investir de forma prática, abrange o 
estudo de projetos e de sua viabilidade econômica. Os investimentos são feitos em 
ativos permanentes e capital de giro. 
 29 
 
Bernardi (2003) ainda diz que é necessária uma forte aproximação do perfil 
empreendedor para que se possa iniciar uma empresa, pela complexidade da 
decisão, pelos problemas e riscos típicos da atividade. 
 
[...] o Empreendedor enfrenta problemas vindos dos lugares mais 
inexplicáveis e inesperados, é surpreendido frequentemente e, 
dependendoda origem, pode até estar despreparado para tais situações. As 
motivações, de caráter econômico ou psicológico, que levam uma pessoa a 
empreender têm como contrapartida custos econômicos e emocionais que 
se bem refletidos cuidados e trabalhados findam em situações paradoxais e 
delicadas (BERNARDI, 2003, p.67). 
 
Cecconello e Ajzental (2008) dizem que a função desse item é apresentar 
indicadores necessários e suficientes para auxiliar o interessado na tomada de 
decisão. 
Enquanto que para Hirschfeld (2000, p.182) a viabilidade financeira de um 
empreendimento é examinada dentro de um prazo de interesse no qual desejamos 
saber se esforço produtivo a ser realizado vale mais do que simples aplicação de 
valores envolvidos a taxas mínimas de atratividade. 
 
Seu papel no sumário descritivo é antecipar a relação de parâmetros que 
deverão ser coletados na fase de compreensão textual. Entre eles estão 
analisar retornos financeiros, estimar custos do negócio, levantamento do 
valor a ser investido, Estudar perspectivas do mercado entre outras. 
(CECCONELLO; AJZENTAL, 2008, p.56). 
 
Birley e Muzyka (2005) dizem que se deve pensar sobre as oportunidades de 
negócios. Sendo que a avaliação dependerá de como pretende se organizar até que 
ponto pretende subcontratar a manufaturado seu produto ou a prestação do seu 
serviço, e a resposta dependerá de suas capacidades, disponibilidade de 
fornecedores, qualidade e financiamento, mas também da sua análise financeira. 
Ainda para Cecconello e Ajzental (2008) a intuição sobre a existência de 
oportunidades de negócios gera ideias de soluções para essas oportunidades, 
entretanto, isso se mostra insuficiente para a tomada de decisões definitivas. 
Segundo Hirschfeld (2000, p.110) se tiver várias alternativas, devem escolher 
aquela que apresentarvalor mais conveniente para o problema em questão. Se o 
problema for selecionar um investimento, deverá ser escolhido aquele que oferece a 
maior rentabilidade. 
 
 30 
 
2.1.12 Estimar Custos do Negócio 
 
Para Casarotto e Kopittke (2000), normalmente na comparação de 
investimentos, só interessam as diferenças entre os custos das alternativas. Essa 
prática pressupõe que uma alternativa será escolhida e não que o negócio é 
realmente vantajoso. 
 
Para se obter o custo total de certo empreendimento, como compra de um 
equipamento, lançamento de um produto, modificação de um processo de 
produção, etc., é necessária a determinação de uma série de custos extras 
entre os quais se destacam os seguintes, custo de área ocupada, custos 
administrativos extras, custo de matéria-prima, mão-de-obra, custo de hora 
parada, etc. (CASAROTTO; KOPITTKE, 2000, p.237). 
 
Para Martins (2001) custo histórico ou original consiste no sacrifício efetuado 
para disponibilizar um dado recurso. Por ser um custo incorrido (passado), ele é 
estático, desconsiderando possíveis alterações de preços. 
 
Apesar de aparente simplicidade dessa definição, a mensuração do custo 
histórico de um item às vezes é uma tarefa complexa. Isso por que nem 
sempre é representado por um simples preço de troca (quantidade 
específica de moeda). Conforme mencionamos, tal avaliação incluiria todos 
os sacrifícios associados ao item avaliado. No entanto, suaidentificação 
pode se basear em análises e critérios subjetivos, principalmente quando o 
gasto se relacionar com mais de um item (rateio). Isso é normalmente 
encontrado na apuração dos custos. (MARTINS, 2001, p.31) 
 
Já para Souza e Clemente (2007, p.15) as decisões de investimentos estão: 
 
[...] na base da gestão estratégica de custos porque definem em grande 
extensão a pauta e a magnitude de custos e despesas. Custos e despesas 
se instalam em decorrência adotada. Uma das contribuições da gestão 
estratégica de custos para as decisões de investimento é destacar a 
flexibilidade desejável dos custos, identificando os que podem ser reduzidos 
quando se diminui o nível de atividade e, principalmente, os que 
permanecem por algum tempo mesmo depois de se abandonar a estratégia. 
 
Hoji (2006, p.376) diz que a determinação de custos é muito importante para 
o controle orçamentário. Os padrões de custos são estabelecidos, geralmente, por 
meio de levantamento e estudos técnicos e devem refletir o nível desejado (é 
diferente do ideal) de eficiência na utilização de recursos humanos, materiais e 
financeiros. 
 
 31 
 
2.1.13 Levantamento do Valor a ser Investido 
 
Segundo Martins (2001, p.206), uma empresa precisa de recursos (humanos, 
financeiros, tecnológicos, etc.) para operar. 
Eles podem ser obtidos de vários agentes econômicos, como por exemplo, 
acionistas, debenturistas, bancos, entre outros. Definição de capital, a 
reunião de estas fontes de financiamento (exigíveis e não exigíveis) pode 
ser representada pelo termo capital. É com tal significado que trabalhamos 
no momento. Sua captação em níveis adequados exige uma retribuição 
atraente, e seu dimensionamento, mesmo que aproximado, é tido como 
muito importante para a gestão dos empreendimentos. (MARTINS, 2001, p. 
206). 
 
Casarotto e Kopittke (2000) dizem que ao fazer um investimento uma 
empresa deve fazer uma análise de viabilidade do mesmo. Mas que não adianta 
conhecer a rentabilidade dos investimentos em carteira se não há disponibilidade de 
recursos próprios e nem possibilidade de obter financiamentos. 
 
2.1.14 Perspectivas do Mercado 
 
Para Singer (2003) especular é jogar com as expectativas do futuro da 
economia real, formadas a partir de informação estatísticas e de análises de 
especialistas, a percepção do risco financeiro é vista pelos agentes otimistas e 
pessimistas. 
 
Quando os agentes estão otimistas, eles fazem mais empréstimos, isto é, 
eles procuram comprar mais títulos, cuja cotação por causa disso sobe. Os 
que compraram antes ganham com a valorização dos títulos, ou seja, suas 
expectativas otimistas se realizam. E quando os agentes estão pessimistas, 
eles fazem menos empréstimos, isto é, eles procuram vender mais títulos, 
cuja cotação por isso cai. Os que venderam antes ganhamcom a 
desvalorização, pois podem recomprar títulos a preços baixos do que 
tinham vendido, portanto, as expectativas pessimistas se realizam 
(SINGER, 2003, p.41). 
 
Ainda para Singer (2003) o ponto de partida da especulação é sempre o 
enlace entre as transações com ativos reais e ativos financeiros. O que alimenta as 
perspectivas de riscos dos agentes financeiros são as expectativas em relação às 
atividades econômicas reais. 
 
Estas perspectivas são formadas a partir de informações estatísticas e de 
análises de especialistas, divulgadas pelos meios de comunicação de 
 32 
 
massa e pela imprensa especializada. A expectativa dos agentes 
financeiros não difere essencialmente da expectativa de maior parte da 
opinião pública “informada”, ou seja, das pessoas pertencentes ás camadas 
sociais privilegiadas que acompanham o noticiário da mídia. (SINGER, 
2003, P.38) 
 
A análise de mercado é considerada por muitos uma das mais importantes 
seções do plano de negócio e, para Dornelas (2008), é a mais difícil de fazer, pois a 
estratégia de negócio depende de como a empresa abordará o seu mercado 
consumidor. A empresa deve conhecer muito bem o mercado onde atua ou pretende 
atuar. 
 
2.1.15 Plano de Negócio 
 
Segundo Hashinamoto (2006, p.208)o plano de negócio possui uma 
configuração estrutural diferente do plano de projeto. 
 
O plano de negócio não é necessariamente aplicado a qualquer projeto intra 
empreendedor, somente para aqueles ligados diretamente ao negócio da 
empresa. Projetos intra empreendedores, relacionados com processos 
internos, requerem apenas o plano de projeto. A complexidade do plano de 
negócio é maior em função da diversidade das informações requeridas e 
das dificuldades para obter muitas delas. (HASHINAMOTO, 2006, p 208). 
 
Dornelas (2008, p.79) diz que o plano de negócio é parte fundamental do 
processo empreendedor. 
 
Empreendedores precisam saber planejar suas ações e delinear as 
estratégias da empresa a ser criada ou em crescimento. A principal 
utilização do plano de negócio é a de prover uma ferramenta de gestão para 
o planejamento e desenvolvimento inicial de uma start-up. No entanto, o 
plano de negócio tem atingido como notoriedade instrumento e captação de 
recursos financeiros a capitalistas de riscos e angelinvestors, principalmente 
no tocante às empresas de tecnologia e com propostas inovadoras. 
(DORNELAS, 2008, p. 79). 
 
Degen (2009) diz que um plano de negócio é a descrição em um documento, 
da oportunidade de negócios que o empreendedor pretende desenvolver. A 
elaboração do plano de negócio pelo candidato a empreendedor é a etapa decisiva 
para o desenvolvimento do novo negócio. 
 
2.1.16 Decisões da Administração Financeira 
 33 
 
 
Para Rueda, Siqueira e Pizzinato (2001, p.148) a principal responsabilidade 
da administração financeira é obter e aplicar recursos, buscando a maximização da 
riqueza de seus acionistas, que compram ações porque esperam obter um retorno 
sobre o investimento realizado. 
Ross, Westerfield e Jordan (2002, p.39) dizem que o administrador financeiro 
deve preocupar-se com três tipos básicos de questões, o orçamento de capital, a 
estrutura e a administração de capital de giro. 
 
Orçamento de capital que é o processo de planejamento e gerenciamento 
de investimentos a longo prazo da empresa. Já a estrutura de capital diz 
respeito a combinação específica entre capital de terceiros a longo prazo e 
capital próprio que as empresas utiliza para financiar suas operações e por 
último a expressão capital de giro refere-se aos ativos a curto prazo da 
empresa, tais como pagamentos devidos a fornecedores. (ROSS;JORDAN, 
2002, p.39) 
 
Rueda, Siqueira e Pizzinato (2001) ainda dizem que a questão é saber como 
satisfazer a todos, nesse sentido, o objetivo maximização da riqueza dos seus 
acionistas não é mais visto como conflitante já que a mesma pode beneficiar a 
sociedade como um todo. 
 
2.1.17 Aspectos de Viabilidade 
 
Segundo Hoji (2009, p.77) o Valor Presente Líquido, ou VPL, nada mais é do 
que a soma dos valores correntes de diversas datas futuras do fluxo de caixa 
descontado para o valor presente. 
Segundo Souza e Clemente (2007, p. 35): 
 
“O método do valor presente líquido (VPL) é a técnica de análise do 
investimento mais utilizada. O VPL como o próprio nome diz nada mais é do 
que a concentração de todos os valores esperados de um fluxo de caixa na 
data zero”. Esse método é o mais utilizado na avaliação de investimento, 
por obter o valor da produção em termos atuais e isento de falhas técnicas. 
 
Valor Presente Líquido é o método para análise de investimentos que 
determina o valor presente de pagamentos futuros. (BRITO, 2009, p.51) 
 34 
 
Para Assaf Neto (2006, p.320) o critério de aceitação ou rejeição do Valor 
Presente Líquido de um projeto de investimentos possui as seguintes possibilidades 
de resultado: 
 
 Maior que zero: significa que o investimento é economicamente 
atrativo, pois o valor presente das entradas de caixa é o maior do que o 
valor presente das saídas de caixa. 
 Igual a zero: o investimento é indiferente, pois o valor presente das 
entradas de caixa é igual ao valor presente das saídas de caixa. 
 Menor do que zero: indica que o investimento não é economicamente 
atrativo porque o valor presente das entradas de caixa é menor do que o 
valor presente das saídas de caixa. 
 
O método da taxa interna de retorno representa em determinado momento 
(geralmente usa-se a data de início do investimento- momento zero), as entradas 
como as saídas previstas de caixa. (ASSAF NETO, 2006, p.309) 
Conhecida pela sua sigla TIR, que é a taxa de juro implícita em um fluxo de 
caixa e que zera o Valor Presente Líquido. (HOJI, 2009, p.79) 
Souza e Clemente (2009, p.71) entendem como: 
 
“[...] Taxa de Mínima Atratividade a melhor taxa, com baixo grau de risco, 
disponível para aplicação do capital em análise. A base para estabelecer 
uma TMA é a taxa de juros praticada no mercado. As taxas de juros que 
mais impactam a TMA são: Taxa Básica Financeira (TBF); Taxa Referencial 
(TR); Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e Taxa do Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia (SELIC). 
 
Na visão de Filho e Kopittke (2010, p.97), uma proposta de investimento para 
ser atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das 
aplicações correntes e do pouco risco, esta é, portanto, a Taxa Mínima de 
Atratividade (TMA). 
Para Silva Neto (2003, p. 175), “ROI é retorno sobre o investimento formado 
pelo produto do giro do investimento e pela margem operacional; é o total dos 
recursos próprios aplicados em seu negócio”. 
 
Taxa Interna de Retorno - taxa de retorno equivalente periódica de um 
investimento. Representa a taxa de juros que iguala, em um mesmo 
momento de tempo, entradas com saídas de caixa decorrentes de um 
investimento (oufinanciamentos). (ASSAF NETO, 2006, p.643) 
 
O valor presente líquido do fluxo de caixa é obtido subtraindo-se os 
investimentos iniciais de um projeto do valor presente das entradas de caixa, 
 35 
 
descontados a uma taxa igual ao custo de oportunidade da empresa. (FREZATTI, 
2008, p.79) 
 
 
2.2 METODOLOGIA 
 
Segundo Deslades et al (1994, p.16) “entendemos por metodologia o caminho 
do pensamento e a prática exercida na abordagem da realidade.” 
Para a realização da pesquisa desse trabalho de conclusão de curso foram 
desenvolvidos os seguintes procedimentos: 
 
2.2.1 Natureza da pesquisa 
 
A natureza da pesquisa aqui apresentada é de caráter quantitativo e 
qualitativo. 
Para Oliveira (2000, p.31), a pesquisa qualitativa quanto a sua natureza 
destaca a abordagem e descreve a complexidade de uma determinada hipótese ou 
problema qual auxilia na pesquisa. 
O qualitativo [...] difere do quantitativo pelo fato de não empregar dados 
estatísticos como centro do processo de análise de um problema. A diferençaestá 
no fato de que o método qualitativo não tem a pretensão de numerar ou medir 
unidades ou categorias homogêneas (OLIVEIRA, 1997, p.116). 
Para Bauren (2004, p.92), na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais 
profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. 
A pesquisa qualitativa, segundo Oliveira (2000, p.31): 
 
[...] difere-se da quantitativa pelo fato de não empregar métodos estatísticos 
no processo de análise dos dados. A abordagem qualitativa leva, no 
entanto, a uma série de leituras sobre o assunto pesquisado, descrevendo 
minuciosamente o que os diferentes autores escrevem para no final chegar 
a uma conclusão do nosso ponto de vista. 
 
Em sua literatura, Bauren (2004, p.92) ainda fala que a abordagem qualitativa 
visa destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, 
haja vista a superficialidade deste último. 
Para Oliveira (1997, p. 115): 
 36 
 
 
A abordagem quantitativa e a qualitativa são dois métodos diferentes pela 
sua sistemática, e, principalmente, pela forma de abordagem do problema 
que está sendo objeto de estudo, precisando, dessa maneira, estar 
adequado ao tipo de pesquisa que se deseja desenvolver. Entretanto, é a 
natureza do problema ou seu nível de aprofundamento que irá determinar a 
escolha do método. 
O quantitativo, [...] significa quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta 
de informações, assim como também com o emprego de recursos e técnicas 
estatísticas [...] (OLIVEIRA, 1997, p.115). 
 
2.2.2 Tipo de Pesquisa 
 
O método de pesquisa por meio do qual este trabalho foi realizado fez uso de 
pesquisas bibliográfica, descritiva e exploratória. 
Para Andrade (2006, p.121), pesquisa é o conjunto de procedimentos 
sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções 
para problemas propostos mediante a utilização de métodos científicos. 
 
A pesquisa tem por objetivo estabelecer uma série de compreensões no 
sentido de descobrir respostas para as indagações e questões e existem 
em todos os ramos do conhecimento humano, envolvendo o mundo social, 
vegetal, animal e mineral, além do espaço e do mundo marinho. (OLIVEIRA, 
2000, p.117) 
 
O estudo descritivo possibilita o desenvolvimento de um nível de análise em 
que se permitem identificar as diferentes formas dos fenômenos, sua ordenação e 
classificação. (OLIVEIRA, 1997, p.114) 
 
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado 
constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase 
todos os estudos seja exigidoalgum trabalho dessa natureza, há pesquisa 
desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boaparte dos 
estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As 
pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõe à análise das 
diversas posições acerca de um problema, também costumam ser 
desenvolvidas quase exclusivamente mediante fontes bibliográficas. (GIL, 
2007, p.44) 
 
Segundo Gil (1996, p.45) as pesquisas exploratórias: 
 
Têm como objetivo proporcionar maior finalidade com o problema, com 
vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Pode-se dizer que 
estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a 
 37 
 
descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de 
modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos 
ao fato estudado. 
 
“Para Marconi e Lakatos (2007, p.20), a pesquisa delineia “o que é”, aborda 
também quatro aspectos: descrição, registro, análise e interpretação de fenômenos 
atuais, objetivando o seu funcionamento no presente”. 
Para Marconi e Lakatos (2001, p.43), a pesquisa bibliográfica: 
 
Trata-se de levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de 
livros, revista, publicações avulsas e impressa escrita. Sua finalidade é 
colocar o pesquisando em contado direto em contato direto com tudo aquilo 
que foi escrito sobre determinado assunto. 
 
A pesquisa exploratória é o primeiro passo de todo trabalho científico 
(ANDRADE, 2006, p.124). 
Ainda segundo Andrade (2006): 
 
[...]a pesquisa exploratória tem como objetivo facilitar a delimitação do tema 
do trabalho, e consequentemente definir os objetivos ou até mesmo 
formular as hipóteses de uma pesquisa ou descobrir o enfoque do trabalho 
que se tem em mente. Por meio dela pode-se determinar uma boa pesquisa 
sobre determinado assunto. 
 
2.2.3 Delimitação do Universo 
 
Para Beuren (2004,p. 118) população ou universo é a totalidade de elementos 
distintos que possui certa paridade nas características definidas para determinado 
assunto. 
O universo desse trabalho é uma academia de ginástica e musculação 
situada no Município de Caçador-SC, onde se avaliou a possibilidade de ampliação 
e analisaram-se os dados que foram coletados. 
 
A delimitação do universo torna-se mais evidente a partir da escolha do 
assunto. Muitas vezes, antes da escolha do assunto, desde o momento 
inicial da decisão de se realizar a investigação, já se tem uma ideia geral do 
universo da pesquisa, isto é, o conjunto de atributos que serão alvo de 
investigação, e por isso, transformando-se-ão em fontes de informação. 
Mas no momento da elaboração do projeto, é necessário reunir informações 
mais precisas sobre a delimitação do universo da pesquisa, descrevê-lo em 
suas grandes linhas e decidir se a pesquisa se fará sobre o universo todo 
ou sobre uma amostra dele. Nesse caso, as informações sobre o universo 
deverão permitir a estratificação para a escolha daamostra representativa 
ou significativa. (FACHIN, 2006, p.112). 
 38 
 
 
Ainda para Fachin (2006, p. 113) na delimitação do universo se relacionam as 
fontes de informação e também onde se descrevem e quantificam os 
entrevistadores. 
O estudo descritivo possibilita o desenvolvimento de um nível de análise em 
que se permite identificar as diferentes formas dos fenômenos, sua ordenação e 
classificação. (OLIVEIRA, 1997, p.114) 
 
2.2.4 Técnicas e Instrumentos de Coleta de Dados 
 
A técnica de coleta de dadosutilizada para o presente trabalho foi pesquisa 
bibliográfica, dados primários e secundários, e a análise dos custos para ampliação 
de uma academia situada no município de Caçador – SC. 
O volume do material coletado, aproveitável e adequado variará de acordo 
com a habilidade do pesquisador, de sua experiência e capacidade em descobrir 
indícios ou subsídios importantes para seu trabalho. (OLIVEIRA, 2000, p.156) 
Para Gil (2007), quando os objetivos não estãoclaros, o que costuma ocorrer 
é o acúmulo de grande quantidade de dados, o que dificulta selecionar os que 
possam ser significativos para a pesquisa. 
 
A redução dos dados consiste em processo de seleção, simplificação, 
abstração e transformação dos dados originais provenientes das 
observações de campo. Para que essa tarefa seja desenvolvida a contento, 
é necessário ter objetivos claros, até mesmo porque estes podem ter sido 
alterados ao longo do estudo de campo. (GIL, 2007, p.133) 
 
Marconi e Lakatos (2007, p.32) afirmam que: “etapa da pesquisa que se inicia 
a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de se 
efetuar a coleta dos dados previstos”. 
A fonte utilizada para a pesquisa também foi secundária, pois, segundo 
Andrade (2007, p. 43), as fontes secundárias referem-se a determinadas fontes 
primárias, isto é, são constituídas pela literatura originada de determinadas fontes 
primárias e constituem-se em fontes de pesquisa bibliográficas. 
 
 
 
 39 
 
 
2.2.5 Procedimentos para Análise dos Dados 
 
A análise dos dados foi desenvolvida de forma descritivaatravés de livros, uso 
da internet e análise de orçamento de custos. 
Uma vez manipulado e obtido os resultados, o passo seguinte é a análise e 
interpretação destes, constituindo-se ambas no núcleo central da pesquisa. 
(OLIVEIRA, 1997, p.184) 
Roesch (1999, p. 48) diz: 
 
Avalia que na pesquisa de caráter qualitativo o pesquisador, ao encerrar 
sua coleta de dados, se depara com uma quantidade imensa de notas de 
pesquisa ou depoimentos, que se materializam na forma de textos, os quais 
terá de organizar para depois interpretar. 
 
Para Bauren (2004) analisar dados significa trabalhar com todo material 
obtido durante o processo de investigação, ou seja, com os relatos de observação, 
as transcrições de entrevista, as informações de documentos e outros dados 
disponíveis. 
 
O mais importante na análise e interpretação de dados no estudo de caso é 
a preservação da totalidade da unidade social. Daí, então, a importância a 
ser conferida ao desenvolvimento de tipologias. Muitas vezes esses “tipos 
de ideia” são antecipados no planejamento da pesquisa. Outras vezes, 
porém, emergem ao longo do processo de coleta e análise de dados. (GIL, 
2007, p.141) 
 
Para Gil (2007), entre os vários itens de natureza metodológica, o que 
apresenta maior carência de sistematização é o referente a análise e interpretação 
de dados. 
 
2.3 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS 
 
A Academia Impacto, Bruna Desireé Schmitz& CIA LTDA ME, foi fundada no 
dia 01 de janeiro de 2004, situada na Rua: Moacir Sampaio nº 371 Bairro Berger, 
Caçador/SC, tendo como proprietário o Sr. Adriano Rodrigo Schmitz, formado em 
Educação Física na Unoesc de Videira, CREFSC 005865-G/SC. Iniciou suas 
 40 
 
atividades somente com musculação, esteiras de corrida e caminhada, aparelhos de 
boxe, avaliação física, IMC, Percentual de G%, PersonalTreiner. 
A partir do segundo ano, deram início às aulas de Ginástica somente com 
aulas de step, local, taebo, e ao longo do tempo as aulas de powerJump (Programa 
da Body Systems e Lês Mills, a melhor ginástica do mundo). 
Atualmente a academia tem como quadro de funcionários: Adriano Rodrigo 
Schmitz, Bruna Desireé Schmitz, Juliana Ruggini, Judson Costa da Silva, Juliana 
Bianchi, Diely Wickmann e Jéssica Aline Gelinski. 
Em novo endereço, na Rua Moacir Sampaio n. 475, desde de janeiro de 
2010 com maior espaço, dois pisos, quadra de Squash, uma ampla sala de 
musculação e ginástica, e aulas de spinning em uma sala de 732m². 
Na apresentação e análise de dados será abordada a análise atual da 
organização com o intuito de observar o atual processo de divulgação da empresa e 
o ambiente organizacional. 
 
2.3.1 Conhecer as atividades da academia 
 
Na empresa estudada já são realizadas diariamente as atividades de 
ginástica, musculação e squash. O objetivo da ampliação é adicionar modalidades 
de luta, como a luta livre (MMA), judô, boxe e muaythai. 
 
2.3.1.1 Ginástica 
 
A ginástica é uma atividade integrada por um sistema de exercícios físicos, 
especialmente escolhidos, que requerem força, flexibilidade e agilidade. Podem 
servir tanto para competições como para recreação. A ginástica é conhecida pela 
forma de aplicar os conteúdos e utilização de seus meios de acordo com o objetivo 
que se deseja obter. 
 
2.3.1.2 Musculação 
 
A musculação é hojeuma das atividades mais recomendadas, seja para quem 
quer emagrecer, aumentar massa ou então definir a musculatura, ela também pode 
evitar lesões e até tratá-las. A musculação torna o corpo, coração e a mente mais 
 41 
 
saudáveis. Melhora a autoestima, o sono, e o bem-estar. A musculação rejuvenesce 
e evita diversas doenças, como a osteoporose, artrose, e diabetes. 
2.3.1.3 Squash 
 
O squash é um esporte em desenvolvimento e está se tornando uma ótima 
opção para manter uma boa qualidade da saúde. Sendo assim, o squash é uma 
opção criativa e divertida para aquelas pessoas que desejam manter o seu peso ou 
então perdê-lo em curto prazo. 
Em uma sessão de squash, faz-se uso do sistema aeróbio e ocorrem 
sucessivas explosões musculares de curta duração. O Squash é uma atividade 
física que engloba todos os sistemas energéticos. 
 
2.3.1.4 Luta Livre (MMA) 
 
MMA (Mixed Martial Arts - Artes Marciais Mistas) são artes marciais que 
incluem golpes de luta em pé e também técnicas de luta no chão. As artes marciais 
mistas podem ser praticadas como um esporte de contato de maneira regular ou em 
torneios, em que dois concorrentes tentam derrotar um ao outro. 
Entre os benefícios do MMA está o condicionamento global. Mais do que 
qualquer outra atividade, o MMA estimula todas as qualidades físicas de forma 
integrada. Por ser uma atividade de demanda metabólica alta, onde o corpo todo é 
envolvido, garante um gasto calórico alto, ótimo para quem quer perder peso. 
 
2.3.1.5 Judô 
 
Judô é um esporte praticado como arte marcial, que tem como objetivo 
fortalecer o físico, a mente e o espírito de uma forma integrada, além também de 
desenvolver técnicas de defesa pessoal. Desenvolve o corpo, a agilidade, equilíbrio, 
velocidade, coordenação e flexibilidade, além da disciplina e de fortalecer a parte 
espiritual. 
 
2.3.1.6 Boxe 
 
 42 
 
O boxe é um esporte no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto 
para a defesa quanto para o ataque. 
Entre os benefícios do boxe estão a prevenção do aparecimento da 
osteoporose e problemas cardiovasculares e respiratórios, a melhoria na 
flexibilidade, reforço da estrutura muscular, diminuição da pressão arterial. 
 
2.3.1.7 Muay thai 
 
Muay thai (Arte Marcial Tailandesa) também conhecido como boxe tailandês, 
é uma arte marcial que faz uso dos cotovelos, joelhos, golpes com a canela, chutes 
e também golpes giratórios. 
O muay thai tem como benefícios tonificar os glúteos, braços, ombros, costas, 
barriga, pernas e panturrilha. Com a sua prática, os ossos adquirem maior 
densidade, as articulações ficam mais flexíveis e a coordenação motora é ampliada. 
Além disso, desenvolve ou fortalece também a autoconfiança e alivia o estresse. 
 
2.3.2 Apurar os Custos da Ampliação da Academia 
 
Na proposta de investir determinado capital próprio para ampliar um negócio, 
surge a oportunidade de adquirir novos tipos de serviços, e para que isso ocorra é 
determinante fazer uma análise de viabilidade econômica para saber se é rentável 
ou não fazer esse investimento. 
Antigamente, não existia tanta procura pela prática de lutas e atividades 
físicas para a melhoria da saúde do corpo, mas com o passar do tempo a procura 
por esses serviços está aumentando e passou então a surgir em grande escala o 
número de pessoas interessadas em fazer algum tipo de atividade física. 
As pessoas buscam desenvolver atividades às vezes apenas por lazer ou 
então por algum tipo de necessidade. Com o bom crescimento dessa procura, surge 
a ideia de se investir em atividades que ainda não estão muito disponíveis nessa 
localidade em que se deseja fazer a ampliação. 
Para iniciar esta análise é imprescindível primeiramente estimar os custos do 
negócio. 
 
 
 43 
 
 
 
2.3.2.1 Estimativa de Custos do Negócio 
 
Custos são todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço 
eque serão incorporados mais tarde no preço dos produtos ou dos serviços 
prestados, como: aluguel, água, luz, salários, gastos de manutenção, despesas de 
compra de materiais, matéria-prima ou insumos consumidos durante o processo. 
Custos são valores monetários que qualquer organização tem que sacrificar 
para atingir seus objetivos. Na administração são divididos em fixos e variáveis. 
Na visão contábil, custos são os gastos que a empresa tem ao âmbito de 
alcançar um determinado objetivo, de ter um produto ou serviço acabado. Dentro do 
foco contábil, o custo traz o retorno financeiro,e está diretamente ligado ao negócio 
da empresa. 
 
2.3.2.1.2 Custos Fixos 
 
Custos fixossão aqueles que não sofrem nenhuma variação de valor em caso 
de aumento ou redução da produção. Independem do nível da atividade e podem, 
ainda, ser chamados de custo de estrutura. São exemplos de custos fixos, a limpeza 
e a conservação do ambiente.

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