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1 Aproveitamentos Hidrelétricos 2 Mercado (demanda) de energia Oferta de energia Energia e potência Usinas hidrelétricas: tipos Usinas Hidrelétricas: principais componentes •O circuito hidráulico de adução; •O cálculo da potência efetiva; •Segurança da hidrelétrica: o vertedouro; •A casa de força. Aproveitamentos Hidrelétricos 3 • No século XVIII o uso das rodas d´água atingiu o seu ápice quando, só na Inglaterra, havia mais de 10 mil unidades. • A potência de uma roda d´água era de 0,1 MW, cerca de mil vezes menor do que uma típica turbina de hidrelétrica nos dias de hoje. • A roda d´água foi o primeiro engenho capaz de realizar trabalho a partir da queda d´água, transformando energia hidráulica em energia mecânica. Introdução/Histórico 4 • No final do século XIX a roda d´água passou a ser substituída pelo conjunto turbina-gerador, que transforma energia hidráulica em energia elétrica. • Como a eletricidade pode ser transportada por fios condutores, passou a ser possível desfrutar dos benefícios produzidos por uma queda d´água em outros locais, afastados da queda d´água. Introdução/Histórico 5 • No destino final, a eletricidade pode ser transformada em outras formas de energia, inclusive mecânica. • A transmissão de energia elétrica por grandes distâncias tornou-se viável técnica e economicamente no início do século XX, trazendo grande desenvolvimento de UHE´s , inclusive no Brasil. Introdução/Histórico 6 • As UHE´s aproveitam a diferença de energia potencial existente entre o nível d´água de montante e o de jusante. • Quando a água cai do nível mais elevado para o menos elevado, dentro de um tubo, essa energia potencial é transformada em energia cinética e de pressão que, por sua vez, faz girar a turbina e, junto dela, o gerador. • O giro do gerador produz energia elétrica, que é proporcional ao produto da vazão turbinada pela altura de queda d´água. Introdução/Histórico 7 • Por essa razão, rios caudalosos, como o Amazonas, mas sem queda d´água, ou rios com grande queda, mas com vazão intermitente, não são indicados para aproveitamento hidrelétrico. • Rios de montanha são caracterizados por pequena vazão e grande declividade. Em condições naturais, a energia potencial vai sendo dissipada em calor, pelo atrito, à medida que a água escoa. Introdução/Histórico 8 • Para evitar esse desperdício, empreendem-se obras de engenharia para concentrar a diferença de nível de diversas cachoeiras e corredeiras em uma única queda. • No Brasil, a maior parte dos rios é de planalto ou de planície, quando os rios são caracterizados por grande vazão e baixa declividade. • Nesses casos, a queda é criada pela construção de uma barragem. Introdução/Histórico 9 • A vazão à jusante da barragem passa a variar menos depois da construção da barragem do que variava antes, porque o reservatório tende a encher na época das cheias, eventualmente evitando inundações, e esvaziar em época de estiagem, às vezes evitando racionamentos. • Por isso, é chamado reservatório de regularização. Introdução/Histórico 10 • Como a flutuação de vazão em condições naturais raramente coincide com a flutuação da necessidade do uso da água, inclusive para a produção de energia elétrica, a regularização do rio, em geral, é extremamente benéfica. • Se o reservatório de regularização estiver cheio e a vazão afluente for maior do que a máxima vazão capaz de ser conduzida pelas turbinas, configura-se uma sobra de água, que deve ser escoada pelos vertedores. Introdução/Histórico 11 • Existem, no Brasil, 31 reservatórios construídos pelo setor elétrico, com volume útil superior a 1 bilhão de m3. • O parque hidrelétrico brasileiro é um dos maiores do mundo. • Mundo , hidrelétricas = 25% energia elétrica • Brasil, hidrelétricas = 97% energia elétrica Introdução/Histórico 12 13 • Energia produzidas nas UHE´s é renovável graças ao ciclo hidrológico. • As UHE´s não necessitam de combustível, pois são “movidas à água”. • UHE: Custo de O&M muito baixo. Custo de investimento muito alto. • UTE: Custo de O&M muito alto. Custo de investimento muito baixo. Introdução/Histórico 14 • Usinas hidrelétricas: conjunto de dispositivos (obras, reservatório, equipamentos) que permitem transformar energia hidráulica → energia mecânica → energia elétrica • circuito hidráulico de geração, principais estruturas : barragem, vertedouro , tomada d´água, barragens, canais de adução, condutos forçados, casa de força. Introdução/Histórico 15 Brasil: • Com a criação do Ministério das Minas e Energia, em 1960, avança a estruturação do setor elétrico brasileiro. • Em 1962 é criada a ELETROBRAS. • Em 1968 é criado o Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE), sucessor, respectivamente, do DNPM/Serviço de Águas do Departamento Nacional de Produção Mineral e do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica. Introdução/Histórico 16 Brasil: • O DNAEE fica encarregado da gestão dos usos das águas e dos serviços de energia elétrica em âmbito federal até sua extinção, em 1997, com a estruturação da agência reguladora ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da ANA (Agência Nacional de Águas). Introdução/Histórico 17 Brasil: • As primeiras preocupações com o meio ambiente surgem com a promulgação do Código Florestal – Lei nº 4.771, de 1965 – que cria as áreas de preservação permanente e, indiretamente, protege a vazão e a qualidade das águas ao determinar a preservação das florestas e das matas ciliares situadas ao longo dos cursos de água, nascentes, lagos, lagoas ou reservatórios. Introdução/Histórico 18 Brasil: • Ambas visões, a ambiental e a econômica, passam a conviver de maneira mais próxima e a enfrentar o desafio da busca do equilíbrio entre os respectivos enfoques. • A Constituição de 1967 atribui ao governo federal duplo papel: de um lado, o de poder concedente e regulador; e de outro, o de investidor - empreendedor, portanto sujeito à própria regulação. Introdução/Histórico 19 Brasil: • O setor elétrico continuou em expansão com perfil estatizante até meados dos anos 90; o símbolo desse período é a Usina Hidrelétrica de Itaipu, projeto binacional que envolveu Brasil e Paraguai e se tornou a principal unidade geradora do sistema. • Em pouco tempo, o Brasil viria a desenvolver um complexo sistema de produção, transmissão e distribuição de energia elétrica de fonte hídrica, que ocupa posição central na matriz energética do País. Introdução/Histórico 20 Empreendimentos em Operação Tipo Quantidade Potência Fiscalizada (kW) % CGH 330 189.237 0,17 EOL 51 928.986 0,81 PCH 396 3.526.032 3,09 SOL 5 87 0 UHE 173 77.235.939 67,76 UTE 1.422 30.099.239 26,41 UTN 2 2.007.000 1,76 Total 2.379 113.986.520 100 http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.asp Atualizado em 03/2011 (CGH Centrais Geradoras Hidrelétricas – até 1 MW) Os valores de porcentagem são referentes a Potência Fiscalizada. A Potência Outorgada é igual a considerada no Ato de Outorga. A Potência Fiscalizada é igual a considerada a partir da operação comercial da primeira unidade geradora. 22 23 - 20 000 40 000 60 000 80 000 100 000 120 000 140 000 160 000 2 00 8 2 00 9 2 01 0 2 01 1 2 01 2 2 01 3 2 01 4 2 01 5 2 01 6 2 01 7 CARVÃO MINERAL ÓLEO DIESEL ÓLEO COMBUSTÍVEL GÁS NATURAL OUTROS NUCLEAR FA INDICATIVA EÓLICA BIOMASSA PCH HIDRO 1 00 7 60 1 54 7 96 Fonte: EPE (PDE 2008-2017) EVOLUÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA POR FONTE (MW) 24 25 Fonte: Tese de doutorado Monica da Hora. COPPE/UFRJ, 2008. Representação do Sistema Marcelo R. BessaOperação Coordenada da Cascata Xi X: Volume útil u: turbinamento s: vertimento uk2 +sk2 uk1 +sk1 ui +si y: afluência yk1 yk2 y Navegação Restrições ambientais Irrigação Saneamento Marcelo R. Bessa 28 Brasil: • A energia elétrica é o serviço público de mais amplo alcance social no país, atendendo cerca de 92% dos domicílios. Introdução/Histórico 29 UHE Machadinho (1.140 MW) www.machadinho.com.br http://www.ariae.org/pdf/VI_Curso_Ariae/pdf92.pdf 30 www.machadinho.com.br http://www.ariae.org/pdf/VI_Curso_Ariae/pdf92.pdf 31 UHE Machadinho (1.140 MW) www.machadinho.com.br A Usina Hidrelétrica Machadinho está localizada no Rio Pelotas a 1,2 km a jusante da foz do Rio Inhandava, entre os municípios de Piratuba/SC e Maximiliano de Almeida/RS. 32 Marcos contratuais principais Etapas Licitação Mar/97 Contrato Nov/97 Programa Super Meta Jan/00 Mobilização/Canteiro/Acampamento set/97 mar/98 mar/98 Desvio do Rio out/00 out/99 out/99 Início enchimento do reservatório fev/03 mar/02 set/01 Geração comercial da unidade 1 set/03 ago/02 jan/02 Geração comercial da unidade 2 dez/03 dez/02 abr/02 Geração comercial da unidade 3 mar/04 abr/03 jul/02 UHE Machadinho (1.140 MW) www.machadinho.com.br 33 34 Vista geral por jusante 35 Vista geral da estrada sobre a Barragem Principal 36 Vista geral do Canteiro de obras 37 38 Vista geral da estrada interestadual sobre a Barragem Principal 39 Vista geral da Casa de Força e Edifício de Comando 40 Torres da saída de linha 41 Vista geral das Unidades Geradoras 1 a 3 42 Vista por montante da Tomada d'água e Vertedouro 43 Primeira abertura das comportas do Vertedouro - 02/10/01 44 Primeira abertura das comportas do Vertedouro - 02/10/01 45 Primeira abertura das comportas do Vertedouro - 02/10/01 46 UHE Foz do Chapecó Localizada em Santa Catarina Potência Instalada 855 MW Energia assegurada 432 MWm Barragem 48 m de altura Queda líquida nominal 49,8 m Entrada em operação 2011 47 Foz do Chapecó 48 Foz do Chapecó - http://www.fozdochapeco.com.br/ 49 Foz do Chapecó 50 Foz do Chapecó - cpfl.riweb.com.br/Download.aspx?id=155660 51 Foz do Chapecó 52 Foz do Chapecó 53 Foz do Chapecó 54 Foz do Chapecó 55 Foz do Chapecó 56 Foz do Chapecó 57 Foz do Chapecó
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