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Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI Quando se refere as glândulas anexas ao TGI, fala-se de estruturas que não realizam a digestão propriamente dita, mas são fundamentais para que esse processo e a absorção dos alimentos ocorra adequadamente. .... Na cavidade oral, existem os dentes, língua, gll. Salivares e faringe. Na cavidade oral existem dois tipos de mucosa, a mastigatória e a de revestimento. MUCOSA MASTIGATÓRIA Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado/ paraqueratinizado Paraquetinizado: tecido que acumula queratina, mas de tal forma que não é suficiente para causar a morte celular, como ocorre no tecido queratinizado. Esse tecido também é encontrado nos lábios. Gengiva e palato duro MUCOSA DE REVESTIMENTO Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado Palato mole, lábios, bochechas, superfície inferior da língua e assoalho da boca Presença de submucosa com gll. salivares menores LÍNGUA Ao trato gastrointestinal Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI A língua é um músculo estriado esquelético organizado em 3 diferentes planos, revestido por mucosa, que atua em movimentos da fala, digestão e deglutição. Superfície ventral lisa e superfície dorsal irregular PAPILAS LINGUAIS e TONSILA LINGUAL Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado ou não MUCOSA ESPECIALIZADA Associada à sensação do paladar Limitada à superfície dorsal da língua Presença de PAPILAS LINGUAIS Elevações do epitélio e lâmina própria, com diversas formas e funções Presença de botões gustativos nas papilas linguais Papilas linguais cobrem a superfície dorsal da língua anteriormente ao sulco terminal PAPILAS FILIFORMES Menores e mais numerosas papilas linguais Presentes em toda superfície dorsal da língua Formato cônico e alongado Epitélio altamente queratinizado FUNÇÃO MECÂNICA DE FRICÇÃO (sem botões gustativos) PAPILAS FUNGIFORMES Formato de cogumelos Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI Irregularmente distribuídas entre as papilas filiformes Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado em áreas sem botões gustativos FUNÇÃO MECÂNICA E DE GUSTAÇÃO PAPILAS FOLIADAS/FOLIÁCEAS Cristas paralelas separadas por fendas Pouco desenvolvidas Contêm botões gustativos Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado / não queratinizado FUNÇÃO MECÂNICA E DE GUSTAÇÃO PAPILAS CIRCUNVALADAS Estruturas grandes e circulares –formato de cúpula (8-12) Superfície dorsolateral da língua Imediatamente anterior ao sulco terminal Presença de numerosos botões gustativos Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado / não queratinizado Abertura de glândulas serosas nas porções de invaginações FUNÇÃO DE GUSTAÇÃO BOTÕES GUSTATIVOS: Estruturas com coloração pálida, em forma de cebola, presentes no epitélio (língua, palate mole, epiglote e parede posterior da faringe) Poros gustativos TIPOS CELULARES: células neuroepiteliais (gustativas), de sustentação (suporte) e basais Percepção de sabores (salgado, doce, azedo, amargo e umami – glutamato monossódico) Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI Renovação – 10 dias DENTES 32 dentes permanentes, dispostos em dois arcos bilateralmente simétricos nos ossos mandibular e maxilar Principal componente da cavidade oral Essenciais para iniciar o processo de digestão ESMALTE Componente mais duro do corpo humano Tecido acelular 96% de cristais de hidroxiapatita, 1% de matéria orgânica (amelogeninas e enamelinas), 3% de água Produzido por ameloblastos apenas durante o desenvolvimento do dente Descalcificação por bactérias - > cáries dentárias Flúor - > maior resistência à descalcificação CEMENTO Reveste a raiz do dente Similar ao tecido ósseo (65% mineral) AVASCULAR Remodelação DENTINA Tecido mineralizado mais duro que o osso (70% de mineral) Tecido dentário mais abundante Secretada por odontoblastos ODONTOBLASTOS *Secretam matriz orgânica não mineralizada (pré-dentina) *Prolongamentos odontoblásticos em túbulos dentinários Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI *Fibras nervosas amielínicas - > sensibilidade ao calor, frio, trauma e pH DOR! POLPA DENTAL Tecido conjuntivo frouxo Odontoblastos, fibroblastos e glicosaminoglicanos Altamene vascularizado e inervado DOR LIGAMENTO PERIODONTAL Tecido conjuntivo denso (fibras colágenas e elásticas) Ligação do dente com o osso alveolar *Escorbuto (vitamina C) Glândulas exócrinas que produzem saliva - > Funções digestivas, lubrificantes e protetoras Glândulas encapsuladas, separadas em lóbulos por septos de tecido conjuntivo denso CÉLULAS COM SECREÇÃO MUCOSAS Formato colunar Secreção mucosa Gll. tubulares CÉLULAS COM SECREÇÃO SEROSAS Formato piramidal Lâmina basal Secreção protéica Ácinos com lúmen central (glândulas mucosas + serosas) Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI CÉLULAS MIOEPITELIAIS Junto à lâmina basal em porções secretoras e ductos Células contráteis Desmossomos Auxílio de secreção e PREVENÇÃO DE DISTENSÃO EXCESSIVA DA PORÇÃO SECRETORA DUCTOS Intercalares, com epitélio simples cúbico Estriados*, com epitélio simples colunar Excretores, com epitélio colunar estratificado Principal, que desemboca na cavidade oral, com epitélio estratificado pavimentoso sem queratina *ESTRIAÇÕES Invaginações de membrana plasmática basal associado a numerosas mitocôndrias Glândula acinosa composta, formada exclusivamente por células serosas Grânulos ricos em amilase Tecido adiposo frequentemente associado Tecido conjuntivo rico em plasmócitos – IgA MECANISMO DE DEFESA CONTRA PATÓGENOS Glândula tubuloacinosa composta, formada por CÉLULAS SEROSAS* E MUCOSAS* presentes em maior número Secreção proteica com fraca atividade de amilase Secreção de LISOZIMA Ácinos serosos (90%) e túbulos mucosos com semiluas serosas (10%) Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI Glândula tubuloacinosa composta, formada por CÉLULAS SEROSAS E MUCOSAS* *presentes em maior número Células serosas envolvidas na secreção de LISOZIMA Segundo maior órgão e a maior glândula do corpo humano (1,5 kg) Local de processamento e armazenamento de nutrientes previamente absorvidos Detoxificação Produção de proteínas plasmáticas Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI Revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, que se espessa na região do hilo Fibras reticulares sustentam as células hepáticas (HEPATÓCITOS) Hepatócitos se organizam em cordões dispostos radialmente, entre sinusoides VEIA PORTA 80% suprimento sanguíneo hepático Sangue rico em nutrientes (intestinos, baço e pâncreas) ARTÉRIA HEPÁTICA 20% suprimento sanguíneo hepático Sangue rico em oxigênio Lipídios Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI Fluxo sanguíneo no lóbulo hepático Periferia - > centro Diferenças estruturais e bioquímicas Insuficiência cardíaca congestiva Hipoperfusão e hipóxia Hepatócitos próximos à veia centrolobular são afetados primeiro Necrose hepática centrolobular ESPAÇO DE DISSE Espaço subendotelial entre hepatócitos e células endoteliais dos sinusoides Contém microvilosidades dos hepatócitos, macrófagos e CÉLULAS DE ITO (armazenadoras de lipídio e vitamina A) Armazenamento e liberação de retinóides, secreção de proteínas de MEC, fatores de crescimento e citocinas Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA,Prof. Marina – BBPM VI CÉLULAS DE KUPFFER Metabolização de hemácias velhas Digestão de hemoglobina Proteção HEPATÓCITO Célula poliédrica Citoplasma eosinofílico (↑ mitocôndrias) 1 ou 2 núcleos arredondados, com nucléolo evidente Abundante Retículo Endoplasmático Rugoso - > síntese proteica Liso -> Inativação/Detoxificação Grânulos de glicogênio Canalículo biliar CANALÍCULOS BILIARES (delimitados por membrana plasmática dos hepatócitos) Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI Órgão oco, com formato de pera Aderido à superfície inferior do fígado Armazenamento de bile (30-50mL) Armazenamento e concentração de bile Liberação -> CCK produzida pelas células enteroendócrinas do intestino delgado Mucosa com epitélio colunar simples (núcleo basal) e lâmina própria – pregas abundantes Células epiteliais ricas em mitocôndrias – concentração da bile (bombas de sódio) Camada de músculo liso (CCK) Tecido conjuntivo perimuscular Membrana serosa/adventícia Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI Glândula mista: exócrina e endócrina Enzimas digestivas e hormônios Órgão encapsulado, com septos que o separam em lóbulos PÂNCREAS EXÓCRINO Porção exócrina Glândula acinosa composta Células polarizadas Núcleo basal esférico Presença de grânulos de secreção (zimogênio) Células centroacinosas Porções iniciais de ductos intercalares na porção intra-acinosa Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) HISTOLOGIA, Prof. Marina – BBPM VI ENZIMAS PANCREÁTICAS (tripsinogênio, amilase, lipase, nucleases) Armazenadas na forma inativa (pré-enzima) Ativação na luz intestinal
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