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Obstrução das vias aéreas superior
A obstrução da via aérea superior é uma complicação frequente em pequenos animais, geralmente associada a patologias diversos tipos da nasofaringe, laringe e traqueia. Acarreta Em risco de produzir patologias parenquimatosas pulmonares graves e com tendências as complicações, como o edema pulmonar não cardiogênico e a pneumonia por aspiração.
Causas
As doenças que cursam com obstrução da via aérea superior são frequentes em medicina veterinária e constitui um motivo frequente de consulta de emergência. Embora estas doenças sejam múltiplas e a gravidade seja variável, as mais frequentes em pequenos animais são: Paralisia faríngea, laringite, afecções nasofaringeas, neoplasias orofaríngeas, laríngeas ou traqueia, síndrome braquecefalica e colapso traqueal. 
Diagnostico
Os sinais clínicos podem variar em função de espécie, etiologia do processo, cronicidade, presença de comorbidades e gravidade da obstrução. Os pacientes podem apresentar diferentes graus de dispneia, podendo evoluir para insuficiência respiratória fulminante. Em pacientes com acometimento moderado, os sinais clínicos habituais são alteração da fonação, disfagia ou náusea, estertores ou estridores inspiratórios e tosse não produtiva. Os Estertores e roncos são habituais em processos obstrutivos que afetam a via nasal ou nasofaringe. Por outro lado, a presença de estridores e mais Habitual em processos obstrutivos da via aérea extratorácica. Normalmente , nesses pacientes, a intensidade dos sons respiratórios e a sintomatologia associada aumenta conforme o processo obstrutivo progride. A respiração com a boca aberta pode aliviar a situação se o problema for exclusivamente nasal ou nasofaringe. Embora o ofego seja comum no cão, a respiração com a boca aberta é muito menos frequente no gato, alertando nessa espécie para a possível existência de alguma patologia respiratória a ser considerada. a hipertermia é outro sinal habitual em cães com obstrução da via aérea, que não sendo tratada De maneira conveniente poderá evoluir para estresse por calor ou internação.
Com frequência, o exame físico e a ausculta são suficientes para localizar a origem do problema. a ausculta costuma revelar a área referida de maior anormalidade Em relação aos sons respiratórios. o aumento do ruído pode ser localizado melhor se a laringe, a traqueia e ambos os hemitórax forem auscultados meticulosamente. A dispnéia inspiratória com exteriores ou estridor e típica dos processos obstrutivos extratorácica, enquanto a obstrução intratorácica geralmente se caracteriza pela presença de dispneia expiratória e sons adventícios. A ausculta pulmonar cuidadosamente deve permitir que se descarte a presença de patologias parenquimatosas pulmonares.
Tratamento
O tratamento definitivo dependerá da etiologia responsável, mas em qualquer caso a estabilização de emergência deve ser direcionada a diminuição das demandas de oxigênio do paciente e melhorar a sua capacidade ventilatória e de oxigenação. Deve-se provocar o mínimo estresse a manipulação, devido à fragilidade do paciente e ao risco elevado de descompensação.

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