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Manejo comportamental em odontopediatria O relacionamento é a maior diferença entre o tratamento de adultos e crianças. • O controle do comportamento diminui a utilização de restrições e o uso de medicamentos. • Preparo prévio realizado pelos pais e habilidade do odontopediatra e sua equipe. • Ter apenas um pai dentro do consultório • Ansiedade e insegurança do profissional quando algumas crianças começam a se comportar mal. • A segurança do dentista em relação às suas habilidades de manejo da conduta, é fundamental para interrelação de sucesso com crianças potencialmente rebeldes Normalmente crianças de 0 a 3 anos vão chorar. • Reações observadas na criança: medo, ansiedade, fobia e birra • Crianças de 1 a 4 anos: ansiedade antes de entrar no consultório – choro e birra • A partir dos 4 anos: maturidade cognitiva. Demonstra ansiedade dizendo que está com dor de barriga, pergunta frequentemente se a consulta está demorando. Como identificar o comportamento? • Anamnese • Escala de Padrão comportamental de Venham Origem do medo: Medo objetivo direto-Experiência que a criança viveu Medo objetivo indireto-Associa com outras experiências já vividas. ex: ambiente, vestimenta. Medo subjetivo-Escuta experiências de outras pessoas Venham Picture Test-VPT É um teste em que se associa a observação clínica com imagens. Pedir a criança para apontar a imagem que mais se associa com o que ela está sentindo no momento. Protesto intenso precisa de uma contenção Para que o autocontrole seja ensinado o profissional deve: • Promover um ambiente confortável • Comportar-se de forma consistente e previsível • Escolher palavras cuidadosamente • Tom de voz firme e não acusador • Ficar atento a estabilidade familiar A maioria das crianças que chega ao consultório é classificada como bons pacientes. A falta de cooperação é levada por um desejo de se tentar evitar uma sensação dolorosa ou desagradável. Técnicas de Manejo • Técnicas de manejo do paciente visam: estabelecer uma boa comunicação com a criança, educar o paciente orientando-o a cooperar durante o tratamento odontológico e construir uma relação de confiança • Prevenir e avaliar o medo e ansiedade das crianças e suas diferentes capacidades em seus diferentes estágios. Controle pela voz • A criança só ouve uma pessoa de cada vez • Comandos de pessoas diferentes pode tornar confusa a comunicação • É muito eficaz para interceptar condutas inapropriadas assim que começam a ocorrer • Tom de voz firme associado à expressão facial • Atuação assertiva que transmita segurança e tranquilidade • Uso de eufemismos • Ouvir também é importante Muitas vezes, na tentativa de controlar a situação, alguns profissionais dão ordens às crianças dizendo o que querem que elas façam, ou como se comportem. No entanto, estes tipos de mensagens, que inicialmente parecem eficientes, são na verdade impositivas; pois estes profissionais desrespeitam o sentimento da criança. Quando se toma este tipo de atitude na realidade, promove-se o aumento do comportamento negativo Falar – mostrar – fazer • Tell – show – do (TSD) • Mostrar ao paciente infantil tudo o que for possível. • Utilizar um vocabulário substituto para seus aparatos e procedimentos que a criança possa entender • Deve ser iniciado na sala de espera • Hierarquia dos eventos e instrumentais • Paramentação Técnica da mão sobre a boca • Usada para conter gritos e choros intensos • Não indicada em crianças menores de 3 anos • O dentista posiciona a mão sobre a boca da criança para abafar o ruído, e se aproxima do ouvido e diz baixo, sem gritar, calmamente e sem raiva “você tem que para de gritar, quero conversar com você, quero olhar os seu dentes”. • Há controvérsias • “Mão sobre a boca com restrições das vias aéreas” (HOMAR) Reforço positivo • Gratificação da criança quando ela apresenta uma atitude ou comportamento desejado, motivando sua repetição • Elogios, gestos positivos, expressão facial • Deve ser realizado imediatamente após o atendimento • Evitar as palavras “Pare” ou “Não faça” • Evitar ameaças Distração • Desviar a atenção do paciente do que pode ser considerado desagradável • Muito utilizada durante a anestesia • Cantar, contar histórias, óculos de VR • Brinquedos? Contenção física • Realizado em crianças não colaboradoras em que não aderem às técnicas de manejo comportamental e condicionamento passivo • Segurança tanto para o paciente e odontopediatra, restringindo a liberdade de movimentos nas crianças • Contenção da cabeça evitando pressão na carótida • SEMPRE COM AUTORIZAÇÃO DOS PAIS • Joelho a Joelho ● Pacote pediátrico • Posição de colo • Corpo a corpo Sedação medicamentosa • Prancha
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