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Psicologia em odontopediatria

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Criança
Pais
Fase bucal: infância
Fase anal: Primeira infância
Fase fálica ou epidiana: segunda infância
Fase de latência: idade escolar 
Fase genital: adolescência 
Psicologia em odontopediatria
Interação família x Profissional
Devemos esquecer um pouco essa visão mais tecnicista que temos quanto profissional, pois não se trata
só de "boca" e sim de um ser humano, e o medo da criança está na maioria das vezes ligado a fatores
externos, no qual o profissional deve observar e saber.
Ter uma percepção global do paciente
Influência de fatores hereditários e ambientais no desenvolvimento psicossocial da criança 
Papel da mãe- Proximidade com a criança: Na odontopediatria teremos uma espécie de tríade que se trata
da relação do profissional, pais e criança, pois eles são as pessoas mais próximas do paciente, então esse
papel da mãe de mediar essa relação é de extrema importância, principalmente quando a criança ainda
não consegue verbalizar.
Profissional
Fases do desenvolvimento psicológico
Nessa fase a boca é o órgão mais importante para criança, pois ela é o elo
da criança com o mundo (nessa fase a riança gosta de levar tudo para boca)
Até os 6 Meses: fusão do "Eu" com a mãe (fator de simbiose) O bebê só se
sente seguro na presença da mãe.
Fase bucal (0-1 ano e meio)
@odontoengajada
6-18 Meses:
Desenvolvimento da Capacidade Motora e aumento da atividade mental (mastigação)
Distinção entre si mesma e o ambiente 
Tolerância a insatisfações e Separações ( ele já começa a aceitar estar longe da mãe)
Nessa fase a criança vai chorar bastante, mas não podemos esperar ele parar de
chorar, devemos fazer o atendimento assim mesmo da forma mais rápida possível.
Controle do seu próprio corpo- período de autonomia (geralmente é o período em que sai das fraldas)
Capacidade de agir e decidir por si mesma 
Experimente suas vontades- Idade dos desafios (sentimentos fortes e contraditórios)
Quer coisas diferentes ao mesmo tempo-Dificuldade de organizar a mente
 Maturidade para o tratamento:
Nessa idade a criança já consegue ficar um pouco mais de tempo na cadeira- capacidade de ficar sentado de 10 à 20 min
Compreende explicações simples, então usar a técnica do falar, mostrar, fazer irá funcionar
2 atividades simultâneas: ficar sentada e abrir a boca
Deve ser feito elogios, contato físico e comunicação não verbal, isso vai incentivar o paciente.
Fase Anal(1 ano e meio-3 anos)
Fase fálica (3- 5 anos)
Diferenças de aparência entre meninos e meninas
Identificação com pessoas próximas
A Paixão Pelos adultos do sexo oposto (Pai ou mãe) - Complexo de édipo 
Desejo de explorar, a curiosidade( ela faz várias perguntas do porque de algo) e fazer regras- LIMITE e ORIENTAÇÃO (Ele
pode ficar querendo pegar os instrumentos, então devemos colocar limite a respeito disso).
Nessa fase é muito legal de trabalhar, pois eles acreditam no mundo das fantasias e entendem metáforas 
 Maturidade para o tratamento:
Capacidade de ficar sentado até meia hora
Elogio quanto à aparência é fundamental
Correções com conotação Positiva ( não é o que se fala e sim como fala)
Usar a imaginação e entender metáforas (entrar no mundo da fantasia e saber do quê a criança gosta).
Fase de latência (5-12 anos)
Criança em seu contexto social- Ela sabe das suas responsabilidades
Amadurecimento gradual de suas capacidades motoras e desenvolvimento
mais realista do social
Os pais e escola passam a ter o papel de transmitir conhecimento e exercer
controle
Estabelecer diálogos e discussões abstratas gosta de colecionar e competir
Busca da identidade própria na interação com o meio ambiente - desinteresse, são sonhadores e esquecidos
Importância da aparência pessoal- Como trabalhamos com elevação da autoestima, é mais fácil termos uma resposta positiva
ao tratamento.
Oscilação entre o desejo de ser adultos (privilégios) e de ser pequenos (dependência e
proteção- sem ter responsabilidade).
Experimentam medo, solidão e vazio
Andam em grupos com ideias e estilo de vida semelhantes
Pais: Mostrar confiança, estabelecer limites (Iiberdade supervisionada), ser tolerantes às
suas buscas e à agressividade.
Estado de saúde da criança
Situações emocionais especiais 
Separação dos pais;
Óbito de parentes;
Nascimento de um novo irmão;
Tratamento da criança em casa — valorização do medo
Objetivo - experiências vividas diretamente pela criança, provocando emoções desagradáveis ou
dolorosas
Ele pode ser direto ou indireto:
Direto: Quando ele vivenciou a experiência desagradável no consultório odontológico.
Indireto:Quando ele vivenciou a experiência desagradável em um ambiente similar ao consultório
odontológico (farmácia, hospital, clínica...).
Subjetivo - Sugestões de crianças, pais, parentes ou amigos que viveram experiências desagradáveis
no consultório odontológico - medo do desconhecido
Fase genital (13-19 anos)
 Maturidade para o tratamento:
Visão mais real do tratamento odontológico 
Solicita explicações, mas quer receber o tratamento.
Como identificar o medo nas consultas?
Fatores agravantes do medo:
Formas de manifestação do medo:
Choro
Recusa em permitir o tratamento com movimentos das mãos
Recusa em entrar no consultório ou sentar na cadeira
Atrasos à consulta provocados pela criança
Falam constantemente impedindo o atendimento
Ato frequente de cuspir, ir ao banheiro, náuseas ao abrir a boca, etc. 
É uma classificação quanto ao comportamento, onde teremos :
Definitivamente negativo: A criança que chega chorando, chuta, corre e não aceita o
tratamento 
Negativo: Faz de tudo para atrapalhar o atendimento Ex: fechando a boca
Positivo: Ele aceita o tratamento 
Definitivamente positivo: Criança que aceita o tratamento, sorrir de tudo, até a anestesia ela
acha legal.
Abordagem de comportamento:
Técnicas não farmacológicas: Comunicação verbal, comunicação não-verbal, modelagem imobilização física 
Técnicas farmacológicas: Calmantes, sedação, anestesia geral
Classificação de Frankl
Critério profissional: Considerar idade e comportamento da criança e aceitabilidade dos pais
Controle da ansiedade
Auxiliam o profissional, mas requerem conhecimento, certas habilidades em comunicação, empatia, treinamento e saber
escutar
Comunicação verbal: sempre elogiar o paciente quando ele tiver um bom comportamento, além de presentear com algo
simplório ao final de cada atendimento, sendo assim um reforço positivo.
Uma técnica não farmacológica muito utilizada é a de falar, mostrar, fazer. Nela você fala o instrumento que será usado
(nesse momento é interessante usar metáforas, ex: Rolete de algodão é almofada do dente, a gaze é o lençol, o lençol de
borracha pode ser a saia do dente, ou capa de super-herói..), após falar você mostra para criança e só depois faz o
procedimento. Essa técnica deve ser feita usando termos de acordo com a idade do paciente. Outra técnica utilizada é a
distração, que pode ser feita por meio de música, vídeos, filmes, etc.
Comunicação não-verbal: 
Contato, postura e expressão visual.
Controle pela voz: Podemos alterar o tom de voz para inflenciar e direcionar o comportamento.
Modelagem:
Usa-se um ursinho, boneco ou até mesmo uma criança de
comportamento positivo para a criança ver como é o atendimento
antes de ser feito nela.
Imobilização física:
Consiste na estabilização dos movimentos da criança. Essa técnica é feita em paciente
que não cooperam por imaturidade, problemas físicos ou mentais, ou insucesso das
outras técnicas de abordagem.
Para usar essa técnica é preciso ter o consentimento dos pais por escrito de forma
prévia, onde ele pode ou não querer autorizar.
O pai ou mãe participam da contenção. Se for uma criança pequena ela fica no colo da
mãe, outra forma é deitar a criança na barriga onde ella vai segurar os braços da criança,
e entre os joelhos ela consegue estabilizar as pernas da criança.
Orientação aos pais:
Dessensibilização:
É uma técnica onde se faz procedimentos graduais, dos menos invasivos para os mais
invasivos, com isso ela vai criando confiança no profissional.Não se inquiete com o choro ou o comportamento violento do seu filho
Nunca o engane
Não inclua o profissional nas suas chantagens
Deixe a criança expressar sua curiosidade
Controle seus temores
Favoreça o comportamento do seu filho pelas suas
atitudes e confiança no dentista
Permita que seu filho se desenvolva só
Receba seu filho com naturalidade na sala de espera
Presença da mãe
Há controvérsias
A Criança geralmente colabora menos com a presença da mãe 
 Viável para crianças menores 
Na ausência: deixar um objeto pessoal para tranquilizar a criança
Atitudes do profissional
Elogios como reforço
Pedidos, ordens ou sugestões
Suborno: estímulo negativo que 
não alterará o comportamento da criança
Recompensa após o tratamento - prêmio

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