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Perfil nutricional e conhecimento das pratica de hidratacao

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REAS112 - 2018 perfil nutricional e
conhecimento das práticas de
hidratação
Liejy Landim
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Revista Eletrônica Acervo Saúde/ Electronic Journal Collection Health ISSN 2178-2091 
 
 
 
REAS, Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2018. Vol. Sup.10, S1013-S1019. 
 
Avaliação do perfil nutricional e conhecimento das práticas de hidratação 
de atletas de handebol feminino de Caxias-MA 
 
Evaluation of the nutritional profile and knowledge of the hydration practices of female 
handball athletes of Caxias-MA. 
Evaluación del perfil nutricional y conocimiento de las prácticas de hidratación de atletas 
de handebol femenina de Cajones-MA. 
 
Larissa Rebeca Chagas de Jesus1, Suane Luiza de Oliveira Sales
1
, Francilene Carneiro de Sousa
1, 
Sionnarah Silva Oliveira1, Renata Nayra Galiza Sena1, Josiellen Kelly Cardoso de Sousa1, Liejy 
Agnes dos Santos Raposo Landim2, Cirley Pinheiro Ferreira3, Thanandra Priscila de Sousa Rocha 
Ferreira3, Héllio Martins Linhares3, Daniele Rodrigues Carvalho Caldas3 
 
RESUMO 
Objetivo: Avaliar o perfil nutricional, costume e o conhecimento das práticas de hidratação de atletas de Handebol 
feminino de Caxias-MA. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal realizado com 30 atletas de Handebol 
feminino de Caxias-MA, com idades entre 19 e 45 anos. Foi realizada a aplicação de questionário sobre hidratação. 
Para avaliação do estado nutricional foi utilizado o índice de massa corporal, % de gordura corporal e massa magra 
utilizando Pollok (1985). Os dados foram analisados no programa spss 18.0. Resultados e Discussão: A média de 
idade foi 26 anos ± 4,7 anos que participavam dos treinos pelo menos três vezes na semana. A coleta dos dados se 
deu, a partir de visitas aos treinos das atletas. Verificou-se que 43,3% das atletas possuem ensino superior incompleto, 
e possuem como renda até um salário mínimo. Em relação ao índice de massa corpórea 66,7% encontraram- se dentro 
dos níveis de eutrofia, quanto a classificação da gordura corporal 30,0% das atletas caracterizou-se com um bom 
percentual de gordura. A maioria das atletas relataram a utilização apenas de água para hidratação durante treinos e 
partidas e 50,0% não tem ideia de como devem se hidratar. As atletas ainda relataram ter obtido, informações sobre a 
importância da hidratação por meio de outras fontes sendo de 26,7%, o que pode justificar a falta de informações para 
praticas corretas de hidratação. Conclusão: Contudo, o presente estudo, mostra a falta de informações das atletas 
sobre hábitos de hidratação e a execução das práticas corretas para uma boa hidratação. 
Palavras chaves: Handebol; Hidratação; Estado Nutricional. 
 
ABSTRACT 
Objective: To evaluate the nutritional profile, clothing and knowledge of the hydration practices of female athletes in 
Caxias-MA. Methods: Cross-sectional, observational study of 30 Female Handball athletes from Caxias-MA, aged 19-45 
years. A questionnaire about hydration was applied. To evaluate the nutritional status was used or body mass index,% 
body fat and lean mass, use Pollok (1985). The data were analyzed in the program spss 18.0. Results and Discussion: 
A mean age of 26 years ± 4.7 years who participated in the training at least three times a week. Data were collected from 
visits to the athletes' training sessions. It was found that 43.3% of the athletes of incomplete higher education, and 
resources such as income up to a minimum wage. In relation to the body mass index 66.7% were within the levels of 
eutrophy, regarding the classification of the body fat 30.0% of the athletes was characterized with a good percentage of 
fat. Most athletes reported using only water for hydration during training and games, and 50.0% had no idea how they 
should be provided. The athletes still reported having obtained information on a subject of hydration through other 
sources of 26.7%, which may justify a lack of information for correct hydration practices. Conclusion: However, the 
present study shows a lack of information on athletes about hydration habits and the correct practices for good hydration. 
Keywords: Handball; Hydration; Nutritional Status. 
 
1 Acadêmicos de Nutrição da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA). 
2 Docente da Uninassau e Centro Universitário Santo Agostinho. 
3 Docente da FCEMA. 
DOI: 10.25248/REAS112_2018 
 
Recebido em: 9/2017 Aceito em: 11/2017 Publicado em: 1/2018 
 
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Revista Eletrônica Acervo Saúde/ Electronic Journal Collection Health ISSN 2178-2091 
 
 
 
REAS, Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2018. Vol. Sup.10, S1013-S1019. 
RESUMEN 
Objetivo: Evaluar el perfil nutricional, vestuario y conocimiento de las prácticas de hidratación de atletas de Balonman 
femenino de Caxias-MA. Métodos: Estudio observacional del tipo transversal realizado con 30 atletas de Balonmano 
femenino de Caxias-MA, con edades entre 19 y 45 años. Se realizó una aplicación de cuestionario sobre hidratación. 
Para la evaluación del estado nutricional se utilizó o índice de masa corporal,% de grasa corporal y masa magra, use 
Pollok (1985). Los datos se analizaron en el programa spss 18.0. Resultados y Discusión: Un promedio de edad para 
26 años ± 4,7 años que participaban en los entrenamientos por lo menos tres veces a la semana. Una recolección de 
los datos se dio, a partir de visitas a los entrenamientos de las atletas. Se verificó que el 43,3% de las atletas de la 
enseñanza superior incompleta, y recursos como ingresos hasta un salario mínimo. En relación al índice de masa 
corpórea el 66,7% se encontraron dentro de los niveles de eutrofia, en cuanto a la clasificación de la grasa corporal el 
30,0% de las atletas se caracterizó con un buen porcentaje de grasa. La mayoría de las atletas reportaron un uso sólo 
de agua para hidratación durante entrenamientos y partidas y el 50,0% no tiene ideas de cómo deben ser 
proporcionadas. Las atletas todavía relataron haber obtenido, informaciones sobre un tema de la hidratación por medio 
de otras fuentes del 26,7%, lo que puede justificar una falta de informaciones para prácticas correctas de hidratación. 
Conclusión: Sin embargo, el presente estudio, muestra una falta de información de las atletas sobre hábitos de 
hidratación y una ejecución de las prácticas correctas para una buena hidratación. 
Palabras clave: Balonmano; Hidratación; Estado nutricional. 
 
 
INTRODUÇÃO 
Nos últimos anos foi crescente o número de atletas jovens (HABELT et al., 2011) e o Handebol é uma 
das práticas escolhidas, segundo a Federação Internacional de Handebol que conta com 167 federações 
associadas há aproximadamente 800 mil praticantes em 183 países (LANGEVOORT, 2007). 
O Handebol é uma modalidade de esporte coletivo complexo que se desenvolve por meio de uma 
interdependência de componentes técnicos, táticos e estratégicos (NAVARRO; OLIVEIRA, 2007). Esse tipo 
de esporte possui movimentos de baixa, média ealta intensidade, alternando momentos de esforço e 
pausa, característica principal do trabalho intermitente (FRITZEN, 2010). 
Esse esporte tem como característica o exercício intermitente de intensidade variável que envolve 
atividade aeróbia e anaeróbica, tanto durante o treinamento quanto na competição. É necessária agilidade 
nas ações dos atletas, que estejam preparados para reagir à movimentação em quadra em virtude da 
aceleração e desaceleração e às mudanças de direção (RÉ e BARBANTI, 2006). 
É importante mencionar que uma das práticas que deve ser observada em qualquer modalidade 
esportiva, é a hidratação, pois um desequilíbrio entre água e eletrólitos pode alterar o desempenho físico 
em qualquer esporte. A perda hídrica durante o exercício gera um estado de desidratação, mas também a 
hiperhidratação é prejudicial ao desempenho devido ao desconforto gástrico, podendo gerar ainda um 
estado de hiponatremia no atleta (BRITO; MARINS, 2005). 
Estudos mostram que em alguns casos atletas não ingerem a quantidade suficiente de líquidos para 
repor a quantidade perdida, mesmo quando o acesso ao líquido e a oportunidade de ingestão são 
facilitados, ocorrendo, então, o processo chamado de "desidratação voluntária". As razões que levam a 
essa desidratação, ainda não estão completamente elucidados, mas podem ocorrer tanto pela baixa 
palatabilidade da solução ingerida, como pelo desconhecimento, de alguns atletas, em relação à 
importância da ingestão de líquidos, consequentemente, da hidratação (SILVA, 2009; FERREIRA, 2009). 
Este estudo torna-se relevante para o conhecimento da importância de práticas de hidratação, que deve 
der realizada por atletas desta modalidade. Onde a perda hídrica é inevital diante dos exercícios executados 
em treinos e partidas, além de alertar sobre os riscos ocasionados por meio de a desidratação, o que 
prejudicará o desempenho das atletas. 
Desta forma, os atletas devem ser encorajados a ingerir líquidos durante a prática da atividade física, a 
fim de não permitir diferenças superiores a 2% da massa corporal, onde seriam observadas alterações 
importantes na homeostase hídrica, como aumento da temperatura interna, elevação da frequência e 
percepção do esforço (CASA, 2000). 
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Para que isso aconteça é necessário se ter conhecimento de como o organismo se comporta em 
diferentes condições ambientais, é indicado que o atleta saiba sua taxa de suor e o quanto perdeu de 
líquidos durante o exercício. Essa taxa sofre influência de vários fatores, entre eles: superfície corporal, 
intensidade do exercício, temperatura ambiente, umidade, tipo de roupa e aclimatação do atleta (BIESEK, 
ALVES E GUERRA, 2010). 
Este trabalho teve como objetivo principal avaliar o equilíbrio hídrico e o conhecimento de boas práticas 
de hidratação das atletas de handebol da cidade de Caxias- MA. 
 
METODOLOGIA 
Tratou-se de um estudo observacional do tipo transversal realizado com atletas de handebol do sexo 
feminino. Os estudos descritivos, pretendem avaliar se existe associação entre um determinado fator e um 
desfecho sem, entretanto, intervir diretamente na relação analisada (SUCIGAN, 2010). 
A investigação foi desenvolvida no município de Caxias, de área de 5.051.647 Km², situado na região 
leste do maranhão, a 374 quilômetros da capital São Luís, é a 70 quilômetros da capital do piauiense, 
Teresina. Apresenta uma população aproximada de 155.129 habitantes. Para tanto, utilizou-se como 
amostra 30 atletas de três times amadores de handebol e que costumavam praticar esta modalidade por 
pelo menos três vezes na semana. A coleta de dados se deu a partir de visitas aos treinos das atletas, 
participantes. 
 A coleta de dados se deu a partir de visitas realizadas aos treinos das atletas, mediante explicação dos 
objetivos e os possíveis instrumentos utilizados na pesquisa em questão. Onde foi elaborado um 
questionário, que continha perguntas sobre dados socioeconômicos, conhecimentos de hidratação e prática 
de hidratação executadas pelas atletas. Também foi aferido peso, altura, pregas cutâneas das participantes 
da pesquisa, para possível realização dos cálculos específicos e obtenção dos dados abordados. 
Quanto aos aspectos éticos o projeto foi aprovado pelo Serviço de Assistência Especializado (ANEXO 
A), em seguida, submetido á Plataforma Brasil, direcionado ao comitê de ética e pesquisa da Faculdade de 
Ciências e Tecnologia do maranhão (FACEMA), que convêm com o n° 74363316.5.0000.8007. Além da 
solicitação de autorização do responsável legal da instituição. As participantes assinarão um termo de 
consentimento livre esclarecido, elaborado de acordo com a “Declaração de Helsinque III”, capítulo 50, 
parágrafos 50,20/27. Em relação aos riscos da pesquisa em questão não contem riscos, pois não contém 
métodos invasivos e que não agridem a dignidade física e moral das atletas. Já em relação aos benefícios 
este estudo facilitará a promoção e prevenção possíveis quadros de desidratação, e buscará alertar a 
importância de se hidratar antes, durante e depois dessa pratica esportiva. 
 
RESULTADOS 
Após a coleta dos dados, observou-se a idade das atletas que participaram da pesquisa sendo de 19 a 
45 anos, tendo-se como média de idade de 26 ± 4,7 anos. Diante dos dados apresentados na tabela 1, 
demonstrou o grau de escolaridade das participantes, onde 43,3% da amostra analisada possuem ensino 
superior incompleto. Em relação ao estado civil das atletas analisadas encontram-se solteiras sendo de 
66,7% e apenas 30,0% encontram- se casadas. Quanto as variáveis socioeconômicas 33,3% da amostra 
analisada possuem até um salário mínimo e 6,7% encontram-se sem renda fixa (Tabela 1). 
Quanto ao perfil nutricional das atletas, cerca de 66,7% da amostra analisada, encontram- se eutróficas, 
ou seja, dentro dos parâmetros adequados em relação ao índice de massa corpórea (IMC), que foi um dos 
instrumentos de pesquisa utilizado no método de avaliação corporal das atletas. 
A tabela 2 representa as variáveis obtidas em relação ao estado nutricional das atletas e o percentual de 
gorduras das mesmas. 66,7% da amostra encontram-se eutróficas, 23,3% foram classificadas compre- 
obesidade, 3,3% classificada com magreza grau I e obesidade grau I e II possuem valores de referências 
iguais, mediante resultados mencionados na tabela sendo de 3,3%. 
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Tabela 1 - Caracterização socioeconômica das atletas de Handebol, Caxias – MA, 2017. 
Variáveis Categorização Frequência % 
Grau de Escolaridade Ensino fundamental completo 
Ensino médio incompleto 
Ensino médio completo 
Ensino superior incompleto 
Ensino superior completo 
3 
1 
4 
13 
9 
10,0 
3,3 
13,3 
43,3 
30,0 
Total 30 100,0 
Estado civil Solteiro (a) 
Casado (a) 
Divorciado (a) 
20 
9 
1 
66,7 
30,0 
3,3 
Total 30 100,0 
Renda familiar Sem renda 
Inferior a um salário 
Até 1 salário 
Até 2 salários 
Superior a 2 salários mínimos 
2 
3 
10 
7 
8 
6,7 
10,0 
33,3 
23,3 
26,7 
Total 30 100,0 
Situação funcional Estudante 
Dona de casa 
Desempregado (a) 
Empregado (a) 
1 
1 
23 
5 
3,3 
3,3 
76,7 
16,7 
Total 30 100,0 
Fonte: Dados da pesquisa, 2017. 
 
Nesta mesma tabela, é assim, classificado o percentual de gordura corporal das atletas, onde 30,0% 
foram considerados bons e dentro da média, pois também possuíam valores de referências iguais, 23,3% 
estão com percentual de gordura excelente, 6,7% estão com percentual de gordura regular e 10,0% 
possuem um alto ou elevado percentual de gordura. Nesta tabela também é possível se observar a 
classificação da AMB, que é um dos parâmetros precisos para a análise do percentual de gordura, ondenão encontraram- se contrarias em relação aos percentuais de adequação, já que a maioria das atletas 
50,0% estão eutroficas, ou seja, adequadas em relação ao percentual de massa magra. 
 
Tabela 2 - Estado nutricional e classificação do percentual de gordura 
das atletas de handebol feminino, Caxias – MA, 2017. 
Classificação Frequência (%) 
IMC (Kg/m2) 
Magreza grau I 
Eutrofia 
Pré-obesidade 
Obesidade grau I 
Obesidade grau II 
 
3,3 
66,7 
23,3 
3,3 
3,3 
Gordura corporal (%) 
Excelente (atlético) 
Bom 
Dentro da média 
Regular 
Alto percentual 
 
23,3 
30,0 
30,0 
6,7 
10,0 
AMB (cm) 
Baixa massa magra 
Eutrofia 
Musculatura desenvolvida 
 
3,3 
50,0 
46,7 
Fonte: Dados da pesquisa, 2017 
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A hidratação das atletas é um dos parâmetros de alta relevância para o bom desempenho das atletas 
durante treinos e partidas, em volta disso, esse estudo também busca analisar a conhecimento sobre 
hidratação das atletas e a frequência em que costumam se hidratar. 
Onde a tabela 3, demonstra a frequência da hidratação realizadas pelas atletas durante os treinos e 
partidas, sendo que, 53,3% relataram que sempre se hidratam durante a atividade física, 33,3% costumam 
se hidratar as vezes, 10,0% relataram que nunca se hidratam durante o exercício. Esta tabela também 
mostra o costume de hidratação das atletas após a análise constituída sendo de 50,0% onde costumam se 
hidratar durante o exercício. Em relação ao tipo de líquido e o momento que realizam o processo de 
hidratação 93,3% da amostra, hidrata- se de água durante a atividade, e 70,0% preocupam –se em se 
hidratar independente das estações do ano. Sendo relatando ainda a preocupação das atletas que 73,3% 
se preocupam com o tipo de roupa utilizado durante a pratica esportiva. 
A importância das informações sobre hidratação durante a pratica esportiva é um dos fatores 
fundamentais, para a utilização de práticas adequadas sobre hidratação, neste estudo pode-se observar 
que 50,0% das atletas não tem ideia de como devem se hidratar, durante treinos e partidas, como 
demonstra a figura 1. 
A tabela 4 revela a frequência das orientações recebidas pelas atletas em relação a importância da 
hidratação durante treinos e partidas, em sua maioria 26,7% da amostra analisada, relatou receber esta 
informação por meios de outras fontes, seguido por 13,3% da amostra total que relatou receber essa 
informação por meio do preparador físico. Cabendo assim, ressaltar a falta de informações obtidas pelas 
atletas, durante os treinos e partidas, sendo considerado de grande importância, pois o bom desempenho 
do atleta dentro de quadra requer uma boa hidratação. 
 
DISCUSSÃO 
Observamos que a média de idade das atletas de handebol é de 26 anos ± 4,7 anos. Divergente de 
Faccin, 2015 que as atletas de handebol apresentaram idade média de 17,9 anos ± 1,26. No entanto 
Rodrigues, et al, 2013, realizou um estudo com pessoas de ambos os sexos, entre adolescentes e adultos, 
que praticavam o esporte, com idade de 14 a 37 ano, sendo a idade aproximada com o presente estuda. 
 
 
Tabela 3 - Frequência de hidratação durante a atividade física e tipos de líquido referidos pelas 
participantes da pesquisa, Caxias – MA, 2017. 
Variáveis Categorização Frequência % 
Hidratação durante a atividade física Sempre 
Às vezes 
Quase nunca 
Nunca 
16 
10 
3 
1 
53,3 
33,3 
10,0 
3,3 
Costume de se hidratar Durante o exercício 
Até 1 hora depois 
2 horas antes do exercício 
15 
14 
1 
50,0 
46,7 
3,3 
Tipo e momento de uso Água durante a atividade 
Agua até 1 hora depois 
28 
2 
93,3 
6,7 
Preocupação em hidratar-se Independente da época 
Verão 
Não me preocupo 
21 
4 
5 
70,0 
13,3 
16,7 
Preocupação com o tipo de roupa Sim 
Não 
22 
8 
73,3 
26,7 
Total 30 100,0 
Fonte: Dados da pesquisa, 2017 
 
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Figura 1 - Relação entre momento para se hidratar e quantidade de líquidos 
consumidos pelas atletas. Caxias, 2017. Fonte: Dados da pesquisa, 2017. 
 
 
No que se refere aos dados socioeconômicos revelamos que em relação ao grau de escolaridade, as 
participantes em sua maioria possuem ensino superior incompleto (43,3%), observou- se também o estado 
civil das atletas que em sua maioria são solteiras (66,7%) e que possuíam até um salário mínimo (33,3%). 
No entanto Fernandes, Gomes e Navarro, 2009, observou-se que 55,9 % dos atletas tinha o nível superior 
completo (n = 33). 
Diante das amostras analisadas a maioria das atletas 66,7% apresentaram-se eutróficas, mediante 
análise do índice de massa corpórea (IMC). Em estudos realizados com atletas de futebol apontou-se que 
76,92% foram classificados como eutrófico, O resultado obtido da maior parte dos classificados com 
eutrofia, deve-se ao fato de que a população era composta por sujeitos atletas, o que leva a prevalência de 
indivíduos com peso adequado (PENTEADO, 2009). 
As atletas (53,3%) relataram que sempre se hidratam durante a atividade física. Em relação ao hábito de 
se hidratar (50,0%) costumam se hidratar durante o exercício. Também se encontraram resultados um 
pouco divergentes com os encontrados na tabela 03, onde observou-se que (63,6 %) dos jovens referiam o 
hábito de se hidratar durante os treinos e (72,7%) não referiam ter esse costume durante as competições 
(CUNHA, BIESEK E SIMM, 2016). 
 
 
 
Tabela 4 - Frequência do tipo de orientação recebida pelos participantes da pesquisa. Caxias, 2017. 
Quem prestou orientação? Frequência (%) 
Preparador físico 4 13,3 
Professor de Educação física 1 3,3 
Nutricionista 1 3,3 
Fisioterapeuta 2 6,7 
Outros 22 26,7 
Total 30 100,0 
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017. 
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O tipo de liquido utilizado foi água durante a atividade física (93,3%), (70,0%) das atletas afirmaram ter a 
preocupação em hidratar-se, sendo importante independente da época do ano. Assim também Cunha, 2016 
encontrou resultados parecidos quanto à preocupação à necessidade de se hidratar durante determinada 
época do ano, (63,6 %) dos jovens relataram que tal frequência independia da estação do ano. 
Ainda na tabela 03 nota-se que (66,7%) das atletas se preocupam com o tipo de tecido durante a pratica 
desta modalidade, sendo em treinos e partidas. E que uma minoria (10,0%) se preocupam com a 
quantidade de tecido durante esta pratica esportiva. Porém não foi encontrado na literatura estudos que se 
comparem a este parâmetro. 
Em relação aos dados, 50,0% das atletas não possuem ideia de como se hidratar durante os treinos e 
partidas. É possível se observar o baixo índice de conhecimento sobre hidratação o que decorrem de maus 
hábitos de hidratação. Em estudos realizados com jogadores de futebol, onde verificou-se os níveis de 
hidratação dos atletas, também se encontrou um baixo índice de conhecimento sobre hábitos e práticas de 
hidratação, sendo também de 50,0% (LUTOSA ,2017). 
Apresentamos também os valores de referências relacionadas as fontes, no qual as atletas obtiveram 
informações sobre a importância da hidratação durante a pratica esportiva, onde 26,7% relatou ter recebido 
essa orientação por meio de outras fontes e 13,3% da amostra, relatou ter recebido essa informação por 
meio do preparador físico. Segundo Souza, 2016, ressalta a importância do treinador (preparador físico) 
alertar as atletas sobre a importância das práticas de hidratação, sendo um dos fatores que auxilia no bom 
desempenho do atleta dentro de quadra. 
 
CONCLUSÃO 
 O presente estudo permite concluir quea desidratação é decorrente de maus hábitos de hidratação ou a 
falta de informação sobre a hidratação pelas atletas, onde são fatores que acarretam no baixo desempenho 
dentro dos treinos e partidas. Sendo assim, o desenvolvimento deste estudo é de suma importância para a 
busca de melhorias e melhores práticas de hidratação pelas atletas. Onde a falta de conhecimento sobre 
este assunto pelas atletas ainda precisa ser frisada com maior vigor, pelos treinadores (preparador físico), 
nutricionista, fisioterapeutas, e participantes da equipe de treinamento das atletas. 
 
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