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DISPEPSIA FUNCIONAL - epidemiologia, fisiopatologia, clínica, diagnóstico e tratamento

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Victoria Chagas 
1 
 
DISPEPSIA FUNCIONAL 
DISPEPSIA FUNCIONAL 
 
 
EPIDEMIO 
 
 Maior prevalência em idosos 
 Mais frequentes em mulheres 
 ↑prevalência → 5% atendimentos ambulatoriais e 30% especialistas gástricos 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOPATO 
 
 
 
 
 
É um distúrbio funcional relacionado com o trato gastrointestinal superior, 
envolvendo sintomas como dor, queimação ou desconforto na região 
superior do abdome. 
 
 Funcional (exclui causas orgânicas)→ esofagite, gastrite, úlcera peptídica... 
 Multifatorial sendo algumas teorias: 
• H. pylori: alterações da motilidade e hiperalgesia (controverso) 
• Alteração na função motora gástrica: retardo do esvaziamento no órgão 
• ↑ sensibilidade visceral por HCl: diminui limiar dor → resposta exacerbada 
• Disfunção autonômica: exacerbação de sensações viscerais 
• Disritmias gástricas 
• Alterações hormonais 
• Fatores psicossociais: história de violência e abuso, ansiedade e depressão 
• Fatores dietéticos: padrões de alimentação alterados e intolerâncias 
• Uso de Álcool e tabaco 
 
 
 
 
 
 
 
CLÍNICA 
 
 Dois perfis clínicos → Síndrome da dor epigástrica (EPS) e Síndrome do 
desconforto pós-prandial (PDS) → As 2 podem coexistir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 Inicialmente clínico → faz-se diagnóstico de exclusão 
 O EXAME FÍSICO é geralmente normal, exceto por sensibilidade epigástrica. 
 
 ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA (EDA): padrão-ouro para a avaliação do TGI 
superior → tem visualização direta e permite que o endoscopista obtenha 
amostra de biopsia da mucosa. 
 Teste para H. pylori 
 
 EXAMES COMPLEMENTARES PARA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
- Hemograma 
- USG de abdome → em pacientes com icterícia → colicistite ou colelitíase 
- TC de abdome para pancreatite crônica, lesões císticas pancreáticas ou 
tumores abdominais 
 
 Victoria Chagas 
2 
 
 
 
 CRITÉRIO DIAGNÓSTICO - ROMA lV 
- Início dos sintomas há 6 meses 
- Ausência de doença estrutural 
(incluindo endoscopia digestiva 
alta que possa justificar os 
sintomas) 
- Um ou mais dos critérios nos 
últimos 3 meses (Sensação de 
plenitude pós-prandial, saciedade 
precoce, dor epigástrica ou 
queimação epigástrica) 
 
 EM PACIENTES >40 ANOS 
- Pedir um EDA → caso não tenha 
nenhuma doença → pede teste 
de H.Pylori → caso seja negativo 
suspeita-se de dispepsia funcional e começa a tratar 
 
 EM PACIENTES <40 ANOS 
- Começa investigando se há sinais 
de alarme que indiquem quadro 
complicado → caso haja sinais de 
alarme fazer EDA 
- Se não houver sinais de alarme, 
pode enquadrar em dispepsia não 
investigada (não realizado testes 
completos para alterações 
orgânicas) → inicia o tratamento com IBPs por 4-6 semanas e testar H.Pylori 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
 Hábitos alimentares: comer menos e mais vezes, evitar alimentos gordurosos 
 Horas adequadas de sono, prática de exercícios físicos, suspensão do 
tabagismo, tratamento psicológico 
 
 MEDICAMENTOSO → para sintomas 
- Redutores da acidez gástrica: bloqueadores dos receptores H2 (ranitidina) e 
inibidores da bomba de prótons → IBPs (omeprazol) 
- Cuidar com inibidores da COX1 que prejudicam mucosa gástrica 
- Tratamento do H. pylori com antibióticos se presente 
- Antidepressivos 
 
 Victoria Chagas 
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