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Principais escritoras da literatura brasileira: Clarice Lispector

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ECIT DO VALE DO MAMANGUAPE
JOÃO DA MATTA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
CURSO DE MANUTENÇÃO E SUPORTE DE INFORMÁTICA
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
PRINCIPAIS ESCRITORAS DA LITERATURA BRASILEIRA:
CLARICE LISPECTOR
ANA BEATRIZ SOARES DOS SANTOS
GLICERIA TAVARES
MAMANGUAPE/PB
2018
ECIT DO VALE DO MAMANGUAPE
JOÃO DA MATTA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
CURSO DE MANUTENÇÃO E SUPORTE DE INFORMÁTICA
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
PRINCIPAIS ESCRITORAS DA LITERATURA BRASILEIRA:
CLARICE LISPECTOR
ANA BEATRIZ SOARES DOS SANTOS
Trabalho de Pesquisa realizado
como um dos componentes
necessários para obtenção de
notas referentes ao primeiro
bimestre da disciplina de Língua
Portuguesa
CLICERIA TAVARES
MAMANGUAPE/PB
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. INFÂNCIA 5
3. ADOLESCÊNCIA 6
4. VIDA ADULTA 7
3. CONCLUSÃO 16
4. REFERÊNCIAS 17
1. INTRODUÇÃO
A mulher tem sido vista como um ser que serve exclusivamente para
reprodução humana, porém com o passar dos séculos vem se provando cada vez
mais o contrário. Após a 1ª Revolução Industrial e a luta que elas começaram a
travar contra os conceitos de uma sociedade machista, elas começaram a ganhar
visibilidade perante o mundo, mas ainda assim atualmente são tratadas muitas
vezes como no passado.
Mesmo depois de toda essa luta, da mulher ser reconhecida no mundo como
ser pensante, no Brasil continuava igual bons exemplos são as escritoras
esquecidas, como Narcisa Amália e Júlia Lopes de Almeida.
Narcisa aquela que teve seu livro lido por Machado de Assis, no qual o
mesmo disse que antes de ler se sentiu apreensivo por ser um livro escrito por uma
mulher. Julia de Almeida que foi a mulher que auxiliou na construção da ABL
(Academia Brasileira de Letras) e mesmo assim não teve sua cadeira na mesma
pelo simples fato de ser do sexo feminino. Julia só recebeu depois da morte pode
fazer parte da Academia.
No Brasil a mulher só ganhou voz durante o governo Vargas, onde foi
concedido um dos maiores direitos da humanidade contemporânea, o poder do voto,
a principal defensora dessa luta foi a bióloga brasileira Bertha Lutz.
Nessa mesma época houve também escritoras que lutaram pelo direito da
mulher, tendo em vista a desigualdade de gênero que era incrivelmente grande na
época, uma dessas mulheres foi Nísia Floresta Brasileira Augusta que no ano de
1932 publicou seu livro “direitos das mulheres e injustiça dos homens”, no qual
falava sobre o direito da mulher a instrução e ao trabalho.
Após alguns anos as mulheres foram ganhando notoriedade em meio aos
homens grandes nomes são: Rachel de Queiroz, que foi a primeira mulher a entrar
na ABL; Clarice Lispector, que foi uma escritora muito importante da 3ª fase do
Modernismo brasileiro; e Nélida Pinon, que foi a primeira presidente da Academia
Brasileira de Letras.
O intuito desse trabalho escolar é mostrar grandes escritoras desde sua vida
pessoal até o contexto histórico que elas são inseridas e é claro suas obras. A
escritora escolhida para esse trabalho será Clarice Lispector que no qual é uma
ucraniana naturalizada brasileira que viveu no século passado.
2. INFÂNCIA
Clarice nasceu no ano de !920, na Ucrânia, os judeus já sofriam represálias
nessa época, inclusive a mãe de Clarice, Mania, contraiu sífilis durante um pogrom
que ocorreu na sua região. Na época acreditava se que a sifili poderia ser curada
com uma nova gravidez, e por razão disso Pinkhas e Mania decidiram ter uma nova
criança na família, essa criança quando nasceu veio a se chamar Haia Pinkhasovna,
mas com as perseguições crescentes na Europa contra os judeus, tomaram a
decisão de emigrar para o brasil e nisso os membros da família por decisão do pai
mudaram de nome, com exceção de Tania - irmã de Clarice-, ficando assim:
Pinkhas, Pedro; Mania, Marieta; Leia, Elisa; e Haia, Clarice.
Quando chegaram ao Brasil passaram uma curta temporada na casa da irmã
de Mania, em Maceió. em seguida a família se mudou para Recife, onde clarice
viveu sua infância e início de adolescência.
Em Recife começou a ler e então a escrever, segundo ela “antes dos 7 anos
já fabulava, já inventava histórias por exemplo inventei uma história que não acaba
nunca”.
No ano de 1930 sua mãe Marieta Lispector veio a falecer depois de tanta
penúria. Em um dos contos de Clarice “Restos de carnaval” ela descreve um trecho
de sua infância na época do carnaval em que ela pode finalmente ir para a folia, mas
onde sua mãe piorou subitamente e ela ficou se sentindo desencantada com que
acontecia ao redor. Clarice se remeteu a sua infância em Recife com outros contos
como “Cem anos de perdão” e “Banhos de mar”, esses textos no qual ela escreveu
foram publicados no Jornal do Brasil a partir de 1967, numa coluna que era
publicada aos sábados.
Nesse mesmo período estava acontecendo a Revolução de 30’ , que foi um
golpe de estado e que colocou o Vargas no poder, porém a ideia inicial seria que o
governo de Vargas seria provisório, ou seja, um governo curto até estabelecer a
democracia, contudo, durou cerca de quatro anos. Durante esse governo Vargas
anulou a constituição em vigor; começou a centralizar a política; também criou as
leis trabalhistas; e mudou algumas questões relacionadas ao voto como, a questão
do voto feminino e o voto secreto.
Em 1932, ainda na infância da jovem moça ela já ingressará no ilustre
Ginásio Pernambucano, nessa mesma época ela vivenciou a história que depois
seria um conto chamado “Felicidade clandestina”, no qual ela sofre com a maldade
da colega de escola.
3. ADOLESCÊNCIA
No ano de 1935 a família Lispector se muda novamente, agora para a capital
do Brasil, o Rio de Janeiro a bordo do trem Highland Monarch. Na cidade
maravilhosa os Lispectors moraram na rua Mariz e Barros na Tijuca. Lá então
começa a frequentar o colégio Sílvio Leite, na rua de casa.
No seu bairro atual existia também uma biblioteca, onde lá Clarice ingressou
numa nova aventura, escolher os livros pelos títulos que carregavam, nisso leu livros
como, O lobo da estepe, de Hermann Hesse; Crime e castigo, de Dostoiévski; entre
vários outros como Machado de Assis, Rachel de Queiroz, José de Alencar,
Graciliano Ramos, Jorge Amado e etc.
No ano de 1937 clarice começa o curso complementa (que é os últimos dois
anos antes na faculdade) ela estudou na Faculdade Nacional de Direito da
Universidade do Brasil, e no ano seguinte no Colégio Andrews, que se localizava na
praia do Botafogo. em meio aos estudos ela deu aulas particulares de matemática e
português além de aprender a datilografar.
Também no ano de 1937 começa no brasil o Estado Novo, que foi um período
de ditadura liderado por Getúlio Vargas. Com a constituição polaca,o senado é
fechado a ANL deixa de existir e os estados deixam de ter poder. centralizando
assim todo o poder no presidente e onde ele estava (Rio de Janeiro) a maior
justificativa para essa ação foi a união do país, onde ele dizia que os partidos
políticos e o federalismo dividia o país, um grande exemplo disso é o evento cívico
da queima das bandeiras. Isso tudo fortificou o nacionalismo brasileiro.
No ano de 1939, Clarice começa o curso de Direito na Faculdade Nacional de
Direito e também trabalha como secretária em um escritório de advocacia e logo
depois em um laboratório, além de fazer traduções de textos científicos para
revistas. Nesse ano também estoura a segunda guerra mundial.
4. VIDA ADULTA
Em 25 de maio de 1940 sai o conto “O triunfo”, primeiro texto de ficção de
Clarice - segundo registros - a sair na imprensa. o conto relata a história de Luísa
que era alienada em relação ao redor como deixa claro no trecho “Ele era tudo. Só
ele existia…” , e então ele a abandona e ela percebe que ainda existe vida no
mundo como podemos ver na continuidade do trecho acima “... Ele tinha ido embora
. E as coisas não estavam de todo destruídas de encanto. Tinham vida própria”, e a
partir disso começa a enxergar o mundo e então se põe a acreditar que ele vai
voltar. nesse mesmo ano outros contos vieram a público, tais como “ A fuga” (onde
uma mulher tenta se libertar de umavida consolidada, mas o peso da certeza, da
facilidade a traz de volta para sua prisão), “ História interrompida” e “O delírio”.
Insatisfeita com o trabalho de escritório que vinha fazendo, Clarice decide ir
atrás de um emprego no DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), criado no
governo de Getúlio para censurar os meios de comunicação. No novo emprego
Clarice é uma redatora e repórter da Agência Nacional, na redação acaba
conhecendo Lúcio Cardoso, por quem acaba tendo um amor mal correspondido por
ele ser homossexual.
No terceiro ano de sua faculdade de direito, Clarice ainda continua a publicar
seus textos tanto jornalísticos como literários.
a) jornalísticos
Onde se ensinará a ser feliz, Observações sobre o fundamento do direito de punir,
Deve uma mulher trabalhar.
b) literários
Trecho (retrata os pensamentos de uma mulher a espera de seu amante em um
bar), Cartas a Hermengardo, Gertrudes pede um conselho, Obsessão, Mais dois
bêbedos.
Em 42’ começa a trabalhar como redatora do jornal A Noite, ganhando um
salário de 600 mil réis, que passaria a 800 cruzeiros no ano seguinte (graças a
reforma monetária). Nesse ano ocorreu a luta de Clarice para tirar sua naturalização
e a escrita do primeiro livro da autora “Perto do coração selvagem”, ambos
terminaram “gloriosos”. A naturalização sai após 10 meses de espera e o livro no
qual demorou para se firmar em uma editora foi um sucesso, não deu nenhum lucro
a escritora, já que o contrato dizia que se caso houvesse lucro com aquele livro ele
seria dado completamente a editora.
Já naturalizada, em 23 de janeiro de 1943 ( 11 dias após o recebimento de
sua naturalização), Clarice se casa com Maury Gurgel Valente, um amigo da
faculdade que ela trocava cartas inclusive. Maury Gurgel que era cônsul de terceira
classe desde 1940. Inicialmente o casal morou com a família de Maury, mas após
certo período foram morar em outra localidade.
Em 7 de dezembro, seu marido é convocado para fazer uma ligação entre o
Ministério das Relações Exteriores e as autoridades estrangeiras em Belém do Pará.
Nisso em 44, eles se mudam para esse estado nortenho, lá ficam por cerca de seis
meses.
Na capital paraense, a escritora se impacienta com a falta de ocupação, que
ameniza lendo. “Tenho lido o que me cai nas mãos”, diria, em carta enviada do
Central Hotel, em 6 de fevereiro, ao amigo Lúcio Cardoso. Essas leituras incluem
Flaubert (Madame Bovary), Rainer Maria Rilke (Cahiers de Malte Laurids Brigge) e
trechos de Proust, por sugestão do professor Francisco Paulo Mendes, amigo feito
em Belém, a exemplo de Benedito Nunes, que se tornaria um especialista em sua
obra. Eventualmente, também procuraria trabalhar tentando dar corpo a um novo
romance, ou escrevendo para a imprensa, como na ocasião em que, apesar de
licenciada das funções jornalísticas, reportaria para A Noite a passagem de Eleanor
Roosevelt, primeira-dama dos Estados Unidos, pela cidade. Ao mesmo tempo, toma
conhecimento em Belém dos ecos da recepção a seu primeiro romance. Um mês
após a publicação de Perto do coração selvagem, a imprensa especializada
começava a se manifestar a respeito do livro. Sérgio Milliet escreve uma crítica
entusiasmada para sua coluna “Últimos Livros”, do diário O Estado de S. Paulo, em
15 de janeiro, relatando desde seu enfado diante do “estranho” nome da autora que
acreditava se tratar de pseudônimo até a surpresa que a leitura lhe causara. Muitos
outros nomes aplaudiriam a estreia de Clarice, entre os quais Guilherme Figueiredo
(Diário de Notícias, 23 de janeiro), Roberto Lyra (A Noite, 30 de janeiro), Breno
Accioly (O Jornal, 30 de janeiro), Lauro Escorel (A Manhã, 2 de fevereiro), Dinah
Silveira de Queiroz (Jornal de Alagoas, 27 de fevereiro), além dos amigos Lêdo Ivo
(Jornal de Alagoas, 25 de fevereiro) e Lúcio Cardoso (Diário Carioca, 12 de março),
para citar só alguns. As resenhas continuariam a aparecer até o segundo semestre
do ano, com destaque para a atenção dada ao livro por Antonio Candido na Folha
da Manhã: ele primeiro o cita, ao final de um artigo (Língua, pensamento, literatura,
de 25 de junho), para dizer que o abordará exclusivamente em próximo texto, como
de fato o faz, em 16 de julho. Clarice é avisada da intenção do crítico, entre um e
outro artigo, por Lêdo Ivo, que lhe escreve em 5 de julho.
Uma crítica que não lhe cai bem é a de Álvaro Lins que, tendo tido acesso
aos originais por indicação de Assis Barbosa, pusera reparos ao livro mesmo antes
de vê-lo editado. Lins, um dos mais reconhecidos críticos de sua época, publicara
em 11 de fevereiro, no Correio da Manhã, texto em que, além de qualificar Perto do
coração selvagem de “experiência incompleta”, filiava-o à linha de Virgínia Woolf e
James Joyce, dando como certa a influência dos autores britânicos sobre Clarice.
Em carta à irmã Tania, escrita a 16 de fevereiro, a escritora diria que a crítica de
Álvaro Lins a “abateu e isso foi bom de certo modo”, mas queixa-se da comparação:
“o diabo do homem só faltou me chamar de ‘representante comercial’ deles” (mais
de uma vez diria não ter lido nenhum dos dois ficcionistas, sendo o título de seu
romance de fato tirado de Joyce, mas por influência de Lúcio Cardoso). Após uma
curta temporada do casal no Rio de Janeiro, no dia 5 de julho Maury foi designado
para servir como vice-cônsul em Nápoles. No dia 13, o casal janta, a título de
despedida, com nove pessoas no Central Hotel. Às 6h do dia 19, um avião da Panair
levantou voo dando início à viagem Rio-Nápoles e a um longo período quase 16
anos longe do Brasil.
Chegam primeiro a Natal, onde são recebidos na base norte-americana de
Parnamirim. Lá, o cônsul, Narbal Costa, Maury e o outro vice-cônsul, Luiz Porto,
permaneceram cinco dias, à espera de um documento necessário para prosseguir
viagem em avião de linha norte-americana. Maury parte no dia 24, enquanto Clarice
esperava, num hotel da capital potiguar, para seguir viagem – pois os líderes da
missão devem chegar antes e instalar o consulado. Ela embarca, enfim, no dia 30 de
julho, com destino a Portugal, passando por várias escalas na África (Libéria,
Guiné-Bissau e Senegal). Na estada de dez dias em Lisboa, onde foi recebida pelo
diplomata Ribeiro Couto, conheceria os escritores portugueses João Gaspar
Simões, Natércia Freire e Maria Archer.
Em seguida partiria para o Marrocos, como correio diplomático, levando carta
de Ribeiro Couto para Vasco Leitão da Cunha, que naquela oportunidade atuava
como embaixador brasileiro em Roma e estava temporariamente em Casablanca.
De lá vai para Argel, sendo hospedada, por 12 dias, na Delegação Brasileira onde o
cunhado, Mozart Gurgel Valente, também diplomata, estava em serviço. Embarca
para Roma em 25 de agosto, acompanhada de Mozart e de Leitão da Cunha, ambos
removidos do consulado em Argel para a capital italiana. Viaja primeiro de navio,
comboiado por dois destroieres, até Taranto; não larga um instante o salva-vidas
obrigatório, como relataria a Lúcio Cardoso: sente o perigo e os cuidados
necessários em tempo de Segunda Guerra Mundial. De Taranto a Nápoles, voa em
avião particular do comandante em chefe das forças aliadas no Mediterrâneo.
Em Nápoles, todos os membros da delegação brasileira moram no
apartamento em que se instalara o consulado – rua Gianbattista Pergoless, 1. “Isso
aqui é lindo”, diz da cidade, ainda que considere que “as pessoas parecem morar
provisoriamente” e tudo “tem uma cor esmaecida” sempre segundo missiva a
Cardoso, na qual narraria em detalhes sua longa viagem. Nela diria também que seu
segundo romance, O lustre, iniciado no Rio, em março de 1943, estava terminado e
pede ao amigo que tentasse publicação pela José Olympio. “Se eles fizerem
qualquer tipo de oposição [...], então Tania, minha irmã, se encarregará de arranjar
algo mais modesto e possivelmente pago mas rápido, rápido, porque me incomoda
um trabalho parado; é como se me impedisse de ir adiante.” Essa carta, escrita em
meados de setembro, seria uma das primeiras da intensa correspondência que
Clarice Lispector manteriacom amigos e família. Recebe notícia de que ganhara o
prêmio Graça Aranha com Perto do coração selvagem, considerado o melhor
romance de 1943, premiação que agradece por meio de telegrama, de 18 de
outubro, do cônsul Narbal Costa à Secretaria de Estado. Pela ocasião, Lauro
Escorel escreve um segundo artigo sobre o livro, em A Manhã (29 de outubro).
Conhece Rubem Braga, que chega a Nápoles em outubro, acompanhando o 2º.
Escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB), como correspondente de guerra,
com a missão de enviar suas crônicas para o Diário Carioca e que lá permanece até
abril do ano seguinte.
Relê A porta estreita, de André Gide; encanta-se com as Cartas de Katherine
Mansfield e com Proust, que lê em francês apesar de a maioria das leituras, por
força das circunstâncias, ter de ser em italiano.
Ainda na Itália clarice volta a ter um contato maior com os amigos, que
começam então a enviar livros. Nesse mesmo ano a senhora Gurgel Valente dá
início a um trabalho no Hospital americano dando auxílio aos feridos brasileiros.
Durante um de seus passeios ela conhece um cachorro vira lata no qual se apegou
muito, mas infelizmente o cãozinho adoeceu, e nisso quando a família de Clarice
teve que sair da Itália não pode levá-lo. Esse abandono deu origem a uns dos
contos de Clarice inicialmente nomeado “O crime”, contudo ao decorrer do tempo foi
renomeado “O crime do professor de matemática”.
No ano de 1946 Clarice Gurgel passa uma temporada no Brasil junto de seu
marido, nesse momento em solo canarinho a ainda jovem escritora divulga seu livro
“O lustre”, porém com a entrada em Guimarães Rosa na literatura brasileira seu livro
é ofuscado. Após isso Clarice se muda novamente só que agora para a Suíça, onde
lá vive uma vida monótona, em que os passatempos dela são a leitura e o cinema,
além é claro das conversas com os amigos. Mesmo distante do solo brasileiro ela
publicou dois contos “O crime” e “O jantar” os dois no jornal carioca A Manhã.
Durante o ano de 47, a escritora descobre que está grávida de seu primeiro
filho o menino Pedro, por esse ano também termina de desenvolver o seu terceiro
livro “A cidade sitiada” restando apenas editá-lo para então publicá-lo graças ao
método de Clarice esse livro lhe rendeu diversos contos como “Os laços de família”
e “Mistério de São Cristóvão”. Seu filho nasceu em 7 de setembro. No ano seguinte
Clarice volta ao Brasil e finalmente lança o seu terceiro livro, a imprensa não faz um
alvoroço com esse lançamento, embora diga que Clarice não perdeu o seu talento.
Ainda na cidade maravilhosa ela escreve mais três contos, “Começos de uma
fortuna”, “Uma galinha” e “Amor”
Infelizmente no ano de 1950 Clarice sofre um aborto espontâneo na Inglaterra
que é onde residia na época, e no ano de 51, Clarice voltou para o Brasil onde pode
acompanhar sua amiga de longa data no qual foi diagnosticada com câncer de
mama até os últimos momentos.
Ainda no brasil Clarice começa um novo hobby. Com o pseudônimo de
Teresa Quadros, começa a assinar um novo semanário. Depois de uns meses ela
descobre que está grávida novamente, mas por conta das viagens do marido
tiveram que viajar outra vez, tendo como consequência o nascimento de outro filho
seu em terras estrangeiras
E assim foi no ano seguinte nasce seu segundo filho em fevereiro o Sr Paulo
Gurgel Valente. Porém com o fim de seu quadro semanal ela tenha reviver
falhadamente a Teresa Quadros, mas não consegue. Nesse ano foi lançado o
primeiro livro de Clarice no exterior, perto do coração selvagem foi traduzido para o
francês.
Preocupadíssima com a tradução de seu livro, Clarice crítica por demais a
editora francesa, contudo não dá em nada então com isso ela decide ignorar o fato
de que isso já existiu. Volta ao Brasil com os meninos ela recebe a encomenda de
alguns contos de Simeão Leal nisso são criados os contos “Feliz aniversário”,
“devaneios e embriaguez de uma rapariga”, “ A imitação da rosa”, “A mensagem”,
“Os desastres de Sofia”, “Tentação”, “Os obedientes” além de reelaborar “O crime do
professor de matemática”.
Em 55 volta a escrever as notas de seu novo livro, mas não deixa de escrever
mais contos exemplo disso são “A menor mulher do mundo” e “Preciosidade”.
Em 7 de maio, comunica a Fernando Sabino que dá por terminado o romance
que estava escrevendo (apesar de se dizer mais interessada no conto “O búfalo”):
punha fim ao trabalho depois de “umas oito cópias”, como já havia dito em outra
carta, de 17 de março, enviada às irmãs. Erico Verissimo é um dos primeiros leitores
do livro, provisoriamente chamado A veia no pulso. Clarice Lispector pede a Sabino
sugestões de editoras a quem o romance pudesse interessar, avisando que tem
“umas 400 páginas” (em junho, ele responderia que contatará Agir e Civilização
Brasileira). A autora diz também que lhe enviaria o texto e pergunta casualmente
sobre Simeão Leal querendo saber da publicação de seus contos.
A produção no gênero, aliás, se incrementa. Havia o já mencionado “O
búfalo” – história que diria nascida de uma experiência real de ódio (“Era mais uma
necessidade de ódio”, na definição dada em outra missiva) e que impressiona muito
a amiga Mafalda e Arnaldo Pires, funcionário da União Pan-Americana. E Clarice
daria a Fernando Sabino notícia de outros dois textos: um “sobre um pintinho e uma
menina” (futuramente “A legião estrangeira”) e outro “sobre a menor mulher do
mundo”.
Paralelamente ao romance e aos contos, Clarice Lispector também
escreveria, a pedido do filho Paulo, uma historieta sobre um dos coelhos dos
meninos, que escapara da gaiola em que era mantido – tal narrativa, que se
transformaria mais tarde em seu primeiro livro infantil, é redigida em inglês, para que
a empregada possa lê-la para o caçula.
Volta ao Brasil, com os filhos, em viagem de férias, entre junho e setembro –
mês, por sinal, em que os Veríssimos regressavam ao país, mas não sem que antes
Mafalda e Érico aceitassem ser padrinhos de Pedro e Paulo, com a “condição única”
de “continuarem a gostar deles”, como diria Clarice em bilhete enviado no dia 7 ao
casal.
Durante todo o ano, o empenho para publicar os dois livros recém-concluídos
ocuparia Clarice Lispector. Ainda em setembro, ela receberia carta de Sabino com
sugestões para o novo romance (que a escritora lhe mandara em julho). Na missiva
seguinte, ele diria que, apesar do reiterado interesse de Ênio da Silveira, “se não
desse certo”, poderiam tentar outra editora (José Olympio ou Martins). Frisa também
que acha que todas as suas propostas de mudança são pouco importantes.
A autora, então, conclui que não é o caso de alimentar a pressa e – depois de
fase de certo desânimo, achando já o livro “mal escrito” – retoma as sugestões do
amigo, acatando quase todas. Terminaria por enviar de volta a Fernando Sabino, em
carta de 12 de novembro, 204 emendas feitas e 83 páginas reescritas, porém
continuaria hesitante em relação ao título definitivo – tanto Clarice como Fernando
não gostavam de A veia no pulso.
No Brasil, seus amigos – principalmente Sabino e Rubem Braga – se
desdobravam para ver editados não só o romance mas também o volume de contos.
Decorre do esforço em atender ao afã da escritora o que parece ser um
mal-entendido. Fernando pediria a Rubem (que visitara Clarice em novembro) que
contatasse a José Olympio, talvez por saber que agradaria à amiga sair pela
prestigiosa editora, que nunca aceitara livro seu. Braga interpreta o pedido como
falta de “decisão” da Civilização Brasileira, que antes se manifestara favorável a
publicar a obra, e, em dezembro, comunica a Clarice Lispector sua visão dos fatos.
Diz também que a José Olympio queria o livro, no entanto só para 1958, pois a
programação para o ano seguinte estava fechada, ponderando que valia a pena
esperar, considerando a qualidade daquela casa editorial.
Clarice lhe escreve uma carta, parte da qual copia para Sabino, determinada
a publicar o romance às suas próprias expensas e a fazer o mesmo, quando
pudesse, com o volume de contos encomendado por Simeão Leal. Sobre as
histórias,Rubem Braga dissera em sua missiva achar “mais normal” que saíssem
primeiro na imprensa; a antologia continuava sem data para ser editada, apesar de
Sabino ter dito à amiga, em julho, que o livro já entrará em produção.
Visando evitar uma atitude precipitada de Clarice Lispector, Fernando Sabino
explica em nova carta o que se passara: Ênio da Silveira continuava entusiasmado
quanto ao romance, entretanto a Civilização naturalmente já não poderia editá-lo no
mesmo ano. Silveira se comprometia a lê-lo em janeiro seguinte e o programava
para maio ou junho de 1957; conhecendo a impaciência de Clarice (que lhe dissera,
já no primeiro semestre: “Não tem que ser bom editor, tem que ser rápido”), Sabino
estima que dificilmente ela poderia vê-lo publicado antes em outra editora
considerando o prazo proposto por José Olympio.
Assim o ano termina sem que a edição de nenhum dos dois livros se resolva:
a ficcionista sente-se de mãos atadas sobre o destino de seu trabalho, em face da
distância. Enquanto isso, aumenta sua indisposição para com o tipo de vida que
leva. Como manifestaria às irmãs, os compromissos diplomáticos a cansavam antes
mesmo de terem acontecido.
Em 57 o casamento com Maury começa a desandar, onde tudo ruiria no ano
de 1959, onde cada um vai morar em uma casa diferente.
A Senhor continua a publicar seus contos: em março, sai “A imitação da rosa”
e, no mês seguinte, “O búfalo”. Além da coluna que já fazia para o Correio da
Manhã, passa a elaborar outra página feminina, “Só para mulheres”, a convite de
Alberto Dines, encarregado da reforma pela qual o Diário da Noite, em busca de
mercado, vinha passando. No novo tabloide, Clarice seria, na verdade, a
ghost-writer da atriz Ilka Soares.
Em 5 de julho, consegue enfim uma editora para seus contos: assina com a
Francisco Alves, do Rio de Janeiro, que lança, no dia 27 do mesmo mês, na sua
sede paulista, que abrigava também uma livraria, Laços de família. A antologia se
compunha de 13 histórias: os seis textos de Alguns contos, os cinco mencionados
anteriormente que apareceram em Senhor, mais “Devaneio e embriaguez duma
rapariga” e “Preciosidade”. A revista, aliás, se revelará uma importante plataforma
para o retorno de Clarice Lispector às livrarias e, além disso, na volta ao Rio, ela
passaria a estar mais próxima de seus leitores.
O volume de contos teve também um lançamento carioca, que aconteceria no
clube Marimbás, em Copacabana. Massaud Moisés (em “Clarice Lispector contista”,
Correio da Manhã, 12.08.61) reafirmaria a opinião que Sérgio Milliet bancara,
quando foi lançado Alguns contos: o romance era o gênero da autora. Por outro
lado, entre as críticas favoráveis, encontra-se artigo de Eduardo Portella, “A forma
expressional de Clarice Lispector”, publicada no Jornal do Commercio de 25 de
setembro, no qual ela é colocada como a grande ficcionista de sua geração.
Antes que o ano se encerre, Clarice assina novo contrato com a Francisco
Alves, desta vez, para A maçã no escuro, que se estimava publicar entre 15 de
fevereiro e 15 de abril do ano seguinte, com tiragem de 2.000 exemplares mesmo
número com que saíra Laços de família, o qual, aliás, diante da boa repercussão,
seria reeditado.
Conhece, através da pedagoga Nélida Helena da Meira Gama – leitora de
Senhor que conhecera no lançamento de seu livro de contos e de quem se tornara
próxima –, a jovem escritora Nélida Pinon, que seria sua amiga até o fim da vida
O conto “A legião estrangeira” é publicado na Senhor de janeiro. Em 10 de
fevereiro, encerra-se a coluna “Feira de utilidades” do Correio da Manhã. O mesmo
ocorre com a página de Ilka Soares, que se extingue, com o Diário da Noite, em
março.
Recebe o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por Laços de família.
Lúcio Cardoso, fiel amigo e crítico sensível, em fragmento datado de agosto
de seu Diário, elogiaria o esperado romance, bem como a obra da escritora, em que,
diz, “alguma coisa íntima está sempre queimando”.
Em 1963, escreve em alguns meses, o romance A paixão segundo G.H.; ao
longo do processo, apresenta trechos à poeta Marly de Oliveira, sua amiga. Com o
livro, que entregaria a Fernando Sabino e Rubem Braga para publicação na Editora
do Autor, de propriedade de ambos, pôs fim a um período de “aridez” que durava
desde o término de A maçã no escuro, sete anos antes.
Em julho de 1964, sai o desquite de Clarice e Maury, apesar de já separados
fisicamente a anos,e, em 13 de novembro, o juiz profere a sentença (confirmada em
2 de abril do ano seguinte) que poria fim ao processo de separação.
A partir do aparecimento de A paixão segundo G.H., sua obra passa a ser
examinada com maior atenção pela crítica sensível às questões da filosofia. Nesse
âmbito, são publicados, por exemplo, ensaios de Benedito Nunes – “A náusea em
Clarice Lispector” (O Estado de S. Paulo, a 24 de julho) – e José Américo Motta
Pessanha – “Itinerário da paixão” (revista Cadernos Brasileiros, n. 29), sobre os
romances publicados até 1964.
É encenado, no teatro Maison de France, no Rio de Janeiro, o primeiro
espetáculo teatral baseado em textos de Clarice Lispector. Resultado de uma seleta
de trechos de Perto do coração selvagem, A paixão segundo G.H. e A legião
estrangeira, adaptados por Fauzi Arap (que também dirigia a peça e nela atuava), o
espetáculo, que levava o nome do primeiro romance de Clarice, foi produzido por
Carlos Kroeber e tinha no elenco José Wilker, Glauce Rocha e Dirce Migliaccio.
Em 66 acontece o grande acidente de clarice ela adormece com um cigarro
aceso e nisso incendeia a casa e machuca muito sua mão direita que depois iria
precisar de diversos tratamentos. após o acidente Clarice se isola aprofundando sua
depressão.
Muda-se, em maio, para o apartamento que comprara em 1963. A partir do
aparecimento de A paixão segundo G.H., sua obra passa a ser examinada com
maior atenção pela crítica sensível às questões da filosofia. Nesse âmbito, são
publicados, por exemplo, ensaios de Benedito Nunes – “A náusea em Clarice
Lispector” (O Estado de S. Paulo, a 24 de julho) – e José Américo Motta Pessanha –
“Itinerário da paixão” (revista Cadernos Brasileiros, n. 29), sobre os romances
publicados até 1964.
É encenado, no teatro Maison de France, no Rio de Janeiro, o primeiro
espetáculo teatral baseado em textos de Clarice Lispector. Resultado de uma seleta
de trechos de Perto do coração selvagem, A paixão segundo G.H. e A legião
estrangeira, adaptados por Fauzi Arap (que também dirigia a peça e nela atuava), o
espetáculo, que levava o nome do primeiro romance de Clarice, foi produzido por
Carlos Kroeber e tinha no elenco José Wilker, Glauce Rocha e Dirce Migliaccio.
Em 1971 lança Felicidade Clandestina que é a junção de vários de seus
contos, não todos. todos os contos de Clarice só seriam lançados em 2015 por
Benjamin Moser com o livro “Todos os contos”.
Ao longo da década de 70, Clarisse é demitida do Jornal do Brasil, e então
começa a fazer traduções como em seu passado, também escreveu “ A via-Crúcis
do corpo” que não foi aceito pela própria autora que dizia sobre o livro o seguinte:
“Há hora para tudo. Há também a hora do lixo”. Nesse mesmo ano publicou seu
terceiro livro infantil “A vida íntima de Laura”. Faz também adaptações de obras de
escritores como Júlio Verne, Jonathan Swift, Walter Scott, Jack London e Edgar
Allan Poe. Em algumas ocasiões, trabalharia com Tati de Moraes, ex-mulher do
poeta Vinicius, como no caso de Hedda Gabler, peça de Ibsen. No ano de 76,
trabalha na redação de A hora da estrela, contando com a ajuda de Olga Borelli, que
reúne os fragmentos esparsos e datilografa os originais da novela.
Simultaneamente, toma notas para novo romance, Um sopro de vida, e dois contos:
“A bela e a fera ou a ferida grande demais” e “Um dia a menos”. No início do
segundo semestre, visita Recife e fica hospedada no hotel São Domingos, na
mesma praça Maciel Pinheiro em que vivera revendo, pois, o casarão onde morou e
outros lugares que marcaram sua infância, além de visitar parentes, como a tia Mina
e os primos.
Noano de 1977 Sofre com uma súbita obstrução intestinal, de origem
desconhecida, sendo internada na Casa de Saúde São Sebastião, no Catete. Em 28
de outubro, é submetida a cirurgia, na qual se detecta a causa do problema: um
adenocarcinoma de ovário, irreversível. O câncer deixava a Clarice Lispector poucos
meses de vida. No dia 17 de novembro, é transferida para o Hospital da Lagoa onde,
apesar de ser público, lhe garantem um quarto individual. Todo o tratamento
aplicado era de cunho paliativo: nem quimio nem radioterapia serviriam a Clarice
com a doença tão avançada doença, aliás, que não se revelou à paciente. Os
amigos e a família se encarregaram de fazer companhia: Olga, Siléa, Elisa e Tania
revezavam-se para que ela não ficasse só; Nélida e Rosa Cass a visitavam.
Morre no dia 9 de dezembro véspera de seu aniversário às 10h30. É uma
sexta-feira e, em observância às leis judaicas quanto ao shabat, não pode ser
sepultada. O enterro, no Cemitério Comunal Israelita, no bairro carioca do Caju,
acontece, então, no dia 11, domingo. Em 28 de dezembro, às 20h30, a TV Cultura
leva ao ar a entrevista de Clarice Lispector, atendendo solicitação da escritora, que,
no final daquele encontro, pedirá ao entrevistador que o programa só fosse
transmitido postumamente.
3. CONCLUSÃO
Com todo esse conhecimento adquirido sobre a pessoa que foi Clarice, se pode
entender melhor sobre essa persona tão importante na literatura brasileira. Ao longo
deste trabalho, fui lendo os primeiros contos, onde ela é a história. Após ter essa
perspetiva de sua vida se tem outro olhar sobre seus contos, como o “Restos de
Carnaval” e “felicidade Clandestina”.
4. REFERÊNCIAS
Todo o trabalho é um conjunto dessas pesquisas. Datadas de, sexta feira (9 de
março de 2018) às 18:03 até quarta feira (14 de março de 2018) às 22:10.
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado
-novo/videos/a-redemocratizacao/
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado
-novo/videos/o-brasil-na-segunda-guerra-mundial/
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado
-novo/videos/a-organizacao-do-estado/
https://www.youtube.com/watch?v=v3QJeujm9CE
https://www.youtube.com/results?search_query=estado+novo+descomplica
https://www.youtube.com/watch?v=FmGVa7W--mg
https://claricelispectorims.com.br/vida/
https://www.ebiografia.com/clarice_lispector/
https://www.suapesquisa.com/historia/idade_contemporanea.htm
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/clarice-lispector.html
https://www.youtube.com/watch?v=ZcTDWBqUju8
https://www.todamateria.com.br/vida-e-obra-de-clarice-lispector/
http://revistadonna.clicrbs.com.br/noticia/historia-de-clarice-lispector-e-marcada-por-
sofrimento-e-estupro-da-mae/
https://www.todamateria.com.br/segunda-geracao-modernista/
http://adoropapel.com.br/2015/03/mulher-na-literatura-brasileira/
https://revistacult.uol.com.br/home/estamos-ainda-diante-de-um-ambiente-refratario-
a-presenca-feminina-diz-pesquisadora-sobre-abl/
http://www.releituras.com/clispector_bio1.asp
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado-novo/videos/a-redemocratizacao/
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado-novo/videos/a-redemocratizacao/
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado-novo/videos/o-brasil-na-segunda-guerra-mundial/
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado-novo/videos/o-brasil-na-segunda-guerra-mundial/
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado-novo/videos/a-organizacao-do-estado/
https://descomplica.com.br/cursos/medicina-extensivo-2018/aulas/era-vargas-estado-novo/videos/a-organizacao-do-estado/
https://www.youtube.com/watch?v=v3QJeujm9CE
https://www.youtube.com/results?search_query=estado+novo+descomplica
https://www.youtube.com/watch?v=FmGVa7W--mg
https://claricelispectorims.com.br/vida/
https://www.ebiografia.com/clarice_lispector/
https://www.suapesquisa.com/historia/idade_contemporanea.htm
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/clarice-lispector.html
https://www.youtube.com/watch?v=ZcTDWBqUju8
https://www.todamateria.com.br/vida-e-obra-de-clarice-lispector/
http://revistadonna.clicrbs.com.br/noticia/historia-de-clarice-lispector-e-marcada-por-sofrimento-e-estupro-da-mae/
http://revistadonna.clicrbs.com.br/noticia/historia-de-clarice-lispector-e-marcada-por-sofrimento-e-estupro-da-mae/
https://www.todamateria.com.br/segunda-geracao-modernista/
http://adoropapel.com.br/2015/03/mulher-na-literatura-brasileira/
https://revistacult.uol.com.br/home/estamos-ainda-diante-de-um-ambiente-refratario-a-presenca-feminina-diz-pesquisadora-sobre-abl/
https://revistacult.uol.com.br/home/estamos-ainda-diante-de-um-ambiente-refratario-a-presenca-feminina-diz-pesquisadora-sobre-abl/
http://www.releituras.com/clispector_bio1.asp

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