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Histologia renal

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Universidade Nove de Julho - SBC
BMF - 3 1
Histologi� Rena�
VISÃO GERAL SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é formado pelos dois rins,
os dois ureteres, a bexiga e a uretra.
A urina é produzida nos rins, passa pelos
ureteres até a bexiga e é lançada ao exterior
pela uretra.
O sistema urinário contribui para a
manutenção da homeostase do corpo,
produzindo a urina , por meio da qual são
eliminados água, eletrólitos, pequenas
moléculas (p. ex., hormônios, ureia,
antibióticos e diversos resíduos do
metabolismo.
Função endócrina: secretam hormônios,
como a renina, que participa da a
eritropoetina, que estimula a produção de
eritrócitos.
ANATOMIA DOS RINS
O rim tem o formato de um grão de feijão,
com uma borda convexa e outra côncava, na
qual se situa o hilo, onde entram e saem
vasos sanguíneos, entram nervos e sai o
ureter O hilo contém também tecido
adiposo.
O rim é envolvido por uma cápsula de
tecido conjuntivo denso, contendo duas
camadas:
- camada externa composta de alguns
fibroblastos e fibras colágenas;
- camada interna contém
miofibroblastos. A contratilidade dos
miofibroblastos pode ajudar na
resistência do órgão às variações de
volume e de pressão que podem
ocorrer durante as variações da
função renal. A cápsula do rim
penetra no hilo, no qual forma a
cobertura de tecido conjuntivo do
seio. A cápsula torna-se contínua
com o tecido conjuntivo, formando as
paredes dos cálices e da pelve renal
CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS
Fotomicrografia da cápsula do rim
humano. A camada externa da cápsula
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BMF - 3 2
(CEC) é composta de tecido conjuntivo
denso. Nessa porção da cápsula, o número
de fibroblastos é relativamente pequeno;
seus núcleos aparecem como perfis finos,
alongados e de coloração avermelhada
contra um fundo azul, que corresponde às
fibras colágenas coradas pelo corante de
Mallory. A camada interna da cápsula (CIC)
consiste em numerosos miofibroblastos,
cujos núcleos aparecem como perfis
esféricos ou alongados de coloração
avermelhada, dependendo de sua orientação
no corte. Observe que as fibras colágenas
nessa camada são relativamente esparsas;
na camada externa da cápsula, os núcleos
dos miofibroblastos são mais abundantes
que os dos fibroblastos. 180×.
O parênquima renal é constituído pela zona
cortical e pela zona medular. A zona
medular é formada por 10 a 18 pirâmides
medulares (pirâmides de Malpighi), cujos
vértices fazem saliência
nos cálices renais menores e cujas bases
estão voltadas para a região cortical. Da
base de cada pirâmide partem os raios
medulares.
O rim é dividido em lobos. Cada lobo renal é
formado por uma pirâmide renal, pelo
segmento de córtex que recobre sua base e
por uma estreita faixa de parênquima cortical
situada aos lados da pirâmide.
O Córtex renal e constituído pelos
corpúsculos renais, juntamente
com seus túbulos associados e extenso
suprimento vascular.
Néfron é a unidade funcional do rim, ou seja,
estrutura responsável pela atividade renal. O
conjunto formado pelo néfron e pelo tubo
coletor é denominado túbulo urinífero.
Corpúsculos renais são constituídos pela
parte inicial do néfron e, contém uma rede de
capilares denominada glomérulo.
Em cada rim há cerca de 600 a 800 mil
néfrons. O néfron é formado por uma parte
dilatada, o corpúsculo renal ou de
Malpighi, e por uma sequência de túbulos: o
túbulo contorcido proximal, as partes
delgada e espessa da alça de Henle e o
túbulo contorcido distal. O túbulo coletor
conecta o túbulo contorcido distal aos
segmentos corticais ou medulares dos
ductos coletores.
Cada túbulo urinífero é revestido por uma
lâmina basal, a qual é envolvida pelo
escasso tecido conjuntivo do interior do rim
que forma o componente denominado
interstício renal.
Universidade Nove de Julho - SBC
BMF - 3 3
Anatomicamente, os rins são constituídos por
um córtex e uma medula.
1, corpúsculo renal, incluindo o glomérulo e a
cápsula de Bowman; 2, túbulo contorcido
proximal; 3, túbulo reto proximal; 4, ramo
delgado descendente; 5, ramo delgado
ascendente; 6, ramo ascendente espesso
(túbulo reto distal); 7, mácula densa
localizada na porção final do ramo
ascendente espesso; 8, túbulo contorcido
distal; 9, túbulo conector; 9*, túbulo conector
do néfron justamedular que forma um arco
(túbulo conector arqueado); 10, ducto coletor
cortical; 11, ducto coletor medular externo; e
12, ducto coletor medular interno.
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O corpúsculo renal tem cerca de 200 mm
de diâmetro e é formado por um tufo de
capilares, o glomérulo renal, que é
envolvido pela cápsula de Bowman.
A cápsula de Bowman é formada por dois
folhetos, um interno, ou visceral, disposto
em torno dos capilares glomerulares, e outro
externo, ou parietal, que reveste
internamente o corpúsculo renal
O folheto externo ou parietal da cápsula de
Bowman é constituído por um epitélio
simples pavimentoso, que se apoia na
lâmina basal e em uma fina camada de fibras
reticulares. O conjunto constitui uma
membrana basal bem visível ao microscópio
de luz.
As células do folheto interno ou visceral
modificam-se durante o desenvolvimento
embrionário, adquirindo características muito
peculiares. Essas células são chamadas de
podócitos e formadas por um corpo celular,
de onde partem diversos prolongamentos
primários que dão origem aos
prolongamentos secundários. Os podócitos
contém actina, apresentam mobilidade e se
apoiam sobre a lâmina basal dos capilares
glomerulares. Seus prolongamentos
envolvem completamente o capilar, e o
contato com a lâmina basal é feito pelos
prolongamentos secundários.
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Corte de rim mostrando um corpúsculo renal
e túbulos renais. Um túbulo contorcido
proximal se origina no polo urinário (seta), e
seu lúmen é contínuo com o espaço capsular
(*). Em torno do corpúsculo há túbulos
contorcidos distais (D) e um túbulo
contorcido proximal (P). Na superfície apical
das células deste túbulo se observa uma
faixa mais corada (BE) devido a um acúmulo
de microvilos, denominada orla em escova.
Corte de rim com corpúsculo renal, em que
se observa seu polo vascular e as alças de
capilares sanguíneos, que constituem o
glomérulo renal. Células pavimentosas
(setas) que formam o folheto parietal da
cápsula de Bowman revestem o espaço
capsular, ou espaço de Bowman (*). Observe
túbulos contorcidos proximais (P), mais
corados, com lúmen de diâmetro menor e
com menos núcleos, e túbulos contorcidos
distais (D), com citoplasma mais claro, lúmen
maior e mais núcleos.
Interior de um glomérulo renal observado por
microscopia eletrônica de varredura. Observe
o corpo celular de um podócito (P), que emite
prolongamentos primários (1), os quais se
dividem em prolongamentos secundários (2).
Os prolongamentos circundam um capilar
glomerular. Os delgados espaços alongados
situados entre os prolongamentos
secundários adjacentes são as fendas de
filtração (setas). (10.700×.)
Além das células endoteliais e dos
podócitos, os glomérulos contêm as células
mesangiais internas, mergulhadas em
matriz mesangial Essas células se localizam,
principalmente, no espaço entre os capilares.
Além disso, podem também ser encontradas
na parede dos capilares glomerulares, entre
as células endoteliais e a lâmina basal.
Universidade Nove de Julho - SBC
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As células mesangiais são contráteis e têm
receptores para angiotensina II. A ativação
desses receptores reduz o fluxo sanguíneo
glomerular. Contêm ainda receptores para o
fator natriurético atrial, produzido pelas
células musculares do átrio do coração. Esse
hormônio é um vasodilatador e relaxa as
células mesangiais, aumentando o volume
de sangue que passa pelos capilares e a
área disponível para filtração.
As células mesangiais têm ainda outras
funções:
- garantir suporte estrutural ao
glomérulo;
- sintetizar a matriz extracelular;
- fagocitar e digerir substâncias
normais e patológicas (complexos de
antígenos com anticorpos, por
exemplo) retidas pela barreira de
filtração;
- produzir moléculas biologicamente
ativas, como prostaglandinase
endotelinas. As endotelinas causam
contração da musculatura lisa das
arteríolas aferentes e eferentes do
glomérulo.
Túbulo contorcido proximal
No polo urinário do corpúsculo renal, o
folheto parietal da cápsula de Bowman se
continua com o epitélio cuboide ou colunar
baixo do túbulo contorcido. Esse túbulo é
mais longo do que o distal; por isso, secções
dele são vistas com mais frequência nas
proximidades dos corpúsculos. Como suas
células são largas, em cada corte transversal
de um túbulo proximal aparecem apenas três
a quatro núcleos esféricos.
Alça de Henle: estrutura em forma de U que
consiste em um segmento delgado interposto
a dois segmentos espessos. O lúmen desse
segmento do néfron é relativamente amplo,
porque a parede da alça é formada por
epitélio simples pavimentoso.
A alça de Henle participa da retenção de
água. Apenas os animais com essas alças
são capazes de produzir urina hipertônica e,
assim, poupar a água do corpo, evitando a
necessidade de beber água continuamente.
Corte da região cortical do rim. Observam-se
dois corpúsculos renais (C) cercados por
túbulos renais. Os túbulos contorcidos
proximais (P) têm células mais altas, lúmen
menor, menos núcleos e orla em escova na
superfície apical de suas células (setas). Os
túbulos contorcidos distais (D) são formados
por células mais baixas, e seu lúmen é
proporcionalmente mais amplo. Além disso,
não possuem orla em escova evidente.
Túbulo contorcido distal
A parte espessa da alça de Henle penetra na
região cortical e, após curto trajeto, torna-se
tortuosa e passa a se chamar túbulo
contorcido distal, revestido por epitélio
cúbico simples. Em cortes histológicos, a
distinção entre os túbulos contorcidos distais
e os proximais, ambos encontrados na
cortical e formados por epitélio simples
cúbico, baseia-se nos seguintes parâmetros:
as células dos túbulos distais são mais
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estreitas; em consequência, observam-se
mais núcleos em cortes transversais desses
túbulos. Além disso, suas células não têm
orla em escova e são menos acidófilas, pois
contêm menor quantidade de mitocôndrias.
Características ultraestruturais mais
relevantes das células epiteliais de túbulos
renais. As células da parte espessa da alça
de Henle e as do túbulo distal são
semelhantes em sua ultraestrutura, mas têm
funções diferentes. A superfície apical de
cada célula está voltada para cima.
Uma propriedade muito importante dos
túbulos distais é o fato de um segmento
desses túbulos aproximar-se do corpúsculo
renal do mesmo néfron, local onde a parede
do túbulo se modifica. Suas células
tornam-se cilíndricas, altas e com núcleos
alongados e muito próximos uns dos outros;
a maioria delas tem o complexo de Golgi na
região basal. Esse segmento modificado da
parede do túbulo distal, que aparece mais
escuro nos cortes corados, devido à
proximidade dos núcleos de suas células,
chama-se mácula densa.
Túbulos e ductos coletores
O conteúdo dos túbulos distais passa para os
túbulos coletores, que desembocam em
tubos mais calibrosos, os ductos coletores,
que se dirigem para as papilas.
Os ductos coletores mais delgados são
revestidos por epitélio cúbico e têm um
diâmetro de aproximadamente 40. À medida
que se fundem e se aproximam das papilas,
suas células tornam-se mais altas, até se
transformarem em cilíndricas.
Aparelho justaglomerular
Próximo ao corpúsculo renal, a arteríola
aferente não tem membrana elástica interna
e suas células musculares apresentam se
modificadas. Essas células são chamadas
justaglomerulares ou células JG e têm
núcleos esféricos e citoplasma contendo
grânulos de secreção. A secreção desses
grânulos participa da regulação da pressão
sanguínea.
Também fazem parte do aparelho
justaglomerular células com citoplasma claro,
de função pouco conhecida, denominadas
células mesangiais extraglomerulares.
As células justaglomerulares produzem a
enzima renina. O aparelho justaglomerular
exerce, portanto, um importante papel no
controle do balanço hídrico (já que água é
retida ou eliminada junto com o sódio) e do
equilíbrio iônico do meio interno.
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CÉLULAS JUSTAGLOMERULARES
Corte de zona medular externa do rim, que
mostra: ductos coletores (DC) constituídos
por células cuboides com limites muito
marcados e superfície apical em formato de
abóbada; porções finas de alças de Henle
(AHF) e capilares sanguíneos (C). Partes do
interstício medular estão indicadas por
asteriscos.
Mácula densa (MD) representada por um
acúmulo de núcleos de um túbulo contorcido
distal (D) que se aproxima do polo vascular
(PV) do corpúsculo renal (C) do seu néfron.
Na região da mácula densa, os núcleos são
mais próximos porque as células são mais
estreitas. Observe também secções de
túbulos contorcidos proximais (P), cuja
superfície apical tem uma orla em escova
(setas). (HE. Médio aumento.)
Corte de região cortical do rim. Observe no
centro um corpúsculo renal envolvido por
túbulos renais. Um túbulo contorcido distal
(TCD) próximo do polo vascular do
corpúsculo apresenta uma mácula densa
(seta). As membranas basais (MB) que
envolvem os capilares glomerulares e os
túbulos renais estão muito bem visíveis neste
preparado.
Corte de região do polo vascular de um
corpúsculo renal. As células musculares lisas
da parede da arteríola aferente (JG)
apresentam grânulos que contêm várias
moléculas, entre as quais a renina. Observe
um túbulo contorcido distal (TCD).
Circulação sanguínea
Cada rim recebe sangue por uma artéria
renal, que, antes de penetrar o órgão,
divide-se geralmente em dois ramos: um
irriga a parte anterior (ventral), e o outro, a
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parte posterior (dorsal) do rim. Ainda no hilo,
esses ramos dão origem às artérias
interlobares, que seguem entre as
pirâmides renais.
Interstício renal
O espaço entre os componentes dos néfrons
e os vasos sanguíneos e linfáticos se chama
interstício renal. Ele é muito escasso na
cortical, mas aumenta na medular. Além
disso, contém pequena quantidade de tecido
conjuntivo, com fibroblastos, algumas fibras
colágenas e, principalmente na medula, uma
substância fundamental muito hidratada e
rica em proteoglicanos.
No interstício da medula existem células
secretoras chamadas de células
intersticiais, que contêm gotículas lipídicas
no citoplasma e participam da produção de
prostaglandinas e prostaciclinas.
As células do interstício da cortical renal
produzem 85% da eritropoetina do
organismo, um hormônio glicoproteico que
estimula a produção de eritrócitos pelas
células da medula óssea. O fígado sintetiza
os 15% restantes da eritropoetina necessária
para o bom funcionamento do erítron.
Doenças renais podem levar a uma profunda
anemia decorrente da deficiência de
produção de eritropoetina, pois o fígado não
tem capacidade de suprir, sozinho, as
necessidades do organismo.
Medula Renal
Corpúsculo Renal
Universidade Nove de Julho - SBC
BMF - 3 10
O rim é revestido por uma cápsula (Ca)
composta de tecido conjuntivo denso
modelado. As duas camadas da cápsula
estão bem evidentes: a camada externa é
menos corada e contém fibroblastos (Fb); a
camada interna é mais delgada, mais
escura e, em vez de fibroblastos, ela tem
miofibroblastos, cujos núcleos são um
pouco mais dilatados que os núcleos
fibroblastos. Embora essa estrutura não seja
muito vascularizada, ela contém alguns
vasos capsulares (VC). A porção mais
profunda da cápsula tem uma rica rede
capilar (RC), que é suprida pelos ramos
terminais das artérias interlobulares, e é
drenada pelas veias estreladas, tributárias
das veias interlobulares. Observe as secções
transversais dos túbulos contorcidos
proximais (TP).
Os dois corpúsculos renais (CR) no centro
da figura apresentam um pequeno artefato
devido à retração tecidual; assim, fica bem
ressaltado o espaço de Bowman (EB). Os
corpúsculos renais são circundados por
secções transversais de túbulos
contorcidos proximais (TP) e túbulos
contorcidos distais (TD). Uma mácula
densa (MD) está bem evidente nesta
imagem.Como o túbulo contorcido proximal
é muito mais longo que a porção contorcida
do túbulo distal, o número de perfis de
túbulos contorcidos proximais ao redor dos
corpúsculos renais supera os perfis de
túbulos contorcidos distais em
aproximadamente 7 para 1. Nos raios
medulares, é possível observar a porção
reta(PR) de túbulos proximais, os ramos
ascendentes espessos (RAe) da alça de
Henle e os túbulos coletores (TCol).
Universidade Nove de Julho - SBC
BMF - 3 11
Esta fotomicrografia da medula renal
demonstra as várias estruturas tubulares e
vasculares. Os componentes do tecido
conjuntivo entre os túbulos e vasos são muito
esparsos e constituídos principalmente de
fibroblastos, macrófagos e fibras. Os
elementos tubulares em maior evidência são
os túbulos coletores (TCol), identificados
pela existência de limites laterais evidentes
das suas células cuboides altas. Além disso,
notam-se os ramos espessos (RE) da alça
de Henle e os ramos delgados (RD) da
alça de Henle. Muitos elementos vasculares
são observados – são os vasos retos, cujos
ramos descendentes, de parede mais
espessa, são as arteríolas retas (AR), e os
ramos ascendentes, de parede mais fina, são
as vênulas retas (VR).
Na região mais profunda da medula, os
túbulos coletores se unem formando
estruturas mais calibrosas. Os maiores
desses ductos são chamados ductos
papilares (DP) ou ductos de Bellini, que
podem ser identificados pelas suas células
altas, colunares, pálidas e seus limites
laterais facilmente identificados (setas).
Esses ductos se abrem nos ápices das
papilas renais, nas regiões chamadas áreas
crivosas. Ramos delgados (RD) da alça de
Henle estão evidentes. Nessa região, essas
estruturas formam as alças de Henle, cujo
formato é semelhante a grampos de cabelo.
Os ramos ascendentes delgados retornam
para subir na medula em direção ao córtex,
terminam se tornando mais espessos e
formam a parte reta do túbulo distal. Observe
as arteríolas retas (AR) e as vênulas retas
(VR), que acompanham os ramos delgados
da alça de Henle abaixo da papila renal.
Alguns elementos do tecido conjuntivo estão
marcados com asteriscos.

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