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Funções Biológicas
Referências:
OBJETIVO 01: DESCREVER A ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO 
· Anatomia orientada para a clínica, MOORE, 8° ed 
· Histologia básica, JUNQUEIRA E CARNEIRO, 13° ed 
Introdução: Os dois rins se situam na parede posterior do abdome, fora da cavidade peritoneal. Cada rim de ser humano adulto pesa cerca de 150 gramas e tem o tamanho aproximado de uma mão fechada. O lado medial de cada rim apresenta região indentada chamada hilo. Pelo hilo passam a artéria e veia renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e o ureter, que carreia urina do rim para a bexiga. Na bexiga, a urina é armazenada e periodicamente eliminada do corpo. O rim é revestido por cápsula fibrosa resistente, que protege as estruturas internas, que são mais delicadas. Se o rim for cortado de cima para baixo, as duas principais regiões que podem ser visualizadas são as regiões do córtex externo e da medula interna. A medula é dividida em 8 a 10 massas de tecidos em forma de cone chamados pirâmides renais. A base de cada pirâmide se origina no limite entre as regiões cortical e medular e termina na papila, que se projeta para o espaço da pelve renal, uma estrutura em formato de funil que continua com a extremidade superior do ureter. A borda externa da pelve é dividida em estruturas de fundo-cego chamadas cálices maiores que se dividem em cálices menores, que coletam urina dos túbulos de cada papila. As paredes dos cálices, da pelve e do ureter contêm elementos contráteis que propelem a urina em direção à bexiga, onde a urina é armazenada até que seja eliminada pela micção.
 
· Rins
Anatomia – Possuem formato oval, retiram o excesso de água, sais e resíduos metabólitos do sangue e devolvem nutrientes e substâncias químicas seletas. Situam-se no retroperitônio, sobre a parede posterior do abdome, um de cada lado, ao nível de TXII a LIII. Na margem medial, nota-se a presença de uma fenda vertical: o hilo renal, que conduz a um espaço no órgão: o seio renal. O hilo renal esquerdo se localiza perto do plano transpilórico. Veia renal se situa anteriormente à artéria renal, que é anterior à pelve renal. No rim, o seio é ocupado pela pelve, cálices, vasos e nervos e por gordura. Cada rim tem faces anterior e posterior, margens medial e lateral e polos superior e inferior. Devido à protusão da coluna vertebral lombar para a cavidade abdominal, os rins estão posicionados obliquamente, formando um ângulo entre si. Por isso, o diâmetro transverso dos rins é reduzido em vistas anteriores e em radiografias anteroposteriores.
Coberto por uma cápsula fina, o rim compreende um córtex externo e uma medular interna. A medula contém numerosas pirâmides, cujos ápices projetam-se no seio renal como papilas renais. A urina descarregada a partir das papilas é coletada por cerca de 10 câmaras em forma de trombeta, os cálices menores, que se unem para formar dois ou três cálices maiores. Estes se fundem em uma única pelve renal em forma de funil, que se encontra posterior à maioria dos vasos e é contínua com o ureter. Qualquer um dos rins e ureteres pode ser duplicado e os dois órgãos embrionários podem se fundir, resultando em um “rim em ferradura”.
PELVE RENAL
A pelve renal é a expansão afunilada e achatada a extremidade superior do ureter.
O ápice da pelve é contínuo com o ureter.
A pelve recebe dois ou três cálices maiores e cada um deles é formado por dois ou três cálices menores.
Cada cálice é entalhado por uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de onde a urina é excretada.
Tipo dendrítico da pelve: Sua forma extrema é denominada linear; Possui cálices muito delicados, forma transicional; Chamada “pelve renal magra”;
Tipo ampular da pelve: Poucos ou nenhum cálice renal maior é discernido; Chamada “pelve renal larga”; Os cálices menores emergem direto na pelve renal.
Tipos de pelves renais:
CÓRTEX E MEDULA RENAIS
As pirâmides e o córtex associados formam os lobos renais.
O córtex renal, camada externa relativamente estreita, se encontra abaixo da cápsula e nas colunas renais, ao redor das pirâmides da medula.
Nele são encontrados cerca de 2,4 milhões de corpúsculos renais que contêm os glomérulos, além dos segmentos iniciais e terminais dos túbulos renais.
A medula, uma camada interna, é constituída por cerca de 10 a 12 pirâmides renais.
A base das pirâmides é voltada ao córtex e à cápsula, enquanto o ápice é voltado à pelve renal.
Nela são encontrados os segmentos ascendentes e descendentes dos túbulos renais.
Os néfrons são as unidades estruturais e funcionais dos rins. Os cerca de 1,3 milhões de néfrons respondem pela filtragem de até 180 L de sangue e a consequente formação de até 2 L de urina diariamente. Basicamente, essas estruturas possuem duas partes: o corpúsculo renal e os túbulos renais. O corpúsculo é composto por um glomérulo renal e por sua cápsula glomerular; enquanto os túbulos renais compreendem os túbulos contorcidos proximal e distal, além da alça de Henle. Os néfrons podem localizar-se no córtex renal (néfrons corticais) ou ao lado da medula renal (néfrons justamedulares).
Histologia 
Estrutura geral (LOBULAÇÃO E PARÊNQUIMA RENAL) – 
Figura 1-	Rim. Seta: glomérulo + mácula densa.
Corte de rim, onde são indicados: a zona cortical (ZC), com os corpúsculos renais ( ); a zona medular, subdividida em externa (ZME) e interna (ZMI); a papila (P) - epitélio simples cúbico ou colunar-, e um cálice (C) que desemboca na pelve renal. HE. Objetiva de 4x (55x). Os cálices e a pelve renal são revestidos pelo epitélio de transição (ou urotélio).
Circulação sanguínea – YAN
Ureteres: São ductos musculares com lumens estreitos que conduzem a urina dos rins à bexiga.
Seguem inferiormente ao peritônio parietal e têm trajeto retroperitoneal.
Ocupam um plano sagital que cruza as extremidades dos processos transversos das vértebras lombares.
Os ureteres possuem três segmentos (abdominal, pélvico e intramural).
Eles também são distinguidos considerando a diferença entre o segmento do ureter de trajeto livre e os dois segmentos ligados a órgãos.
São eles: renal, lombar e vesical.
Nas radiografias contrastadas, vide figura, os ureteres normalmente apresentam constrições relativas em três locais: 
(1) na junção dos ureteres e pelves renais;
(2) onde os ureteres cruzam a margem da abertura superior da pelve;
(3) durante sua passagem através da parede da bexiga urinária.
Essas áreas de constrição são possíveis locais de obstrução por cálculos ureterais!
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS
Localizam-se entre as faces superomedial dos rins e o diafragma.
São circundadas por tecido conjuntivo com densa cápsula adiposa.
São revestidas por fáscia renal, afixadas aos pilares do diafragma.
A glândula direita piramidal é mais apical em relação ao rim esquerdo.
A glândula esquerda em formato crescente é medial à metade superior do rim esquerdo.
Cada glândula tem um hilo, tal como no rim.
Também possuem córtex e medula, cada uma com diferentes origens embriológicas e diferentes funções.
Histologia – Composta por 3 camadas:
- Mucosa: luz irregular, próximo a ela aparece a mucosa pregueada com epitélio de transição e lâmina própria com o tecido conjuntivo frouxo.
- Muscular: Túnica muscular, com músculo liso.
- Adventícia: tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo adiposo.
Bexiga: A bexiga encontra-se inferiormente ao peritônio, assentando no assoalho pélvico. Nas mulheres, a sua superfície inferior assenta na sínfise púbica e a parede posterior está em contacto com a vagina e o útero. Nos homens, a superfície inferior da bexiga assenta na sínfise púbica e na próstata, posteriormente está o terço distal do reto.
Entre a superfície posterior da bexiga e a superfície anterior do útero existe um recesso peritoneal chamado fundo de saco vesicouterino. Nos homens, o recesso peritoneal entre a bexiga e o recto chama-se fundo de saco rectovesical.
A bexiga tem quatro superfícies anatômicas: superior, inferior, inferolateral direita e inferolateral esquerda. Para além disso, pode ainda ser dividida em quatro partes:
· Corpo, delimitado anteriormentepelo ápice e posteriormente pelo fundo
· Colo, localizado inferiormente na região do orifício interno da uretra, emerge da união das superfícies inferolaterais direita e esquerda.
O fundo da bexiga contém três aberturas que formam o trígono da bexiga: o orifício interno da uretra e os dois orifícios ureterais
O músculo detrusor constitui a parede da bexiga, ele forma o esfíncter interno da uretra em torno do colo da bexiga. O músculo detrusor contrai em torno dos orifícios ureterais quando a bexiga contrai de forma a prevenir refluxo vesicoureteral (refluxo de urina para os ureteres).
Histologia – epitélio de transição
Uretra – BEATRIZ
a. Masculina: Parte proximal (pélvica) da uretra masculina anatomia 
A uretra estende-se desde o orifício interno da uretra na bexiga até ao orifício externo da uretra da genitália externa. O trajeto da uretra varia com o sexo do indivíduo.
A uretra masculina é muito mais longa (20 centímetros) e tem quatro partes:
· Pré-prostática (intramural) - parte da uretra que se estende desde o orifício interno da uretra até à próstata
· Prostática - parte da uretra que penetra a próstata e na qual esta se junta ao ducto ejaculatório do sistema reprodutor masculino
· Membranosa - parte da uretra que passa através do espaço perineal profundo e onde é rodeada pelo esfíncter externo da uretra
· Esponjosa (peniana) - uretra que viaja através do corpo esponjoso do pénis
A uretra abre-se através do orifício externo da uretra na extremidade da glande.
	
Feminina: A uretra feminina é um tubo de 4 a 5 cm de comprimento, revestida por epitélio de transição, perto da bexiga, e por epitélio pavimentoso estratificado no queratinizado no resto de seu comprimento.
As infeções do trato urinário (ITUs) podem afetar qualquer parte do sistema urinário. A uma infeção da bexiga chama-se cistite. A cistite é geralmente causada pela ascensão de bactérias fecais através da uretra até à bexiga. Como a uretra é mais curta nas mulheres do que nos homens, a cistite ocorre muito mais frequentemente no sexo feminino.
Entre os sintomas habitualmente associados à cistite destacam-se a vontade de urinar, uma sensação de ardor durante a micção, dor constante na coluna lombar e na pelve e uma alteração significativa na aparência da urina (cor baça, com sangue e com um cheiro estranho). Esta infeção é tratada com antibióticos que geralmente duram até 10 dias.
OBJETIVO 02: EXPLICAR O MECANISMO DE FORMAÇÃO DA URINA 
- Substância filtrada e 100% reabsorvida = glicose e aminoácidos.
- Substância que é 100% excretada e que não é reabsorvida: creatinina; alta de creatina no sangue = problema.
- Mais secretados no organismo = próton (em excesso acidose) e potássio (arritmias).
Filtração glomerular: É o primeiro passo = filtração de grandes quantidades de líquidos através dos capilares glomerulares para dentro da cápsula de Bowman – quase 180 L ao dia.
A maior parte desse filtrado é reabsorvido deixando apenas cerca de 1L de líquido para excreção diária, embora essa taxa possa ser variável, pois depende da ingestão.
A elevada taxa de filtração depende da alta taxa de fluxo sanguíneo renal, bem como de propriedades especiais das membranas nos capilares glomerulares.
O ultrafiltrado de plasma é desprovido de elementos celulares (i. e., hemácias, leucócitos e plaquetas) e é essencialmente desprovido de proteínas. A concentração de sais e moléculas orgânicas (p. ex., glicose e aminoácidos) é similar no plasma e no ultrafiltrado.
Introdução – Introdução- Múltiplas funções dos rins (ser breve)
· Excreção de produtos indesejáveis
Meios primários para eliminação de produtos indesejáveis do metabolismo que não são mais necessários para ao corpo. 
Ex de produtos: ureia, creatinina, ácido úrico, produtos finais da degradação da hemoglobina e metabólitos de vários hormônios. Bem como, toxinas e substâncias estranhas que são produzidas pelo corpo e ingeridas, como: pesticidas, fármacos e aditivos alimentícios.
· Regulação do balanço de água e eletrólitos
Trata-se de um balanço entre a excreção de água e eletrólitos e seus respectivos ganhos.
A manutenção da vida depende desse processo, embora possam ocorrer desequilíbrios temporarios (ou cíclicos), seja em condições fisiológicas ou patológicas, associadas à ingestão alterada ou à excreção renal.
A entrada de água e eletrólitos é controlada pelo habito de ingestão de sólidos e líquidos da pessoa, a partir disso, os rins se ajustam a intensidade das excreções.
Esse equilíbrio de ingestão e excreção é restabelecida rapidamente pois, respodem as sinalizações que o corpo dá. Por ex: quando você come muito sódio, o rim demora 2 a 3 dias para aumentar sua excreção, nesse meio tempo, e desencadeadas alterações hormonais e outras respostas compensatórias, que emitem a sinalização para os rins. 
Isso se aplica também em eletrólitos como cloreto, potássio, cálcio, hidrogênio, magnésio e íons fosfato.
· Regulação da pressão arterial
É um trabalho realizado a longo prazo, pela excreção de quantidades variáveis de sódio e água.
Já quando se trata de secreção de hormônios e fatores ou substâncias vasoativas (renina), que levam a formação de produtos vasoativos (angiotensina II), se trata de um processo a curto prazo.
· Regulação do balanço ácido básico
Atua em conjunto com os pulmões e os tampões dos líquidos corporais, pela excreção de ácidos e pela regulação dos estoques de tampões.
Os rins são a única forma de eliminar alguns ácidos do corpo, como o ác. Sulfúrico e fosfórico, gerados pelo metabolismo de ptns.
· Regulação da produção de Eritrócitos
Os rins produzem e secretam quase toda a eritropoetina do corpo (pelo estímulo da hipoxia) ---> que estimula a produção de hemácias pelas células tronco hematopoiéticas na medula óssea.
A diminuição dessa produção ocasiona a perda renal ou doença renal grave, levando a pessoa a precisar de hemodiálise, pois desenvolvem anemia grave.
· Síntese de glicose
Durante um jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aa e outros percursores = gliconeogênese.
A capacidade dos rins de adicionar glicose ao sangue, durante esses períodos de jejum longos, equivale à do fígado.
Na doença renal crônica ou insuficiência renal aguda, essa homeostasia é interrompida, causando anormalidades no volume e composição do liquido corporal = substâncias se acumulam, causando a morte em poucos dias, a não se que a pessoa intervenha com hemodiálise.
· Anatomia fisiológica dos rins (ser sucinto, não aprofundar em aspectos já discutidos no objetivo 1)
Peso: 150gr.
Tamanho: mão fechada.
Cada rim contém cerca de 800mil a 1 milhão de nefrons, responsáveis por formar a urina.
O rim não pode regenerar novos néfrons = portanto, lesão renal, doença ou envelhecimento – 10% a cada 10 anos -, faz o número de néfrons ir diminuindo gradualmente.
Isso não põe em risco a vida da pessoa, uma vez que alterações adaptativas nos néfrons remanescentes os permitem excretar a quantidade apropriada de água, eletrólitos e produtos residuais.
Composição do filtrado glomerular – É livre de proteínas (pois os capilares são impermeáveis às proteínas) e desprovido de elementos celulares como as hemácias. 
As concentrações de sais e moléculas orgânicas são similares às concentrações no plasma. 
Exceções: cálcio e ácidos graxos = não são filtradas por estarem ligadas à proteínas plasmáticas
Membrana capilar glomerular – Semelhante à encontrada em outros capilares, exceto por ter três em vez de duas camadas:
1. Endotélio capilar
2. Membrana basal
3. Células epiteliais (podócitos) sobre a membrana basal.
Formam juntas uma barreira à filtração, filtrando centenas de vezes mais água e solutos que uma membrana normal.
Isso porque, o endotélio capilar é perfurado por milhares de pequenos orifícios chamados de fenestrações, semelhantes às encontradas no fígado. 
Embora essas fenestrações sejam grandes, as proteínas das células endoteliais são ricamente dotadas de cargas fixas negativas que impedem a passagem das proteínas plasmáticas.
Na membrana basal, há também uma trama de colágeno efibrilas proteoglicanas, com grandes espaços, por onde a água e os solutos são filtrados. Também tem as cargas negativas que impedem a passagem das proteínas plasmáticas.
E na última camada, as células epiteliais não são contínuas, mas têm longos processos semelhantea a pés - podócitos - que revestem a superficie externa dos capilares. 
Os podócitos são separados por lacunas = fendas de filtração, e é por onde o filtrado glomerular se desloca.
Também possuem a carga negativa.
Determinantes da filtração glomerular – A FG é determinada pela soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas, através da membrana glomerular que fornecem a pressão efetiva de filtração; e, pelo coeficiente glomerular Kf. 
Expressa, matematicamente, a FG é igual ao produto de kg pela pressão liquida de filtração.
As forças hidrostáticas e coloidosmóticas favorecem ou se opõem à filtração atraves dos capilares. Essas forças incluem: 
1. pressão hidrostática glomerular (PG) que promove a filtração; 
2. pressão hidrostática na capsula de Bowman (PB) que por fora dos capilarem se opõe à filtração;
3. Pressão coloidosmótica das proteínas plasmáticas (pg) que se opõe à filtração;
4. Pressão coloidosmótica das proteínas de Bowman (pb) que promove filtração.
Por isso a expressão matemática pode ser ampliada:
FG = Kf x (Pg – Pb – pg + pb)
Essas forças que se opõem e que são favoráveis a filtração possuem valores estimáveis = PROCESSO EFETIVA DE FILTRAÇÃO.
· Reabsorção tubular (segunda etapa da formação de urina)
Após o filtrado glomerular entrar nos túbulos renais, ele flui pelas porções sucessivas do túbulo: túbulo proximal, alça de Henle, túbulo distal, túbulo coletor e por fim, o ducto coletor, antes de ser excretado como urina.
Ao longo desse curso, algumas substâncias são reabsorvidas e outras secretadas, do sangue para o lúmen tubular.
A urina total representa a soma de três processos renais básicos - filtração glomerular, reabsorção tubular + secreção tubular.
A tabela mostra a depuração renal de várias substâncias filtradas livremente nos rins e reabsorvidas em quantidades variaveis.
Essa tabela deixa dois fatos evidentes:
1. Os processos de filtração glomerular e de reabsorção são quantitativamente maiores, em relação à excreção urinária, para muitas substâncias. Ou seja,uma pequena alteração nesses processos pode causar alteração grande na excreção.
2. Diferentemente da filtração glomerular, que “não é seletiva” (só as proteínas plasmáticas e substâncias ligadas a ela que não entram), a reabsorção é muito seletiva.
Glicose e aminoácidos são quase que completamente reabsorvidas, de modo que a sua escreção seja quase zero.
Íons do plasma como sódio, cloreto e bicabornato, também são muito reabsorvidos, mas suas intensidades de reabsorção e excreção são variáveis, dependem da necessidade do organismo.
Resíduos como ureia e creatinina, são poucos reabsorvidos, sendo excretadas em quantidades relativamente altas.
Assim, podemos ver que a regulação da excreção e independente para cada soluto, para se ter o controle preciso do liquido corporal.
A reabsorção tubular inclui mecanismos passivos e ativos: Para uma substancia ser reabsorvida, ela deve primeiro ser transportada através das membranas epiteliais tubulares para o líquido intersticial renal e, depois, através da membrana dos capilares peritubulares, retornar ao sangue.
Por isso, inclui uma série de etapas de transporte.
Após a absorção, através das células epiteliais tubulares, a água e os solutos são transportados pelo restante do caminho através das paredes dos capilares peritubulares, para o sangue, por ULTRAFILTRAÇÃO, que é mediada pelas forças hidrostáticas e coloidosmóticas.
· Transporte ativo – 
Pode mover o soluto contra o gradiente eletroquímico e requerer energia derivada do metabolismo. 
· A reabsorção passiva de água por osmose está acoplada principalmente à reabsorção de sódio – A água é sempre reabsorvida por mecanismo físico passivo, a osmose, o que significa difusão da água de região de baixa concentração de soluto para uma de alta concentração de soluto.
Quando solutos são transportados para fora do túbulo por transporte ativo tanto primário quanto secundário, suas concentrações tendem a diminuir no túbulo, enquanto aumentam no interstício renal. Esse fenômeno cria diferença de concentração que causa osmose, na mesma direção em que os solutos são transportados, do lúmen tubular para o interstício renal. Algumas porções do túbulo renal, sobretudo o túbulo proximal, são altamente permeáveis à água, e a reabsorção de água ocorre tão rapidamente que há apenas pequeno gradiente de concentração para os solutos, através da membrana tubular. Grande parte do fluxo osmótico de água nos túbulos proximais ocorre das chamadas junções oclusivas entre as células epiteliais, bem como através das próprias células. O motivo dessa situação, como já foi discutido, é que as junções entre as células não são tão fechadas quanto seu nome denota, e permitem difusão significativa de água e de pequenos íons. Essa condição é especialmente verdadeira nos túbulos proximais que têm alta permeabilidade para água e permeabilidade pequena, mas significativa para a maioria dos íons, como sódio, cloreto, potássio, cálcio e magnésio. À medida que a água se desloca pelas junções ocludentes por osmose, ela também pode carregar, com ela, alguns dos solutos, processo denominado arrasto de solvente. Além disso, uma vez que a reabsorção de água, dos solutos orgânicos e dos íons está acoplada à reabsorção de sódio, variações na reabsorção de sódio influenciam, de modo importante, a reabsorção de água e de muitos outros solutos. Nas porções mais distais do néfron, começando na alça de Henle e se estendendo ao longo do túbulo coletor, as junções ocludentes se tornam bem menos permeáveis à água e aos solutos, e as células epiteliais também têm área de superfície de membrana acentuadamente diminuída. Portanto, a água não pode se mover, facilmente, através das junções ocludentes da membrana tubular por osmose. No entanto, o hormônio antidiurético (ADH) aumenta muito a permeabilidade à água nos túbulos distais e coletores, como será discutido adiante. Dessa forma, a movimentação da água, através do epitélio tubular, só ocorre se a membrana for permeável à água, não importando quão grande é o gradiente osmótico. No túbulo proximal, a permeabilidade à água é sempre elevada, e a água é reabsorvida tão rapidamente quanto os solutos. No ramo ascendente da alça de Henle, a permeabilidade à água é sempre baixa, de modo que praticamente não ocorre reabsorção de água, apesar de grande gradiente osmótico. A permeabilidade à água, nas últimas porções dos túbulos — os túbulos distais, túbulos coletores e ductos coletores —, pode ser alta ou baixa, dependendo da presença ou ausência de ADH.
Vamos discutir diferentes características dos segmentos tubulares individuais, com suas funções excretoras específicas.
· Reabsorção tubular proximal
Normalmente, cerca de 65% da carga filtrada de sódio e água, e uma pequena porção de cloreto, são reabsorvidos pelo túbulo proximal, antes de chegar a alça de henle.
As células epiteliais do túbulo proximal têm alto metabolismo e grande número de mitocondrias para suportar com força muitos processos ativos. 
Além disso, as células tubulares proximais têm extensa borda em escova no lado luminal (apical) da membrana, formando uma grande área de superfície nos dois lados.
Essa superfície apresenta moléculas proteicas carreadoras que transportam grande íons sódio, ligados por meio do mecanismo de cotransporte a nutrientes como aminoácidos e glicose.
----> DIFERENÇAS DE MECANISMOS NA PRIMEIRA E NA SEGUNDA METADE DO TÚBULO.
Na primeira metade do túbulo proximal, o sódio é reabsorvido por cotransporte com glicose, aa e outros solutos. Na segunda metade, a glicose e o restante são reabsorvidos.
Agora, o sódio é reabsorvido, principalmente com íons cloreto. E a segunda metade tem grande concentração deles, pois, quando o sódio é reabsorvido, ele leva consigo a glicose e deixa o cloretopara trás.
Essa concentração favorece a difusão desse íon do lúmen pelas junções intercelulares para o líquido intestiscial renal, bem como, poucas moléculas podem ser reabsorvidas, por canais específicos.
Solutos orgânicos como glicose, aminoácidos e bicabornato são absorvidos mais que a água, por isso suas concentrações diminuem acentuadamente ao longo do túbulo.
Já a creatinina e a ureia por exemplo, aumenta sua concentração ao longo do túbulo pois é menor permeante e não reabsorvido ativamente.
Além disso, é um local importante para secreção de ácidos e bases orgânicos, como sais biliares, oxalato, urato e catecolaminas. Essas são produtos finais do metabolismo e devem ser removidas rapidamente do corpo. 
· Transporte de soluto e água na Alça de Henle
Consiste em três segmentos funcionalmente distintos:
1. Seg. Descendente fino = permeável a água (reabsorve 20%) e moderadamente a ureia e sódio. Permite a difusão simples de subs através de suas paredes.
2. Seg. ascendente fino = Capacidade de reabsoção reduzida, e não reabsorve quantidade significativa de nenhum soluto.
3. Seg. Ascendente espesso = se inicia em torno da metade do componente ascendente, tem células espessas com alta atividade metabólica e reabsorve ativamente sódio, cloreto e potássio (25%), bem como, cálcio, bicabornato e mg. 
1 E 2 = Possuem membranas epiteliais finas, sem bordas em escova, poucas mitocôndrias e níveis mínimos de atividade metabólica.
2 e 3 = impermeáveis à água, importante para a concentração da urina. 
3 = ligada à capacidade de reabsorção da bomba sódio-potassio, pois possui o “cotranportadorr de 1-sódio, 2-cloreto, 1-potássio”, que usa energia potencial, liberada na difusão de sódio para a célula, para conduzir a reabsorção de potássio para a célula contra o gradiente de concentração.
3= tem mecanismos de sódio e hidrogênio.
· Túbulo distal
O segmento espesso se esvazia no túbulo distal.
Sua primeira porção forma a mácula densa, que é parte do complexo justaglomerular e fornece controle por feedback da FG e do fluxo sanguíneo no mesmo néfron.
A porção seguinte reabsorve avidamente a maioria dos íons, incluindo o sódio, potássio e cloreto, mas é impermeável à água e à ureia. Por isso, chama se segmento diluidor, uma vez que dilui o líquido tubular.
O cotransporte sódio - cloreto move cloreto de sódio do lúmen tubular para a célula, e a bomba de sódio potássio transporta sódio para fora das células através da membrana basolateral.
O cloreto se difunde para fora da célula em direção ao líquido intersticial renal pelos canais específicos.
Os diuréticos tiazidíacos, usados em distúrbios de hipertensão e insuficiência cardíaca, inibem o contransportador de sódio e cloreto, COMO MOSTRADO NA IMAGEM = O Sódio é bombeado para fora da célula pela atpase, e o cloreto se difunde para o líquido intersticial por canais de cloreto.
· Túbulo distal final e túbulo coletor cortical
A segunda metade do túbulo distal e o túbulo coletor cortical subsequente têm características funcionais similares.
Anatomicamente: dois tipos de células, as principais e as intercaladas, como vemos na imagem.
As células principais reabsorvem sódio e água do lúmen e secretam íons potássio para o lúmen.
As células intercaladas tipo A reabsorvem íons potássio e secretam íons H para o lúmen tubular.
· Ducto coletor medular
Reabsorvem menos de 10% da água e do sódio filtrados, e são local final para o processamento da urina e, por isso, tem papel importante na determinação da quantidade final do débito urinário.
Suas células tem forma cuboide, com superfícies lisas e poucas mitocôndrias.
Características especiais:
1. A permeabilidade do ducto à água é controlada pelo nível de ADH. Alto nível de ADH --> água + absorvida --> urina menos diluida e com mais solutos.
2. Permeável a ureia e existem transportadores de ureia especiais, que facilitam a difusão da ureia, através da membrana luminal e basolateral. Ajudando a elevar a osmolaridade nessa região dos rins e contribuindo para a capacidade global dos rins, formando uma urina concentrada.
3. Secreta íons H contra gradiente de concentração ---> regulação ácido base.
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Regulação da reabsorção tubular
A AÇÃO HORMONAL DE CONTROLE DA REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULARES TRABALHA NO SENTIDO DE GARANTIR QUE OCORRA UMA PRECISA REGULAÇÃO DOS VOLUMES DOS LÍQUIDOS CORPORAIS E DAS CONCENTRAÇÕES DOS SOLUTOS NELES CONTIDOS. OS HORMÔNIOS ENVOLVIDOS EM TAL PROCESSO REGULATÓRIO PERMITEM QUE OS RINS REABSORVAM E EXCRETEM MAIOR OU MENOR QUANTIDADE DE SOLUTOS E ÁGUA, A DEPENDER, LOGICAMENTE, DAS CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS MOMENTÂNEAS DE UM INDIVÍDUO.
OS TÚBULOS RENAIS TÊM A CAPACIDADE DE CONTROLAR SUA PRÓPRIA INTENSIDADE DE REABSORÇÃO. QUANTO MAIOR FOR A QUANTIDADE DE FILTRADO QUE CHEGA AOS TÚBULOS, MAIOR SERÁ A SUA REABSORÇÃO – ATÉ UM CERTO LIMITE (DEVIDO AO TRANSPORTE MÁXIMO). ESSE FENÔMENO REFERE-SE TANTO AO AUMENTO SIMULTÂNEO NA REABSORÇÃO DE NA+ E ÁGUA, BEM COMO PELO AUMENTO NA TFG E NA CARGA FILTRADA DE NA+.
UMA DAS FORMAS DOS NÉFRONS REGULAREM A QUANTIDADE E COMPOSIÇÃO DOS LÍQUIDOS CORPORAIS É FAZER VARIAR O DÉBITO URINÁRIO, CAUSANDO, DESSA FORMA, UM REFLEXO DIRETO NA PRESSÃO ARTERIAL (PA). OU SEJA, FAZENDO VARIAR A QUANTIDADE FINAL DE URINA PRODUZIDA, OS RINS ACABAM REGULANDO OS VALORES DE PA. TAIS MECANISMOS INCLUEM JUSTAMENTE A NATRIURESE E A DIURESE PRESSÓRICAS – QUE CONSISTEM NA EXCREÇÃO DE SÓDIO NA URINA E ELIMINAÇÃO URINÁRIA DE ÁGUA PARA REALIZAR DEPLEÇÃO DE VOLUME, RESPECTIVAMENTE –, TANTO QUE, SE HOUVER QUALQUER DISCRETA ELEVAÇÃO NA PA, OS RINS AUTOMATICAMENTE TRABALHAM NO SENTIDO DE AUMENTAR A EXCREÇÃO URINÁRIA DE SÓDIO E ÁGUA NA TENTATIVA DE REDUZIR ESSE AUMENTO DA PRESSÃO.
OBJETIVO 03: DEFINIR NEFROLITÍASE CORALIFORME
Definição – NATALI
Diagnóstico e Sintomas – RAFAELA
Tratamento – THIELY
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