Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRABALHO DE AVALIAÇÃO: DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Um aparelho de radiologia convencional é constituído por: um gerador de alta tensão, sendo responsável por gerar a tensão adequada para a formação dos raios x. Ele atua numa voltagem entre 40.000 volts e 140.000 volts. Esse gerador possui um retificador de corrente (transforma corrente alternada em corrente contínua), um transformador de alta tensão e cabos de alta tensão; a mesa de comando é responsável por controlar o kV, o mA, o foco e os momentos de preparo e disparo dos raios x; um colimador, que tem como função evitar a exposição desnecessária à radiação, através de placas de chumbo; uma bandeja para o chassi, local onde se situa o filme radiográfico; o mural bucky, destinado aos exames onde o paciente fica de pé (ortostatismo); mesa bucky, para exames onde o paciente fica na posição decúbito; o tubo de raios x é formado por um vidro plumbífero, super resistente a altas temperaturas e tem a função de absorver a radiação, o rotor gira o anodo a uma frequência de 3400 a 10000 rpm e funciona por indução magnética, o anodo é formado por uma associação de filamentos de tungstênio e cobre e é responsável por converter a energia cinética (dos elétrons emitidos pelo catodo) em radiação e calor, o anodo também possui tungstênio em sua constituição, e ele vai gerar calor após receber uma corrente elétrica (DDP) e esse calor vai ser responsável por emitir elétrons para o catodo, o tubo de raios x também é formado pela capa focalizadora (possui cargas negativas e tem como função manter o feixe de elétrons centralizado no alvo. Os raios x são formados quando o filamento de tungstênio do catodo é aquecido, emitindo elétrons e estes partem em alta velocidade até se depararem com o anodo, produzindo a radiação. O filme radiográfico é constituído por uma base de poliéster, por uma espécie de gelatina de haletos de prata, pelo substrato e por uma capa protetora. Quando a radiação incide no filme, ela irá interagir com os cristais de prata, dando origem à imagem latente, contendo vários níveis de densidade. Então, essa imagem latente será submetida a uma solução química (ou solução reveladora) dentro de uma processadora de filmes e essa é a etapa da revelação. Após esse processo, o filme sofrerá uma espécie de lavagem, onde a solução química será retirada, um fixador será aplicado e o filme radiográfico irá secar até estar pronto para a observação definitiva. Todos estes procedimentos são inerentes a formação de imagens analógicas. Para a formação de imagens digitais, o uso dos filmes radiográficos é substituído por receptores digitais, que ao serem expostos à radiação, vai gerar uma carga elétrica que será registrada e digitalizada em escalas de cinza, e esse registro será enviado para um software específico, sendo transformado em uma imagem específica do paciente. Esta imagem poderá ser arquivada digitalmente para fins posteriores.
Compartilhar