Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DISPOSIÇÕES COMUNS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA II [Parte 3 de 4] Prof. Thiago Cadidé https://www.instagram.com/thiagocadide.adv/ https://www.instagram.com/thiagocadide.adv/ “Órgão é um ente, pessoa física ou jurídica, que atua para cumprir e fazer cumprir as determinações de uma legislação” (Edilson Enedino); OBRIGATÓRIOS OU NECESSÁRIOS Juiz, Ministério Público e Administrador Judicial; Responsáveis pelo impulso processual e pela viabilização do desfecho dos procedimentos de falência e de recuperação judicial; Não representam interesses individuais, mas da coletividade; FACULTATIVOS OU EVENTUAIS Assembleia Geral de Credores, Comitê de Credores e Gestor Judicial. Atendem a interesses de indivíduos ou de classes. Prof. Thiago Cadidé CONSIDERAÇÕES GERAIS Prof. Thiago Cadidé CONSIDERAÇÕES GERAIS É o agente estatal responsável pela condução do processo de enfrentamento da crise econômico-financeira do devedor empresário; Cumpre a jurisdição, exercendo a função judicante; Ex.: deferimento do processamento da recuperação judicial, convocação da assembleia geral de credores, decretação da falência, recebe relatório do administrador judicial, etc. Também exerce função administrativa ao ter que tomar decisões, com a participação dos colaboradores, em favor da empresa quando tiver afastado o administrador, em situações de falência; Ex.: fixação da remuneração do administrador judicial e dos demais auxiliares do juízo, aprovação ou rejeição das contas do administrador. Prof. Thiago Cadidé JUIZ O Ministério Público, no juízo concursal, não atua como parte, mas como interveniente, fiscalizando o cumprimento da lei, bem como o interesse público. A ideia do veto era limitar a atuação do MP somente às hipóteses previstas expressamente na Lei, a fim de se atender ao princípio da celeridade, além de não sobrecarregar a instituição. O veto presidencial não afasta o MP do juízo concursal (falência ou recuperação). Evita, apenas, o seu atrelamento absoluto a todo o procedimento, ou seja, a cada mínima fase e a cada desdobramento, incluindo as ações propostas pela massa falida ou contra esta Parte da doutrina entende que, em virtude do interesse público envolvido nesses processos, atentando à aplicação subsidiária do CPC (art. 178, I), o MP tem deve acompanhar de perto os processos de falência e recuperação em momentos essenciais e não somente nos casos legais. Prof. Thiago Cadidé MINISTÉRIO PÚBLICO
Compartilhar