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Aula 12 - Farmacotécnica - Pomadas e pastas

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Aula 12 - Farmacotécnica II
Pomadas e pastas
● Introdução
As pastas derivam de pomadas, utilizando a mesma base, contudo com quantidade de
sólido insolúvel em maior quantidade.
● Classificação
Formas semi sólidas que geralmente são aplicadas em peles e anexos, podendo ser
solução ou suspensão, em que ambas podem ser de natureza hidrofílica ou lipofílica, em
que quando se tem quantidade de ativo acima da concentração de solubilidade, se tem a
suspensão e quando esta quantidade é solubilizada, se tem a solução. Quando o teor de
sólidos suspensos é maior que 20%, se tem a definição de pasta, podendo ser hidrofílica ou
lipofílica. Pasta d’água
- Via de administração:
Pomada: pele e anexos
Pomadas oftálmicas: estéril, não pode ter material suspenso de modo estranho,
como metais, plásticos, precisando ser mais puro
Pomadas retais: para aplicação em orifícios corporais
Pomadas bucais: normalmente se deseja propriedade mucoadesiva, porque
quando se coloca sobre a lesão, em contato com a umidade do local, a pomada se
cola, porque se tem movimento contínuo poderia arrastar a forma farmacêutica, e
assim, com essa propriedade, se tem mais tempo agindo. Possui sensação
desagradável mas é necessário.
- Base usada:
Pomada solúvel: quando se tem pomada em base hidrofílica que são solúveis em
água, como a pomada de polietilenoglicol
Pomada oclusiva: composição extremamente lipofílica, que quando aplicada, fecha
e evita a transpiração, promovendo a hidratação cutânea e o aumento da absorção
percutânea
Pomada de absorção: aquela que é destinada a absorver a umidade expelida pela
pele, possuindo além de ativos, substâncias que permitem a absorção de água sem
promover oclusão. Normalmente não são de indicação cosmética, mas sim podem
ser por exemplo a vaselina com colesterol. Sendo diferente de desodorante, que
mascara o odor porque acrescenta um outro odor.
- Medicamento, cosméticos ou saneantes/domissanitário: no caso do último
citado, se tem pesticidas como o puron, que é aplicado no dorso do animal que
funciona para matar pulgas. Pomadas vampiricidas que podem ser aplicadas no
animal e quando o morcego se lambuza, e então todos se envenenam e morrem por
hemorragia interna, geralmente, cumarínico.
● Definição:
Se diferencia do gel porque não possui o agente gelificante, também chamado de
polímero, que incha ou intumesce, para fazer com que haja a incorporação da água
ou do óleo, ou seja, capaz de adsorver o líquido aquoso ou oleoso passando a
possuir uma viscosidade elevada, em que no caso da pomada, sua viscosidade é
predominantemente determinada pela base.
No caso de pastas, vaselina + parafina, em que uma é sólida e outra é semi sólida,
que quando manipuladas, a parafina fica molecularmente dispersa, estando solúvel
e por isso, não considera-se como pasta. A vaselina quando é adicionada de sólidos
insolúveis, se torna uma pasta.
● Componentes
- Ativo (s):
- Veículo (s):
Base de hidrocarboneto: petrolato branco (vaselina), parafina e petrolato
líquido (óleo mineral).
Triacilgliceróis: óleos vegetais e gorduras animais
Silicones: polímeros de silicone que tem alta variedade, indo desde o volátil
DC 245 - ciclopentaciloxano, até os elastômeros que são borrachas de alta
viscosidade.
Ésteres: são produtos da reação de esterificação entre ácido e álcool e
quando um desses tem cadeia grande, são utilizados como material de natureza
lipofílica (oleato de decila - ácido oleico e álcool decila)
Bases de absorção: como o petrolato hidrófilo (colesterol - tensoativo do
tipo água em óleo, EHL baixo, álcool estearílico, cera de abelhas - ésteres de alto
peso molecular e vaselina - este material não é solúvel em água, e os dois primeiros
componentes favorecem a absorção do suor. Outro exemplo é a lanolina.
Neste caso quem absorve a umidade é o álcool cetoestearílico (proporção de 30:70
de c:e e como são álcoois graxos tem a capacidade de absorver um pouco de água)
e a lanolina, que possui álcoois de lanolina como o colesterol, não sendo melhor que
a anterior porque usa produto bruto de origem animal, podendo causar alergias.
Esse conjunto apresenta facilidade para espalhar.
O colesterol se apresenta como pó e pode ser tanto de origem animal como
sintética, a cera branca como escamas, álcool estearílico como esferóides e a
vaselina como um semi sólido. A preparação dessa formulação pode ser feita
através da mistura por fusão em que se funde a vaselina sozinha primeiro e em
seguida, se adiciona com o álcool estearílico e a cera branca que seriam mais
facilmente aquecidos e dissolvidos, e por último, se tem a adição do colesterol.
Geralmente, se inicia com a fusão do componente de maior quantidade na
formulação, é necessário compreender que os componentes do caso acima são
adicionados dos de maior quantidade para menor, e possui capacidade de absorver
a umidade.
Bases solúveis: os componentes abaixo se utiliza para alterar a viscosidade, em
que o primeiro é sólido e o segundo é líquido, que é aquecido e junto dele, coloca o
3350, que quando sofre fusão se une e quando resfriada, adquire consistência semi
sólida, dependendo da quantidade, se o 3350 for maior, o produto fica mais duro e
caso o 400 seja em maior quantidade, se tem produto mais fluido. Essas
características são importantes para determinar com base no que se quer produzir,
como se o produto deseja incorporar o sólido, seria preferível que esteja na forma
mais líquida para que não fique muito duro.
- Conservantes (antimicrobiano e antioxidante):
● Escolha do excipiente e bases
- Critérios (Le Hir)
Bem tolerado e não alergênico: caso da lanolina
Sem incompatibilidades: sendo critério irreal, contudo, existem alguns com menos
incompatibilidades que outros, como as bases de carboidratos (vaselina, óleo mineral), que
durante o processo de obtenção, que fiquem substâncias oxidantes que podem possuir
incompatibilidades nas impurezas, sendo necessário acrescentar antioxidante, como o 0,5%
de BHT, no caso de ésteres são incompatíveis com meios ácidos ou alcalinos, em que
bicarbonato poderia hidrolisar os ésteres, alterando todas as características do produto.
Facilitar a penetração: diz respeito a penetração percutânea, mas nem sempre isso é
necessário, pois às vezes o efeito desejado é local, apenas em efeitos regionais ou
sistêmicos, aí sim se tem a importância dessa penetração.
Lavável com água e esterilizável: quando a base é para administração via oftálmica ou em
ferimentos, a base precisa ser esterilizada, como a base de vaselina que é esterilizada a
partir de esterilização a seco em estufa, depois de esterilizado em ambiente asséptico, se
incorpora o PA.
- Critérios (Judith Thompson)
Ação ou efeito desejado: dependendo do tipo de ação, escolhe-se as características como
de absorção e penetração.
Natureza do fármaco incorporado: porque a base deve ser capaz de proporcionar a
biodisponibilidade para alcançar efeito desejado e com estabilidade, além de ser
compatível, se não houver, ele pode interferir nos outros dois fatores.
Relacionado à área da aplicação: pomada de PEG que ao entrar em contato com os olhos,
tendem a retirar a água do olho e é por isso, que para olhos se usam bases lipofílicas.
- Critérios (Ansel)
Deseja taxa de liberação do fármaco a partir da base de pomada
Busca por ação tópica ou por absorção percutânea
Busca por oclusão da umidade da pele
Estabilidade do fármaco na base de pomada
Efeito, se houver, do fármaco sobre a consistência ou outra característica da base da
pomada (resorcina - não só sofreu oxidação como amolecia as preparações)
Ser facilmente removida por lavagem com água
Compatível com as características da superfície da pele onde será aplicada, que caso não
seja respeitada, pode-se produzir reações dermatológicas.
● Componentes
Agentes que podem ser empregados como levigantes na preparação de semi sólidos: tendo
como características não ser volátil, mas no caso do gel, pode-se fazer o uso de álcool. O
polissorbato também pode atuar como molhante, às vezes a forma semi sólida é preparada
em peso, então é importantesaber a densidade que corresponde ao volume referente ao
peso desejado.
● Formulário:
- Pomada de lanolina e vaselina: a base abaixo é descrita como insolúvel por conta da
lanolina e vaselina (hidrocarboneto derivado de petróleo), em que se adiciona o BHT
que é um antioxidante. Inicia-se o aquecimento até fusão da vaselina e dentro dela
adicionar a lanolina para se dissolver e manter sob agitação até que fique
homogêneo, e junto dele se dissolve o BHT.
Um dos problemas da vaselina é que ela não apresenta pureza tão elevada e quando se
adiciona os outros componentes para fundir juntamente, se corre o risco de desperdício de
outros componentes.
- Pomada de PEG (FN - Brasil): o PEG 400 é líquido e o PEG 4000 é sólido, o
propilenoglicol é líquido, o sólido tem ponto de fusão maior e confere mais
viscosidade. Caso se deseja incorporar material líquido, pode-se adicionar o PEG
4000 e caso seja sólido, se necessita incorporar material com levigante. Os
processos podem ser por fusão, agitação.
- Pomada de Whitfield: já possui ativo, com duas substâncias sólidas para a base, não
necessitando da adição de líquido porque os dois são solúveis na base, sendo
necessário triturar ambos para facilitar a incorporação por dissolução seja feita. Se
for feita a solubilização por fusão, se perde mais, e no caso da espatulação, se
utiliza menos, interferindo no excesso.
- Pomada para assadura: em base de PEG que é solúvel em água, com óxido
de zinco e talco que não são solúveis, necessitando de agente levigante que
é o propilenoglicol, formando uma pasta macia.
As vitaminas estão em pequenas quantidades, então neste caso, pode-se dissolvê-las no
agente levigante. O agente antioxidante deveria ser adicionado porque as vitaminas são
suscetíveis a oxidação, para melhorar a estabilidade e como estes são de natureza
lipofílica, o antioxidante também deveria ser dessa natureza. A vitamina A é líquida, a D é
sólida e na preparação, os 3 primeiros componentes podem ser dissolvidos entre si, levigar
o óxido de zinco e talco e depois incorpora-se na base de PEG.
- Pomada para fissuras do períneo: o subgalato de bismuto que é adstringente e o
óxido de zinco que é secante.
Como é para a região perineal, que tem facilidade de suar, não se indica a base lipofílica,
sendo base hidrofílica, e o agente levigante, que por ser o propilenoglicol não pode ser
associado com base lipofílica. O processo começa pela levigação no líquido e incorpora a
base. Cuidado se aquecer por conta da lidocaína e o subgalato de bismuto, sendo preferível
fazer a espatulação. O acetato de hidrocortisona já é disponibilizado na forma micronizada,
para que possa ter ótima ação, não precisando ser levigado, mas como está em pequena
proporção, precisa ser homogêneamente difundido. Começa com ele e o propilenoglicol,
seguida da lidocaína, subgalato e óxido de zinco, em que os menores são misturados e os
maiores levigados e por último, adicione a base de pomada.
- Pomada de vaselina salicilada: que em concentrações baixas de AS, esse material
pode ser queratoplástico, ou seja, promove leve irritação no local para gerar a
produção de queratina, sendo essas concentrações entre 1 e 2%, sendo mais usado
em concentrações como 5 a 10%, apresentando propriedade queratolítica, no caso
de concentrações por volta de 20%, se tem ação calicida. Para as determinadas
concentrações de petrolato líquido (óleo mineral) e como se tem a natureza lipofílica,
se leviga o PA no óleo mineral e em seguida se adiciona a quantidade de vaselina
até completar o peso. Se utilizar o aquecimento, deve resfriar a preparação para
evitar a recristalização do AS.
- Pasta d’água: pode ser natural e simples como pode ter variações, em que parte do
óxido de zinco é substituída por calamina e/ou acrescentado o mentol ou
acrescentado o enxofre. Tem 50% de sólido insolúvel em glicerol/glicerina e água de
cal (hidróxido de cálcio em água colocado em excesso e se usa a porção límpida
sobrenadante, ficando com concentração de 0,18% de hidróxido de cálcio, com pH
alcalino). Quando se utilizava apenas gral e pistilo, a técnica seria triturar o óxido de
zinco com o talco e depois incorporar a mistura de glicerina com água de cal, a
pasta tem comportamento reológico do tipo dilatante, que começa com viscosidade
baixa e esta evolui. Não se pode deixar que haja a formação de grumos, sendo
quebrados pela agitação, que geralmente agita o líquido e em seguida se incorpora
os ativos. É mais fácil misturar glicerol com água de cal e nesse material se
acrescenta o pó, que vai dispersando com facilidade a mistura de pós, porque o
óxido de zinco ajuda na molhabilidade do talco. E à medida que se acrescenta, o
material fica com maior consistência. Como se trata de pasta, apenas os sólidos
tendem a compor os fatores que influenciam na viscosidade.
- Pasta de Lassar: péssima preparação, porque se tem apenas semi sólido que é a
vaselina para incorporar 50% de sólido insolúvel na preparação. Não podendo ser
aquecido porque se tem a degradação do amido, sendo realizada a incorporação do
óxido de zinco no amido de milho e em seguida, incorpora-se na vaselina sólida.
É utilizada como base de algumas preparações farmacêuticas, como abaixo.
- Pasta de zinco salicilada: em que se adiciona o AS na pasta de Lassar na
concentração de 2% de ácido salicílico. Como não se tem o AS na preparação, é
importante que este seja triturado, principalmente porque não se tem levigante,
destaca-se que a trituração deve ser feita antes da pesagem, sendo triturado em
maior quantidade a não ser que se faça a trituração no mesmo gral e pistilo. Após
ser triturado, adicione-se a pasta de Lassar de maneira semelhante à uma diluição
geométrica. Outra forma, é levigar AS com o petrolato líquido, e ao terminar,
incorporar a pasta de Lassar.
- Pomada de coaltar 1%: contendo a pasta de lassar, se adiciona o agente molhante
para incorporar o coaltar, líquido escuro, viscoso com forte odor. Em recipiente
adequado (gral de vidro, porque o gral de porcelana ficaria impregnado com o
alcatrão), adicionar o alcatrão mineral e o polissorbato 80, e em seguida, misturar ao
petrolato branco até obter aspecto uniforme.
● Técnica de aditivação 1:
Levigar o pó, fundir a base aquosa ou oleosa, realizar a dispersão, completar o peso e
resfriar sob agitação, de maneira que se tenha o material disperso sem formar bolhas e
manter a homogeneidade da mistura.
● Técnica de aditivação 2:
Espatulação, onde se usa uma placa de vidro ou de granito, onde se coloca o ativo e
incorpora-se a base com uma espátula, adequada para fazer a incorporação em base
pouco dura, a espátula deve ser plástica.
● Técnica de aditivação 3:
Gral + pistilo: uso destes para trituração e incorporação, preparando o ativo para depois
adicionar a base por diluição geométrica
● Equipamentos:
- Batedeira planetária: visando produzir as bases
- Moinho tricilindrico: usado para retirada de grumos e mantém a homogeneidade da
preparação, expondo áreas maiores para retirar as bolhas, ao final, o material é
laminado.
- Equipamentos para incorporação:
Agitador com as mais diversas hélices, sendo acopladas em modelos que possuem
dispositivo de alta e baixa velocidade, permitindo maior torque com baixa velocidade que
permite a homogeneidade do produto mesmo em consistência semi sólida, com hélices
tangenciais.
Banho-maria: melhor fonte de calor porque a temperatura é homogêneamente distribuída.
● Embalagens
Potes plásticos
Potes de vidro:
Bisnagas plásticas
Bisnagas metálicas: para produtos com fácil oxidação
Aplicadores: dependendo da via de administração, ou se pequenas espátulas para retirada
do produto.
Rótulos: identidade do produto, para quem se destina, data de validade e fabricação.
Na manipulação, para fechar as bisnagas, se utiliza de pressão para dobrar com um alicate.
Nas bisnagas de metal, geralmente o fundo não é fechado, diferente das de plástico e
quando estas são abertas, se utiliza da temperatura para fundir as duas porções de plástico
para fechar.
● Avaliação da qualidade- Teor de ativo (s)
- Densidade: indicador claro do tipo de base, se for lipofílica, é normal que a
densidade seja menor que 1 e caso seja hidrofílica, a densidade deve ser maior que
1 e se eles forem aerados, a densidade é reduzida devido a incorporação de
bolhas de ar. A determinação é feita no picnômetro.
- Aspecto e sensorial: se a pomada fica arenosa, macia ou de colorações distintas,
como a lanolina e vaselina que fica amarelada, pasta de alumínio com colorações
típicas, sendo descrito.
- Viscosidade (reologia): medida física, determinando se é pseudoplástico, dilatante,
newtoniana.
- pH: quando a base é muito consistente ou bases duras, o indicado é fundir o
produto com água, aquecer e agitar, depois que resfriar, separa-se e se mede o pH
da água, avaliando indiretamente o pH, conferindo a mudança de pH da água
conferida pelo produto.
- Espalhabilidade: mede a capacidade do material de se espalhar sobre o uso de
pressão, sendo analisado em placa de vidro com peso de 0,1 grama e uma outra
placa de vidro de peso conhecido é colocada em cima, sem apertar. Em seguida, se
mede a área. O resultado pode ser circunferência ou elipse. Sobre esse conjunto se
coloca outra placa de vidro, analisando a nova área formada, sendo sequenciais e
ao final do ensaio, se tem os valores de massa e área e produz-se uma curva, que a
medida que se coloca mais peso, aumenta-se a área com que ele se espalha.
Faz-se comparativo entre formulações em desenvolvimento e entre os lotes feitos.
Este ensaio também permite visualizar a presença de bolhas, com a superfície
externa regular, tal como a análise de grumos, que não permite mais a
espalhabilidade.
- Contaminação microbiana: dependendo da via de administração, e no caso de
formulações oftálmicas, verifica-se a esterilidade, tal como para queimaduras e
ferimentos. Produtos mucoadesivos.
Miristato de isopropila para diluir a base, agita-se e emulsiona-se. Faz-se diversos ensaios
de qualidade e no caso da manipulação, analisa-se as bases que vão compor o produto.

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