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Tudo sobre as vacinas contra a Covid-19

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TUDO 
QUE 
VOCÊ 
PRECISA 
SABER
ANTES 
DE SE 
VACINAR
Entenda tudo sobre as vacinas contra a 
Covid-19 e tire suas dúvidas sobre qual 
delas cada indivíduo irá tomar
Helen Mendes | Amanda Milléo
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Como chegamos a várias vacinas 
promissoras em menos de um ano?
Tudo sobre as principais vacinas contra a 
Covid-19
Quem vai recebê-las primeiro? 
A vacina contra Covid-19 pode ser 
obrigatória?
Quais são os diferentes tipos de vacinas 
contra a Covid-19?
Como é calculada a eficácia de uma vacina?
Como garantir que as vacinas são seguras?
Quais reações você pode desenvolver ao se 
vacinar?
Como não ser enganado por fake news sobre 
as vacinas?
Em quanto tempo as vacinas devem 
conseguir controlar a pandemia
O que se sabe sobre a duração da 
imunidade?
Vacinas brasileiras: quais são as candidatas 
nacionais?
Referências 
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COMO 
CHEGAMOS A 
VÁRIAS VACINAS 
PROMISSORAS 
EM MENOS DE 
UM ANO? 
Se perguntassem a um especialista em 
vacinas, antes de 2020, se poderíamos chegar 
a um imunizante em menos de um ano, 
muito provavelmente a resposta não seria 
tão animadora. A pandemia da Covid-19, no 
entanto, provou o contrário. 
Em menos de um ano, o mundo passou das 
incertezas de uma doença nova e assustadora 
para a esperança de um futuro em que a 
Covid-19 seja controlada ou, até mesmo, 
eliminada. Chegar a este momento, porém, 
exigiu muito investimento, interesse e 
aprendizado. 
No consórcio Covax Facility, da Organização 
Mundial da Saúde (OMS), que tem como 
objetivo distribuir doses a países que não 
podem comprá-las, foram mais de US$ 1,4 
bilhão angariados até setembro. Só a União 
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Europeia aumentou o investimento do bloco 
no consórcio para € 500 milhões no início de 
novembro. 
Os Estados Unidos, sozinhos, investiram 
mais de US$ 10 bilhões no desenvolvimento 
de vacinas. Os principais laboratórios 
e farmacêuticas também receberam 
investimentos massivos, como a Curevac, que 
recebeu € 300 milhões do governo alemão, 
em junho. 
O interesse mundial em combater a doença, 
que foi considerada uma “pandemia” em 
março de 2020, também colaborou com 
essa aceleração. Todas as áreas da medicina 
se voltaram a pesquisar como o Sars-CoV-2 
impactava a saúde dos pacientes, quais seriam 
as melhores abordagens nos hospitais e o que 
poderia, de fato, prevenir a disseminação do 
vírus. 
Mudanças na área de regulação de alguns 
países, como a própria Anvisa, foram outras 
medidas que favoreceram as inovações. Até 
2019, não havia a possibilidade de iniciar a 
submissão de dados sobre um medicamento 
ou vacina novos sem que tudo estivesse 
pronto. Até o começo de 2021, todas as 
quatro farmacêuticas que testaram as suas 
candidatas no Brasil no ano anterior já haviam 
encaminhado as informações sobre as vacinas 
para a agência regulatória e, até o dia 8 de 
janeiro, duas solicitaram o uso emergencial no 
país. No dia 17 de janeiro, a Anvisa concedeu a 
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aprovação para o uso emergencial das vacinas 
da Universidade de Oxford / AstraZeneca e 
Fiocruz, e para a vacina Coronavac, produzida 
pelo Instituto Butantan, desenvolvida pela 
Sinovac.
Um mês antes, em dezembro, na Inglaterra, 
Margaret Keenan, uma senhora de 91 anos, 
recebeu a primeira vacina aprovada no 
Ocidente. A sua imagem no momento da 
aplicação rodou o mundo com a mensagem 
de esperança por dias melhores. No futuro, se 
uma nova doença surgir tal qual a Covid-19, a 
resposta da comunidade científica e, espera-
se, de toda a sociedade, poderá ser ainda mais 
rápida e eficaz.
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Até o dia 13 de janeiro, são 236 vacinas em 
desenvolvimento contra a Covid-19 sendo 
testadas no mundo. Destas, 63 estão em 
etapas mais avançadas, avaliando segurança 
e a capacidade de proteger o organismo 
humano do Sars-CoV-2 em estudos clínicos. 
As demais 173 estão em etapas chamadas de 
pré-clínicas. Os dados são atualizados pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS). 
A seguir, confira as 10 principais vacinas em 
desenvolvimento – todas já foram aprovadas 
para uso emergencial ou definitivo por 
agências regulatórias no mundo – e as 
principais informações referentes a cada 
imunizante:
TUDO SOBRE 
AS PRINCIPAIS 
VACINAS 
CONTRA A 
COVID-19:
https://www.who.int/publications/m/item/draft-landscape-of-covid-19-candidate-vaccines
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Nome: Covaxin
Tipo: Vírus inativado
Onde foi testada: Índia
Eficácia: desconhecida
Aplicação: Intramuscular, 2 doses com 
intervalo de 14 dias
Armazenamento: estável por pelo menos 
uma semana em temperatura ambiente
Primeiro país a aprovar: Índia
Nome: Convidecia
Tipo: Vetor viral não replicante
Onde foi testada: China, Rússia, Chile, 
México, Paquistão e outros
Eficácia: Desconhecida
Aplicação: Intramuscular, dose única
Armazenamento: refrigerador comum
Primeiro país a aprovar: China
Bharat Biotech
China
Cansino
China
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Nome: Sputnik V
Tipo: Vetor viral não replicante
Onde foi testada: Rússia, Belarus, Emirados 
Árabes Unidos e Venezuela
Eficácia: 91,4%
Aplicação: Intramuscular, 2 doses, com 
intervalo de 21 dias
Armazenamento: congelador comum
Primeiros países a aprovar: Argentina; Belarus; 
Rússia
Nome: EpiVacCorona
Tipo: Subunidade proteica
Onde foi testada: Rússia
Eficácia: Desconhecida
Aplicação: Intramuscular, 2 doses com 
intervalo de 21 dias
Armazenamento: estável em refrigerador 
comum por até dois anos
Primeiro país a aprovar: Rússia
Instituto Gamaleya
Rússia
Instituto Vector
Rússia
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Nome: mRNA-1273
Tipo: RNA
Onde foi testada: Estados Unidos
Eficácia: 94,5%
Aplicação: Intramuscular, 2 doses com 
intervalo de 28 dias
Armazenamento: 30 dias na geladeira, 6 
meses a -20 graus Celsius
Primeiros países a aprovar: Canadá; Estados 
Unidos; Israel; Reino Unido; União Europeia 
(27 países)
Nome: BBIBP-CorV
Tipo: Vírus inativado
Onde foi testada: China, Emirados Árabes 
Unidos, Marrocos, Peru
Eficácia: 79,34%
Aplicação: Intramuscular, 2 doses com 
intervalo de 21 dias
Primeiros países a aprovar: Bahrein; China; 
Emirados Árabes Unidos; Egito; Jordânia
Moderna
Estados Unidos
Sinopharm / Pequim
China
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Tipo: Vírus inativado
Onde foi testada: China, Emirados Árabes 
Unidos, Peru
Eficácia: desconhecida
Aplicação: Intramuscular, 2 doses com 
intervalo de 21 dias
Primeiros países a aprovar: China; Emirados 
Árabes Unidos
Nome: Comirnaty/ tozinameran/ BNT162b2
Tipo: mRNA
Onde foi testada: Brasil, EUA, Argentina e 
Alemanha
Eficácia: 95%
Aplicação: Intramuscular, 2 doses com 
intervalo de 21 dias
Armazenamento: temperatura de -70 graus 
Celsius
Primeiros países a aprovar: Arábia Saudita; 
Argentina; Bahrein; Canadá; Chile; Costa Rica; 
Emirados Árabes Unidos; Equador; Estados 
Unidos; Guiana Francesa; Israel; Jordânia; 
México; Panamá; Reino Unido; Singapura; 
Suíça; União Europeia (27 países)
Sinopharm / Wuhan
China
Pfizer/ BioNTech
Estados Unidos / Alemanha
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Nome: CoronaVac
Tipo: Vírus inativado
Onde foi testada: Brasil, Indonésia, Turquia
Eficácia: 50,4%
Aplicação: Intramuscular, 2 doses com 
intervalo de 14 dias
Armazenamento: Refrigerador comum
Primeiro país a aprovar: China
Nome: AZD1222 / Covishield (na Índia)
Tipo: Vetor viral não replicante
Onde foi testada: Brasil, Reino Unido e África 
do Sul
Eficácia: média de 70%
Aplicação: Intramuscular, 2 doses com 
intervalo de 28 dias
Armazenamento: geladeira comum
Primeiros países a aprovar: Argentina; 
El Salvador; Índia; Marrocos; Reino Unido; 
República Dominicana
Sinovac
China
Universidade de 
Oxford / AstraZeneca
Reino Unido / Suécia
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R Com as primeiras vacinas contra o coronavírus 
finalmente sendo aprovadas, as autoridades 
de saúde precisaram lidar com uma questão 
difícil: com doses em quantidades limitadas, 
quem deve ter prioridade para ser imunizado?
A decisão dos países foi guiada pelo objetivo 
de reduzir o máximo possível os números 
de mortes e de casos graves da Covid-19. De 
maneira geral, os países deram prioridade aos 
idosos – grupo de maior risco para infecções 
severas e morte – e aos profissionais de saúde 
– grupo com grande exposição ao vírus e cujo 
trabalho é essencial para a manutenção dos 
serviços de saúde.
No Brasil, o Ministério da Saúde lançou o 
Plano Nacional de Operacionalização da 
Vacina contra a Covid-19 em 16 de dezembro 
QUEM VAI 
RECEBÊ-LAS 
PRIMEIRO?
http://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/andamento-da-analise-das-vacinas-na-anvisa
http://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/andamento-da-analise-das-vacinas-na-anvisa
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Primeira fase: trabalhadores da saúde, 
população idosa a partir dos 75 anos de 
idade, pessoas com 60 anos ou mais que 
vivem em instituições de longa permanência 
(como asilos e instituições psiquiátricas) e 
população indígena;
Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos;
Terceira fase: pessoas com comorbidades 
(como portadores de doenças renais 
crônicas, cardiovasculares, entre outras);
1
2
3
Outros grupos populacionais também 
considerados prioritários, como professores, 
trabalhadores dos serviços essenciais (forças 
de segurança e salvamento e funcionários do 
sistema de privação de liberdade), populações 
quilombolas, população privada de liberdade, 
pessoas em situação de rua e outros grupos 
serão contemplados na continuidade das 
fases, conforme aprovação, disponibilidade e 
cronograma de entregas das doses a serem 
adquiridas.
O plano brasileiro de vacinação pode ser 
revisado com o andamento da campanha e de 
acordo com a incorporação de novas vacinas 
e com a quantidade de doses disponíveis, 
segundo o Ministério da Saúde.
de 2020. O planejamento, que passou por 
revisões, prevê três fases para a imunização 
de grupos prioritários:
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Como está sendo 
em outros países?
Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e 
Prevenção de Doenças (CDC) recomendou 
iniciar a vacinação contra o Sars-CoV-2 por 
profissionais de saúde e moradores de asilos. 
Os próximos da fila seriam os trabalhadores 
essenciais (bombeiros, policiais, funcionários 
de fábricas, mercados e outros setores) e as 
pessoas com mais de 75 anos. Os estados 
americanos podem ou não seguir essas 
recomendações ao fazer o seu planejamento.
A Alemanha incluiu entre os grupos 
prioritários, além dos mais velhos e 
trabalhadores da saúde, pessoas com 
condições que aumentam o risco de morte por 
Covid-19, como pacientes que se recuperam 
de um transplante, ou com doenças mentais 
ou degenerativas.
No Reino Unido, a vacina também foi primeiro 
aplicada na população mais vulnerável, 
de acordo com uma lista de nove grupos 
prioritários encabeçada por moradores de 
asilo e seus cuidadores, pessoas com mais de 
80 anos e trabalhadores da saúde e sociais.
A China concedeu autorização de emergência 
em julho de 2020 para as vacinas da Sinovac, 
Sinopharm e Cansino, desenvolvidas no 
país, quando essas ainda estavam em fase 
de testes. Os primeiros a receberem esses 
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imunizantes fora dos testes clínicos no país 
incluíram autoridades do governo, militares e 
pessoas que trabalham ou estudam em outros 
países.
Outro país que autorizou o uso de vacinas 
antes da conclusão dos testes foi a Rússia, que 
começou a aplicar a Sputnik V em profissionais 
de saúde, professores e trabalhadores 
sociais no início de dezembro de 2020. 
Diferentemente do que aconteceu em outros 
países, os idosos foram excluídos dos grupos 
de maior prioridade na Rússia e a vacina foi 
dada inicialmente apenas para quem tinha 
menos de 60 anos.
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R Com o início da imunização contra o 
coronavírus e o aumento da hesitação em 
torno da vacina, muitos se perguntaram 
se a vacinação contra Covid-19 poderia ser 
obrigatória.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) 
não tem uma política oficial sobre a 
obrigatoriedade de vacinação. Sobre o caso 
da pandemia de Covid-19, a entidade afirmou 
que campanhas de informação e a distribuição 
das vacinas entre grupos prioritários, como 
idosos e profissionais de saúde, seriam 
mais eficientes do que tornar as vacinas 
obrigatórias.
Mais de cem países no mundo possuem 
alguma política de vacinação mandatória 
que exige uma ou mais vacinas – incluindo 
A VACINA 
PODE SER 
OBRIGATÓRIA?
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o Brasil. Entre essas nações, 62 impõem 
alguma penalidade contra indivíduos que não 
obedecem à exigência, segundo um estudo 
de pesquisadores americanos e canadenses 
que fez uma avaliação global dessas políticas, 
publicado em setembro de 2020 no periódico 
Vaccine.
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal 
(STF) julgou, em dezembro de 2020, ações 
a respeito da possibilidade de vacinação 
compulsória contra a Covid-19. A corte foi 
chamada a responder duas questões: a 
Constituição permite que o poder público 
obrigue os cidadãos a se vacinar? E, se essa 
obrigação for amparada pela Carta Magna, 
quem poderia fazer essa imposição no caso 
da Covid-19: apenas a União, ou também os 
estados e municípios?
O STF entendeu que sim, as autoridades 
podem estabelecer a vacinação obrigatória 
contra o coronavírus, se assim o desejarem, 
ou manter a adesão voluntária à imunização, 
se preferirem. A maioria dos ministros avaliou 
também que os estados e municípios teriam o 
direito de adotar essa medida.
No Brasil, assim como em outras regiões, 
mesmo que a vacina não seja compulsória, 
as pessoas que não se vacinarem podem 
estar sujeitas a restrições no seu cotidiano, 
e isso inclui limitações no ambiente de 
trabalho. Especialistas entendem que, 
embora as empresas não possam obrigar 
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seus funcionários a se vacinar, elas podem 
exigir um comprovante de vacinação para 
que o trabalhador exerça certas funções ou 
frequente locais de trabalho.
Em outros países, como Estados Unidos e 
Canadá, a vacina contra a Covid-19 também 
pode se tornar obrigatória por um mandato 
do Estado ou por exigência de instituições 
profissionais ou educacionais. Ou seja, 
empregadores de locais como hospitais e 
clínicas têm o direito de exigir a vacinação 
contra o coronavírus, para criar um ambiente 
seguro de trabalho, e empresas de aviação 
podem recusar passageiros que não tenham 
sido imunizados, porexemplo.
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RA meta de uma vacina é simples e direta: 
ensinar o sistema imunológico a se defender 
de um microrganismo (seja vírus ou bactéria) 
que pretende causar uma doença. A maneira 
com que as vacinas alcançam esse objetivo, 
no entanto, varia conforme os tipos e as 
estratégias pensadas pelas farmacêuticas e os 
desenvolvedores. 
Contra a Covid-19, há pelo menos seis 
estratégias diferentes sendo testadas e que 
estão em etapas de estudo clínico [testes em 
seres humanos] até o começo de 2021, de 
acordo com dados da Organização Mundial 
da Saúde (OMS). Algumas são bastante 
clássicas, como o vírus inativado e o vírus 
atenuado. Outras são tão modernas que 
essa é a primeira vez que uma estratégia do 
tipo é usada, com a aprovação de agências 
QUAIS SÃO OS 
DIFERENTES 
TIPOS DE 
VACINAS?
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regulatórias, em seres humanos. É o caso da 
vacina de tipo RNA/DNA. 
Confira abaixo como cada tipo de imunizante 
age, para quais outras doenças eles são 
utilizados, os benefícios e os pontos de 
atenção:
Vírus inativado
Um dos tipos mais clássicos de estratégias de 
imunizantes é o uso do vírus inativado.
Trata-se, em um termo mais leigo, de usar 
o vírus “morto” para enganar o sistema 
de defesa do organismo a achar que o 
microrganismo está lá e, a partir disso, treinar 
as células de defesa a combatê-lo. É como 
se a vacina entregasse uma “carcaça” desse 
vírus para que as células de defesa soubessem 
como reconhecê-lo quando o encontrá-lo.
Para “matar” os microrganismos, os 
desenvolvedores precisam, primeiro, 
multiplicá-los em laboratório. Afinal, é preciso 
ter o vírus para a produção do imunizante. 
Essa produção exige laboratórios de alta 
segurança, e o custo, além do tempo, são 
também maiores. 
Na sequência, os pesquisadores usam de 
processos físico-químicos, seja por meio do 
calor ou de substâncias químicas, para inativar 
o microrganismo. Dessa forma, tornam-no 
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incapaz de causar a doença. Como as proteínas 
do vírus são mantidas, o sistema imunológico 
consegue reconhecê-lo e atacá-lo. 
Quem já se vacinou contra a influenza, ou a 
gripe, se protegeu a partir do vírus inativado. 
Outros exemplos incluem as vacinas contra a 
poliomielite injetável (VIP), contra a hepatite A 
e a raiva. 
No caso das candidatas contra a Covid-19, a 
vacina produzida pelo laboratório Sinovac, a 
Coronavac, testada no Brasil pelo Instituto 
Butantan, em São Paulo, faz uso dessa 
tecnologia. Além dela, estão nas etapas de 
testes clínicos, e com a mesma tecnologia, as 
vacinas produzidas por:
• Sinopharm/Instituto de Produtos Biológicos 
de Wuhan; 
• Sinopharm/Instituto de Produtos Biológicos 
de Beijing; 
• Bharat Biotech; 
• Research Institute for Biological Safety 
Problems, Rep. do Cazaquistão;
• Shenzhen Kangtai Biological Products Co., 
Ltd.;
• Valneva.
Esse tipo de estratégia faz parte da primeira 
geração dos imunizantes, que inclui ainda as 
vacinas com vírus atenuados.
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Vírus atenuado
A principal diferença nas estratégias das 
vacinas de vírus inativado para o atenuado 
é que o microrganismo, no segundo caso, 
não está totalmente “morto”, mas sim 
extremamente enfraquecido. 
Para se chegar a essa etapa, os 
desenvolvedores promovem uma sequência 
de infecções dos vírus em questão em culturas 
de células in vitro. Ou seja, em placas de 
vidro (conhecidas como placas de Petri), em 
laboratório. Depois dessa série de infecções 
induzidas pelos pesquisadores, o que sobram 
são cepas do vírus menos capazes de gerar a 
doença. 
Embora o vírus ainda consiga se replicar no 
organismo humano, ele não causa a doença, 
pois faz tudo de maneira muito devagar, sem 
causar danos. É como se o vírus estivesse em 
câmera lenta. Assim, o sistema imunológico 
consegue aprender a combatê-lo. 
Os exemplos de vacinas de vírus atenuado são 
a caxumba, febre amarela, poliomielite oral 
(VOP), rubéola, sarampo e varicela. 
Nem todo mundo pode receber as vacinas 
atenuadas, visto que elas podem provocar 
sintomas semelhantes às das doenças que 
buscam prevenir em alguns grupos de 
pessoas. Fazem parte desses grupos aqueles 
que apresentam o sistema imunológico 
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comprometido, como pacientes oncológicos, 
pessoas que receberam transplantes e mesmo 
as gestantes. 
Por estarem formando um novo ser humano, 
composto por metade da carga genética 
do pai, o sistema imunológico das mães 
tem o trabalho redobrado para reconhecer 
o bebê como parte do corpo, e não como 
algo “estranho” e, portanto, passível de 
ser combatido. Com isso, outras partes do 
organismo acabam não recebendo o mesmo 
efeito protetor, deixando a mulher mais 
suscetível a infecções. 
Vale lembrar: esses grupos podem receber 
a contra-indicação desse tipo específico 
de vacina, mas não das outras. Gestantes, 
por exemplo, podem, sim, se vacinar 
contra a gripe, hepatite B, difteria, tétano e 
coqueluche. Essas, inclusive, vão garantir a 
proteção das mães e dos bebês. Na dúvida, 
consulte o médico, as tabelas de vacinas da 
Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm), 
além do calendário do Programa Nacional de 
Imunizações (PNI).
No caso das vacinas contra a Covid-19, 
apenas uma vacina se encontrava, até o fim 
de 2020, na etapa de testes clínicos com essa 
tecnologia. Trata-se do imunizante produzido 
pela Codagenix e pelo Serum Instituto da 
Índia.
https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/gestantes-tem-mais-risco-de-desenvolver-infeccoes/
https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/gestantes-tem-mais-risco-de-desenvolver-infeccoes/
https://familia.sbim.org.br/
https://familia.sbim.org.br/
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/index.html
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/index.html
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Subunidade proteica
O uso de uma subunidade da proteína do vírus 
é outra estratégia conhecida na produção 
de vacinas. Ao usar um fragmento de uma 
proteína do vírus purificado, o imunizante é 
capaz de alcançar o objetivo de enganar o 
sistema imunológico a fazê-lo achar que está 
combatendo o vírus real. 
São usadas as proteínas dos vírus porque 
estas são o principal componente que o 
sistema de defesa humano reconhece entre 
os agentes infecciosos. No caso do novo 
coronavírus, a proteína mais característica é a 
chamada Spike, ou proteína S. 
Essa é a proteína que forma a espícula, ou 
a “coroa” do microrganismo, do qual vem o 
nome de coronavírus. É também aquela que se 
conecta à enzima conversora de angiotensina 
2 (ACE2), tal qual uma chave na fechadura, e 
permite a entrada do vírus nas células. 
Incapazes de gerar a doença, visto que se 
trata de apenas as proteínas do vírus, esse 
tipo de vacina consegue instigar o sistema 
imunológico a se proteger. A vacina contra a 
hepatite B, por exemplo, faz uso dessa técnica. 
Contra a Covid-19, há diferentes 
desenvolvedores utilizando a subunidade 
proteica para os imunizantes, como: 
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• Novavax; 
• Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical e 
Instituto de Microbiologia da Academia de 
Ciências Chinesa; 
• Hospital West China e Universidade de 
Sichuan; 
• Kentucky Bioprocessing; 
• Biological E Ltd; 
• Clover Biopharmaceuticals Inc./GSK/
Dynavax; 
• Vaxine Pty Ltd/Medytox; 
• Medigen Vaccine Biologics Corporation/
NIAID/Dynavax; 
• Instituto Finlay de Vacunas,Cuba; 
• FBRI SRC VB VECTOR, Rospotrebnadzor, 
Koltsovo; 
• Universidade Hospital Tuebingen; 
• COVAXX / United Biomedical Inc. Asia; 
• Sanofi Pasteur/GSK;
Partículas Similares 
a Vírus (VLP)
O uso de uma subunidade da proteína do vírus 
é outra estratégia conhecida na produção 
de vacinas. Ao usar um fragmento de uma 
proteína do vírus purificado, o imunizante é 
capaz de alcançar o objetivo de enganar o 
sistema imunológico a fazê-lo achar que está 
combatendo o vírus real. 
São usadas as proteínas dos vírus porque 
estas são o principal componente que o 
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sistema de defesa humano reconhece entre 
os agentes infecciosos. No caso do novo 
coronavírus, a proteína mais característica é a 
chamada Spike, ou proteína S. 
Essa é a proteína que forma a espícula, ou 
a “coroa” do microrganismo, do qual vem o 
nome de coronavírus. É também aquela que se 
conecta à enzima conversora de angiotensina 
2 (ACE2), tal qual uma chave na fechadura, e 
permite a entrada do vírus nas células. 
Incapazes de gerar a doença, visto que se 
trata de apenas as proteínas do vírus, esse 
tipo de vacina
Vetor viral
Dentro da terceira geração de vacinas, 
das mais modernas, estão os imunizantes 
vetorizados. Isso significa que essas técnicas 
usam, ou como uma espécie de “fantasia” 
ou como um vetor, um vírus diferente para 
enganar o sistema imunológico. 
A partir desse vírus diferente - como o 
adenovírus, causador do resfriado comum, 
que vem sendo usado em vacinas candidatas 
contra a Covid-19 – os pesquisadores retiram 
toda informação genética e, por meio de um 
processo de engenharia, inserem um gene 
capaz de produzir uma das proteínas do novo 
coronavírus. 
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Ao entrar no organismo humano, o sistema 
de defesa o reconhece como o vírus do 
resfriado, por exemplo, mas também aprende 
a combater o novo coronavírus, devido à 
proteína característica. 
Esse tipo de estratégia se divide entre os 
vírus replicantes e não-replicantes. No caso 
dos não-replicantes, eles são incapazes de se 
reproduzir. Assim, cada partícula do vírus que 
for inserida no organismo infecta uma única 
célula, e nada mais, servindo de “isca” para o 
sistema imunológico. A técnica, no entanto, 
pode ter falhas.
Dependendo do tipo de vírus que é 
escolhido para servir de “fantasia”, o sistema 
imunológico pode já ter anticorpos treinados 
para combatê-lo. Assim, quando a pessoa 
recebe a vacina, o corpo não teria tempo de 
aprender a se defender, porque as células de 
defesa já o teriam eliminado. 
Por isso que, no caso da vacina da 
Universidade de Oxford/AstraZeneca, que 
usa essa técnica, o adenovírus utilizado é 
mais comum entre os chimpanzés, e não 
seres humanos. Já a vacina desenvolvida pelo 
Instituto Gamaleya, na Rússia, que também 
usa a abordagem, adotou dois tipos diferentes 
de adenovírus. Cada um é aplicado em doses 
diferentes da vacina. 
Entre as vacinas de vetor viral replicante, a 
diferença está, justamente, na reprodução 
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dentro das células humanas. Dos vetores mais 
aplicados nessa abordagem, estão os vírus 
atenuados do sarampo, da gripe [influenza] e 
da poliomielite. 
Além dos imunizantes de Oxford e do Instituto 
Gamaleya, outras vacinas contra a Covid-19 
que usam essa abordagem e estão na etapa de 
estudos clínicos, são: 
• CanSino Biological Inc./Beijing Institute of 
Biotechnology;
• Janssen Pharmaceutical Companies;
• Beijing Wantai Biological Pharmacy/ 
Xiamen University;
• Israel Institute for Biological Research;
• ImmunityBio, Inc. & NantKwest Inc;
• ReiThera/LEUKOCARE/Univercells;
• CanSino Biological Inc/Institute of 
Biotechnology, Academy of Military Medical 
Sciences, PLA of China;
• Vaxart;
• Ludwig-Maximilians - University of Munich;
• City of Hope Medical Center;
• Merck Sharp & Dohme/IAVI;
• Institute Pasteur/Themis/Univ. of Pittsburg 
CVR/Merck Sharp & Dohme.
RNA/DNA
Das vacinas com tecnologias mais modernas, 
o uso do RNA ou do DNA ocupa posição de 
destaque na corrida por imunizantes contra a 
Covid-19. A estratégia, que não necessita do 
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vírus, é simples: entregar às células humanas 
parte do ácido nucleico – seja o RNA ou o DNA 
– do vírus que ensine a produzir uma proteína 
do novo coronavírus. 
Como o organismo humano não expressa essa 
proteína normalmente, o sistema imunológico 
a atacará, aprendendo a se defender. Antes 
da pandemia da Covid-19, não haviam vacinas 
aprovadas para uso em seres humanos com 
essa estratégia. No início de dezembro, a 
vacina produzida pelas farmacêuticas Pfizer e 
BioNTech foi a primeira a receber a liberação, 
dada pelo Reino Unido.
Além dela, estão em estudos clínicos as 
vacinas de RNA/DNA produzidas por:
• Moderna/NIAID;
• Inovio Pharmaceuticals/ International 
Vaccine Institute;
• Curevac;
• Osaka University/ AnGes/ Takara Bio;
• Cadila Healthcare Limited;
• Genexine Consortium;
• Arcturus/Duke-NUS;
• Symvivo;
• Providence Health & Services;
• Imperial College London;
• Shulan (Hangzhou) Hospital + Center for 
Disease Control and Prevention of Guangxi 
Zhuang Autonomous Region.
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/breves/reino-unido-aprova-vacina-da-pfizer-biontech-imunizacao-deve-comecar-na-proxima-semana/
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R No fim de 2020 começaram a aparecer boas 
notícias sobre a eficácia das vacinas em testes 
contra o novo coronavírus. Os primeiros 
resultados conhecidos de eficácia mostraram 
números significativamente mais altos do que 
o mínimo recomendado pela OMS para que um 
imunizante fosse aprovado (50%). A vacina 
desenvolvida pelas empresas Pfizer e BioNTech, 
por exemplo, alcançou eficácia de 95%.
Os números costumam causar dúvidas e 
confusão. Com 95% de eficácia, isso significa 
que a cada 100 pessoas vacinadas, cinco irão 
contrair Covid-19? Não. O índice, na verdade, 
indica a redução relativa do risco de infecção 
entre a população vacinada e a não vacinada.
O cálculo leva em conta quantas pessoas foram 
infectadas no grupo que tomou placebo e no 
COMO É 
CALCULADA A 
EFICÁCIA DE 
UMA VACINA?
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grupo que tomou a vacina durante a fase final 
dos testes clínicos, que é feita com um grande 
número de voluntários.
Os pesquisadores esperam até que um 
número suficiente de pessoas contraia a 
doença para que seja possível comparar 
as taxas de infecção entre os voluntários 
vacinados e os não vacinados.
Em seguida, eles verificam a proporção de 
infectados em cada um dos dois grupos e 
calculam a redução proporcional do risco 
entre os dois grupos. Ou seja, calculam 
quantos casos a vacina foi capaz de evitar 
em relação ao número de infectados que era 
estimado para aquela população.
Caso todas as pessoas infectadas estejam no 
grupo que tomou placebo, a eficácia da vacina 
é de 100%. Por outro lado, se o número de 
doentes for igual entre os vacinados e os não 
vacinados, a vacina tem 0% de eficácia, pois 
não se mostrou capaz de evitar a doença. 
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R Exemplo
O estudo da Universidade de Oxford e da 
AstraZeneca que foi publicado no Lancet 
em dezembro analisou 11.636 participantes: 
cerca de metade recebeu a vacina e o restante 
recebeu placebo (uma vacina ‘falsa’). No grupo 
do placebo, 101 tiveram Covid-19, enquanto 30 
tiveram a doença no grupo da vacina. O risco 
de infecção é a porcentagem de infectados em 
cada grupo.
Grupo Tamanho do grupo InfectadosRisco de 
infecção
Placebo 5.829 101 1,7%
Vacina 5.807 30 0,5%
Risco entre grupo 
não vacinado
Risco entre grupo 
vacinado
Risco entre grupo não 
vacinado
Fórmula 
De acordo com o Centro de Controle e 
Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, a 
fórmula básica para o cálculo da eficácia da 
vacina é a seguinte:
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Agora, conhecendo o risco de infecção em 
cada grupo, é possível calcular a eficácia. 
Primeiro, os cientistas calculam a diferença de 
risco entre os dois grupos:
1,7% – 0,5% = 1,2%
Em seguida, é feita a divisão entre essa 
diferença (1,2%) e o risco de infecção do grupo 
placebo (1,7%):
1,2% / 1,7% = 70% de eficácia
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R De um prazo estimado em anos de 
desenvolvimento de um imunizante para 
meses entre testes em animais, seres 
humanos e a liberação para o uso, pode 
parecer estranho depositar tanto crédito nas 
vacinas contra a Covid-19. Afinal, há algum 
risco de segurança?
Para quem desconfia que possa ter algum 
risco grave “escondido”, é importante 
saber que todas as etapas do processo de 
desenvolvimento avaliam a segurança – desde 
o momento em que o pesquisador começa a 
desenhar o estudo até depois que a vacina é 
aprovada e liberada para uso da população. 
Vale lembrar ainda que nenhuma vacina 
avança nas etapas dos testes clínicos se ela 
apresentar qualquer sinal de perigo para 
COMO 
GARANTIR QUE 
AS VACINAS SÃO 
SEGURAS?
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a saúde humana. Confira abaixo como a 
segurança é avaliada a cada etapa de criação e 
testagem de uma vacina nova: 
Pré-clínica: Nesta etapa, as vacinas são 
testadas ainda em laboratório, em animais. 
Camundongos, macacos Rhesus, porcos 
e furões, entre outras espécies, são 
divididos em dois grupos: os que recebem 
a vacina em teste e os que recebem uma 
substância inócua, o placebo. Na sequência, 
os pesquisadores avaliam os tecidos de 
todos os animais da pesquisa à procura 
de qualquer exacerbação decorrente do 
imunizante.
Clínica: A etapa clínica dos testes da 
vacina se divide em quatro fases. Da 
primeira à quarta, aumenta-se o número de 
participantes – humanos – que receberão 
o imunizante e qualquer indicador de 
segurança é visto em todas as etapas. 
Fase 1: Na primeira fase, são 20 a 100 
voluntários sadios, e o principal objetivo é 
avaliar se há efeitos adversos sérios. Essa é 
a principal preocupação dos pesquisadores 
nesse momento, e por isso o número de 
participantes é limitado. Nesta e em todas 
as etapas seguintes, qualquer dor de cabeça 
ou dor de barriga dos voluntários são 
avaliadas pelos pesquisadores. 
Fase 2: Na segunda fase, de 100 a 1000 
voluntários, os pesquisadores observam 
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efeitos adversos de curto prazo, além da 
resposta do sistema imunológico.
Fase 3: Na terceira fase, milhares de 
voluntários são testados para verificação 
da eficácia da vacina. Para tanto, divide-
se os participantes em dois grupos: os 
que recebem a vacina em teste e os que 
recebem o placebo. Nesse momento, 
são listados os sintomas adversos mais 
frequentes, que também são avaliados. 
Se algum efeito mais grave aparecer, todo 
o estudo é paralisado para investigação. 
Casos assim foram vistos em 2020, 
como a vacina da Universidade de Oxford 
e da AstraZeneca, da Janssen, braço 
farmacêutico da Johnson e Johnson, e da 
Coronavac, da Sinovac e Instituto Butantan. 
Todos os testes foram retomados em 
poucos dias. 
Quem autoriza a retomada de um estudo 
clínico nessa situação é a agência 
regulatória que permitiu que o estudo 
fosse feito em um primeiro momento. Toda 
notificação de evento adverso deve ser feita 
pelo laboratório responsável pela pesquisa.
Fase 4: Há ainda uma última etapa, 
fase 4, que começa após a liberação 
da vacina para uso na população pelas 
agências regulatórias. Nesse momento, 
há o monitoramento da produção e da 
notificação de quaisquer eventos adversos 
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e a segurança é, portanto, avaliada, bem 
como a efetividade da vacina. Além das 
farmacêuticas, a população também pode 
fazer a notificação de efeitos adversos 
das vacinas diretamente para as agências 
regulatórias. No site da Anvisa há um 
espaço exclusivo para isso: https://www.
gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-
e-monitoramento/notificacoes 
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/notificacoes
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/notificacoes
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/notificacoes
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R Todas as vacinas em desenvolvimento contra a 
Covid-19 passam por avaliações de segurança 
desde o momento em que os pesquisadores 
planejam como será o imunizante até depois 
da liberação de uso pela população – seja 
emergencial ou definitiva. Efeitos colaterais 
graves, caso ocorram, paralisam todo o 
estudo, como já foi visto ao longo de 2020 
com a vacina da Janssen, da Sinovac/Instituto 
Butantan e mesmo da Universidade de 
Oxford/AstraZeneca. 
Mas há efeitos colaterais que não são danosos 
e indicam, inclusive, que o organismo está 
reagindo à vacina. São os efeitos chamados 
leves, e que não comprometem a saúde da 
pessoa. Entre eles:
QUAIS REAÇÕES 
VOCÊ PODE 
DESENVOLVER 
AO SE VACINAR?
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• Febre menor que 38 graus Celsius; 
• Dor, vermelhidão ou inflamação no local da 
aplicação; 
• Dor de cabeça;
• Dores musculares;
• Mal estar. 
Ter essas reações indica que o corpo está 
reagindo e não são, como o senso comum faz 
acreditar, sinais de uma doença causada pela 
vacina.
Dos efeitos considerados moderados, deve-se 
ficar atento: 
• Febre alta por mais de dois dias; 
• Sinais de síndrome gripal com mal estar.
Entre os efeitos mais graves estão sintomas 
que levam à hospitalização do paciente, ou 
que exijam um atendimento médico, como a 
síndrome de Guillain-Barré. Esta síndrome 
é considerada muito rara (menos de 15 mil 
casos ao ano no Brasil), e é desencadeada 
por infecções. Dos sintomas, fraqueza 
e formigamento de pés e pernas que se 
espalham para o corpo. Condições assim são 
raras, especialmente porque as vacinas são 
acompanhadas de perto para avaliação de 
efeitos colaterais. 
O uso de medicamentos, quando indicado pelo 
médico, pode ajudar a aliviar os sintomas. 
Caso os sinais se prolonguem por mais de 48 
horas ou aumentem de intensidade, é indicada 
a procura por auxílio médico.
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R Cair em armadilhas sobre as vacinas contra 
a Covid-19 é mais fácil do que pode parecer. 
Afinal, as fake news trazem “explicações” para 
teorias que, muitas vezes, as pessoas têm 
uma tendência a acreditar – quem não quer 
crer que soluções simples para problemas 
complexos estão ao alcance das nossas mãos? 
Montadas perfeitamente para enganar, muitas 
fake news se assemelham a publicações 
jornalísticas na estrutura e linguagem, e fazem 
com que o leitor acredite estar lendo algo que 
parece ser verdade, embora não seja. 
Quem constrói fake news também sabe 
fisgar o leitor pela emoção. Mensagens que 
começam com “isso a mídia não mostra” ou 
“aqui está a solução para a doença” e que 
terminam com “compartilhe com o maior 
COMO NÃO 
SER ENGANADO 
POR FAKE NEWS 
SOBRE 
AS VACINAS?
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número de pessoas” merecem um olhar de 
desconfiança, visto que nada é tão simples 
que possa ser detalhado em uma mensagem 
no WhatsApp. 
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lista 
alguns passos para identificar mentiras 
compartilhadas nas redes sociais. São eles: 
Verifique quem está divulgando a 
informação. Muitas vezes a fake news 
circula via redes sociais e pode estar 
associada a uma fala de alguém considerado 
importante, como um médico de algum 
hospital de referência. Primeiramente, 
procure pelo nome daquela pessoa no 
site da instituição ao qual ela está sendo 
associada e confirme se ela, de fato, existe 
ou trabalha lá. 
Fontes confiáveis se pronunciam em 
canais oficiais. Ao receber alguma 
mensagem alegando se tratar de uma fala 
do Ministro da Saúde ou de representantes 
de outras instituições, busque pela 
confirmação no site oficial, seja do 
ministério, da Anvisa, da Organização 
Mundial da Saúde, da Fiocruz ou de 
universidades e hospitais. Essas instituições 
sempre se pronunciam nos canais oficiais - 
mesmo nas redes sociais, com o selo azul de 
autenticidade. 
Avalie a estrutura da mensagem. 
Dificilmente uma informação correta, 
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apurada por jornalistas ou compartilhada 
por canais oficiais terá erros de português, 
de formatação ou palavras em caixa alta e 
um exagero nas pontuações. Desconfie de 
mensagens que receber nesse formato. 
Desconfie do alarmismo. Mensagens 
que tragam “soluções” aparentemente 
simples para problemas que acometem o 
mundo todo dificilmente serão verdades. 
Tomar água com limão não vai combater a 
Covid-19, assim como as cebolas espalhadas 
pela casa também não têm comprovação 
de que funcionem. Se, depois disso, a 
mensagem ainda pedir para compartilhar 
com todos os seus contatos, fique atento. 
Pesquise. Dificilmente você será a primeira 
pessoa a receber aquela informação 
“exclusiva” de que “a vacina causaria um 
dano no DNA”. É mais provável que os 
veículos de comunicação já tenham sido 
alertados da fake news e tenham produzido 
uma matéria jornalística desmascarando as 
mentiras. Antes de qualquer coisa, pesquise 
e confirme os sites em que as informações 
foram replicadas. 
Vale também verificar nos sites dos maiores 
sites de notícias do Brasil, como: Folha de S. 
Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Gazeta 
do Povo, Zero Hora 
Leia a matéria completa. Não vale ler o 
título e o subtítulo e achar que entendeu 
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https://www.folha.uol.com.br/
https://www.folha.uol.com.br/
https://www.estadao.com.br/
https://oglobo.globo.com/
https://www.gazetadopovo.com.br/
https://www.gazetadopovo.com.br/
https://gauchazh.clicrbs.com.br/
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todo o assunto. Leia os textos completos e, 
em caso de dúvida, leia novamente. 
Na dúvida, cheque e não compartilhe. É 
comum pensarmos: “não sei se é verdade, 
mas, e se for?” e, então, repassar a 
mensagem para todo mundo. A melhor regra 
é: na dúvida, não compartilhe, mas confirme. 
Para isso, refaça todos os passos anteriores. 
Vacinas contra 
a Covid-19 e 
as fake news
Dos chips implantados pela vacina até a 
mudança na estrutura do DNA, confira 
abaixo algumas das principais fake news 
compartilhadas sobre as vacinas em 
desenvolvimento contra a Covid-19, e a 
explicação de por que são falsas, de acordo 
com informações da Agência Lupa: 
Vacinas contra a Covid-19 podem 
alterar o DNA humano? 
FALSO 
As vacinas usam diferentes estratégias para 
ensinar o sistema imunológico a se defender, 
e uma delas é a abordagem DNA/RNA, como a 
do imunizante sendo desenvolvido pela Pfizer 
e BioNTech. A confusão com o termo, porém, 
fez muita gente acreditar que se tratava de 
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uma alteração no código genético humano - o 
que não é o caso. 
A estratégia DNA/RNA consiste em separar 
uma parte do ácido ribonucleico (ou RNA) 
do vírus e entregar essa sequência para as 
células humanas lerem e produzirem uma 
proteína própria do vírus. Como essa proteína 
não é produzida normalmente pelo corpo 
humano, o sistema imunológico identifica 
como algo estranho e o ataca, aprendendo a 
se defender.
Acontece que todo esse processo acontece 
no citoplasma da célula, ou na área externa 
do núcleo. O nosso DNA está bem protegido, 
dentro do núcleo, onde o RNA viral não tem 
acesso. O RNA, portanto, não entra no núcleo 
da célula e não tem a capacidade de modificar 
o código genético humano.
Vale lembrar que nenhuma das outras 
estratégias adotadas nas demais vacinas 
contra a Covid-19 tem a capacidade de alterar 
o DNA humano, e nem de criar seres humanos 
geneticamente modificados. 
Vacinas usam células 
de bebês abortados?
FALSO
Das estratégias que as vacinas desempenham 
para ensinar o sistema imunológico a se 
proteger, as mais antigas são conhecidas 
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como vacinas de primeira geração. Elas usam 
os agentes infecciosos inativados (“mortos”) 
ou atenuados que, então, são entregues ao 
sistema de defesa humano, sem a capacidade 
de gerar qualquer doença. 
Para obter esses vírus em grande quantidade, 
porém, os pesquisadores precisam cultivá-los 
– e isso acontece dentro de células, onde os 
vírus se reproduzem.
Essas células nas quais os vírus serão 
cultivados precisam ser do tipo que se 
multiplicam em grandes quantidades. Células 
embrionárias, por exemplo, se multiplicam 
rapidamente. Células cancerígenas também. 
Em 1972, nos Países Baixos, uma delas, a HEK-
293, foi criada a partir de células renais de 
um feto abortado. Outra, a PER.C6, criada em 
1985, foi obtida a partir de células da retina. 
Desde então, essas culturas de células foram 
replicadas inúmeras vezes, e são usadas em 
diversos testes de medicamentos e vacinas. 
Mas repare: não são usados novos embriões a 
cada novo estudo clínico, mas sim as células 
criadas a partir dessas culturas celulares 
antigas. 
Vale reforçar que essa cultura celular é usada 
somente no momento do cultivo do vírus — 
para que ele se reproduza e os pesquisadores 
tenham quantidades suficientes de vírus — 
e não está presente na fórmula da vacina. 
Depois que o vírus se reproduz dentro das 
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células, ele é purificado e inativado, e só então 
vai para a vacina. 
Vacinas têm microchips que permitem 
controle por antenas 5G?
FALSO 
A técnica de implante de microchip existe 
e é usada em animais domésticos, com fins 
de localização e identificação de um animal 
perdido. Acontece que se trata de uma 
tecnologia biológica que não seria capaz 
de ser implantada em uma vacina, porque 
não é algo tão pequeno a ponto de passar 
despercebido. 
Além disso, não seria possível controlar 
seres humanos por meio de microchips, 
mesmo usando a tecnologia 5G. Vale lembrar 
que essa tecnologia é apenas uma forma 
de transmissão de dados, sem relação com 
vacinas ou chips, e ainda não está disponível 
em todo o território nacional.
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RO controle da pandemia da Covid-19 passa, 
invariavelmente, pelas vacinas. No entanto, 
não basta apenas que elas sejam aprovadas 
e aplicadas em grupos específicos – embora 
esse seja o primeiro passo. Para que a 
pandemia acabe, grande parte da população 
mundial precisa ser vacinada. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) 
lista as principais perguntas que devem ser 
respondidas antes de pensar na imunidade 
coletiva a partir da vacinação:
• Qual é a eficácia das vacinas aprovadas, e 
qual será a efetividade depoisde aplicadas 
na população?
• As vacinas são aprovadas rapidamente? 
• E a produção e distribuição são rápidas o 
suficiente? 
EM QUANTO 
TEMPO AS 
VACINAS DEVEM 
CONSEGUIR 
CONTROLAR 
A PANDEMIA
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• Quantas pessoas serão vacinadas? 
Quando as farmacêuticas desenvolvedoras 
divulgam os dados de eficácia de uma vacina, 
esses números representam o olhar dos 
pesquisadores sob um grupo controlado e 
limitado de participantes — ainda que esse 
número seja grande, na casa dos milhares. 
Quando a vacina é aprovada e aplicada no 
“mundo real”, não há como ter o controle de 
todas as variáveis, como acontece dentro dos 
laboratórios e dos testes clínicos, e o valor 
de efetividade do imunizante pode mudar. 
Inclusive, o próprio termo muda: de eficácia 
(vista nos testes clínicos) para efetividade (em 
condições reais de uso). 
Até que a maioria da população mundial tenha 
a chance de se vacinar, quem já recebeu o 
imunizante — seja ele qual for — deve manter 
os cuidados de prevenção, como o uso das 
máscaras e o distanciamento social, pois o 
vírus continuará em circulação. 
Quantas pessoas 
devem ser 
vacinadas? 
Para saber exatamente quantas pessoas 
precisam ser vacinadas para atingir a 
chamada imunidade coletiva — quando 
parte significativa da população desenvolve 
anticorpos contra a doença —, é preciso ter em 
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mãos dois valores: 
• Eficácia da vacina;
• Taxa de reprodução do vírus. 
Levando em consideração uma taxa de 
reprodução (R, ou o número de pessoas 
contaminadas a partir de uma única pessoa 
infectada), calcula-se a partir da fórmula: R - 
1/R dividido pela eficácia da vacina (%). Se a 
R for de 2, confira abaixo como cada eficácia 
impacta na quantidade de pessoas que devem 
ser vacinadas para atingir uma imunidade 
coletiva: 
Eficácia População
50% ⇢ 100%
75% ⇢ 67%
100% ⇢ 50%
Como vacinar 100% da população mundial 
é impossível, não apenas por questões 
logísticas, mas porque nem todo mundo 
pode receber uma vacina (como, por 
exemplo, pessoas com problemas do sistema 
imunológico, chamadas de imunossuprimidas), 
a OMS recomendou, em abril, que a eficácia 
mínima que deveria ser apresentada pelas 
vacinas contra a Covid-19 fosse de 50%. 
Assim, valores de eficácia acima de 50% 
exigem uma quantidade menor de pessoas 
vacinadas, embora o ideal ainda seja que a 
maior parte da população, dos que podem, se 
vacine. Principalmente porque vacinas com 
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100% de eficácia total são improváveis. 
Quanto tempo?
O tempo para atingirmos a imunidade coletiva, 
portanto, dependerá da vacinação de boa 
parte da população mundial. E isso não será 
atingido em 2021, mas ao longo dos próximos 
anos. 
O plano nacional de vacinação divulgado 
pelo Ministério da Saúde prevê a divisão da 
população em diferentes grupos, de acordo 
com a vulnerabilidade para a Covid-19. Em um 
primeiro momento, serão vacinados: 
• Profissionais da saúde (médicos, 
enfermeiros, fisioterapeutas, etc); 
• Profissionais de apoio (recepcionistas e 
seguranças, etc);
• Acima de 75 anos;
• Acima de 60 anos em instituições de longa 
permanência;
• Indígenas em terras demarcadas e povos 
tradicionais ribeirinhos.
Estima-se que, nesse primeiro grupo, estejam 
14,8 milhões de pessoas. A previsão é que, 
entre dois a três meses após o início da 
vacinação do primeiro grupo, um segundo 
grupo comece a receber a vacina. Este 
segundo grupo, de cerca de 22,1 milhões de 
pessoas, será formado por:
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• Entre 60 e 74 anos que não vivem em 
instituições de longa permanência; 
Quatro meses após o início da vacinação, 
espera-se que um terceiro grupo, de 12,7 
milhões de pessoas, tome a vez: 
• Pessoas com comorbidades (diabete, 
hipertensão arterial grave, doença pulmonar 
obstrutiva crônica (DPOC), doenças 
cardiovasculares e cerebrovasculares; 
indivíduos transplantados, anemia 
falciforme; câncer ou obesidade grave).
Ainda nos grupos considerados prioritários, 
mas ao longo dos 12 meses seguintes, serão 
vacinadas cerca de 10 milhões de pessoas: 
• Professores (nível básico ao superior, 
público e privado);
• Forças de segurança (polícia federal, militar, 
civil e Forças Armadas) e salvamento 
(bombeiros);
• Funcionários do sistema prisional;
• Presos;
• Quilombolas;
• Moradores de rua;
• Portadores de deficiência. 
Na sequência, entra a população que não se 
encaixa em nenhum dos grupos anteriores. 
Estima-se, nesse grupo, 120 milhões de 
indivíduos, que serão vacinados após os 
grupos prioritários. 
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R A pessoa que entra em contato com o 
Sars-CoV-2 pode ter uma imunidade 
para a Covid-19 de até oito meses após o 
aparecimento dos sintomas. Esse dado ainda 
não é a conclusão final sobre a memória 
imunológica humana da doença, porém é uma 
das observações mais recentes, divulgadas 
em um estudo publicado na revista Science no 
início de 2021.
Essa memória imunológica calculada em 
oito meses indicaria que, entre aqueles que 
desenvolveram a doença uma vez, caso o 
organismo entre em contato com o vírus em 
um segundo momento dentro do período, 
o sistema de defesa poderia montar uma 
proteção contra versões mais graves da 
Covid-19. Assim, ainda que se infecte, pode 
não ter sintomas ou ser mais brando. 
O QUE SE 
SABE SOBRE A 
DURAÇÃO DA 
IMUNIDADE?
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Os pesquisadores dos Estados Unidos 
chegaram a essas conclusões ao analisarem 
a resposta celular e humoral – a produção 
de células de defesa e anticorpos, 
respectivamente – de mais de 180 pessoas 
que se recuperaram da Covid-19, em 
diferentes momentos. 
Os achados ainda não são conclusivos, 
mas contribuem com o entendimento de 
como o organismo humano reage diante do 
Sars-CoV-2, por quanto tempo pode estar 
protegido e quando essa proteção tende a 
reduzir. Sabe-se, por exemplo, que há casos de 
reinfecção da Covid-19, mas que são difíceis 
de serem confirmados. 
Reinfecções: 
qual a frequência?
Dois meses após a primeira reinfecção pelo 
Sars-CoV-2, o mundo registrava pelo menos 
20 casos semelhantes. Até o início de 2021, 
foram 33 os casos confirmados, mas 2,3 mil 
suspeitos. 
Identificar casos de reinfecção não é tão 
simples, visto que muitos podem passar 
despercebidos, como foi o primeiro. O 
paciente era um homem de 33 anos que havia 
sido infectado, pela primeira vez, em abril. No 
começo de agosto, ao voltar da Espanha para 
Hong Kong, ele novamente testou positivo 
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para a Covid-19, e pesquisadores verificaram 
se tratar de uma cepa (variação genética) 
diferente do vírus causador da primeira 
infecção.
Esse caso só foi documentado porque o 
paciente, que estava assintomático da 
segunda vez, passou por uma triagem para a 
doença no aeroporto, ao retornar para casa. 
Assim, podem haver mais casos semelhantes, 
que não são identificados, de reinfecção. 
No Brasil havia, até o fim de 2020, 58 casos 
suspeitos de reinfecção sob investigação 
do Ministério da Saúde. Um havia sido 
confirmado. Trata-se de uma profissional da 
saúde de 37 anos que mora em Natal, no Rio 
Grande do Norte. Ela havia se contaminado 
pela primeira vez em junho e, na segunda, em 
outubro.
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RNo desafio contra a Covid-19, não há apenas 
vacinas estrangeiras sendo testadas. Hátambém candidatas brasileiras, desenvolvidas 
por pesquisadores e instituições de ensino 
nacionais. 
O objetivo, além de garantir uma proteção 
contra a infecção pelo Sars-CoV-2, é favorecer 
o desenvolvimento tecnológico do país e 
a geração de conhecimento para outras 
possíveis pandemias. 
Confira como as principais vacinas brasileiras 
vão agir contra a Covid-19:
Coronavírus e BCG 
O Laboratório de Imunobiologia da 
VACINAS 
BRASILEIRAS: 
QUAIS SÃO AS 
CANDIDATAS 
NACIONAIS?
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Universidade Federal de Santa Catarina 
(UFSC), em parceria com a Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a 
Universidade Federal de Minas Gerais 
(UFMG), está coordenando um estudo de 
desenvolvimento de uma vacina 2 em 1, que 
proteja contra o novo coronavírus e, ao mesmo 
tempo, contra a BCG. 
A bactéria, chamada de bacilo Calmette-
Guérin, é a responsável pela tuberculose, e 
a vacina, além de ser um imunizante seguro, 
poderia ajudar contra a Covid-19. Isso porque 
ela apresenta uma proteção heteróloga. 
Ou seja, protegeria contra diferentes 
microrganismos, visto que ativa o sistema 
imunológico inato (mecanismo de defesa 
básico do corpo, que atua nas primeiras horas 
da infecção) muito cedo. 
Para que essa dupla proteção aconteça, os 
pesquisadores adicionaram, na bactéria, os 
genes responsáveis pela produção da proteína 
Spike (proteína S, da espícula) do novo 
coronavírus. Essa é a proteína usada pelo vírus 
para se encaixar nas enzimas conversoras de 
angiotensina 2 (ECA2) e entrar nas células 
humanas.
Dessa forma, a vacina poderia ensinar o 
sistema imunológico a se proteger tanto 
contra a bactéria causadora da tuberculose 
quanto contra o Sars-CoV-2. A pesquisa ainda 
está em desenvolvimento. 
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Vacinas sem vírus
A vacina em desenvolvimento pelo 
Departamento de Bioquímica e Biologia 
Molecular da Universidade Federal do Paraná 
(UFPR) instiga o sistema imunológico a partir 
de um mecanismo moderno. 
Em vez de entregar ao corpo humano o vírus, 
os pesquisadores usam um polímero, que é 
inócuo para a saúde, mas que funciona como 
uma partícula. Na superfície deste polímero 
são inseridas proteínas do Sars-CoV-2, que 
vão induzir as células de defesa a acharem 
que estão diante do vírus - quando na verdade 
se trata apenas de uma ‘fantasia’ dele. 
Coronavírus 
e a gripe
Outra vacina estilo 2 em 1 está sendo 
desenvolvida pela equipe do Centro de 
Tecnologia em Vacinas da Universidade 
Federal de Minas Gerais (UFMG), juntamente 
com o Instituto René Rachou (Fiocruz). 
Baseada em um vetor viral recombinante, o 
imunizante usa como base o vírus da gripe, 
o influenza, na versão atenuada. No Brasil, a 
vacina contra a gripe usa o vírus inativado, 
ou “morto”, mas é possível usá-lo em uma 
forma atenuada. Nas duas abordagens, o 
microrganismo é incapaz de causar a doença. 
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Por meio de engenharia genética, os 
pesquisadores inserem no genoma do vírus 
atenuado da gripe um gene que codifica uma 
proteína do Sars-CoV-2. Ao ser vacinado, 
o organismo humano responderia aos dois 
estímulos: contra a gripe e contra o novo 
coronavírus. 
Vacinas VLP
O Laboratório de Imunologia do Instituto do 
Coração (Incor) da Faculdade de Medicina 
da USP vem desenvolvendo uma vacina com 
uma estratégia chamada de VLP, ou virus like 
particle que, em inglês, quer dizer partículas 
semelhantes ao vírus. 
A abordagem desse tipo de imunizante é criar 
uma estrutura que seja parecida com o vírus, 
usando proteínas que sejam reconhecidas, 
para enganar o sistema imunológico. Uma vez 
que o corpo identifique como um “esqueleto” 
do vírus, ele aprende a se proteger. 
Vacinas sintéticas 
e de subunidade
Há duas vacinas em desenvolvimento pelo 
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos 
da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/
Fiocruz): 
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• Vacina sintética.
• Vacina de subunidade.
No caso da sintética, a candidata se baseia 
em biomoléculas chamadas de peptídeos 
antigênicos de células B e T. Essas são 
pequenas partes do novo coronavírus que, 
então, são acoplados a nanopartículas. Juntos, 
vão ajudar na indução da resposta imune do 
corpo. Os peptídeos foram identificados em 
métodos computacionais e produzidos por 
síntese química. 
A vacina de subunidade junta duas proteínas 
do novo coronavírus: a proteína Spike (S) 
– usada pelo vírus para entrar nas células 
humanas – e a Nucleoproteína (N). Ambas 
são produzidas de forma recombinante em 
laboratório e usadas para induzir a resposta 
imunológica. 
OMVs
Ao se estudar estratégias eficazes de 
vacinas, muitas vezes a resposta está na 
própria natureza. É o caso da vacina em 
desenvolvimento pelo Instituto Butantan, que 
se baseia em uma propriedade adotada por 
alguns tipos de bactérias.
Para enganar o sistema imunológico humano, 
algumas bactérias liberam parte das suas 
membranas externas na forma de vesículas 
para desviar o ataque das células de defesa. 
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Essa membrana é chamada de OMV, sigla em 
inglês para Outer Membrane Vesicle.
O uso das OMVs é conhecido pelos 
pesquisadores de vacinas pela capacidade 
de induzir a resposta imunológica, e as 
membranas são usadas como adjuvantes 
em outros imunizantes, como a atual vacina 
contra a meningite B.
A vacina em desenvolvimento agora contra 
a Sars-CoV-2, no entanto, tem algumas 
diferenças. Em vez de apenas misturarem as 
membranas às proteínas, a nova estratégia 
acopla as proteínas do vírus de forma mais 
eficiente à superfície das OMVs.
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Introdução
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/
noticias-anvisa/2020/andamento-da-analise-das-
vacinas-na-anvisa 
https://ec.europa.eu/commission/presscorner/
detail/en/ip_20_2075 
https://www.who.int/news/item/21-09-2020-
boost-for-global-response-to-covid-19-as-
economies-worldwide-formally-sign-up-to-
covax-facility#:~:text=64%20higher%20
income%20economies%20have,and%20
wherever%20they%20live.
https://www1.folha.uol.com.br/
equilibrioesaude/2020/12/investimento-pesado-
e-tecnologia-aceleraram-vacina-contra-covid.
shtml 
https://www.curevac.com/en/2020/06/15/
bundesregierung-beteiligt-sich-mit-300-millionen-
euro-an-curevac/ 
Tudo sobre as principais 
vacinas contra a Covid-19 
https://www.who.int/publications/m/item/draft-
landscape-of-covid-19-candidate-vaccines 
http://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/andamento-da-analise-das-vacinas-na-anvisa
http://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/andamento-da-analise-das-vacinas-na-anvisa
http://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/andamento-da-analise-das-vacinas-na-anvisa
http://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_20_2075
http://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_20_2075
https://www.who.int/news/item/21-09-2020-boost-for-global-response-to-covid-19-as-economies-worldwide-formally-sign-up-to-covax-facility#:~:text=64%20higher%20income%20economies%20have,and%20wherever%20they%20live.
https://www.who.int/news/item/21-09-2020-boost-for-global-response-to-covid-19-as-economies-worldwide-formally-sign-up-to-covax-facility#:~:text=64%20higher%20income%20economies%20have,and%20wherever%20they%20live.
https://www.who.int/news/item/21-09-2020-boost-for-global-response-to-covid-19-as-economies-worldwide-formally-sign-up-to-covax-facility#:~:text=64%20higher%20income%20economies%20have,and%20wherever%20they%20live.
https://www.who.int/news/item/21-09-2020-boost-for-global-response-to-covid-19-as-economies-worldwide-formally-sign-up-to-covax-facility#:~:text=64%20higher%20income%20economies%20have,and%20wherever%20they%20live.https://www.who.int/news/item/21-09-2020-boost-for-global-response-to-covid-19-as-economies-worldwide-formally-sign-up-to-covax-facility#:~:text=64%20higher%20income%20economies%20have,and%20wherever%20they%20live.
https://www.who.int/news/item/21-09-2020-boost-for-global-response-to-covid-19-as-economies-worldwide-formally-sign-up-to-covax-facility#:~:text=64%20higher%20income%20economies%20have,and%20wherever%20they%20live.
https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/12/investimento-pesado-e-tecnologia-aceleraram-vacina-contra-covid.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/12/investimento-pesado-e-tecnologia-aceleraram-vacina-contra-covid.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/12/investimento-pesado-e-tecnologia-aceleraram-vacina-contra-covid.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/12/investimento-pesado-e-tecnologia-aceleraram-vacina-contra-covid.shtml
https://www.curevac.com/en/2020/06/15/bundesregierung-beteiligt-sich-mit-300-millionen-euro-an-curevac/
https://www.curevac.com/en/2020/06/15/bundesregierung-beteiligt-sich-mit-300-millionen-euro-an-curevac/
https://www.curevac.com/en/2020/06/15/bundesregierung-beteiligt-sich-mit-300-millionen-euro-an-curevac/
https://www.who.int/publications/m/item/draft-landscape-of-covid-19-candidate-vaccines
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Quem recebe a vacina primeiro?
https://www.gov.br/saude/pt-br/media/
pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_
eletronica-1.pdf 
Em quanto tempo as vacinas 
vão controlar a pandemia 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
denominadores_calculo_coberturas_vacinais.pdf 
https://www.who.int/publications/m/item/who-
target-product-profiles-for-covid-19-vaccines 
https://www.thelancet.com/journals/laninf/article/
PIIS1473-3099(20)30773-8/fulltext 
https://www.npr.org/sections/
goatsandsoda/2021/01/05/953653373/some-
experts-say-temporary-halt-on-drug-patents-is-
needed-to-stop-pandemic-world 
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/
coronavirus-disease-(covid-19)-vaccines?ad
groupsurvey=%7Badgroupsurvey%7D&gcli
d=Cj0KCQiAzsz-BRCCARIsANotFgMChU8M
ktr0t9hYZbgVm7D2FuWXpmJgX1GH7Uggr-
D4L6SdkpMCnIC8aAkmNEALw_wcB 
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/
vacinacao-contra-covid-19-plano-nacional-como-
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https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica-1.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica-1.pdf
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https://www.who.int/publications/m/item/who-target-product-profiles-for-covid-19-vaccines
https://www.who.int/publications/m/item/who-target-product-profiles-for-covid-19-vaccines
https://www.thelancet.com/journals/laninf/article/PIIS1473-3099(20)30773-8/fulltext
https://www.thelancet.com/journals/laninf/article/PIIS1473-3099(20)30773-8/fulltext
https://www.npr.org/sections/goatsandsoda/2021/01/05/953653373/some-experts-say-temporary-halt-on-drug-patents-is-needed-to-stop-pandemic-world
https://www.npr.org/sections/goatsandsoda/2021/01/05/953653373/some-experts-say-temporary-halt-on-drug-patents-is-needed-to-stop-pandemic-world
https://www.npr.org/sections/goatsandsoda/2021/01/05/953653373/some-experts-say-temporary-halt-on-drug-patents-is-needed-to-stop-pandemic-world
https://www.npr.org/sections/goatsandsoda/2021/01/05/953653373/some-experts-say-temporary-halt-on-drug-patents-is-needed-to-stop-pandemic-world
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-(covid-19)-vaccines?adgroupsurvey=%7Badgroupsurvey%7D&gclid=Cj0KCQiAzsz-BRCCARIsANotFgMChU8Mktr0t9hYZbgVm7D2FuWXpmJgX1GH7UggrD4L6SdkpMCnIC8aAkmNEALw_wcB
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-(covid-19)-vaccines?adgroupsurvey=%7Badgroupsurvey%7D&gclid=Cj0KCQiAzsz-BRCCARIsANotFgMChU8Mktr0t9hYZbgVm7D2FuWXpmJgX1GH7UggrD4L6SdkpMCnIC8aAkmNEALw_wcB
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-(covid-19)-vaccines?adgroupsurvey=%7Badgroupsurvey%7D&gclid=Cj0KCQiAzsz-BRCCARIsANotFgMChU8Mktr0t9hYZbgVm7D2FuWXpmJgX1GH7UggrD4L6SdkpMCnIC8aAkmNEALw_wcB
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-(covid-19)-vaccines?adgroupsurvey=%7Badgroupsurvey%7D&gclid=Cj0KCQiAzsz-BRCCARIsANotFgMChU8Mktr0t9hYZbgVm7D2FuWXpmJgX1GH7UggrD4L6SdkpMCnIC8aAkmNEALw_wcB
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-(covid-19)-vaccines?adgroupsurvey=%7Badgroupsurvey%7D&gclid=Cj0KCQiAzsz-BRCCARIsANotFgMChU8Mktr0t9hYZbgVm7D2FuWXpmJgX1GH7UggrD4L6SdkpMCnIC8aAkmNEALw_wcB
https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-(covid-19)-vaccines?adgroupsurvey=%7Badgroupsurvey%7D&gclid=Cj0KCQiAzsz-BRCCARIsANotFgMChU8Mktr0t9hYZbgVm7D2FuWXpmJgX1GH7UggrD4L6SdkpMCnIC8aAkmNEALw_wcB
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/vacinacao-contra-covid-19-plano-nacional-como-e/?ref=link-interno-materia
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/vacinacao-contra-covid-19-plano-nacional-como-e/?ref=link-interno-materia
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/vacinacao-contra-covid-19-plano-nacional-como-e/?ref=link-interno-materia
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https://abori.com.br/noticiando-vacinas/ 
O que se sabe sobre a duração da imunidade 
https://science.sciencemag.org/content/
early/2021/01/06/science.abf4063 
https://www.semprefamilia.com.br/saude/ha-58-
casos-de-reinfeccao-pela-covid-19-em-estudo-no-
brasil/ 
https://www.semprefamilia.com.br/saude/covid-
19-pela-segunda-vez-o-que-sabemos-sobre-
reinfeccao/ 
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/
breves/ministerio-saude-primeiro-caso-reinfeccao-
covid-19/?ref=link-interno-materia?ref=link-
interno-materia 
https://www.semprefamilia.com.br/saude/
mais-um-caso-de-reinfeccao-por-covid-19-e-
confirmado-no-brasil/ 
https://bnonews.com/index.php/2020/08/covid-
19-reinfection-tracker/ 
Sintomas ao se vacinar
https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/
saude-e-bem-estar/por-que-algumas-pessoas-
tem-reacoes-as-vacinas-e-outras-nao/ 
https://abori.com.br/noticiando-vacinas/
https://science.sciencemag.org/content/early/2021/01/06/science.abf4063
https://science.sciencemag.org/content/early/2021/01/06/science.abf4063
https://www.semprefamilia.com.br/saude/ha-58-casos-de-reinfeccao-pela-covid-19-em-estudo-no-brasil/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/ha-58-casos-de-reinfeccao-pela-covid-19-em-estudo-no-brasil/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/ha-58-casos-de-reinfeccao-pela-covid-19-em-estudo-no-brasil/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/covid-19-pela-segunda-vez-o-que-sabemos-sobre-reinfeccao/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/covid-19-pela-segunda-vez-o-que-sabemos-sobre-reinfeccao/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/covid-19-pela-segunda-vez-o-que-sabemos-sobre-reinfeccao/
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/ministerio-saude-primeiro-caso-reinfeccao-covid-19/?ref=link-interno-materia?ref=link-interno-materia
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/ministerio-saude-primeiro-caso-reinfeccao-covid-19/?ref=link-interno-materia?ref=link-interno-materia
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/ministerio-saude-primeiro-caso-reinfeccao-covid-19/?ref=link-interno-materia?ref=link-interno-materia
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/ministerio-saude-primeiro-caso-reinfeccao-covid-19/?ref=link-interno-materia?ref=link-interno-materia
https://www.semprefamilia.com.br/saude/mais-um-caso-de-reinfeccao-por-covid-19-e-confirmado-no-brasil/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/mais-um-caso-de-reinfeccao-por-covid-19-e-confirmado-no-brasil/https://www.semprefamilia.com.br/saude/mais-um-caso-de-reinfeccao-por-covid-19-e-confirmado-no-brasil/
https://bnonews.com/index.php/2020/08/covid-19-reinfection-tracker/
https://bnonews.com/index.php/2020/08/covid-19-reinfection-tracker/
https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/por-que-algumas-pessoas-tem-reacoes-as-vacinas-e-outras-nao/
https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/por-que-algumas-pessoas-tem-reacoes-as-vacinas-e-outras-nao/
https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/por-que-algumas-pessoas-tem-reacoes-as-vacinas-e-outras-nao/
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https://www.semprefamilia.com.br/saude/como-
ter-certeza-que-as-vacinas-contra-covid-19-sao-
seguras/ 
Como garantir que as vacinas são seguras?
https://www.semprefamilia.com.br/saude/como-
ter-certeza-que-as-vacinas-contra-covid-19-sao-
seguras/ 
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/
fiscalizacao-e-monitoramento/notificacoes 
Vacinas brasileiras
https://www.semprefamilia.com.br/saude/vacinas-
brasileiras-contra-covid-19-o-que-esperar/
Diferentes estratégias/abordagens 
das vacinas
https://www.who.int/publications/m/item/draft-
landscape-of-covid-19-candidate-vaccines
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/breves/
reino-unido-aprova-vacina-da-pfizer-biontech-
imunizacao-deve-comecar-na-proxima-semana/
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/
pni/index.html 
https://familia.sbim.org.br/ 
https://www.semprefamilia.com.br/saude/como-ter-certeza-que-as-vacinas-contra-covid-19-sao-seguras/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/como-ter-certeza-que-as-vacinas-contra-covid-19-sao-seguras/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/como-ter-certeza-que-as-vacinas-contra-covid-19-sao-seguras/
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https://www.semprefamilia.com.br/saude/como-ter-certeza-que-as-vacinas-contra-covid-19-sao-seguras/
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https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/notificacoes
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https://www.semprefamilia.com.br/saude/vacinas-brasileiras-contra-covid-19-o-que-esperar/
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https://www.who.int/publications/m/item/draft-landscape-of-covid-19-candidate-vaccines
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https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/breves/reino-unido-aprova-vacina-da-pfizer-biontech-imunizacao-deve-comecar-na-proxima-semana/
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https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/index.html
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https://familia.sbim.org.br/
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https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/
saude-e-bem-estar/gestantes-tem-mais-risco-de-
desenvolver-infeccoes/ 
Fake news e vacinas
https://portal.fiocruz.br/video/como-identificar-
fake-news 
https://www.semprefamilia.com.br/saude/vacinas-
contra-covid-19-como-vao-proteger-por-quanto-
tempo/ 
https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2020/12/29/
mitos-sobre-vacinas-covid-19/
https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/gestantes-tem-mais-risco-de-desenvolver-infeccoes/
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https://portal.fiocruz.br/video/como-identificar-fake-news
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https://www.semprefamilia.com.br/saude/vacinas-contra-covid-19-como-vao-proteger-por-quanto-tempo/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/vacinas-contra-covid-19-como-vao-proteger-por-quanto-tempo/
https://www.semprefamilia.com.br/saude/vacinas-contra-covid-19-como-vao-proteger-por-quanto-tempo/
http://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_20_2075
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I L U S T R A Ç Õ E S :
Tudo o que você precisa 
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janeiro de 2021
Helen Mendes 
e Amanda Milléo
Osvalter Urbinati 
Chantal Wagner Kornin

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