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Materiais Betuminosos

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TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/1 
 
4 . MATERIAIS BETUMINOSOS 
 
4.1 INTRODUÇÃO 
 
- “ASPHALTU” ou “SPHALLO” → ESPARRAMAR 
 
→ AGLUTINANTE 
- FIRME 
 - ESTÁVEL 
 - SEGURO 
 
• ORIGEM 
- Natureza orgânica 
- Ação de bactérias anaeróbicas sobre os organismos do plancton marinho 
- Ação combinada de pressão e temperatura 
- Resultam hidrocarboneto 
 
• Um dos mais antigos materiais de construção utilizados pelo homem. 
 
• REGISTROS HISTÓRICOS 
- Impermeabilizante – Mesopotâmia, Grécia, Roma 
- Citações Bíblicas – “Arca de Noé” 
- Mumificação – Egito 
- Bolas de fogo – Grécia 
- Aglutinante – Mesopotâmia, Incas, Roma 
 
• BETUME 
- Elemento aglutinante ativo 
- Mistura de hidrocarbonetos pesado 
- Solúveis em bissulfato de carbono 
- Capacidade de aglutina agregados 
 
4.2 CLASSIFICAÇÃO 
 
ASFALTO 
→ NATURAL 
 • CIMENTO ASFÁLTICO 
→ PETRÓLEO • ASFALTO DILUÍDO 
• EMULSÃO ASFÁLTICA 
 • ASFALTOS MODIFICADOS 
ALCATRÃO 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/2 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/3 
 
4.2.1 ALCATRÕES 
 
• Destilação do carvão 
• Na fabricação do gás e coque 
• Diferenças com asfalto: 
- Maior adesividade 
- Menor susceptibilidade técnica 
- Menor estabilidade 
- Mais rápido o envelhecimento 
 
4.2.2 ASFALTOS 
 
• Consistência variável 
• Cor parda escura ou negra 
• Proveniente de jazidas ou do refino do petróleo 
• Principal constituinte: betume 
• Finalidade: 
- Aglutinante 
- Impermeabilizante 
- Flexibilidade 
- Trabalhabilidade 
- Economia 
 
4.2.3 ASFALTOS NATURAIS 
 
• Óleos de petróleo que afloram na superfície terrestre e que pela ação do sol e do vento 
são destilados naturalmente 
• Lagos de asfalto (Trinidad, Bermudas) 
• Rochas asfálticas (calcáreos betuminosos) 
• Impurezas minerais (areias betuminosas) 
 
4.2.4 ASFALTOS DE PETRÓLEO 
 
• Destilação fracionada do petróleo 
• Isentos de matéria mineral 
• Quantidade de asfalto no petróleo: 10 a 70% 
• Processo de refinação depende: 
− Tipo de petróleo 
− Rendimento em asfalto 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/4 
ORIGEM DO PETRÓLEO DENSIDADE RESÍDUO DE BETUME 
BOSCAN 
BACHAQUERO 
ÁRABE (médio) 
ÁRABE (leve) 
1,005 
0,975 
0,891 
0,858 
79% 
49% 
34% 
19% 
 
 
• PROCESSO DE OBTENÇÃO 
− Vaporização 
− Condensação 
− Fracionamento 
− Destilação à Vácuo 
 
TIPO DE 
PETRÓLEO TIPO DE DESTILAÇÃO 
Pesado 
Médio 
Leve 
A Vácuo 
Pressão Atmosférica + A Vácuo 
Pressão Atmosférica + Vácuo + Extração Final 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/5 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/6 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/7 
4.3 CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP) 
 
4.3.1 CONSTITUIÇÃO FÍSICO - QUÍMICA 
 
• Hidrocarbonetos → Naftênicas aromáticas 
 → Parafínicos 
 
• Fracionamento (Éter ou Heptano) – Fase: 
− Dispersa (Insolúvel) → ASFALTENOS 
− Disperante (Solúvel) → MALTENOS 
 
• ASFALTENOS (5 a 30%) 
− Sólidos / Friáveis 
− Cor negra 
− Alto peso molecular (Fração A) 
 
• MALTENOS (Superior a 70%) 
− Líquidos / Viscosos 
− Cor marrom escura 
− Composição complexa → Resinas – Fração N 
 → Óleos – Fração Al, All, e P 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/8 
 
4.3.2 CAP = DISPERSÃO COLOIDAL 
 
• Propriedades dependem → Dispersão dos asfaltenos 
→ Relações caloidais com o meio de dispersão 
 
• Proporção asfalteno / malteno dependem 
− Idade 
− Oxidação 
− Temperatura 
− Tipo de agregado 
− Teor de asfalto 
 
• ENVELHECIMENTO → Evaporação + Oxidação 
 Resinas → Asfaltenos 
 Óleos → Resinas 
• Não há descontinuidade entre asfalteno e malteno devido a formação da MICELA 
ASFÁLTICA. 
• Asfaltenos absorvem as resinas dos maltenos 
• Transição contínua entre o meio de dispersão e o núcleo do asfalteno. 
 
 FASE DISPERSA 
(MICELAS) 
 FASE CONTÍNUA 
(FASE INTERMICELAR) 
 
 
 
BETUME 
(COLÓIDE) = 
ASFALTENOS 
+ 
HIDROCARBONETOS 
DE ALTO PESO 
MOLECULAR DA 
FRAÇÃO MALTENOS 
+ 
HIDROCARBONETOS 
DE PESO MOLECULAR 
MAIS BAIXO DA 
FRAÇÃO MALTENOS 
 
 
COMPOSIÇÃO DO BETUME 
 
4.3.3 COMPORTAMENTO REOLÓGICO 
 
• REOLOGIA: estudo das relações tensão x deformação 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/9 
 
• ASFALTO - comportamento visco x elástico 
 - módulo de rigidez depende 
− Modo de aplicação da carga 
− Da duração 
− Temperatura 
− Constituição físico-química 
 
• COMPORTAMENTO ELÁSTICO – deformações são recuperáveis ao cessar a aplicação 
do esforço 
 
• COMPORTAMENTO VISCOSO – deformações aumentam continuamente com a ação de 
um esforço externo. 
 
4.3.4 ENSAIOS / PROPRIEDADES DO CAP 
 
(A) PENETRAÇÃO 
 
- Avalia a consistência do asfalto, que é a resistência a fluir dependente do temperatura 
(estado de fluidez). 
 
- Ensaio: medida de penetração em mm de agulha padronizada (100g) em recipiente 
padronizado (300cm2) após 5 seg. a 25°C (Penetrômetro) 
 
- Quanto ↑ Penetração ⇒ ↑ Mole 
pen.< 20 → asfalto quebradiço 
pen. > 50 → clima + frio 
 
- Classificação EB-78 : CAP-30/45 
CAP-50/60 
CAP-85/100 
CAP-150/200 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/10 
 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/11 
(B) VISCOSIDADE 
 
- Avalia a consistência de maneira mais precisa (várias temperaturas) 
 
(B.1) VISCOSIDADE SAYBOLT - FUROL 
- Ensaio: medida em segundos para asfalto fluir em um determinado orifício (Furol) a 
uma determinada temperatura (177°C, 135°C, 60°C) e preencher um frasco de 
60cm3 (Viscosímetro) 
 
- Quanto ↑ Viscosidade ⇒ ↑ Duro (denso) 
- Viscosidade baixa → temperaturas de trabalho mais baixas e melhor para mistura 
com agregados 
- Viscosidade alta → exsudação e problemas com fadiga da mistura 
- Temperaturas de Trabalho (Misturas Asfálticas) 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/12 
log VSSF
Mistura na
Usina
T (oC)
T1 T2 T3 T4
Compactação
155
125
95
75
TE TCAP
140±15
80±10s
 
 
- Temperatura aquecimento CAP 
2
T+T
=T 43CAP 
 
- Temperatura aquecimento dos agregados 
TAG = TCAP+13 
 
- Temperatura de espalhamento da mistura asfáltica 
2
T+T
=T 21E 
 
(B.2) VISCOSIDADE ABSOLUTA 
- Ensaio: Tempo para determinado volume de asfalto fluir numa certa altura em um 
tubo capilar pela ação de vácuo (60°C). 
 
- 1 poise = 1 g/cm.s 
 
- Classificação CNP 21/86 
CAP 7 (700 poises) 
CAP 20 (2000 poises) 
CAP 55 (5500 poises) 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/13 
 
 
(C) DUTIBILIDADE 
- Propriedade de alongar sem romper → poder cimentante 
- Ensaio: 1cm2 / imerso / alongado até rompimento. Medida em cm antes do rompimento 
- Dutibilidade alta → suscetibilidade à temperatura 
- Dutibilidade baixa → asfaltos deteriorados ou oxidados 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/14 
 
 
(D) PONTO DE AMOLECIMENTO 
- Asfalto não tem ponto de fusão porém pode amolecer excessivamente 
- Temperatura de amolecimento para evitar aceitação de asfaltos muito moles 
- Conseqüência → Desagregação / Exsudação 
→ Deformações permanentes 
- Método do Anel e Bola (Ensaio) 
 
 
(E) PONTO DE FULGOR 
- Máxima temperatura de manejo sem perigo de fogo (segurança) 
- Ensaio: Aquecimento e exposição à chama até quando vapores provocam o lampejo 
chama (temperatura de ponto de fulgor) 
- 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/15 
 
 
(F) SOLUBILIDADE 
- Teor de betume no asfalto (% material insolúvel) → grau de pureza 
- Grau de solubilidade em tricloroetileno 
 
(G) EFEITO DO CALOR E DO AR 
- Perda das características asfálticas pela ação conjunta do calor e do ar 
- Ensaio: Estufa a 163°C / 5 horas → Mudança das características 
• Perda de penetração 
• Acréscimo da viscosidade 
• Perda de dutibilidade 
 
(H) ÍNDICE DE SUSCETIBILIDADE TÉRMICA 
- IP = Índice de Penetração( Pfeiffer e Van Doomall) 
- IP = f (penetração, temperatura de amolecimento) 
- Influência da temperatura na consistência 
- 
-2 ≤ IP < 1 ⇒ Comportamento Visco Elástico 
↓ ↓ 
Baixa suscetibilidade Alta suscetibilidade 
Asfaltos quebradiços a 
baixas temperaturas 
Asfaltos oxidados e 
duros 
 
Comportamento 
elástico 
Comportamento 
viscoso 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/16 
 
4.3.5 CLASSIFICAÇÃO 
 
EB-78 (81) 
PENETRAÇÃO 
CNP 21/86 
VISCOSIDADE ABSOLUTA 
CAP 30-45 
CAP 50-60 
CAP 85-100 
CAP 150-200 
CAP 55 
CAP 20 
CAP 7 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/17 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/18 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/19 
 
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO
GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS
RESOLUÇÃO Nº 19, DE 11 DE JULHO DE 2005
 Os cimentos Asfálticos de Petróleo especificados no presente Regulamentos Técnico deverão
possuir as características expressas na Tabela 1 anexa, cuja classificação é conforme a penetração.
TABELA 1 - Especificações dos Cimentos Asfákticos de Petróleo (CAP) - Classificação por Penetração.
CAP 
30-45
CAP 
50-70
CAP 
85-100
CAP 
150-200 ABNT ASTM
Penetração (100 
g, 5s, 25ºC) dmm 30-45 50-70 85-100 150-200 NBR 6756 D 5
Ponto de amolecimento ºC 52 mín 46 mín 43 mín 37 mín NBR 6560 D 36
s
192 mín 
203 mín 
40-150
141 mín 
50 mín 
30-150
110 mín 
43 mín 
15-60
80 mín 
36 mín 
15-60
NBR 5847 E102
cP
374 mín 
203mín 
76-285
274 mín 
112 mín 
57-285
214 mín 
97 mín 
28-114
155 mín 
81 mín 
28-114
D 4402
Índice de Suscetibilidade 
Térmica
(-1,5) a 
(+0,7)
(-1,5) a 
(+0,7)
(-1,5) a 
(+0,7)
(-1,5) a 
(+0,7)
Ponto de fulgor ºC 235 mín 235 mín 235 mín 235 mín NBR 11341 D 92
Solubilidade em 
tricloroetileno %m/m 99,5 mín 99,5 mín 99,5 mín 99,5 mín NBR 14855 D 2042
Variação em massa %m/m 0,5 máx 0,5 máx 0,5 máx 0,5 máx D 2872
Ductilidade a 25ºC cm 10 mín 20 mín 50 mín 50 mín NBR 9263 D 113
Aumento do Ponto de 
Amolecimento ºC 8 máx 8 máx 8 máx 8 máx NBR 6560 D 36
Penetração retida % 60 mín 55 mín 55 mín 50 mín NBR 6576 D 5
Efeito do calor e do ar (RTFOT) a 163ºC, 85 mín
Viscosidade Saybolt-Furol 
-a 135ºC 
-a150ºC -
a 177ºC 
Viscosidade Brookfield 
-a 135º C 
-a 150ºC 
-a177ºC
Unidade
Valores Métodos
Características
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/20 
 
4.3.6 APLICAÇÕES 
 
Misturas à quente 
(CAP 7 e CAP 20) 
Pré-misturado à quente (PMQ) 
Areia asfalto (AA) 
Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ) 
 
- Tratamento superficial – CAP 7 
- Macadame Betuminoso – CAP 7 
 
 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/21 
 
4.4 ASFALTOS DILUÍDOS 
 
- Asfaltos recortados ou Cut-backs 
- Resultam da diluição do CAP por destilados leves de petróleo 
- Obtenção (produção) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DILUENTE 
CAP 
ASFALTO 
DILUÍDO Mistura por agitação 
110-130°C 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/22 
 
- Diluentes ou solventes são produtos menos viscosos que permitem a aplicação em 
temperaturas mais baixas, reduzindo a necessidade de aquecimento demorado. 
- Após a aplicação os diluentes se evaporam e remanesce um filme de ligante com 
qualidades do asfalto (resíduo) 
Tempo de cura ou 
Consistência 
 Tipo de solvente 
 Quantidade de solvente 
depende Condições de campo 
(temperatura, umidade) 
- CLASSIFICAÇÃO = f (natureza do solvente) 
 
- CR – cura rápida → diluente: nafta na faixa da gasolina 
CAP – 52 a 86% 
Diluente – 48 a 14% 
• CR-70; CR-250; CR-800 e CR-3000 
 
- CM – cura média → diluente: querosene 
• CM-30, 70, 250, 800, 3000 
 
- CL – cura lenta → diluente: óleos combustíveis → não há no Brasil 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/23 
 
4.5 EMULSÕES 
 
- Constituídos por cimento asfáltico, finamente dividido em gotículas quase que 
microscópicas, dispersas (emulsionadas) em meio de água (fase aquosa) contendo um 
agente emulsificante. 
 
 
 
 
- Dispersão Fase asfáltica (dispersa) ≅ 55% 
 Fase aquosa (dispersante ou contínua) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.5.1 FUNÇÕES DO EMULSIFICANTE 
 
1. Diminui a tensão interfacial entre as fases asfáltica e aquosa, evitando a coagulação ou 
reagrupamento de gotículas. 
 
2. Estabiliza a emulsão protegendo os glóbulos por carga ionizada periférica, que provoca 
repulsão entre os glóbulos. 
 
3. Permite a ruptura ou separação entre as duas fases quando em contato com um agregado e 
ainda provoca uma boa adesão ligante - agregado 
 
- RUPTURA → Glóbulos de asfalto em contato com agregado mineral sofrem uma 
ionização por parte deste, dando origem a um composto insolúvel em água que se 
precipita sobre o material. 
ASFALTO SOLVENTE ÁCIDO EMULSÃO ÁGUA SOLVENTE 
FASE 
LIGANTE 
FASE 
AQUOSA 
MOINHO 
COLOIDAL 
EMULSÃO 
ENERGIA MECÂNICA 
Aquec. 100° 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/24 
 
 
 
4.5.2 TIPOS DE EMULSÕES 
 
1. CATIÔNICAS: Emulsificante → sais de amina 
Partículas eletrizadas carregadas positivamente. 
1º) adsorsão do emulsificante → agente adesivo 
2º) evaporação 
Agregados de qualquer natureza, porém excelente adesividade nos agregados de natureza 
sílica – ácida. 
 
2. ANIÔNICAS: Emulsificante → sabões 
Mais adequadas aos agregados de natureza básica (alcalinos) 
 
4.5.3 PROPRIEDADES 
 
• Utilização à frio e agregados úmidos 
• Estáveis à estocagem 
• Velocidade de ruptura (tipo de emulsificante e teor de emulsificante) 
 
4.5.4 TIPOS / APLICAÇÕES 
 
• RR (1C e 2C) → Impermeabilização, tratamentos superficiais 
• RM (1C e 2C) → Pinturas, PMF 
• RL (1C) → Com agregado miúdos 
• LA → Lama asfáltica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/27 
MATERIAIS BETUMINOSOS / 72
BENEFÍCIOS
� Melhor desempenho à fadiga
� Maior resistência a deformação permanente e a trincas 
térmicas
POLÍMEROS DISPONÍVEIS
� SBS
� SBR
� EVA
� Borracha moída de pneus
MATERIAIS BETUMINOSOS
ASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMEROS
 
MATERIAIS BETUMINOSOS / 73
IMPRIMAÇÃO
� Definição
– Aplicação de uma camada de material asfáltico sobre 
a superfície de uma base concluída antes da 
execução de um revestimento qualquer
� Finalidades
– aumentar a coesão da superfície
– impermeabilizar a base
– promover condições de aderência entre a base e o 
revestimento
MATERIAIS BETUMINOSOS
PINTURAS ASFÁLTICAS
 
MATERIAIS BETUMINOSOS / 74
IMPRIMAÇÃO
� Tipos de asfaltos utilizados
– Asfaltos diluídos de baixa viscosidade – CM-30 ou 
CM-70
� Equipamentos
– Vassouras mecânicas ou manuais
– Caminhão espargidor de material asfáltico
MATERIAIS BETUMINOSOS
PINTURAS ASFÁLTICAS
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/28 
MATERIAIS BETUMINOSOS / 75
IMPRIMAÇÃO
� Execução
– Limpeza (varredura)
– Aplicação 
• Aquecimento (20 a 60 SSF)
• Taxa de 0,8 a 1,2 l / m2
– Cura
– Proteção
MATERIAIS BETUMINOSOS
PINTURAS ASFÁLTICAS
 
MATERIAIS BETUMINOSOS / 76
PINTURA DE LIGAÇÃO
� Definição
– Aplicação de uma camada de material asfáltico sobre 
revestimentos antigos, pinturas antigas e bases 
estabilizadas com aditivos.
� Finalidades
– promover condições de aderência entre a base e o 
revestimento
MATERIAIS BETUMINOSOS
PINTURAS ASFÁLTICAS
 
MATERIAIS BETUMINOSOS / 77
PINTURA DE LIGAÇÃO
� Tipos de asfaltos mais utilizados
– Emulsões asfálticasde ruptura rápida – RR – 1C e 
RR – 2C
� Equipamentos
– Vassouras mecânicas ou manuais
– Caminhão espargidor de material asfáltico
MATERIAIS BETUMINOSOS
PINTURAS ASFÁLTICAS
 
 
TT 402 TRANSPORTES B - PAVIMENTAÇÃO 
MATERIAIS BETUMINOSOS/29 
MATERIAIS BETUMINOSOS / 78
PINTURA DE LIGAÇÃO
� Execução
– Limpeza (varredura)
– Aplicação 
• Taxa de 0,5 a 1,0 l / m2
– Ruptura e Cura (1 a 2 horas)
– Proteção
MATERIAIS BETUMINOSOS
PINTURAS ASFÁLTICAS
 
 
 
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