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Tecido Ósseo - Júlia Alcântara

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TECIDO ÓSSEO 
→ É um tipo especial de tecido conjuntivo 
→ Possui dureza e resistência, além de plasticidade (se adapta às demandas impostas 
ao organismo durante o seu crescimento) 
→ Funções: 
• Sustentação 
• Movimento (associado aos músculos) 
• Alojam e protegem a medula óssea e os órgãos vitais 
• Armazenam íons, como o cálcio e o fosfato, contribuindo para a homeostase dos 
seus níveis sanguíneos 
→ Componentes celulares 
 
→ Células osteoprogenitoras: células fusiformes, com núcleo ovoide ou alongado, 
eucromático e com nucléolo(s) proeminente(s) 
• Se situam na superfície da matriz óssea 
• São derivadas das células mesenquimais 
• Dão origem aos osteoblastos 
 
→ Osteoblastos: células cúbicas ou poligonais quando em atividade sintética e 
alongada quando inativos. Núcleo excêntrico, eucromático e com nucléolo 
proeminente. Citoplasma basófilo (retículo endoplasmático rugoso bem 
desenvolvido). Complexo de Golgi volumoso, e há muitas vesículas com 
glicoproteínas, dando uma aparência vacuolizada a essa região da célula 
• Produzem a matriz óssea, sendo observados adjacentes a ela 
• Ficam dispostos lado a lado, em comunicação uns com os outros por junções GAP 
nos seus prolongamentos 
• Sintetizam o osteoide (componente orgânico da matriz óssea), que consiste em 
fibras colágenas (colágeno tipo I), proteoglicanas, glicosaminoglicanos e 
glicoproteínas de adesão 
• Participam da mineralização da matriz óssea 
• Secretam enzimas que degradam o osteoide, permitindo a atividade dos 
osteoclastos sobre a matriz mineralizada 
• Após os osteoblastos serem aprisionados pela matriz óssea são denominados 
osteócitos 
• Os espaços por eles ocupados são as lacunas 
 
→ Osteócitos: possuem núcleo eucromático 
• Estão envolvidos na manutenção da matriz 
• Estão em comunicação uns com os outros através das junções GAP nos 
prolongamentos 
• As fendas na matriz óssea onde estão os prolongamentos são os canalículos 
 
→ Osteoclastos: células gigantes, multinucleadas, a superfície em contato com a 
matriz óssea é bastante irregular, o que aumenta a área de absorção. O 
citoplasma do osteoclasto jovem é basófilo, mas depois se torna bem acidófilo, 
há abundância de mitocôndrias e lisossomos 
• Seus precursores são originados na medula óssea e podem ser também 
detectados em circulação no sangue. Pertencem à linhagem de monócitos-
macrófagos. Migram para os sítios de reabsorção óssea, onde se fundem, por 
intermédio da E-caderina, em osteoclastos 
• Na membrana, há integrinas, as quais realizam a adesão à matriz extracelular, e 
bombas de H +, que acidificam o ambiente 
• A superfície óssea onde se situam os osteoclastos geralmente apresenta uma 
depressão, devido à erosão 
• Os osteoclastos reabsorvem a matriz óssea para liberar cálcio para o sangue. A 
reabsorção óssea também remodela o osso, fazendo com que os componentes da 
matriz se alinhem para resistir ao estiramento e à compressão 
• Após concluírem a reabsorção óssea, os osteoclastos sofrem apoptose 
 
→ Matriz extracelular 
→ Parte orgânica: chama-se osteoide, 
• Formada por fibras colágenas (colágeno tipo I), proteoglicanas, 
glicosaminoglicanos (ácido hialurônico) e glicoproteínas de adesão (osteonectina, 
osteocalcina, osteopontina e sialoproteína óssea) 
• As fibras colágenas conferem resistência à tração. As proteoglicanas e os 
glicosaminoglicanos suportam a compressão, ligam-se a fatores de crescimento e 
podem inibir a mineralização. As glicoproteínas de adesão associam-se às células 
e aos componentes da matriz extracelular 
• Compõe cerca de 35% da matriz 
→ Parte inorgânica 
• Formada por cálcio, fosfato, bicarbonato, citrato, magnésio, sódio e potássio 
• Compõe 65% da matriz 
• O cálcio e o fosfato são os íons mais abundantes e estão principalmente na forma 
de cristais de hidroxiapatita. Esses cristais são responsáveis pela dureza e 
rigidez do osso 
 
 
→ Ossificação 
→ Intermembranosa 
• As células mesenquimais diferenciam-se em células osteoprogenitoras, e estas, 
em osteoblastos, que produzem a matriz óssea 
• Os osteoblastos aprisionados na matriz passam a ser denominados osteócitos 
• Os osteoclastos remodelam o osso conforme as tensões mecânicas locais 
• Entre as trabéculas de matriz óssea, surgem do mesênquima tecido mieloide e 
vasos sanguíneos 
• As células osteoprogenitoras e os osteoblastos dispostos na superfície da matriz 
óssea compõem o endósteo, importante para a manutenção e o reparo do tecido 
• A parte periférica do mesênquima que não sofre ossificação passa a constituir o 
periósteo, cuja porção externa é de tecido conjuntivo denso não modelado e a 
interna, de células osteoprogenitoras, servindo de fonte de osteoblastos para o 
crescimento e o reparo do osso 
→ Endocondral 
• Ocorre sobre um modelo cartilaginoso e é responsável pela formação dos ossos 
curtos e longos 
• Esse tipo de ossificação inicia na clavícula entre a quinta e a sexta semana de 
vida embrionária e nos ossos longos, entre a sétima e a oitava semana 
• A cartilagem hialina origina-se do mesênquima e assume a forma aproximada do 
futuro osso. No caso de um osso longo, isso inclui a haste (a diáfise) e as 
expansões em cada extremidade (as epífises) 
 
• Na diáfise, o pericôndrio transforma-se em periósteo, com células 
osteoprogenitoras que se diferenciam em osteoblastos. Estes produzem um colar 
ósseo ao redor da diáfise (ossificação intramembranosa), que evita a difusão de 
nutrientes para o centro do molde de cartilagem, causando a morte dos 
condrócitos e resultando na cavidade medular. Os osteoclastos perfuram o colar 
ósseo, e vasos sanguíneos e nervos entram na diáfise. As células 
osteoprogenitoras trazidas pelo sangue estabelecem o centro primário de 
ossificação. O tecido ósseo substitui a cartilagem calcificada do modelo original 
→ Tecido ósseo primário 
• É o primeiro a ser elaborado, sendo substituído pelo secundário 
• Possui maior quantidade de células e de substância fundamental, é pouco 
mineralizado, as fibras colágenas não apresentam uma organização definida, o que 
tornam esse osso mais fraco 
• No adulto, persiste próximo às suturas dos ossos do crânio, nos alvéolos 
dentários, em alguns pontos de inserção dos tendões e nos locais de reparo ósseo 
→ Tecido ósseo secundário 
• Tem menos substância fundamental, é mais calcificado, e as fibras colágenas 
estão dispostas paralelamente, em lâminas (lamelas), tornando a matriz 
resistente 
• As lamelas podem ser depositadas em camadas concêntricas a partir da periferia 
das trabéculas ósseas até alcançar o vaso sanguíneo, formando o sistema de 
Havers (ou ósteon) 
• As fibras colágenas de cada lamela são paralelas, mas orientadas quase 
perpendicularmente em relação às fibras das lamelas adjacentes

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