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Avaliação inicial: anamnese + exame físico, glicemia, gasometria arterial, HMG, eletrólitos, EAS, RX de tórax, ECG, cetonemia e cetonúria, culturas. Critérios diagnósticos CAD: - glicemia > 250 mg/dl - pH < 7,3 - bicarbonato < 18 mEq/L - cetonemia ou cetonúria Critérios diagnósticos EHH: - glicemia > 600 mg/dl - pH sérico > 7,3 - Osmolaridade sérica > 320mOsm/kg Cálculo osmolaridade: 2 x Na + Glic/18 Cálculo ânion gap: Na – (Cl + HCO3) Sódio sérico corrigido: Na + 1,6 [(Glic – 100)/100] Controle: glicemia capilar 1/1 h; gasometria e eletrólitos de 2/2 h; balanço hídrico; Hidratação IV Reposição volêmica inicial: 1 a 1,5 L (15-20 ml/kg/h) de SF 0,9% na 1ª e 2ª h e 500 ml (4 – 14 ml/kg/h) nas próximas 2 h Choque Hipovolemico SF 0.9% 1 L/h até estabilização Hipotensão/Normotensão Se Na+ corrigido > 155 mEq/L ou osmolaridade sérica > 320 mOsm/kg usar SF 0,45% (Obs 22,5ml NaCl20% + AD até 1000ml) Quando glicemia < 250 mg/dL na CAD e < 300 mg/dL no EHH Adicionar SG 5% IV, em velocidade de 150 a 250 ml/h, este deve ser mantido até correção da acidose e normalização do anion gap. Agora, dose de insulina regular pode ser reduzida para 0,05 U/kg/h IV, objetivo manter a glicemia entre 150 e 200 mg/dL. Insulinoterapia Insulina regular (IR) em bolus de 0,1- 0,15 U/kg IV e iniciar IR em BIC a 0,1 U/Kg/h + glicemia capilar 1/1 h Preparo: IR 100 UI + SF 0,9% 100 ML = 1 UI/mL Redução glicemia < 50 mg/h Redução da glicemia entre 50 e 70 mg/h Redução glicemia > 70 mg/h Dobrar a dose de infusão de insulina OU bolus adicionais de IR (10 UI) de hora em hora Manter a infusão Reduzir a infusão em 50% Quando glicemia < 250 mg/dL na CAD e < 300 mg/dL no EHH, associar SG 5% a solução infundida Critérios para suspender insulina em BIC na CAD: - glicemia < 200 mg/dL - negativação da cetonúria - pH > 7,3 - bicarbonato > ou = 18 - ânion gap < ou igual 12 Critérios para suspender insulina em BIC no EHH: - glicemia < ou = a 250 mg/dL - osmolaridade sérica < 315 mOm/L - paciente alerta Substituir infusão de IR, IV em BIC por infusão de IR, SC, sendo a 1ª dose aplicada SC 1-2 h antes de desligar a BIC. Manter IR SC a cada 4 – 6 h, até 24 a 72 h após suspensão da BIC Após início da alimentação, introduzir insulina NPH SC: - pacientes que já usavam insulina: reiniciar a mesma dose + controle glicemias capilares + ajustes de insulina S/N - recém diagnosticados: 0,5 – 1,0 U/Kg/dia, dividido em pelo menos 2 tomadas diárias e manter correção antes das refeições (terapia basal-bolus) Reposição de potássio (k+) - insulinizar - não administrar K+ - dosar K+ de 2/2 h k+ entre 3,3 e 5 mEq/L e diurese presente k+ > 5 mEq/L k+ < 3,3 mEq/L e diurese presente - administrar insulina - 1 amp de kCl 19,1% (25 mEq de k+) IV em cada litro de solução de hidratação - dosar K+ de 2/2 h - objetivo: K+ entre 4 – 5 mEq/L - não administrar insulina - 1 amp de kCl 19,1% (25 mEq de k+) IV em 1 h, na solução de hidratação - dosar K+ ao final da reposição e de 1/1 h - objetivo: K+ entre 4 – 5 mEq/L Reposição de bicarbonato (NaHCO3) na CAD pH < 6,9 Reposição de bicarbonato: - 100 ml NaHCO3- 8,4% + 400 ml AD IV em 2 h - gasometria de 2/2 h até que o pH esteja > 7,0 NaHCO3- 8,4% à 1 ml = 1 mEq HCO3- Cada 0,1 de queda no pH à aumenta 0,8 no K+ plasmático PROTOCOLO DE CETOACIDOSE DIABÉTICA E ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR EM ADULTOS