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Anestesiologia 05/08/2020 Escolha do Medicamento Baseamos em perfil do paciente tipo de procedimento mecanismo de ação farmacológico Consulta odontológica Paciente (anamnese, conversa, entender cuidados adicionais) plano de tratamento odontológico Avaliação de sinais vitais (adultos) Frequência cardíaca - FC: aferir pulso radial ou carotídeo Normal: 80bpm (+/- 20) Pressão arterial (pa): normal: 12/80 mmhg até 140/90 mmhg Frequência respiratória *(FR): normal: 14 a 18 insuflações/min Temperatura(t) - Normal: 36,8ºC (+/- 0,2) CLASSIFICAÇÃO DA ASA (american society of anesthesiologists) ASA 1 – Paciente saudável, sem problemas médicos ASA 2- Moderada alteração sistêmica ASA 3 – Severa alteração sistêmica ASA 4 - severa alteração sistêmica, ameaçando constante a vida ASA 5 – MORIBUNDO, sem expectativa de vida independente de operação ASA 6 – Paciente declaradamente com morte cerebral Normas de prescrição Aula 02 11/08/2020 Situações clinicas em odontologia Eletivas: pode ser programado, momento oportuno. Urgência: requer pronto atendimento. Emergência: risco iminente de morte. Terapêutica Medicamentosa O que o dentista pode receitar? Medicamentos para uso odontológicos baseado em evidencias cientificas. Protocolo X Conduta Principios conservativos de prescrição 1- Pense além dos medicamento (considerar terapia não medicamentosa, prevenção,etc) 2- Melhor estratégia de prescrição (retardar o tratamento não urgente, evitar a troca injustificada de medicamentos, ficar atento com efeitos não comprovados, começar o tratamento com uma droga nova de cada vez) 3- Manter alta vigilância com relação aos efeitos adversos 4- Seja cauteloso e cético com relação as novas drogas (procurar informações imparciais, aguardar até que o medicamento tenha estudos suficientes, não se deixar levar pela sedução da indústria farmacêutica). 5- Levar em consideração os fatores do paciente (melhor acompanhamento clinico, considerar a não adesão, não iniciar um tratamento que já não obteve sucesso, não usar medicamentos não necessários, levar em consideração os receios do paciente). 6- Considerar os pros e contras do tratamento a longo prazo. Medicamentos são complementares a intervenção clinica Normas de prescrição medicamentosa Receita em odontologia ‘‘Prescrições verbais” = sem controle, sem comprovações de que foi prescrito realmente. Importância da receita: · Orienta dosagem e posologia adequada; · Limita automedicação; · Permite incluir algumas orientações; · Documento de solicitação de exames laboratoriais, imagem, histopatológico, carta de encaminhamento... · Instrumento legal – documento Tipos de receita **Receita comum **Receita de controle especial · Notificação de receita = aviso, é um tipo de carta - Aviso de Receita AR (BDZ / TARJA PRETA) Estrutura da receita COMUM Identificação profissional: nome, especialidade, nº de inscrição no CRO e endereço Cabeçalho : nome e endereço do paciente forma de uso – Interno(deglutido) ou externo(injeção,etc..) Inscrição nome do medicamento (principio) – genérico concentração e quantidade Orientação Data e assinatura profissional Quando sedar? - Ansiedade do paciente não pode ser controlada por meios alternativos, não farmacológicos; - intervenção muito invasiva ou prolongada, mesmo em pacientes supostamente cooperativos; -Atendimento urgencial em crianças com traumatismo dentário acidental; Reduzir o estresse ao tratamento odontológico: Tranquilização verbal (iatrosedação) · Hipnose · Fitoterápicos (valeriana 100mg) · Benzodiazepínicos · Sedação com oxido nitroso Benzodiazepinicos (potencializa ação do Gaba) · Medicamentos seguros pois, atuam potencializando a ação de um neurotransmissor inibitório natural (GABA) · Propriedade sedativa-hipnótica · Relaxamento muscular · Anticonvulsivante · Diminuição de coordenação · Amnesia anterógrada Classificação dos Benzodiazepínicos de acordo com a meia-vida de eliminação após administração oral FÁRMACO T ½ vida de Eliminação (h) DURAÇÃO DE AÇÃO (h) Midazolam - Curta 1 – 3 horas < 6h Triazolam - Curta 1,5 – 5 Horas < 6h Alprazolam – Intermed 12 – 15 horas 18 Horas Lorazepam – Intermed 10 – 18 Horas 24 Horas Clordiazepam - Prolong 5 – 30 Horas 24 – 48 Horas Diazepam – Prolong 30 -60 Horas 24 – 48 Horas CONTRAINDICAÇÕES · Gestantes 1º / 2º trimestre · Insuficiência respiratória grave; · Usuários de drogas depressoras de SNC; · Pacientes com comprometimento físico ou mental severo; · Portadores de miastenia grave; · Portadores de glaucoma de ângulo estreito; Protocolos recomendados para a sedação via oral em odontologia · Medicação pré-anestésica · Duração da sedação · Sedação|hipnose · Depressão cardiorrespiratória dose-dependente Valium | Diazepam 5 a 19 mg 1h antes duração prolongada menor ação hipnótica Dormonid| Midazolam 7,5 a 15mg – 30 min antes duração curta Maior potencial hipnótico NORMAS DE PREESCRIÇÃO, COMO PRESCREVER, PRESCRIÇÃO DE BDZ - LER TIPOS DE DOR · Nociceptiva + inflamação aguda (especiais da odontologia) · Neuropática · Neurovascular* - enxaqueca · Sensibilização central** · Social *** Alvos Farmacológicos para o controle da DOR Sistema Nervoso Periférico – Nociceptores ( Analgésicos de ação periféricas, Anti-inflamatórios (esteroidais e não esteroidais ) Sistema Nervoso Central Cérebro (Córtex, sistema límbico) e Medula (tronco encefálico - anestésicos locais) · Analgésicos de ação central (OPIÓIDES) · Antidepressivos · Anticonvulsivantes · Outrso: Antipsicoticos atípicos, Benzodiazepinicos, Antagonistas de NMDA, Canabinoides, Pregabalina, Gabapentina) ETIOLOGIA DO PROCESSO DOLOROSO Agudo x crônico Localizado x difuso TIPO DE INTERVENÇÃO Expectativa de dor Terapêutica medicamentosa para o controle da dor em odontologia PREVENIR DOR: · Analgesia preventiva (após procedimento) ou · Analgesia preemptiva (antes da lesão) DOR INSTALADA ... Tratamento de dor leve a moderada 1ª escolha Dipirona sódica 500mg a 800mg “gotas” 20 a 35 gotas a cada 6h (pode* ser usado até a cada 4h) Crianças: meia gota/kg Paracetamol (SEMPRE EM COMPRIMIDO) tylenol 750mg – 1 comprimido a cada 6h Crianças: solução de 200mg/ml: 1 gota/kg (não ultrapassando 35) 20 gotas = 1 ml Nimesulida – 100 mg 1 comprimido de 12/12h Crianças 2,5mg/kg – 1 gota/kg – solução 50mg/ml Ibuprofeno 200mg (analgésico) + de 400mg (Antiinflamatorio) 1 comprimido – a cada 6 h Tratamento da dor de maior complexidade CORTICOIDE DE DOSE ÚNICA Betametasona ou dexametasona 4mg – via oral 1 h antes* Injeção intramuscular de deposito (celestone soluspan) Crianças: betametasona 0,025 a 0,5 mg/kg (solução 0,5mg/ml, 1 a 2 gotas/kg) ANALGESICOS DE AÇÃO CENTRAL Diagnostico correto é fundamental! Opioides* [ dor aguda ] TYLEX (paracetamol + coidena) TRAMADOL (tramal retard 100mg; tramal 50mg) Amitriptilina Tratamento coadjuvante da DTM – 25mg/dia (14dias) Carbamazepina · Mais usado na nevralgia do trigêmio · Inicia-se com dose de 200mg (dividido em 2 tomadas ao dia), aumentando a dose gradualmente · Dose normal de manutenção é de 400-800mg (divididos 2 a 4x ao dia) · Ao se obter o alivio da dor, deve-se reduzir a dose gradualmente ou até mesmo retirar a medicação Quanto tempo utilizar um analgésico/anti-inflamatorio em quadros agudos? Pico de dor – primeiras 12h Pico de edema – primeiras 36h Controle devem ser feitos nas primeiras 48 a 72 horas – 3 dias no máximo Aula 02/09/20 Uma boa anamnese é fundamental, muitas situações de emergências são preveníveis e ou já esperadas; A maioria está relacionado a ansiedade, medo e estresse; Diagnostico preciso é fundamental: algumas são de fácil manejo, outras necessitam de cuidados hospitalares/médicos imediatos. Situações de emergências medicas em odontologia Alterações relacionadas principalmente ao estresse Lipotimia e sincope; Hiperventilação; Taquicardia ou palpitações Dificuldade respiratória: Crise aguda de asma; Obstrução das vias aéreas Alterações do aparelho cardiovascular Hipotensão ortostática; Angina de peito – infarto de miocárdioCrise hipertensiva PARADA CARDIORESPIRATORIA*** Outras situações Hipoglicemia Alergias Convulsõe PARADA CARDIORESPIRATORIA (PCR) Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) Principios de reanimação Para que a vida possa ser preservada faz-se necessário que mantenhamos um fluxo constante de oxigênio para o cérebro. Parada cardiorrespiratória – apneia e ausência de pulso numa vitima inconsciente “A correta aplicação das etapas de ressuscitação cardiopulmonar poderá manter a vida até que a vitima se recupere o suficiente para ser transportada para uma unidade hospitalar” **Causas Hipovolemia – Tensao do tórax por pneumotórax Hipoxia – tamponamento cardíaco (falta de ar) Hidrogênio (acidose) - toxinas Hipo/hipercalemia (alteração no potássio) – trombose pulmonar Hipotermia – trombose coronária Lesão cerebral após parada cardíaca 10s: perda da consciência 4min: acabam as reservas de glicose 6min: começa o dano celular 16min: morte cerebral completa A cada minuto sem reanimação a mortalidade aumenta em 10% O Atendimento deve ser iniciado o mais rápido possível Regras gerais Primeiro avaliar e depois executar a ação apropriada; Segurança da equipe em primeiro lugar; Líder de equipe: coordena e avalia a qualidade dos cuidados. Suporte básico de vida 1- Verificar a segurança da cena 2- Avaliar a consciência – chamar pelo paciente com toques na clavícula | não fazer compressão dolorosa do esterno 3- Chamar SAMU/EQUIPE + DEA(desfibrilador automático)/carrinho de parada – extra: hospitalar: presenciou o colapso pode pegar o DEA antes de iniciar as compressões 4- Se houve mais de uma pessoa, pedir para que ela faça; 5- Checar pulso e movimentos respiratórios Pulso: avaliar pulso carotídeos ipsilateral Não menos que 05 e não mais que 10 segundos - Movimentos respiratórios: Observar movimentação do tórax simultaneamente Ausência ou GASPING (movimentos agônicos) Não existe mais: X ver-sentir-ouvir C-A-B (compressions- Airwat – Beaths) Sequência de 30 compressões 2 insuflações = 5vezes reavaliação Compressões torácicas externas (de qualidade) O aumento generalizado da pressão no interior do tórax e a compressão do coração fazem com que o sangue circule. **Pressão sobre o osso externo em torno de 40 a 50kg (5 a 6cm) 100 a 120x por minuto Achar processo shifóide(boca do estomago) 2 dedos acima se faz a compressão RCP de alta qualidade: Otimizam a chance de paciente sair da parada Iniciar compressões dentro de 10segundos do reconhecimento da PCR Compressões: Frequência: 100-120/min Profundidade: 5-6cm (adultos) / 4-5cm em crianças Permitir retorno completo do tórax entre as compressões Minimizar interrupções das compressões (max. 10s) Ventilações* Frequência: 1vent. A cada 5-6s ou 10-12 vent./min 6- DEA/CARRINHO DE PARADA Prioridade inicial total!!! Interrompe as compressões Afasta todos do paciente Aplica as pás Avalia o ritmo: Chocável administra um choque e retoma imediatamente as compressões Não chocável Desfibrilador automático (DEA) Portátil; Pode ser empregado por leigos treinados e paramédicos; Deve estar disponível rapidamente Alterações relacionadas principalmente ao estresse Lipotimia e sincope; Hiperventilação – geralmente FR acima de 30 Taquicardia ou palpitações Dificuldade respiratória Crise aguda de asma · Salbutamol (spray 100mcg (micrograma)/jato) 1 a 2 jatos · Adrenalina 0,3ml – 1:1.1000 (SC) Obstrução de vias aéreas Sólido · Técnica dos Dedos cruzados · Tapotagem · Massagem abdominal/torácica · Manobra de heimlich Liquido · aspiração da via aérea, rolamento 90º · Queda da língua – tração do mento, tecn. Dedos cruzados, manobra triplice Reações alérgicas O tratamento vai depender do tipo e da intensidade do processo alérgico Medicamentos: Reações alérgicas mais leves (cutâneas e angiodema) Prometazina (fenergan) em comprimidos de 25mg ou Loratadina(claritin) em comprimidos de 10mg que podem ser administrados em dose única por até 3 dias (V.O) Dexametasona (comprimidos de 4mg) ou betametasona (1 ampola de 4mg – IM) Envolvimento respiratório/choque anafilático Epinefrina 0,3ml na concentração de 1:1000SC (se não houve melhora em 5 a 10 min, repetir a aplicação – SOCORRO IMEDIATO Caso clinico Paciente, sexo masculino, 63 anos, compareceu a clinica odontológica para consulta de rotina, relatou ser portador de hipertensão arterial controlado e tomando medicamento. O mesmo não apresentava sintomatologia da doença, contudo, durante a aferição dos sinais vitais... 216/130 Tratamento odontológico ao hipertenso Intervenções cirúrgicas invasivas não devem ser realizadas no consultório em pacientes com estágio 2 de hipertensão (maior que 160/100) Obs.: em pacientes com hipertensão não controlada, a cirurgia dental pode ser acompanhada de sangramento abundante. Urgência odontologica: apenas se a pressão estiver abaixo de 180x110 Crise hipertensiva (acima de 220/120) checar novamente em 5min, não realizar procedimento odontológico, encaminhamento para hospital. Doença cardíaca isquêmica (angina e infarto) Angina – dor que ocorre quando o suprimento de oxigênio ao miocárdio é insuficiente para entender as necessidades, podendo evoluir para o infarto. Tratamento: Angina: vasodilatadores coronarianos: Dinitrato de isossorbida (isordil – 5mg SL, podendo a dose ser repetida até 3x) sublingual Infarto: Administração de aspirina 300mg – encaminhar imediatamente para o serviço de emergência. Hipotensão ortostática Perigo especial em pacientes idosos, que tomam anti-hipertensivos CONVULSÃO Hipoglicemia = baixa glicose no sangue, energia. Dor de cabeça, alterações de humor, desmaio, visão turva, confusão mental, náusea, suor frio, sonolência. Tratamento administração de bebida açucarada, paciente consciente Anestesiologia p2 Mecanismos de ação dos anestésicos locais (rever) Impulso nervoso > sistema nervoso periférico > alterando potencial de ação da membrana > abre canais iônicos de sódio > influxo e saída de ions Na+ e K- > impulso transmitido. Mecanismo de ação: bloqueia de maneira reversível os canais de sódio voltagem dependentes Composição do Tubete Anestésico Sal anestésico ( ácido + base = sal + agua ) Vasoconstritor Bissulfito de Sódio – preservação do vasoconstritor Agua bidestilada Metil parabeno (germicida / preservativo)* - nos tubetes de plástico Avaliação clínica do paciente que será submetido à anestesia local · Anamnese detalhada · Avaliação clinica · Avaliação de sinais vitais (FC, PA, FR, Temp) Estudo dirigido: manual de anestesia local (malamed) “avaliação pre-anestesica) pag 124-154 Anestésicos locais contra-indicação absoluta Problema médico Droga a ser evitada Conduta do CD Pacientes com alergia comprovada ao anestésico local Todos os anestésicos da mesma classe química Utilizar anestésicos de outra classe Alergia a bissulfito Anestésicos com vasoconstritor Amina simpato. Anestésico local sem vasoconstritor ou com felipressina Anestésicos locais disponíveis no brasil Lidocaína Prilocaína Articaína Mepivacaína Bupivacaína Critérios para escolha · Tempo de anestesia · Suficiente para a realização do procedimento · Controle de dor pós-tratamento · Possibilidade de automultilação (pacientes especiais) · Grau de hemostasia necessário para realizar o procedimento · Perfil do paciente Todo anestésico local provoca algum tipo de vasodilatação, faz parte do anestésico, quando se faz uma cirurgia e tem mais vasodilatação, há mais sangramento, sendo assim, anestésico será mais rápido absorvido, perdendo o efeito. Usos da EPINEFRINA (Adrenalina) Uso médico · Choque anafilático, parada cardíaca: IM ou IV (1:1000 – 1:10.000) 0,5 a 1mg 1 molécula de epinefrina para 1000 moléculas de diluente Uso em odontologia · Vasoconstritor Submucoso: 1 tubete anestésico (1:100.000) 0,018mg Deve-se respeitar a concentração máxima de 0,2mg ou 200ug por sessão, em pacinetes saudáveis (equivalente a 11 tubetes de epinefrina 1:100.000) e 0,04mg por sessão, em pacientes que apresentam restrição, como por exemplo, gestantes e cardiopatiasclinicamente significativas (equivalente a 2 tubetes com epinefrina 1:100.000 ou 4 tubetes com epinefrina 1.200.000) Crianças: dose máxima de 0,01mg/kg Vasoconstritores: NOR-epinefrina (noradenalina- 1;50,000, 1;100,000; 1;200,000) AFDAS sugere que seja eliminada como vasoconstritor nos anestésicos odonotlogicos Por que não pode ser usada mais? Fenilefrina 1:2.500(NOVOCOL) Levonordefrina 1:20.000 FELIPRESSINA 0,03UI/ml – dose máxima – pacientes ASA III e IV: 0,27 UI/sessão; 5 tubetes (não age em sangue arterial) derivado de hormônio diurético. OBJETIVOS DA COMBINAÇÃO DE ANESTESICOS LOCAIS COM VASOCONSTRITOR · potencializa o efeito do anestésico local e duração · menos toxicidade · Retarda absorção do anestésico - dura mais · maior profundidade de anestesia · efetividade · menor toxicidade · menor estresse do paciente Aula 07/10/2020 Anestesicos locais com vasoconstritor Contraindicaçoes – uso com precaução Adrenérgicos* adrenalina, noradrenalina, levonordefrina e fenilefrina Hipertensão severa não tratada ou não controlada; Doença cardiovascular grave; Hipertireoidismo Sensibilidade ao sulfitos (tubetes com vaso tipo adrenatina) Pacientes fazendo uso continuo de derivados fenotiazinicos ... Anestésicos locais sem vasoconstritor · Aumento da velocidade de absorção · Aumento do risco de superdosagem · Queda na eficácia e duração de ação · Aumento do sangramento local 3 mandamentos da anestesia local: independente da solução escolhida, deve-se obedecer. 1. Aspirar previamente à injeção (se sair sangue é um vaso) 2. Injetar lentamente – 1ml por minuto 3. Respeitar doses máximas Dose máxima de vasoconstritor – 0,2mg de epinefrina por sessão acaba limitando a 11 tubetes Aula 21/10 Intoxicação por AL Sinais: · Inquietação · Calafrios · Fala desconexa · Tremores músculos faciais e extremidades · Convulsão Sintomas · Parestesia lingual e região perioral · Sensação pele quente · Delírio generalizado · Tontura · Distúrbios visuais · Sonolência desorientação Quando a epinefrina está contra-indicada? · Empregar uma solução anestésica com felipressina · Mepivacaina 3% sem vasoconstritor* ou · Prilocaina 3% com felipressina 0,03 UI/ml Como obter sucesso na anestesia local? Anestesia tópica Conhecer profundamente as técnicas anestésicas Respeitar tempo de latência e duração da anestesia Agulha Diâmetro (calibre) quanto maior o numero, menor o diâmetro – luz – da agulha Ex: 30g < 27 G (quanto maior o G, mais fina ela é) Comprimento do bisel até a calota: ADA Extra-curta (gengival) 8 a 14 mm 30G Curta -24 +- 4mm (21mm) Longa – 34 +- 4mm (35mm) 27G Extra longa – 41 +- 4mm Grau de deflexão – grau de quanto a agulha consegue entortar (flexibilidade) SEMPRE DEIXAR 5MM DA AGULHA PARA FORA DO TECIDO – prevenir fratura Aula 28/10 Técnicas anestésicas · Tópica (superficial) · Secar local antes de aplicação · 2 min de aplicação · Lavar local após a injeção · Pequena quantidade · Infiltrativa (periférica ou terminal) · Sub mucosa · Subperiostica ou supraperiostica · Intra ligamentar · Intra pulpar · Intra óssea · Bloqueio Anestesicos tópicos: Benzocaina 20% em gel Lidocaína 5% em pomada Lidocaina em 6% pomada Lidocaína 10% em solução Importante!!! Para aplicação de drogas injetáveis deve-se fazer desinfecção previa da região da punção Gaze com clorexidina 0,12% Ponto de referencia Região entre duas raízes Técnica Introduzir a agula 2mm a partir do fornix em direção a bochecha-labio com ângulo de 45 graus em relação a maxila ate encontrar resistência óssea 1-1,5cm Bisel voltado para a coroa do dente; Bisel ligeiramente acima do ápice do dente Injetar 1/2 a 1 tubete em 1 minuto Anestesia infiltrativa dos incisivos inferiores Bisel voltado para a coroa do dente Bisel na altura do ápice dentário Injetar ½ a 1tubete Técnica infiltrativa subperiostica Dente Periósteo – osso vestibular e palatino Mucosa e submucosa vestibulares de onde fiz a punção Sintomas/verificação: sensação de crescimento do dente; Ausência de sensibilidade dolorosa a punção na gengiva da região Cuidados! Não fazer punção em locais de inserção muscular (freios e bridas labiais) Anestesia de palato Pressionar a gengiva ao lado do ponto de punção Seringa apaiada no lado oposto Introduzir a agulha e injetar lentamente a solução Usar pouca solução do tubete no máximo 1/3 do tubete para evitar necrose Infiltrativa lingual Volume até 0,5 tubete Punção no assoalho bucal, junto à gengiva inserida, próximo ao dente a ser anestesiado Técnica infiltrativa intraligamentar Devemos evitar, so se faz em casos extremos! No espaço do ligamento periodontal Paralela a mesial do dente – doi para o cacete Intraossea Fura o osso entre as raízes Técnica anestésica infra-orbital // aula 04/11 Nervo alveolar superior anterior Nervo alveolar superior médio Nervo infra-orbitario Ponto de referencia: · Pupila do paciente · Borda infra-orbitaria · Longo eixo do 2 pre molar superior · Comissura labial · Dedo indicador do dentista · Fornix Localização do forame infra-orb Traçar linha imaginaria da pupila a comissura labial; canto do olho a asa do lariz Apalpar a borda infra-orbitaria e logo abaixo do forame infra-orbitario Ponto de punção Na direção do 2 pms, 5mm a partir do fornix, em direção a bochecha Técnica Com o polegar afastar o lábio, mantendo o dedo indicador sobre o forame; Introduzir a agulha no ponto de punção; Introduzir a agulha no ponto de punção Agulha paralela ao longo eixo do 2 pms Bisel voltado para o osso Apoiar a seringa na face externa da mandíbula Penetração da agulha de 15 a 20mm Fazer aspiração e injeção lenta Comprimir a região do forma após a injeção AREAS ANESTESIADAS Dentes de INCISIVO CENTAL SUP a canino 72% dos pacientes acusam anestesias de prés e raiz mesio-vestibular do 1 Molar sup Periósteo, osso e gengiva vestibular de ICS a 2 PMS Hemi-labio superior Pálpebra inferior Asa do nariz Sintomas – verificação Perda de sensibilidade da metade do lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz Ausência de dor a punção na mucosa vestibular de 2PMS a ICS 2ª PMS a ICS: sensação de que esses dentes ocluem antes dos demais Técnica: · Assepsia rigorosa da região · Dedo sobre o forame infra-orb. Esticar a pele ou fazer preensão para facilitar a punção · Introduzir a agulha em 45ª com a face do paciente na direção do forame infra-orbitario paralela a (ou sobre) linha imaginaria que une o ângulo externo do olho ao septo nasal · Aspiração negativa, injeção lenta · Comprimir a região do forame após a injeção Nervo Alveolar Superior POSTERIOR – NASP Áreas inervadas> Dentes de 1ªMS a 3ªMS Exceção: raiz MV 1ªMS** Periósteo/osso V da região Agulha longa ou curta Pontos de referencia: Não pode ficar com boca muito aberta Fornix – fundo de sulco Raiz DV do 2ªMS ou tuber da maxila Face D do 2ª MS Lamina vestibular da maxila ou face vestibular dos molares superiores Ponto de punção 2 a 3mm para forma do fornix na direção da raiz DV do 2ª MS (ou, na ausência deste, na face posterior do tuber da maxila) Técnica: Paciente com boca entreaberta Introduzir a agulha 2 a 3mm para fora do fornix na direção da raiz 45ª com tabua óssea vestibular da maxila 45ª com um plano imginario passando pela face distal do 2ªMS Areas anestesiadas MOLARES SUPERIORES, com exceção da raiz MV do 1MS ... Técnica anestésica do NERVO MAXILAR labat Agulha extra longa 40mm Técnica rara Muito comum acidentes Penetração de 3 a 3.5cm Técnica semelhante a NASP Aula 11/11 Técnicas anestésicas no palato Nervos nasopalatinos Areas inervadas Mucosa e submucosa palatina entre os caninos superiores; Pontos de referência: papila interdental, longo eixo dos ICS, papila incisiva que recobre o forame incisivo. Nasopalatino menor (canino a canino) 1ª posição da agulha: agulha perpendicular ao longo eixo dos ICS, de vestibular para palatina. Introduzir anestésico até... 2ª posição: sobre a papila incisiva que recobre o forame Técnica: penetrar mais 0,5cm, aspirar e injetar nomáximo ½ tubete Nervopalatino maior Áreas anestesiadas: mucosa e submucosa palatinas de 3ª MS a 1PMS Considerar a possibilidade de sobreposição de inervação no 1PMS Anestesia o Pré até molar. Pontos de referência: · Processo alveolar da maxila · Lamina horizontal do osso palatino · Limite entre palato mole e duro Ponto de punção Próximo ao forame palatino maior Técnica · Paciente com boca bem aberta · 5mm a frente no palato duro do limite da linha horizontal do palato mole com osso alveolar. · Seringa apoiada na mandíbula · Punção próximo ao forame, com ou sem resistência óssea; · Aspiração lenta e injeta devagar Ausência de sensibilidade na gengiva palatina da região de 1 pms a 3ms. Bloqueio dos nervos alveolar inferior (NAI) e lingual Nervo mandibular: ramos: alv. Inferior, lingual, bucal, miloioideo. Bucal: gengiva vestibular da região de molares Lingual: gengiva lingual de ICI a 3 MI e 2/3 anterior da língua Alv. Inferior: dentes de ICI a 3 MI, periósteo-osso V e L da região acima, gengiva vestibular de ICI a 2 PMI, metade do lábio inferior Intra-bucal dos nervos alveolar inferior e lingual (TECNICA CLASSICA – DIRETA) Pontos de referencia: face oclusal dos molares inferiores do lado a ser anestesiado, dedo indicador do dentista Face oclusal dos PM inferiores ou comissura labial do lado oposto Ponto de punção Linha imaginaria da inserção superior da unha a prega pterigomandibular Ponto de punção nesta linha, cerca de 2-3mm em direção a bochecha Ponto de punção geralmente localiza-se de 1 a 1.5cm acima da face oclusal dos molares inferiores – na direção da inserção superior da unha do dedo indicador do dentista Técnica: · apoiar setinga nos PMI lado oposto com boca bem aberta · introduzir agulha no ponto de punção · bisel voltado para o osso (bochecha] · injetar lentamento, ao inserir agulha de poco em poco até tocar o osso e recuar um pouco · introduzir agulha até encontrar resistência óssea +/- 25mm e retira-la cerca de 1mm · fazer aspiração negativa · agulha longa! Areas anestesiadas · Dentes de ICI a 3 MI · Periósteo e osso vestibular e lingual da região acima · Mucosa e submucosa linguais da região acima · 2/3 anteriores da língua · Mucosa vestibular da região de ICI a 2 pmi · Hemilabio inferior · -----Não nestesia gengiva vestibular de molares Volume injetado, todo o conteúdo de um tubete é necessário para produzir um bloqueio seguro. FALHAS Posição incorreta da seringa e da agulha Nervo bucal Agulha curta Técnica: afasta bochecha, agulha paralela a face v dos MI, na direção distao ultimo molar, bisel voltado para o osso, penetração da agulha de 2 a 5mm, aspirar e injetar Introduzir agulha no trígono retromolar Verificação: ausência de dor a punção na mucosa vestibular de 1mi e 3mi
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