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Cirurgia Bucal I

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Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
1 
 
Cirurgia Bucal I
Aula 1 
 
Atos Cirúrgicos Básicos 
 
Todo procedimento cirúrgico constitui-se em 
uma combinação de procedimentos técnicos 
executados de forma precisa e com 
instrumentos operatórios. 
 
Os atos cirúrgicos básicos são: 
 
• Diérese 
• Exérese 
• Hemostasia 
• Síntese 
 
→ Princípios em cirurgia 
 
a) Boa visão do campo cirúrgico; 
 
• Auxiliar treinado; 
• Bom afastamento dos tecidos; 
• Iluminação adequada; 
• Campo cirúrgico livre de fluidos. 
 
b) Instrumental adequado; 
 
c) Biossegurança. 
 
1. Diérese 
 
Ato de separar os tecidos com fins operatórios. 
 
Dá acesso ao local a ser operado. 
 
• Incisão 
 
- É o corte do tecido. 
 
- Deve-se evitar estruturas 
anatômicas nobres como 
vasos e nervos; 
- Sempre utilizar lâmina nova e afiada; 
- A incisão deve ser firme e contínua. 
 
• Divulsão 
 
Separação/ descolamento do tecido sem corte. 
 
- Para tecidos moles: tesoura. 
- Para periósteo: descoladores. 
 
2. Exérese 
 
Ato de remover parte ou todo órgão ou tecido. 
 
• Extrações: alavanca ou fórceps. 
 
• Patologias: cureta de Lucas; pinça de Allis. 
 
 Ostectomia/Osteotomia: alta e baixa rotação; 
brocas; pinça goiva; cinzel e martela; lima para 
osso. 
3. Hemostasia 
 
Ato de controlar o sangramento. Existem 
diversos métodos, como: 
 
• Compressão: feito com gaze; pressionar 5 a 
10min. 
 
• Termocoagulação. 
 
• Ligadura. 
 
• Substâncias hemostáticas: são substâncias 
que ultrapassam as fases do coágulo. Ex: 
hemospon. 
4. Síntese 
 
Repor os tecidos lesionados ou incisados ao seu 
local anatômico-fisiológico. 
 
1. Sutura: tecido mole. 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
2 
 
2. Odontossíntese: reimplante de elementos 
dentários. 
 
3. Osteossíntese: realocar fraturas ósseas. Ex: 
fio de aço e mini-placas. 
 
• Tipos de sutura 
 
1. Ponto simples 
 
 
 
 
 
 
2. Contínuo simples 
 
 
 
3. Contínuo entrelaçado 
 
 
 
4. Em U 
 
 
5. Em X 
 
 
 
 
 
 
Aula 2 
Nervo Trigêmeo 
 
- É o V par de nervo craniano. 
 
- É um nervo misto, ou seja, possui função 
motora e sensitiva. 
 
 
 
Possui 3 raízes: 
 
1. Nervo Oftálmico (v1): sensitivo; 
2. Nervo Maxilar (v2): sensitivo; 
3. Nervo Mandibular (v3): sensitivo e motor. 
 
• Origem aparente no encéfalo: ponte. 
 
• Origem aparente no crânio: fissura orbital 
superior (v1), forame redondo (v2) e forame 
oval (v3). 
 
1. Nervo Oftálmico (V1) 
 
Faz a inervação sensitiva do globo ocular, 
pálpebra superior, dorso do nariz e região 
frontal. 
 
Ramos principais: 
 
• Nervo Nasociliar; 
• Nervo Frontal; 
• Nervo Lacrimal. 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
3 
 
2. Nervo Maxilar (V2) 
 
Ramos principais: 
 
a) Nervo Alveolar Superior Posterior 
 
Sai do forame redondo e penetra nas foraminas 
do tuber da maxila. 
 
É responsável pela inervação da polpa e 
periodonto dos dentes molares superiores 
exceto a raiz mésio-vestibular do 1° molar 
superior. 
 
Inerva ainda a gengiva vestibular da região. 
 
 
 
b) Nervo Infraorbital 
 
Sai do forame redondo → entra na orbita pela 
fissura orbital inferior → passa pelo sulco 
infra-orbital → canal infra-orbital → emite 
dois ramos (ramo alveolar superior médio e 
alveolar superior anterior) → sai do osso e 
lança mais um ramo 
 
• Ramo Alveolar Superior Médio 
 
É responsável pela inervação da polpa e 
periodonto dos dentes pré-molares e da raiz 
mésio-vestibular do 1° molar superior e a 
gengiva vestibular. 
 
 
 
 
 
 
 
• Ramo Alveolar Superior Anterior: inerva 
a polpa e o periodonto dos dentes 
anteriores (incisivos e canino) e a 
gengiva vestibular 
 
 
 
• Região Extraóssea: inerva 
sensitivamente a região entre a 
pálpebra inferior, a asa do nariz e o lábio 
superior. 
 
c) Nervo Ptérigopalatino 
 
Emite os seguintes ramos: 
 
• Nervo Palatino Maior 
 
É responsável pela inervação da mucosa do 
palato duro e gengiva palatina da região dos 
pré-molares e molares até o limite com o 
palato mole. 
 
 
 
• Nervo Palatino Menor 
 
Inerva o palato mole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
4 
 
• Nervo Nasopalatino 
 
Percorre o septo nasal e atravessa o forame 
incisivo levando a inervação para a mucosa e 
gengiva palatina da região dos dentes 
anteriores. 
 
 
 
• Nervo Zigomático 
 
Tem como função principal a inervação 
sensitiva da região zigomática e parte da região 
temporal. 
 
Emite os seguintes ramos: 
 
a) Ramo Zigomaticofacial; 
 
b) Ramo Zigomáticotemporal. 
 
3. Nervo Mandibular (V3) 
 
É o ramo misto. Inerva também os músculos da 
mastigação. 
 
- Ramos motores: 
 
• Temporal; 
• Massetérico; 
• Pterigóideo Medial; 
• Pterigóideo Lateral; 
• Milo-Hióideo 
 
- Ramos sensitivos: 
 
• Nervo Bucal 
 
Inervação sensitiva da gengiva vestibular dos 
molares inferiores, mucosa e pele da bochecha. 
 
 
• Nervo Lingual 
 
Inervação sensitiva dos 2/3 anteriores da língua 
e gengiva lingual de todos os dentes inferiores. 
 
• Nervo Alveolar Inferior 
 
Inervação sensitiva de todos os dentes 
inferiores e através do ramo mentoniano 
inerva o lábio inferior, a pele do mento e a 
gengiva vestibular do incisivo central até o 2° 
pré-molar. 
 
 
 
Obs: o nervo mentoniano é um ramo do nervo 
alveolar inferior. Ele só anestesia tecido mole, 
como o lábio inferior, pele do mento e gengiva 
vestibular do incisivo central até o 2° pré-molar 
inferior. 
 
 
• Nervo Auriculotemporal 
 
Responsável pela inervação da ATM. 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
5 
 
Aula 3 
 
Biossegurança em Odontologia 
 
Definição: prevenir e reduzir riscos e danos a 
saúde e ao meio ambiente no exercício da 
odontologia. 
 
Terminologias Utilizadas Em 
Biossegurança 
 
• Antissepsia 
 
Procedimento que tem como objetivo o 
controle do número de microrganismos, e 
consequentemente da infecção, a partir do uso 
de substâncias bactericidas ou bacteriostáticas 
em tecidos vivos, como por exemplo, pele e 
mucosa. 
 
- Clorexidina 2% - extra-oral; 
- Clorexidina 0,12% - intra-oral. 
 
• Assepsia 
 
Conjunto de medidas utilizadas para promover 
a destruição completa de microrganismos 
presentes nos instrumentais e materiais. 
 
• Artigos críticos 
 
Instrumentos que podem servir como veículo 
de contaminação. 
 
a) Artigos críticos 
 
São aqueles que rompem barreiras naturais 
através da penetração na pele ou em mucosas 
(ex: agulhas, lâminas de bisturi). São 
instrumentos que obrigatoriamente devem 
estar estéreis ou serem de uso único 
(descartáveis). 
 
 
 
b) Artigos descartáveis 
 
São aqueles que perdem suas características 
originais e devem ser descartados. 
 
c) Artigos semicríticos 
 
São aqueles que entram em contato com 
mucosas íntegras e exigem, pelo menos, severa 
desinfecção (espátulas, afastadores, etc). 
 
d) Barreiras 
 
Meio físico utilizado como forma de impedir ou 
dificultar a contaminação de um indivíduo a 
outro. Ex: pano de campo, EPI, vacinas. 
 
• Equipamentos de proteção individual (EPI) 
 
Os EPI’s são medidas físicas que visam a 
proteção da equipe odontológica e do 
paciente. Esses equipamentos incluem: luvas, 
máscaras, gorros, óculos, jalecos, capotes 
cirúrgicos e sapatilhas (propés). 
 
1. Luvas 
 
Constituem uma das barreiras mais 
importantes na proteção do profissional e da 
equipe auxiliar. Elas impedem o contato direto 
das mãos desnudas com a saliva, sangue ou 
membranas mucosas, evitando a retenção 
dessas substâncias e também a contaminação 
por microrganismos. 
 
2. Máscaras 
 
O uso de máscaras é uma barreira para 
proteção das vias aéreas superiores evitando o 
contato com pequenas partículas no ar e 
acessórios. 
 
3. Gorros 
 
É uma medida de proteção individual tanto do 
profissional quanto do paciente. Os cabelos são 
grandes fontes de contaminação, pois neste 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
6 
 
podemos encontrar microrganismos como o S. 
Aureus além de macrorganismos com os 
piolhos. Irá proteger da contaminação dos 
cabelos pelos aerossóise pelas partículas, 
impedindo também que os fios caiam no 
campo operatório. 
 
4. Sapatilhas 
 
É para o controle de transmissão de 
microrganismos entre diferentes ambientes. 
 
5. Óculos de proteção 
 
Os olhos são porta de entrada de vários 
microrganismos e possuem uma vascularização 
relativamente limitada que facilita a sua 
infecção. Os óculos de proteção são o melhor 
meio de proteger o globo ocular contra 
partículas que porventura possam lesá-lo ou 
causar algum tipo de infecção. Devem ser 
usados por todos os membros da equipe, 
inclusive pelo paciente. 
 
6. Jaleco 
 
De preferência deve ter gola tipo padre, com 
mangas longas, punhos com elásticos e 
comprimento cobrindo os joelhos. Pode ser 
confeccionado em pano tipo algodão ou 
polipropileno (descartável). 
 
• Técnica de degermação 
 
1. Primeiramente retirar todos os adornos 
(anéis, pulseiras e relógios); 
2. Posicionar-se perto da pia, de forma 
confortável; 
3. Não tocar na pia com o corpo, pois esta 
apresenta-se contaminada e poderá 
molhar a roupa, facilitando a 
contaminação; 
4. Abrir a torneira com a mão dominante, 
com o cotovelo ou em caso de circuito 
elétrico, acioná-la com o pé; 
5. Umedecer as mãos e os antebraços em 
água morna e corrente (facilita a 
remoção das impurezas, pois abre os 
poros); 
6. Colocar quantidade suficiente de 
solução detergente na palma da mão e 
espalhá-la pelas mãos e antebraços. 
 
• Descontaminação 
 
Processo que tem por objetivo a redução, sem 
a eliminação completa, dos microrganismos 
que se encontram sobre o instrumental ou 
superfícies com presença de matéria orgânica, 
tornando-os mais seguros para serem 
manipulados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
7 
 
Aula 4 
 
Medicamentos na 
Clínica Odontológica 
 
No Período Pré-Operatório 
 
• Para evitar edema: corticoides/anti-
inflamatórios hormonais; 
 
• Para evitar infecções: antibiótico; 
 
• Para controle da ansiedade: ansiolítico. 
 
No Período Transoperatório 
 
• Anestésicos locais. 
 
No Período Pós-Operatório 
 
• Para evitar dor: analgésico; 
 
• Para evitar infecção: antibiótico; 
 
• Para diminui edema: corticoide (pode ser 
associado com compressas de gelo). 
 
Forma de Receita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Analgésicos 
 
Uso interno: 
 
1. Dipirona 500 mg ---------- 8 
comprimidos 
 
Tomar 1 comprimido de 6/6h por no máximo 2 
dias; 
 
Indicação: casos de dor. 
 
Uso interno: 
 
2. Paracetamol 750 mg -------- 1 caixa (8 
comprimidos) 
 
Tomar 1 comprimido de 6/6h por no máximo 2 
dias; 
 
Indicação: casos de dor. 
 
Uso interno: 
 
3. Tylex (paracetamol + codeína) 30 mg --
---- 6 comp. 
 
Tomar 1 comprimido de 8/8h por no máximo 2 
dias; 
 
Indicação: casos de dor. 
 
Uso interno – sublingual: 
 
4. Toragesic 10 mg ------- 8 comprimidos 
 
1 comprimido sublingual de 6/6h por no 
máximo 2 dias; 
 
Indicação: casos de dor em pacientes 
impossibilitados de engolir. 
 
 
 
 
 
 
PARA (nome do paciente) 
 
ESPECIFICAR O USO (interno, externo ou 
tópico) 
 
NUMERAR OS MEDICAMENTOS (1,2,3....) 
RECEITAR USO 
 
RISCAR A FOLHA // 
 
ASSINATURA (aluno ou professor) 
Pessoas acima de 40 kg – receitar como adulto 
Pessoas abaixo de 40 kg – receitar como 
criança 
 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
8 
 
Uso interno: 
 
5. Dorflex 
 
Dipirona 300 mg 
Cafeína 50 mg 
Citrato de ofenadrina 35 mg 
 
Tomar 1 comprimido de 6/6h por no máximo 2 
dias; 
 
Indicação: casos de dor. 
 
Uso interno: 
 
6. Neosaldina 
 
Dipirona 300 mg 
Cafeína 50 mg 
Isometepteno 35 mg 
 
Tomar 1 comprimido de 6/6h por no máximo 2 
dias; 
 
Uso interno: 
 
7. Ácido mefetâmico 500 mg ------ 8 
comprimidos 
 
Tomar 1 comprimido de 6/6h por no máximo 2 
dias; 
 
Indicação: enxaqueca e desminorréia. 
 
2. Ansiolílicos 
 
Uso interno: 
 
1. Alprazolam (Apraz, Frontal) 
 
- 2,0 mg (cirurgia maior - 1 comp. 2h antes do 
procedimento) 
 
Indicação: ansiedade e síndrome do pânico. 
 
 
 
Uso interno: 
 
2. Bromazepam 
 
- 3 mg ------- 6 comprimidos 
 
Tomar 1 comprimido de 8/8h por 2 dias; 
 
- 6 mg ------- 2h antes do procedimento 
 
Indicação: ansiedade. 
Uso interno: 
 
3. Rivotril 2 mg ----- 2h antes do 
procedimento 
 
Indicação: ansidade. 
	
3. Anti-Inflamatórios Esteroidas/ 
Corticóides 
	
Uso interno: 
 
1. Dexametasona (Decadron) 4 mg ----- 6 
comprimidos 
 
Tomar 1 comprimido de 12/12h por 3 dias; 
 
Indicação: evitar crises alérgicas e edema; 
 
Uso interno: 
 
2. Betametasona 2 mg ------ 2h antes do 
procedimento 
 
Uso externo: 
 
3. Diprospan 2 ampolas ------- 1 ao dia 
 
Uso externo: injetável intramuscular; 
 
Para injetáveis: dividir o local em 4 quadrantes 
e sempre aplicar no quadrante superior direto. 
 
 
 
DORFLEX 
NEOSALDINA 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
9 
 
4. Anti-Inflamatórios Não-Esteroidais 
	
- Inflamação: resposta do organismo a algum 
agente agressor. 
 
- Sinais cardinais: dor, calor, rubor e edema. 
 
- Os anti-inflamatórios irão minimizar os efeitos 
do processo inflamatório e darão analgesia 
(aliviar a dor). 
 
Uso interno: 
 
1. Diclofenaco de Potássio (Cataflan) 
 
- 50 mg: 8/8h por 3 dias; 
- 75 mg: 12/12h por 3 dias; 
 
Indicação: inflamação dos tecidos moles. 
 
Contraindicação: gastrite, hipertensão 
descontrolada. 
 
Uso interno: 
 
2. Diclofenaco de Sódio 
 
- 50 mg: 8/8h por 3 dias; 
- 75 mg: 12/12h por 3 dias; 
 
Indicação: traumas musculares; 
 
Contraindicação: gastrite, hipertensão 
descontrolada. 
 
Uso interno: 
 
3. Nimensulida 100 mg ------ 12/12h por 3 
dias 
 
Indicação: dores, inflamação e febre. Pode ser 
usado em casos de gastrite ou hipertensão 
descontrolada. 
 
Contraindicações: gestantes, lactantes 
diabéticos. 
 
Uso interno: 
 
4. Arcoxia 90 mg -------- 12/12h por 3 dias 
 
Indicação: dor pós-operatória; para pacientes 
com gastrite e hipertensos; usado quando se 
quer um efeito mais potente (para grandes 
cirurgias). 
 
Uso interno: 
 
5. Aceclofenaco (Proflan) 100mg -----– 
12/12h 
 
Uso interno: 
 
6. Ibuprofeno 300mg ------ 6/6h ou 600mg 
---8/8h 
 
5. Antibióticos 
Uso interno: 
 
1. Amoxicilina 500mg ----- 21 
comprimidos 
 
Tomar 1 comp. de 8/8h por 7 dias. 
 
Indicações: infecções leves a moderdas. 
 
Efeito colateral mais comum: cólicas e diarreia. 
 
Efeito colateral menos comum: choque 
anafilático. 
 
Uso interno: 
 
2. Cefalexina (Veflex) 500mg ----- 28 
comp. 
 
Tomar 1 comprimido de 6/6h por 7 dias. 
 
Indicações: infecções leves a moderdas. 
 
 
 
 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
10 
 
Uso interno: 
 
3. Amoxicilina + clavulanato 875mg ---- 20 
comp. 
 
Tomar 1 comprimido de 12/12h por 10 dias. 
 
Indicações: infecções mais severas. 
 
Efeito colateral mais comum: cólicas e diarreia. 
 
Efeito colateral menos comum: choque 
anafilático. 
 
Uso interno: 
 
4. Clindamicina 600mg ---- 8/8h por 7 a 10 
dias ou 300mg ----- 8/8h por 7 a 10 dias. 
 
Indicações: infecções não severas em pacientes 
alérgicos à classe das penicilinas. 
 
Uso interno: 
 
5. Azitromicina 500mg 
 
Tomar 1 comprimido de 24/24h de 3 a 5 dias. 
Uso interno: 
 
6. Eriromicina 500mg 
 
Tomar 1 comprimido de 6/6h por 7 dias. 
 
Uso interno: 
 
7. Cefaclor 500mg ---- 8h/8h por 7 dias ou 
250mg ---- 8/8h por 7 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 5 
Anestesiologia 
 
Material Necessário 
 
• Seringa carpule (com refluxo) 
 
 
 
 
 
 
 
• Agulha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Calibre: 27 G e 30 G (a 30 G é mais fina, pois 
é inversamente proporcional). 
 
• Comprimento: longa (32 mm); curta (20mm). 
 
- Obs: a 27 G é longa, enquanto que a 30 G é 
curta. 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
11 
 
Tipos de Injeção 
 
a) Infiltração 
 
Injeção em pequenas terminações nervosas na 
área do tratamento. 
 
 
 
b) Bloqueio do campo, infiltrativa terminal 
ou supraperióstea 
 
Injeção em ramos terminais maiores. 
 
 
 
c) Troncular ou bloqueio regional 
 
Injeçãopróxima ao tronco nervoso principal, 
distante da área de tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Anestésicas da Maxila 
 
• Anestésicos tópico 
 
Seu efeito anestésico não é muito eficaz. O 
anestésico tópico é indicado para que o 
paciente não sinta a dor causada pela 
introdução da agulha. 
 
 
 
• Infiltrativa terminal (bloqueio de campo 
ou supraperióstea) 
 
- Indicada de pré-molar a pré-molar na maxila. 
 
- Deve-se introduzir a agulha no fundo de 
vestíbulo, em direção ao ápice do dente a ser 
anestesiado. 
 
- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se 
usar agulha curta). 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: não é indicada para molares pois a 
tábua óssea é mais espessa. 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
12 
 
• Infiltração local no palato 
 
- Deve-se manter distância de 5mm da borda 
gengival. 
 
- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se 
usar agulha curta). 
 
- Válida para qualquer dente. 
 
 
 
 
 
 
 
• Tuberosidade baixa (bloqueio do nervo 
alveolar superior posterior - ASP) 
- Essa técnica deve ser feita com a boca 
entreaberta. 
- Deve-se introduzir a agulha na altura da prega 
muco-vestibular sobre o 2º molar superior, 
avança-la para cima, para dentro e para trás a 
45º. 
 
- O ponto de referência caso não haja o 2º 
molar superior é a crista zigomático alveolar. 
 
- Profundidade de penetração de 16mm (pode 
usar agulha curta). 
 
 
• Tuberosidade alta 
- Deve-se introduzir a agulha na altura da prega 
muco-vestibular sobre o 2º molar superior, 
avança-la para cima, para dentro e para trás a 
45º. 
 
- Profundidade de penetração de 30 mm (usar 
agulha longa). 
 
 
 
 
 
• Infra-orbitário (bloqueio do nervo aleveolar 
superior anterior e médio) 
 
- Indicada para dentes inclusos no palato. 
 
- A agulha deve estar paralela ao eixo 
longitudinal sobre o 1º pré-molar superior. 
 
- Profundidade de penetração de 16mm (pode-
se usar agulha curta). 
 
- Deve-se fazer uma pressão digital na área para 
que o anestésico penetre no forame infra-
orbitário. 
 
 
 
• Palatino maior (bloqueio do nervo palatino 
maior) 
 
- Deve-se manter uma distância de 1cm da 
borda da gengiva. 
 
- Identificar o forame palatino maior. 
 
Pressionar com algum instrumental rombo 
para minimizar a dor (pois causa uma 
isquemia no local) e injetar o anestésico. 
Durante a execução dessa técnica, pode-se 
atingir o plexo venoso pterigoideo, formando 
um aumento de volume no local. 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
13 
 
- O ponto de referência é na altura da distal do 
2º molar superior. 
 
- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se 
usar agulha curta). 
 
 
 
• Nasopalatino 
 
- Ângulo de 45º com a papila incisiva. 
 
- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se 
usar agulha curta). 
 
 
 
- Pode-se minimizar a dor pressionando o local 
ou anestesiar o freio, na papila e por fim no 
nasopalatino (técnica das 3 punções). 
 
 
 
 
VOLUME DE ANESTÉSICO PARA 
AS TÉCNICAS MAXILARES 
 
 
 
Aula 6 
Técnicas Anestésicas 
da Mandíbula 
 
Ramos Sensitivos do Nervo 
 Mandibular (V3) 
 
• Nervo Lingual; 
• Nervo Bucal; 
• Nervo Alveolar Inferior (lança os ramos para 
o Nervo Mentoniano e Nervo Incisivo). 
 
Técnicas 
 
• Supraperióstea 
 
- Deve-se introduzir a agulha no fundo de 
vestíbulo, em direção ao ápice do dente a ser 
anestesiado. 
 
- Não é a técnica de escolha para a mandíbula. 
 
 
 
 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
14 
 
• Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior 
(BNAI) 
 
- Possui como pontos de referência: altura a 1 
cm acima da oclusal dos dentes; a agulha deve 
estar posicionada nos pré-molares do lado 
oposto; deve-se introduzir a agulha 
imediatamente a frente da rafe 
pterigomandibular. 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
Profundidade de penetração de 20mm (deve-
se usar agulha longa). 
 
 
 
 
• Bloqueio do Nervo Bucal 
 
- Deve-se introduzir a agulha na borda anterior 
do ramo da mandíbula ou fundo de vestíbulo 
dos molares inferiores. 
 
- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se 
usar agulha curta). 
 
 
 
 
 
 
 
• Bloqueio do nervo mentoniano 
 
- Técnica indicada para biópsia no lábio, na 
gengiva, etc. 
 
- Referência para introdução da agulha: pré-
molares inferiores. 
 
- Deve-se introduzir a agulha no fundo de 
vestíbulo dos pré-molares. 
 
- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se 
usar agulha curta). 
 
 
 
• Bloqueio do nervo incisivo/mentoniano 
 
- Indicada para exodontia de dentes anteriores. 
 
- Referência para introdução da agulha: forame 
mentoniano. 
 
- O forame mentoniano será localizado através 
da radiografia, a partir dai, deve-se introduzir a 
agulha ao longo eixo do dente buscando o 
forame mentoniano. 
 
- Deve-se pressionar/massagear o local para 
que o anestésico penetre no forame 
mentoniano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O nervo lingual também é anestesiado nessa 
técnica devido a proximidade. 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
15 
 
Aula 7 
Anestésicos Locais 
na Prática Cirúrgica 
 
Histórico 
 
Nos últimos 200 anos um grande número de 
drogas foi utilizado em anestesiologia, como 
éter, clorofórmio, ciclopropano, etc, sendo as 
substâncias gradualmente substituídas por 
outras, de melhor performance. 
 
Em 1884, Carl Koller usou cocaína como 
anestésico local. 
 
A palavra anestesia significa an = sem e 
aisthetos = sensação e foi criada por Oliver W. 
Holmes (1846). 
 
Todos os anestésicos locais à exceção da 
cocaína, são sintéticos. 
 
 Definição 
 
Perda de sensibilidade em uma área 
circunscrita do corpo causada pela depressão 
da excitação das terminações nervosas ou pela 
inibição do processo de condução dos nervos 
periféricos (Stanley Malamed). 
 
Já anestesia geral é um estado reversível de 
inconsciência produzido por agentes 
anestésicos com abolição da sensibilidade 
dolorosa em todo o corpo. 
 
Vantagens da anestesia local em 
relação à anestesia geral 
 
• O paciente pode permanecer em alerta 
durante o efeito do anestésico. 
• Pouca alteração da fisiologia normal. 
• Baixa incidência de morbidade. 
• O paciente pode ter alta após o 
procedimento operatório clínico ou 
cirúrgico. 
• Fácil execução. 
• Pequeno índice de insucesso. 
• Não é necessário jejum. 
• Baixo custo. 
• Não há necessidade de internação 
hospitalar. 
 
Desvantagens da anestesia local em 
relação à anestesia geral 
 
• O medo pode levar o paciente a refutar 
a sua aplicação; 
• A injeção no local a ser administrado a 
anestesia dificulta ou até impede o 
procedimento. 
• Dependendo da localização do ato 
operatório, não é possível obter 
bloqueio do impulso nervoso. 
• Dependendo da região ou da 
etiopatogenia da lesão, pode não dar 
segurança. 
• Não produz inconsciência. 
• Não obtém imobilidade. 
• As condições psicossomáticas do 
paciente podem contra-indicar a 
anestesia local. 
 
Características de um anestésico 
 local ideal 
 
• Deve ser transitório e reversível. 
• Não deve irritar os tecidos vivos. 
• Deve ter toxicidade sistêmica 
insignificante. 
• Tem de ser eficaz em qualquer local da 
sua aplicação. 
• Deve ter pequeno período de latência. 
• Não deve ser capaz de produzir alergias. 
• Deve ser estéril. 
• Não deve sofrer biotransformação 
rápida no organismo. 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
16 
 
Formas ativas dos anestésicos locais 
 
Os anestésicos locais injetáveis são do 
grupamento farmacológico aminas. Sua 
estrutura química é formada por uma 
extremidade lipofílica, responsável pela sua 
capacidade de penetrar na bainha de mielina 
(estrutura rica em lipídeos), e outra 
extremidade hidrofílica, responsável por sua 
capacidade de se difundir pelos tecidos, já que 
60% do corpo humano possui água em sua 
composição. 
 
Os anestésicos locais que não possuem a 
porção hidrofílica não são adequados para 
injeção, pois não se difundem pelos tecidos. É 
a caso da benzocaína que só tem sua aplicação 
para uso tópico. 
 
São classificados como ésteres ou amidas, de 
acordo com suas ligações químicas. 
 
Classificação dos anestésicoslocais 
 
a) Ésteres 
 
• Ésteres do ácido benzoico 
 
- Butacaína; 
- Cocaína; 
- Benzocaína; 
- Hexilicaína; 
- Piperocaína; 
- Tetracaína. 
 
• Ésteres do ácido paraminobenzóico 
 
- Cloroprocaína; 
- Procaína; 
- Propoxicaína. 
 
b) Amidas 
 
- Articaína; 
- Bupivacaína; 
- Dibucaína; 
- Etidocaína; 
- Lidocaína; 
- Mepivacaína; 
- Prilocaína. 
 
Fatores que influenciam no efeito 
do anestésico local 
 
• Concentração no local de ação; 
• Velocidade de absorção e distribuição 
nos tecidos; 
• Capacidade de excreção; 
• Via de administração; 
• Vascularização do tecido infiltrado; 
• pH tecidual. 
 
Critérios para seleção do 
“sal anestésico” ideal 
 
• Duração esperada para o controle da 
dor maior que o tempo do 
procedimento; 
• Aceitação, por parte do paciente, do 
desconforto pós-anestesia; 
• Possibilidade de automutilação; 
• Saúde do paciente. 
 
Farmacocinética dos anestésicos locais 
 
Os anestésicos locais, exceto a cocaína, quando 
injetados nos tecidos vivos produzem 
vasodilatação. Por isso, geralmente se associa 
ao sal anestésico uma outra droga 
vasoconstritora para se contrapor à 
vasodilatação. 
 
A associação de um sal anestésico a um 
vasoconstritor tem os seguintes objetivos 
principais: 
 
• Aumentar a duração do efeito 
anestésico, uma vez que o 
vasoconstritor diminui a velocidade de 
absorção do sal; 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
17 
 
• Como o vasoconstritor diminui o calibre 
dos vasos sanguíneos nos 
procedimentos cirúrgicos, obter-se-á 
um campo operatório com menor 
sangramento. 
 
Critérios para seleção do vasoconstritor: 
 
• Necessidade de se obter tempo maior 
ou menor de anestesia; 
• Quando a hemostasia é necessária; 
• Escolhe-se também o vasoconstritor de 
acordo com as condições sistêmicas do 
paciente. 
 
Conteúdo das soluções anestésicas 
 
Soluções prontas para comercialização 
(tubetes com 1,8 ml). 
 
• Sal anestésico 
 
- Lidocaína; 
- Mepivacaína; 
- Prilocaína; 
- Articaína; 
- Etidocaína. 
 
• Vasoconstritor 
 
- Adrenalina; 
- Noradrenalina; 
- Levonordefina; 
- Fenilefrina; 
- Felipressina ou octapressina. 
 
• Preservativo ou vasoconstritor 
 
Uma vez contendo vasoconstritor é necessário 
adicionar estabilizador químico, porque os 
vasoconstritores são instáveis quimicamente. 
 
Os mais utilizados nos países da América do 
Norte e da Europa é o bisulfito de sódio, do qual 
não temos relatos de reações alérgicas. 
 
Outro preservativo é o metilparabeno, droga 
que acreditamos ter um potencial maior de 
produzir alergias. 
 
• Cloreto de Sódio 
 
Utilizado para manter a isotonia da solução 
com relação aos fluidos corporais. 
 
• Água destilada 
 
Usada como veículo de diluição. 
 
Grupamento Éster 
 
a) Procaína 
 
- Usada como referência para o grupo de 
toxicidade considerada = 1; 
- De todos os sais anestésicos, é a que possui a 
maior capacidade de vasodilatação; 
- pH sem vasoconstritor: 5,0 a 6,5; 
- pH com vasoconstritor: 3,5 a 5,5; 
- Início de ação: 6 a 10 minutos; 
- Concentrações ideias: 2% a 4%; 
- Meia-vida do anestésico: 1 hora; 
- Dose máxima: 6,6 mg/kg, com máximo de 400 
mg. 
 
b) Benzocaína 
 
- Usada apenas topicamente; 
- Pouca solubilidade em água; 
- Pequena absorção para o sistema 
cardiovascular; 
- Inadequada para injeção; 
- Inibe a ação antibacteriana das sulfas; 
- Usada nas concentrações de 10% a 20%. 
 
Grupamento Amida 
 
a) Lidocaína 
 
- Introduzida em 1948; 
- Potência: 2 (procaína: 1); 
- Toxicidade: 2 (procaína: 1); 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
18 
 
- Metabolismo: fígado; 
- Excreção: rins; 
- Propriedades vasodilatadoras: maior do que a 
da mepivacaína e da prilocaína; 
- pH sem vasoconstritor: 6,5; 
- pH com vasoconstritor: 5,0 a 5,5; 
- Início de ação: 2. 3 minutos; 
- Concentração eficaz: 2%; 
- Meia-vida: 1,6 por hora; 
- Dose máxima: 4,4 mg/kg, máximo 400 mg. 
 
b) Mepivacaína 
 
- Potência: 2 (procaína: 1 e lidocaína: 2); 
- Metabolismo: fígado; 
- Excreção: rins; 
- Propriedade vasodilatadora: muito pequena; 
- pH sem vasoconstritor: 4,5; 
- pH com vasoconstritor: 3,0 a 3,5; 
- Início de ação: 1,5 a 2 minutos; 
- Concentração eficaz: 3% sem vasoconstritor e 
2% com vasoconstritor; 
- Meia-vida: 1,9 por hora; 
- Dose máxima: 4,4 mg/kg, com máxima 
300mg. 
 
c) Prilocaína 
 
- Metabolismo: hepático, produzindo 
metabólitos contendo ortotoluidina e N-
propilalanina, grandes doses de prilocaína 
podem produzir metemoglobinemia; 
- Excreção: renal; 
- Vasodilatação: produz menor vasodilatação 
que a lidocaína, porém maior que a 
mepivacaína; 
- pH sem vasoconstritor: 4,5; 
- pH com vasoconstritor: 3,0 a 4,0; 
- Início de ação: 2 a 4 minutos; 
- Meia vida: 1,6 horas; 
- Dose máxima: 6,0 mg/kg, com máximo de 
400mg. 
 
d) Articaína 
 
- Potência: 1,5 vez e 1,9 vez a da procaína; 
- Toxicidade: semelhante à da lidocaína; 
- Metabolismo: plasma e fígado; 
- Excreção: rins; 
- Propriedade vasodilatadora: igual à da 
lidocaína; 
- pH com vasoconstritor: 4,6 a 5,4; 
- Início de ação: 1 a 3 minutos; 
- Concentração ideal: 4%; 
- Meia vida: 1,25 por hora; 
- Dose máxima: 7 mg/kg, máximo de 500 mg e 
5 mg/kg de peso em crianças de 4 a 12 anos. 
 
e) Etidocaína 
 
- Potência: 4x a da lidocaína; 
- Toxicidade: 2x mais tóxica do que a lidocaína; 
- Metabolismo: fígado; 
- Excreção: rins; 
- Propriedade vasodilatadora: maior do que a 
da lidocaína, prilocaína e mepivacaína; 
- pH da solução entre 3,0 a 4,5, dependentes se 
tiver vasoconstritor ou não; 
- Início de ação: 1,5 a 3 minutos; 
- Concentração eficaz: 1,5 %; 
- Meia-vida: 2,6 por hora. 
 
Principais Vasoconstritores 
 
- Adrenalina; 
- Noradrenalina; 
- Levonordefina; 
- Felipressina; 
- Fenilefrina. 
 
a) Adrenalina 
 
- A adrenalina é disponível na forma sintética e 
também é obtida da medula supra-renal dos 
animais; 
- Atua diretamente nos receptores alfa e beta-
adrenérgicos, estimulando-os; 
- Pode promover aumento da frequência 
cardíaca, do fluxo sanguíneo coronariano e da 
pressão arterial. Causa também 
vasoconstrição; 
- Promove, ainda, broncodilatação e pobre 
estímulo ao sistema nervoso central; 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
19 
 
- Pacientes saudáveis podem receber 0,2 mg de 
adrenalina por consulta, equivalente a 11 
tubetes na concentração de 1:100.000; 
- Pacientes com deficiência cardiovascular 
podem receber até 0,04 mg de adrenalina por 
consulta, na concentração de 1:100.000, 
equivalente a 2,2 tubetes. 
 
b) Noradrenalina 
 
- Produzida nas supra-renais; 
- Miocárdio (estímulo); 
- Artérias coronárias (aumento do fluxo 
sanguíneo – dilatação); 
- Pressão arterial (aumento); 
- Rede vascular (vasoconstrição); 
- Sistema respiratório (broncodilatação); 
- Dose máxima: 0,34 mg por consulta para 
paciente saudáveis; 
- ASA III ou IV: 0,14 mg por consulta. 
 
c) Levonordefina 
 
- Sintético; 
- Miocárdio (estímulo); 
- Artérias coronárias (aumento do fluxo 
sanguíneo); 
- Pressão arterial (aumento); 
- Sistema respiratório (broncodilatação); 
- Efeitos são mais brandos do que os da 
adrenalina; 
- Dose máxima para qualquer paciente: 1 mg 
por consulta. 
 
d) Felipressina 
 
- Sintético análogo ao ADH (hormônio 
antidiurético vasopressina); 
- Miocárdio (ausência de efeitos); 
- Artérias coronárias (redução do fluxo); 
- Rede vascular (vasoconstrição pequena); 
- Pressão arterial (praticamente sem 
alterações); 
- Doses máximas em pacientes ASA III ou ASA 
IV: 0,27 mg +/- 5 tubos 0,03 mg; 
- Pacientes saudáveis suportam grandes doses. 
 
e) Fenilefrina 
 
- Sintético; 
- Miocárdio (pequeno estímulo); 
- Pressão arterial (aumento); 
- Rede vascular (potente vasoconstrição); 
- Sistema respiratório (pequena 
broncodilatação); 
- Efeitos são mais brandos do que os da 
adrenalina; 
- Dose máxima: paciente saudável, 4 mg por 
consulta; 
- Paciente ASA III ou ASA IV, 1,6 mg por 
consulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sedação Consciente 
 
O tratamento odontológico, seja ele clínico ou 
cirúrgico, sempre despertou o medo e aansiedade a quem se submete. Isso ocorre em 
virtude de que no passado o controle da dor e 
da ansiedade eram rudimentares, 
estigmatizando o tratamento odontológico. 
 
Com a evolução técnica da profissão surgiram 
anestésicos locais, que nos dias de hoje, 
quando utilizados de forma adequada, 
constituem um método seguro e eficiente de 
proporcionar o controle da dor seja durante 
uma cirurgia dentoalveolar (extrações de 
dentes inclusos, cirurgia para implantes 
dentários, freios de língua ou lábio, pequenas 
lesões, implantes dentários, etc) ou tratamento 
odontológico clínico. 
Classificação do estado físico pela 
Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA) 
 
I. Indivíduo saudável normal; 
II. Paciente com doença sistêmica leve a moderada; 
III. Paciente com doença sistêmica grave, que limita 
a atividade, mas não é incapacitante; 
IV. Paciente com doença sistêmica grave, que limita 
a atividade e é uma constante ameaça à vida; 
V. Paciente moribundo, cuja sobrevivência não 
deve ultrapassar 24h, com ou sem uma cirurgia; 
VI. Paciente com morte cerebral, doador de órgãos. 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
20 
 
A sedação consciente foi definida pela 
Associação Americana de Odontologia de 1997 
como uma depressão mínima do nível de 
consciência do paciente que afeta sua 
capacidade de respirar automática e 
independente e de responder 
apropriadamente à estimulação e ao comando 
verbal, e que é produzida por método 
farmacológico ou pela combinação deles. 
 
As técnicas de anestesia local com sedação 
consciente pela via venosa requerem uma 
equipe multidisciplinar composta de médicos 
anestesiologistas, cirurgião bucomaxilofacial 
(ou cirurgião-dentista treinado) e auxiliares 
treinados para tal procedimento, bem como o 
ambiente operatório deve estar equipado 
adequadamente com aparelhagem própria, 
como balas de oxigênio a 100%, oxímetro 
(aparelho que mede a concentração de 
oxigênio no sangue), monitor cardíaco 
(aparelho de eletrocardiograma) e material e 
drogas emergenciais adequadas. 
 
Saúde, idade, tempo operatório e grau de 
ansiedade são fatores avaliados para o sucesso 
da técnica. Em geral, o medicamento mais 
utilizado é o midazolam, que pode vir ou não 
associado a analgésicos, anti-inflamatórios e 
antibióticos, dependendo da indicação. 
 
Os exames em geral necessários para avaliação 
do paciente são: de sangue (hemograma 
completo), de urina (EAS), eletrocardiograma e 
risco cardiológico cirúrgico. 
 
Os pacientes submetidos à anestesia local 
odontológica com sedação consciente venosa 
podem se beneficiar com sonolência durante 
os procedimentos, porém seus reflexos e 
consciência não são removidos e se necessário 
pode ser obtida amnésia do período 
transoperatório (Dormonid). 
 
A anestesia local odontológica com sedação 
consciente venosa ou inalatória já vem sendo 
utilizada há muitos anos em países como os 
EUA, o Canadá e os países da Europa. 
 
• Objetivos da sedação consciente 
 
- Diminuir a ansiedade e o medo sem provocar 
sonolência excessiva; 
- Amnésia do período transoperatório; 
- Manter cooperação ao paciente; 
- Reduzir reflexos indesejáveis; 
- Potencializar o efeito anestésico. 
 
Aula 8 
 
Princípios da Exodontia Simples 
 
A exodontia é um procedimento que combina 
os princípios da cirurgia e os da física. Quando 
esses dois princípios são aplicados 
corretamente, um dente pode ser removido 
sem sequelas ao paciente. 
 
Princípios em Cirurgia 
 
- Boa visão do campo cirúrgico; 
- Instrumental adequado; 
- Biossegurança. 
 
Indicações da Exodontia 
 
- Cárie; 
- Doença periodontal; 
- Indicação ortodôntica; 
- Supranumerários; 
- Dentes mal posicionados. 
 
Contraindicações 
 
• Fatores sistêmicos: 
 
- Transtornos cardíacos; 
- Distúrbios hemorrágicos; 
- Hipertensão arterial. 
 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
21 
 
• Fatores locais: 
 
- Trismo; 
- Neoplasias malignas; 
- Áreas irradiadas. 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Pré-Operatória 
 
- Anamnese; 
- Exame físico; 
- Exame radiográfico. 
 
Técnica da Exodontia Simples 
 
- Pré-operatório; 
- Montagem da mesa cirúrgica; 
- Preparo do paciente; 
- Anestesia; 
- Técnica da exodontia; 
- Sutura (pontos mais utilizados: simples, U e X); 
- Orientações. 
 
Preparo do Paciente 
 
1. Posicionar o paciente; 
2. Fazer a antissepsia intra-oral com 
clorexidina a 0,12% (bochecho) e extra-
oral com clorexidina a 2% ou álcool 
70%; 
3. Colocar o campo cirúrgico. 
 
Técnica Exodontica 
 
Técnica fechada (sem retalho e ostectomia). 
 
1. Sindesmotomia (deslocamento) 
 
Deslocamento amplo da gengiva, expondo o 
colo dentário e alvéolo, possibilitando de 
maneira correta a aplicação do fórceps. É feita 
a divulsão. 
 
• Instrumentos: 
 
- Descolador de periósteo do tipo Molt; 
- Sindesmótomo; 
- Descolador de Free. 
 
2. Luxação/Avulsão 
 
É conseguida através do rompimento das fibras 
do ligamento periodontal e da dilatação das 
paredes alveolares. 
 
• Instrumentos: 
 
- Fórceps; 
- Alavanca. 
 
3. Curetagem 
 
Fricção do alvéolo. 
 
• Instrumental: Cureta de Lucas. 
 
4. Verificação de espículas ósseas 
 
• Instrumental: Pinça Goiva e lima para osso. 
 
5. Irrigação 
 
- Deve ser abundante, com líquido estéril na 
ferida cirúrgica. 
 
- O objetivo da irrigação é evitar a infecção. 
 
6. Manobra de Chompret 
 
Consiste em apertar o osso que expandiu. 
 
7. Curativo compressivo 
 
 
 
 
 
Em paciente que fizeram radioterapia na região 
da cabeça e pescoço, não fazer exodontia, 
mesmo depois de muito tempo, pois pode causar 
necrose óssea no local da extração 
(osteorádionecrose). 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
22 
 
Tipos de Fórceps 
 
• 150: de pré-molar a pré-molar superior; 
• 151: de pré-molar a pré-molar inferior; 
• 18R: molares superiores direito; 
• 18L: molares superiores esquerdo; 
• 17: molares inferiores; 
• 16 ou 23: para molares inferiores com 
coroa destruída; 
• 69: raízes superiores e inferiores. 
 
Movimentos de Luxação dos Dentes 
 
1. Apical 
 
Movimento em direção ao ápice do dente. 
 
 
2. Oscilatórios 
 
Movimento vestíbulo-lingual/palatina. 
 
 
 
3. Rotatórios 
 
Girar no próprio eixo. Esse movimento é feito 
somente em dentes unirradiculares. 
 
 
4. Avulsão 
 
Anatomia da Tábua Óssea 
 
• Maxila 
 
A tábua óssea vestibular é mais fina em todos 
os dentes da maxila. 
 
• Mandíbula 
 
A tábua óssea vestibular é mais fina de pré-
molar a pré-molar e nos molares a tábua óssea 
lingual é mais fina. 
 
Alavancas: Princípios do Uso 
 
- Deve-se inserir a alavanca no espaço do 
ligamento periodontal; 
- Evitar o dente vizinho como apoio. 
 
• Movimentos feitos pelas alavancas: 
 
1. Alavanca 
 
 
2. Roda e eixo 
 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
23 
 
3. Cunha 
 
Aula 9 
 
Acidentes e Complicações 
 das Exodontias 
 
Acidentes 
 
São as intercorrências que ocorrem durante o 
ato cirúrgico (trans-operatório). 
 
Complicações 
 
São aquelas que ocorrem após o ato cirúrgico 
(pós-operatório). 
 
Principais Cuidados Preventvos 
 
1. Conhecer as complicações; 
2. Exames pré-operatórios; 
3. Avaliar capacitação técnica; 
4. Planejamento cirúrgico; 
5. Instrumentos adequados; 
6. Respeitar cadeia asséptica. 
 
Principais Acidentes 
 
• Fratura de raiz 
 
Fatores que facilitam a fratura: 
 
- Raiz fina e longa; 
- Dilaceração radicular (raiz curva); 
- Força excessiva. 
 
 
Tratamento de escolha: 
 
Remover o fragmento utilizando o próprio 
fórceps (deve-se descolar o tecido + 
osteotomia) ou limas endodônticas. 
 
Situações onde pode-se deixar o fragmento: 
 
- Fragmento radicular menor que 5mm; 
- O dente envolvido deve estar livre de 
infecção. 
 
 
 
 
• Lesões nos tecidos moles 
 
Podem ocorrer na pele (extra-oral) e na 
mucosa (intra-oral). 
 
Causadores: 
 
- Afastadores; 
- Fórceps; 
- Brocas; 
- Alavancas. 
 
Tratamento de escolha: 
 
- Na pele: pomada antibiótica (ex: Nebacetin); 
- Na boca: pomada a base de corticoide (ex:Omcilon-A). 
 
• Fratura de instrumento 
 
Nunca introduzir a agulha completamente 
durante uma anestesia, pois existe o risco de 
fratura. E se houver fratura do instrumental, o 
ideal é remover. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fratura de raiz é o acidente mais 
comum durante as exodontias. 
A técnica de bloqueio do nervo alveolar 
inferior é a técnica mais susceptível à fratura 
da agulha. 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
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• Dano a nervos 
 
Nervos mais susceptíveis a serem lesados: 
 
- N. Lingual; 
- N. Alveolar Inferior; 
- N. Mentoniano. 
 
 1. Neuropraxia 
 
Ocorre quando encosta no nervo. Retorna a 
função normal em 3 meses. 
 
 
2. Axonotmese 
 
Ocorre quando o nervo é puxado. Retorna a 
função normal em até 6 meses. 
 
3. Neurotmese 
 
Ocorre quando o nervo é rompido. É 
irreversivel. 
 
 
• Deslocamento de dente ou raiz 
 
O dente ou a raiz podem se deslocar para 
dentro do seio maxilar. 
 
Dentes que têm relação com o seio maxilar: 
- Do 1º Pré-Molar Superior até o 3º Molar 
Superior. 
OBS: O 1º Molar Superior é o dente mais 
próximo do seio maxilar; O 3º Molar Superior 
incluso é o único dente no qual pode ser 
alojado totalmente dentro do seio maxilar. 
Tratamento de escolha: 
 
O ideal é remover imediatamente após o 
acidente. Caso não seja possível, deve-se 
suturar, medicar e encaminhar para fazer a 
remoção. Para fazer a remoção, deve-se fazer 
o acesso cirúrgico ao seio maxilar, chamado de 
Acesso de Caldwell-Luc. 
 
1. Anestesiar o nervo infraorbitário; 
2. Incisão reta na altura dos ápices dos 
dentes, que se estende da distal do 
canino até os molares; 
3. Feita a incisão, deve-se fazer o 
descolamento e iniciar a osteotomia 
acima do ápice dos pré-molares; 
4. Retirar a raiz/dente; 
5. No final, deve-se reposicionar o tecido 
e prescrever antibióticos. 
 
 
 
• Comunicação bucossinusal 
 
- Ocorre quando o dente sai na extração, 
porém juntamente com o dente, vem um 
pedaço do osso, comunicando a boca com o 
seio maxilar. 
 
- Dente mais susceptível: 1º Molar Superior. 
 
a) Pequena comunicação (até 3mm) 
 
- Limitada a região apical; 
- Deve-se suturar e receitar antibiótico; 
- Acompanhar a cicatrização alveolar. 
 
 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
25 
 
b) Grande comunicação (mais de 3mm) 
 
- Deve-se fazer a coaptação (unir) das bordas 
da ferida, através da Técnica de Retalho 
Vestibular, que consiste em: 
 
1. Fazer duas incisões paralelas; 
2. Coaptação; 
3. Sutura. 
 
- Receitar antibiótico. 
 
 
 
 
 
• Fratura de mandíbula 
 
- Pode ocorrer durante a exodontia de dentes 
posteriores na mandíbula. 
- O dente mais comum de causar fraturas de 
mandíbula é o 3º Molar Inferior; 
- A fratura pode correr durante a utilização da 
alavanca. 
 
Tratamento de escolha: 
 
- Redução incruenta (barra de Erick); 
- Redução cruenta. 
 
Principais Complicações 
 
• Infecções restritas ao alvéolo (alveolite) 
 
- Dor latejante 3 a 4 dias após a exodontia; 
- Odor fétido; 
- Alvéolo vazio e seco. 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
 
- Irrigação sob pressão em grande quantidade, 
utilizando soro fisiológico + seringa com agulha. 
 
- Receitar antibiótico. 
 
Prevenção: 
 
- Respeitar a cadeia asséptica; 
- Antissepsia no pré, trans e pós-operatório 
com clorexidina. 
 
• Hemorragias 
 
Ocorre pois o coágulo não se formou 
adequadamente. 
 
Tratamento: 
 
- Anestesia; 
- Remover sutura; 
- Remover coágulo com irrigação e curetagem; 
- Suturar novamente. 
 
Referências: 
 
• Material de apoio cedido pelos professores 
da disciplina; 
• Livro: Hupp JR. Cirurgia Oral e Maxilofacial 
contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2008, 5º ed. 
• Livro: Malamed SF. Manual de Anestesia 
Local. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, 6ª ed. 
 
Recado para você que adquiriu essa apostila: 
 
Caso tenha alguma dúvida, entre em contato 
comigo ou tire essa dúvida com algum 
professor. Talvez possa ter coisas diferentes da 
forma que você aprendeu, mas isso não quer 
dizer necessariamente que eu ou você 
estejamos errados. Professores e autores têm 
diferentes pontos de vista as vezes. 
Essa apostila não pode ser vendida por 
terceiros e nem plagiada. Plágio é crime de 
violação aos direitos autorais no Art. 184. 
Obrigado e bons estudos! 
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• E-mail para contato: 
hurianmachado@hotmail.com 
Para realizar o diagnóstico de comunicação 
bucossinusal, deve-se realizar a Manobra de 
Valsalva. Consiste em soprar o ar pelo nariz. 
Pacientes fumantes + cirurgia na 
mandíbula= paciente mais susceptível a ter 
alveolite. 
Hurian Machado – Odontologia UNIG 
 
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Ah, se por acaso você postar algum story no 
Instagram estudando por essa apostila, me 
marca para que eu reposte :) 
 
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