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PROJETO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ASPECTOS TECNICOS DO FUTSAL NAS ESCOLAS

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Ensino e aprendizagem dos aspectos tecnicos do futsal nas escolas
Ensino e aprendizagem dos aspectos técnicos do futsal nas escolas
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Educação Física. 
Orientador: 
RESUMO
O presente trabalho visa apresentar um trabalho de conclusão de curso, que retoma e problematiza o tema “Ensino e aprendizagem dos aspectos técnicos do futsal nas escolas” onde o mesmo traz contribuições importantíssimas para compreensão de novos conhecimentos para os alunos. O tema justifica-se por ser de fundamental importância para a construção de novos saberes e de uma visão mais ampla do assunto por parte do aluno, e por isso deve ser abordado na educação básica. Ao trabalhar esse tema o professor necessita buscar as mais diversas estratégias e metodologias para que se alcancem os objetivos almejados na prática educativa. O trabalho compreende que com trabalho sobre a aprendizagem dos aspectos técnicos do futsal nas escolas, através dos jogos, favorece para desenvolvimento do raciocínio lógico dos alunos, onde o mesmo auxilia no processo de ensino e aprendizagem, pelo fato de que enriquecem o tema e despertam a criticidade e curiosidade nos alunos tornando a aula mais prazerosa e produtiva. A metodologia utilizada como ferramenta será o diálogo, a partir disso, o professor deve problematizar a aula em vários momentos para que os alunos possam analisar, refletir, apresentar e discutir suas próprias conclusões referentes ao assunto abordado. Dessa forma busca-se a diversificação de novos métodos e estratégias de ensino. Os principais resultados podem ser observados com a participação e colaboração dos alunos no decorrer das atividades desenvolvidas durante as aulas. O trabalho é uma proposta que parte das reflexões que organizam o tema de acordo com suas contribuições e, que tem avançado no entendimento do uso de desenvolvimento, através dos jogos, e sua importância para o aprendizado dos alunos. Este trabalho está dividido em diversas partes, onde a estrutura é planejada e elaborada especificamente de acordo com as normas estabelecidas para sua concretização.
Palavras-chave: Aprendizagem. Futsal. Jogos. Educação. Desenvolvimento.
ABSTRACT
The present work aims to present a course conclusion work, which resumes and problematizes the theme "Teaching and learning the technical aspects of futsal in schools" where it brings very important contributions to the understanding of new knowledge for students. The theme is justified because it is of fundamental importance for the construction of new knowledge and a broader view of the subject on the part of the student, and therefore it must be addressed in basic education. When working on this theme, the teacher needs to seek the most diverse strategies and methodologies to achieve the desired goals in educational practice. The work understands that with work on learning the technical aspects of futsal in schools, through games, it will favor the development of students' logical reasoning, where it helps in the teaching and learning process, as they enrich the theme and awaken the criticality and curiosity in the students making the class more pleasant and productive. The methodology used as a tool will be dialogue, from that, the teacher must problematize the class at various times so that students can analyze, reflect, present and discuss their own conclusions regarding the subject addressed. In this way, we seek to diversify new teaching methods and strategies. The main results can be observed with the participation and collaboration of students during the activities developed during classes. The work is a proposal that starts from the reflections that reorganize the theme according to their contributions and that has advanced in the understanding of the use of development, through games, and its importance for the students' learning. This work is divided into several parts, where the structure is planned and elaborated specifically in accordance with the rules established for its implementation.
Keywords: Learning. Futsal. Games. Education. Development.
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO	7
O PROBLEMA	9
OBJETIVOS	10
OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO	10
OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS	10
JUSTIFICATIVA	11
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	13
METODOLOGIA	31
 REFERÊNCIAS	32
1. INTRODUÇÃO
	Ao trabalhar o futsal o professor deve estimular o aluno a formar suas próprias estratégias, a buscar meios e ações rápidas e válidas e, ao mesmo tempo contextualizar dinamicamente esses raciocínios, para que os alunos possam construir suas próprias conclusões. Praticando o desenvolvimento motor, através dos jogos, o aluno conhece suas dificuldades e facilidades em diversas percepções. Além disso, os jogos contribuem para o ensino e aprendizagem da educação física, no que diz respeito às habilidades, competências, raciocínios lógicos. 
	A partir do trabalho com o futsal na modalidade de ensino os objetivos demonstram a importância do uso de novas formas de trabalhar educação física mais especificamente com o uso de futsal, conceitualizando a introdução do aspecto teórico do futsal para que os alunos compreendam o objetivo dos jogos e suas funções na disciplina de educação física.
	O futsal tem grande importância nas escolas, pois é por meio dessa prática onde o aluno é um ser em desenvolvimento e precisa ter seus limites respeitados e nisso o papel do professor é essencial, também cabe ao futsal, como elemento constituinte das aulas de Educação Física, promover benefícios em diferentes aspectos na vida de cada aluno. A metodologia utilizada durante as aulas são as aulas dialogadas, as aulas expositivas, as aulas práticas, as produções sobre jogos, confeccionar jogos e trabalhar treinamentos táticos na quadra.
	Este trabalho justifica-se por realizar uma revisão de literatura que seja capaz de apontar aspectos relevantes, por meio da Abordagem Lúdica, que desenvolva nas crianças a coletividade, consciência sobre as suas atitudes, cooperação, desenvolvendo autonomia na tomada de decisões através do ensino da modalidade de Futsal nas aulas de Educação Física Escolar.
	É necessário que o professor de educação física ao trabalhar os conteúdos dessa disciplina utilize formas diferenciadas de abordar determinado tema, com isso as aulas tornam-se mais interessantes e dinâmicas. No decorrer do trabalho utilizarei metodologias que são indispensáveis durante essas aulas, pelo fato de que, enriquecem o tema, além de promover o interesse e despertar a curiosidade no aluno em conhecer e saber mais o que está sendo estudado e trabalhado durante as aulas.
	Portanto, nossa reflexão é baseada principalmente na prática pedagógica cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos encaminhem para uma “práxis” responsável e compromissada com uma escola de qualidade. Assim é preciso que se desenvolva a autonomia em sala de aula, com possibilidades dos alunos tomarem decisões racionais sobre o planejamento de seu trabalho, responsabilizando-se por suas tarefas e conhecendo os critérios através dos quais serão avaliados, os alunos poderão regular suas decisões e se apropriar da atividade, é assim uma posição educacional voltada ao real significado do ensinar, partindo daquilo que o aluno já sabe, reforçando e valorizando, e fazendo-os sentir-se parte do processo de aprender e, paralelamente, elevar sua autoestima.
2. O PROBLEMA
Pois com a prática do Futsal nas escolas envolve a adaptação e a familiarização aos seus elementos. Itens importantes a serem destacados, são o contato com a bola de futsal, o espaço de jogo (quadra), e a relação com os demais colegas e adversários e, principalmente, os aspectos de aquisição motora, buscando sempre à utilização das diversas técnicas que envolvem essa modalidade esportiva com menor gasto de energia e à seleção da técnica mais indicada para determinado momento do jogo.
Vale corroborar,por fim, que estimular no processo de ensino e aprendizagem do futsal, a prática das variações do jogo, o jogo recreativo, o jogo adaptado e outras formas de jogar, pode contribuir significativamente para a autonomia dos alunos. Pois ao trabalhar o futsal o professor deve estimular o aluno a formar suas próprias estratégias, a buscar meios e ações rápidas e válidas e, ao mesmo tempo contextualizar dinamicamente esses raciocínios, para que os alunos possam construir suas próprias conclusões. Praticando o desenvolvimento motor, através dos jogos, o aluno conhece suas dificuldades e facilidades em diversas percepções. Além disso, os jogos contribuem para o ensino e aprendizagem da educação física, no que diz respeito às habilidades, competências, raciocínios lógicos. 
Então em todo o contexto validar a ideia da importância dos jogos no ensino de educação física, no aprendizado e o desenvolvimento tanto motor, quanto raciocínio lógico na vida do aluno, promovendo interação e socialização em sala de aula quanto à vida escolar dos alunos. Com a utilização de futsal, os alunos tornam-se mais confiantes e sentem-se encorajados a enfrentar outros desafios, fazendo questionamentos e propondo correções para os seus atos. Isso nos leva a refletir sobre qual o ensino que está sendo ministrado em sala de aula, na realidade de cada região, e quais são os resultados obtidos.
Levando em consideração as metodologias do ensino, para melhor desenvolver o processo de construção do conhecimento, valorizando o conhecimento prévio do aluno, realizando recortes temáticos, selecionando fontes e documentos, e o espaço relacionando a todo esse conhecimento com o presente dos alunos. 
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Demonstrar a importância do uso de novas formas de trabalhar educação física, mais especificamente com o uso de futsal. 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
 
· Conceituar a introdução do aspecto teórico do futsal.
· Possibilitar que os alunos compreendam o objetivo dos jogos, na disciplina de educação física.
· Conhecer o futsal e suas funções para o ensino e aprendizagem, na educação.
4. JUSTIFICATIVA
 O futsal é um esporte conhecido mundialmente, no Brasil, onde a maioria das crianças tem desde muito cedo um grande a prática desse tipo de esporte, acredita que surgiu das peladas de várzea que começaram a ser adaptadas às quadras de basquete e a pequenos salões no ano de 1930 no Uruguai. Já no Brasil foi introduzida através da Associação Cristã de Moços, o estado de São Paulo entre os anos de 1948/49, nas décadas de 60 e 70, o Futsal começou a ser regulamentado e ganhar o continente, no entanto infelizmente, em alguns lugares, não apenas o futsal, mas diversos outros esportes são vistos e tratados apenas com a função de alcançar a técnica perfeita, buscando o desempenho, entretanto, a prática esportiva principalmente para as crianças vai além dessa visão.
A proposta do projeto de pesquisa denominado “ensino e aprendizagem dos aspectos técnicos do futsal nas escolas ” partiu da seguinte reflexão sobre a importância do trabalho com esse tipo de atividade na educação, pois se entende que com este projeto o aluno desenvolverá o desejo para ir à busca de resposta de como se deu o processo de construção dos jogos no ensino de educação física, e qual maneira é mais divertida aprender, bem como o interesse no desenvolvimento do ato de aprender educação física, que o mesmo irá realizar durante o trabalho, onde o objetivo é atender as propostas das novas formas de ensinar educação física para nossos educandos, que na atualidade, nos cobra essas novas formas de sermos professores em sala de aula.
 Na sala de aula, o ensinamento sobre o futsal do futsal não deve ser feito somente com o intuito de ensinar a técnica, mas deve ser capaz de trabalhar os principais fundamentos (passe, recepção, chute, drible, finta, condução, cabeceio e habilidade de goleiro.) Pois são de extrema importância para o desenvolvimento da criança e do adolescente, podendo desenvolver habilidades físicas, motoras, cognitivas, psicológicas e sociais.
 Pois os estímulos que os alunos recebem vêm através do meio em que elas vivem, dessa forma o futsal deve ser praticado tanto de uma maneira competitiva quanto de uma maneira lúdica, como é geralmente abordado nas escolas, permitindo às crianças maiores movimentos corporais.
A presença de jogos de futsal nos planos de aula nos leva a crer que é preciso haver uma organização em sua elaboração, para que os alunos não confundam com uma simples brincadeira sem ordem e sem conceito didático. Mas sim algo que acrescente a classe, organização e regras, para que nas situações-problema e raciocínio lógico e suas atividades haja desenvolvimento para a formação moral e social dos educandos. 
Pois há de se concordar que no desenvolvimento motor, através dos jogos e brincadeiras, os jogos é um importante aliado do educador dentro de sala de aula, visto que não há como ensinar apenas por jogos ou brincadeiras.
Mas quando é trazida como um meio auxiliador traz para o aluno uma responsabilidade e interesse, pois irá o envolvê-lo também socialmente. Com a utilização de jogos no ensino de educação física, o professor tem possibilidades de oferecer várias opções para desenvolver as capacidades dos educandos em cada fase em que se encontram.
   A maneira pela qual o futsal é ensinado nas escolas tem grande importância, o aluno é um ser em desenvolvimento e precisa ter seus limites respeitados e nisso o papel do professor é essencial, também cabe ao futsal, como elemento constituinte das aulas de Educação Física, promover benefícios em diferentes aspectos na vida de cada aluno.
ENNSINO E APRENDIZAGEM DOS ASPECTOS TÉCNICOS DO FUTSAL NAS ESCOLAS
	Para se compreender a metodologia utilizada nas aulas de educação física, questionamos os professores sobre as metodologias utilizadas, assim como este esporte é trabalhado, e o que se busca na formação do aluno, se é o preparo físico ou a simples prática de um esporte que contempla o desenvolvimento integral do aluno, a concepção de cada professor evidencia a ideia de que é preciso respeitar o desenvolvimento natural de cada criança ou jovem e primeiro despertar o interesse pelo esporte para posteriormente dar início aos jogos, não necessitando nas aulas de educação física formar jogadores de alto nível e sim formar pessoas comprometidas em sua totalidade.
Na vida dos alunos os jogos e brincadeiras se manifestam muito cedo, ao rabiscarem, desenharem, constitui como forma de linguagem e expressão, fazendo parte do cotidiano da educação.
Segundo Celso Antunes (2003) cita o seguinte sobre os jogos: 
“O jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser, organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados.” (CELSO ANTUNES, 2003, P.60). 
Como o surgimento e a valorização do jogo, enquanto atividade própria do aluno ganha espaço na educação, tanto positiva quanto negativamente. Consequentemente, a função atribuída ao lúdico é absolutamente sobre a criança, principalmente das representações que vão se constituindo sobre a criança, principalmente a partir do século XVI. (KISHIMOTO, 1992; SCHWARTZ,1998.
Também os autores “(FIORENTINI e MIORIN, 2004, P.62)”.
“Ao aluno deve ser dado o direito de aprender”. Não um 'aprender' mecânico, repetitivo, de fazer sem saber o que faz e por que faz. Muito menos um 'aprender' que se esvazia em brincadeiras. Mas um aprender significativo do qual o aluno participe raciocinando, compreendendo, reelaborando o saber historicamente produzido e superando, assim, sua visão ingênua, fragmentada e parcial da realidade “(FIORENTINI e MIORIN, 2004, P.62)”.
Assim pretende-se propiciar para os alunos, com os jogos, situações de desenvolvimento, das capacidades infantis, respeito, conhecendo a realidade social e cultural de cada aluno.A instituição deve buscar sanar os medo e inseguranças, pois para os alunos é algo novo e desconhecido, onde elas terão que se adaptar. 
Busca-se a aprendizagem centrada onde os alunos possas sentir-se bem, promovendo o bem estar emocional e social o direito de expressar-se, sentindo prazer em adquirir conhecimento, formação e valores. 
Conforme o pensamento de Bujes (2001, p. 21 apud HERMIDA, 2007, p. 227):
[...] a educação infantil precisa ser muito mais qualificada. Ela deve incluir o acolhimento, a segurança, o lugar para a emoção, para o gosto, para o desenvolvimento da sensibilidade; não podendo deixar de lado o desenvolvimento das habilidades sociais, nem o domínio do espaço e do corpo e das modalidades expressivas; deve privilegiar o lugar para a curiosidade e o desafio. 
A grande responsabilidade da educação é compreender o jeito especial de cada aluno de estar no mundo, respeitando o seu tempo, seu estilo incomum de ser e sua individualidade. É importante que seja oferecido um ambiente rico em atividades lúdicas ao passo que proporcione um desenvolvimento sadio, desenvolve habilidades motoras, aumente a integração, estimule a sensibilidade; favoreça espaços livres que possibilitem aos alunos se lançarem de maneira livre em suas ações criativas.
O entendimento dos professores sobre a importância de se ensinar futsal na escola, gira em torno da ideia de que além da prática física este esporte traz muitos benefícios, dentre eles, hábitos saudáveis que carregarão ao longo de suas vidas, além de desenvolver a socialização e o gosto por atividades esportivas. A atividade esportiva praticada na escola deve ter o intuito voltado para a iniciação e orientação esportiva, jamais enfocando a especialização e o treinamento.
 De acordo com Voser e Giusti (2002, p.23). “O esporte praticado na escola será de grande importância para o desenvolvimento integral da criança, desde que sejam respeitadas as individualidades dos praticantes”. É sabido que a disciplina de educação física é uma expressão da vida humana. Na educação, a sua prática propicia o desenvolvimento do pensamento e raciocínio lógico que dão sentido à experiência humana. A educação física, juntamente com o uso de jogos, contribui na formação de valores, levando o ser humano a ampliar a sua sensibilidade, percepção, reflexão e imaginação, seja na realização ou na apreciação de formas artísticas.
Para Voser e Giusti (2002, p.15), a Educação Física Escolar, além de desenvolver os aspectos físicos e disciplinares, promove a autoconfiança por meio dos jogos, enriquecendo o acervo motor e possibilitando que a criança aprenda a cultura do movimento, descobrindo assim as possibilidades de se expressar com seu corpo, passando a reconhecer a importância do movimento de integração com os companheiros do grupo. “É por meio dessa participação social, e da cooperação com os colegas, que a criança passa a praticar princípios democráticos e uma vivência coletiva” (ibidem).
Sabe-se que todos os ensinamentos proporcionados pelos professores durante o trajeto escolar, são para toda a vida. No caso da educação física e do conteúdo esporte (Futsal), os professores nos mostram que é por meio do esporte que formamos cidadãos críticos e responsáveis. O professor descreve que se pode contribuir e muito para a formação crítica de alunos, por meio do esporte, pois o esporte ensina o respeito consigo e com os outros, a amizade, os limites, a cooperação, a interação social, a liberdade de expressão e as tomadas de decisões, a Educação Física Escolar possui espaço e tempo para proporcionar um aprendizado significativo aos alunos. Os profissionais de Educação Física têm que mostrar aos alunos as possibilidades de se adequar às regras dos esportes para que todos tenham condições de participar desse processo humano. 
Nesse sentido, nosso objetivo é a de propiciar experiências, favorecer intercâmbios de conhecimentos, explicações, dúvidas e ajudar na compreensão e construção de novos conhecimentos. Pois a prática educativa tem o aluno como sujeito da construção do processo de conhecimento, não havendo então dicotomia entre o cognitivo e afetivo, e sim uma relação dinâmica e prazerosa de conhecer o mundo.
As dimensões da linha de funda da quadra devem ser entre 20 a 25 metros e as laterais são de 38 e 42 metros, em quadra são cinco para cada equipe, reservas são nove para cada equipe, substituições são ilimitadas. Para dar a saída de jogo, os jogadores das duas equipes devem estar em seu campo defensivo, sendo que o time que não está com a posse deve respeitar a distância imposta pelo círculo central, a bola é posicionada no centro da quadra e deve ser rolada ou passada para frente para que a saída de jogo seja válida.
Ao contrário de outros esportes de quadra, no futsal não há um limite de tempo em que o time possa manter a bola sem tentar uma finalização. Por esse motivo, a qualquer momento os adversários podem tentar tomar a bola dos pés de um jogador, desde que o lance seja considerado limpo e não ocorra uma falta, os jogadores podem tocar a bola com qualquer parte do corpo, com exceção das mãos, o goleiro não pode ultrapassar 4 segundos com a posse de bola do seu lado da quadra, seja com ela em suas mãos ou dominando com os pés, para um gol ser validado, a bola deve passar por completo a linha de gol, quando um time sofre um gol, ele recebe a posse de bola. 
A saída de jogo é dada no meio da quadra, igual ao início de uma partida, o árbitro aplica faltas se o jogador não respeita alguma das regras do futsal, quando o goleiro ou a defesa desviou a bola e ela sai por sua própria linha de fundo, o time adversário recebe a posse é chamado de escanteio, quando a bola sai da quadra por uma das linhas laterais, o time que não tocou nela por último recebe a posse é denominado lateral, quando a bola sai pela linha de fundo e a última equipe a tocá-la estava no ataque.
 O time que defendia recebe a posse de bola é chamado de tiro de meta, quando o jogador comete uma falta por indisciplina, ele recebe um cartão amarelo, caso o jogador acumule dois cartões amarelos por indisciplina ou receba diretamente o cartão vermelho, ele será expulso da partida e sua equipe permanecerá desfalcada de um atleta em quadra durante dois minutos, apenas se a equipe sofrer o gol antes do tempo, então poderá ficar com o número normal de atletas. 
As origens do futsal estão enraizadas no Uruguai, mais precisamente na cidade de Montevidéu. O responsável pela criação da modalidade é o professor de Educação Física, Juan Carlos Ceriani Gravier. O esporte surgiu em 1933, na Associação Cristã de Moços, como uma variante do futebol, a princípio, o esporte ficou conhecido como Indoor Foot Ball, ou em tradução literal, “futebol no interior”. Ainda nessa época, as partidas eram disputadas com 14 jogadores, ou seja, sete em cada lado, hoje, o número total é de apenas dez, outra variação sofrida ao longo do tempo, é que ao ser inventado, o futebol era praticado com uma bola mais leve. 
Como a incidência de bolas fora de campo era bastante alta, com o passar do tempo ela foi aumentando o peso, ficando, inclusive, mais pesada do que aquelas usadas no futebol. Hoje, no futsal, existe uma regra, entre tantas outras, que o diferencia muito do futebol. É a chamada “Lei da Vantagem”. De acordo com ela as interrupções do jogo, assim como o uso excessivo do apito devem ser evitados, com o objetivo de assegurar o dinamismo da partida. No Brasil, o futsal está entre os esportes mais praticados, seja de forma profissional, por lazer ou nas escolas. Aqui, o futebol é a grande paixão nacional. 
A semelhanças entre os dois esportes é um dos fatores que justificam a boa adesão do futebol de salão, apesar disso, foram necessários quase 20 anos até a criação da “Federação Metropolitana de Futebol de Salão”, que foi fundada em 1954, no Rio de Janeiro. Depois dela, rapidamente o esporte se disseminou por outros estados, ao ponto de que todos tinham um time e uma federação.
Mutti (2003), em posição pedagógica semelhante, ou seja,tradicional, compreende que o Futsal é a modalidade que possibilita trabalhar um conjunto de aspectos: técnico-tático do jogo, raciocínio rápido, coordenação motora, questões sociais, cooperação, respeito e liderança. Segundo ele, no processo da aprendizagem sobre a modalidade do Futsal, as crianças vivenciam e passam por várias situações de aprendizagem diferenciadas.
Mutti (2003) parece explicitar que o futsal precisa ser aprendido a partir de ações pedagógicas que enfatizem as dimensões motoras, destacando os sentidos e significados deste esporte. Para o autor, os praticantes desenvolvem um alto grau de habilidade da modalidade desde que o professor no trato com este conhecimento lhe proporcione uma ampla gama de experiências. Isto parece ser o aspecto mais determinante para o problema da aprendizagem e da formação dos alunos na escola conforme esta perspectiva.
Fica a pergunta se as questões da aprendizagem do futsal na escola devem se resumir à qualificação dos aspectos técnicos e táticos vinculados à mesma, e se os sentidos e significados que serão construídos sobre este esporte (como destaca o autor) serão feitos numa perspectiva crítica ou 12 tradicional. Tudo leva a crer que serão sentidos e significados tradicionais, legitimados pela indústria do espetáculo e patrocinados pelas grandes empresas.
De acordo com Santana (2005) em Neves e Ramos (2007, p.1), procurando uma iniciação esportiva que contemple toda a complexidade humana, entendem-se como o período em que a criança inicia a prática regular e orientada de uma ou mais modalidades esportivas, e sendo objetivo imediato é dar continuidade ao seu desenvolvimento de forma integral, não implicando em competições regulares. 
Segundo Voser (1999) em Estigarribia (2005), A iniciação esportiva é um processo de ensino-aprendizagem mediante o qual o indivíduo adquire e desenvolve as técnicas básicas para o desporto. A infância é a melhor fase para a aprendizagem motora, na qual devem ser trabalhados os fundamentos da técnica, mas com a devida moderação, respeitando as fases do desenvolvimento da criança.
 Que corresponde ao: período da primeira infância, sendo os dois primeiros anos de vida da criança; o período da segunda infância que compreende dos dois aos seis anos; é o período da pré-escolar; no período da terceira infância, que compreende dos seis até o início da puberdade que não se limita em fixa sendo que grande parte dos autores iniciam esta fase com as idades de 10 e 11 anos para meninos e de 11 a 12 anos para meninas; e o período da puberdade que corresponde dos 12 até os 14 anos.
 Existem ainda outros períodos de crescimento humano, mas esses períodos não têm muito a ver com a fase de iniciação esportiva, pois a pessoa com uma idade acima dos 18 anos tem uma dificuldade maior para desenvolver algumas valências, e prejudicam seu aprendizado. 
O futsal é um esporte que exige habilidade, pois o espaço curto da quadra, somado ao peso maior da bola (em comparação com a bola de futebol) e a rapidez com que se é praticado, fazem dele uma das práticas esportivas onde os competidores devem possuir domínio de força e noção de bola. Para que as jogadas e os objetivos sejam alcançados, é necessário que haja controle de seus fundamentos. Os fundamentos são as práticas básicas que devem ser aprendidas, são eles: Domínio, chute, passe, drible, cabeceio, condução.
Domínio e recepção: Consiste em conseguir interromper a trajetória da bola de forma que ela fique sob seu controle. É um requisito muito exigido, já que os passes são rápidos e, por isso, mais difíceis de serem dominados. A não ser o braço, todas as outras partes do corpo podem ser usadas para o domínio da bola. Como a maioria dos passes são feitos pelo chão, o domínio com os pés é bastante trabalhado. Existe o que se chama de “controle da bola”, que é a capacidade de manter a bola.
Condução: Esse fundamento consiste em correr pela quadra tendo a bola sob domínio. Pode ser executado em linha reta (retilíneo) ou mudando de direção (ziguezague). Com os pés, pode ser feito com a parte interna ou externa do pé, sendo que com a parte da frente (bico do tênis) tem-se pouco controle da bola e por isso é pouco utilizado. Nesse fundamento, é importante deixar a bola o mais perto possível do condutor, para que seja mais difícil para o adversário conseguir tomar a bola. Além disso, quando a bola está perto dos pés, conforme se avança pela quadra e os marcadores chegam, a mudança de direção com a bola pode ser feita mais rapidamente para a execução do drible.
Passe: Um dos mais importantes e mais executados em uma partida de futsal. Consiste basicamente em passar a bola para outro jogador. Para realizá-lo é necessário ter visão de jogo para acompanhar os companheiros e precisão para acertar na direção e na força necessária para que seu passe não seja interceptado. O passe pelo chão é o mais utilizado pela rapidez exigida: pelo chão a bola “corre” mais rápido e por isso têm menor possibilidade de ser roubada pelo adversário. Existe também o passe pelo alto que, apesar de demorar mais para alcançar seu destino, tem menos possibilidade de ser interceptado. Existem diversas variações de passe como o “passe de letra”, passe de peito, de cabeça, de calcanhar e todos que a criatividade permita inventar.
Chute: É o ato de bater na bola com os pés com determinado objetivo. Esse destino pode ser a retirada da bola de jogo, acertar outro jogador e, claro, fazer o gol. Esse mesmo objetivo pode ser executado com a cabeça (cabeçada) ou com outras partes do corpo (o peito, por exemplo). O chute defensivo (aquele que busca afastar o perigo do ataque adversário) é feito de forma mais instintiva, portanto não exige muita técnica. Já o ofensivo (busca fazer o gol) requer percepção do posicionamento do goleiro adversário, noção de força, precisão e habilidade.
Drible e finta: São dois fundamentos semelhantes que consistem em passar por um marcador para ter no final da jogada a bola em sua posse. A diferença entre os dois é que o drible é feito com a posse de bola no início do lance, já a finta é feita sem a posse de bola é chamada também de drible de corpo. Exigem, dependo do lance, velocidade, técnica, criatividade, força e ginga. Os dribles podem receber o nome de: elástico, chapéu, caneta são alguns dos dribles executados numa partida, lembrando que cada um pode ter nomes diferentes em cada região. A finta pode ser chamada de balanço, gato, vai e vem, pique falso e desmarcação. O drible é um dos fundamentos mais valorizados pelos jogadores da parte ofensiva para alcançar o fundamento do chute.
Cabeceio: É um fundamento defensivo e ofensivo que pode ser realizado entre os jogadores para três finalidades: defender a equipe, passar a bola e marcar um gol. Ou seja, o treinamento deve prever essas situações. A trajetória pode ser em direção ao chão da quadra, para o alto ou em linha reta. O cabeceio é feito parado ou em movimento. 
5. JOGOS E APRENDIZAGEM 
 A presença de jogos no ensino de educação física leva a crer que é preciso haver uma organização em sua elaboração, para que os alunos não confundam com uma simples brincadeira sem ordem e sem conceito didático. Mas sim algo que acrescente a classe, organização e regras, para que nas situações-problema e raciocínio lógico e suas atividades haja desenvolvimento para a formação moral e social dos educandos. 
Oliveira afirma que: 
Ensinar através dos jogos é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. “Nós”, como educadores, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. (OLIVEIRA, 2007, p. 5).
Pois há de se concordar que no ensino de educação de hoje, os jogos são um importante aliado do educador dentro e fora da sala de aula, visto que não há como ensinar apenas por jogos ou brincadeiras. Mas quando é trazidacomo um meio auxiliador traz para o aluno uma responsabilidade e interesse, pois irá o envolvê-lo também socialmente. Deve-se criar situações de ensino para os alunos estabeleçam relações entre as novas formas de aprender sobre a educação física, o particular e o geral e as ações individuais e coletivas, podendo ser privilegiadas nas seguintes situações didáticas e metodológicas.
É por meio de situações assim que em sala de aula pode-se e deve questionar os alunos sobre o que sabem de um determinado tema, no qual eles apresentam suas ideias, opiniões, dúvidas e hipóteses que de alguma forma valorizam seus conhecimentos. É importante sempre explicar sua proposta de trabalho para os estudantes e retome em algumas ocasiões a proposta inicial a fim de que eles possam decidir sobre novos procedimentos no decorrer das atividades. 
Deve haver uma compreensão sobre o papel da escola e do profissional da educação física como agente essencial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e democrática, conscientizada e ver como os paradigmas educacionais são os modelos de educação, ou seja, um modelo ideal de educação que o professor deve ter como referência aos estudos e pesquisas desenvolvidos na sala de aula.
Segundo Silveira (1998, p.02): 
[...] os jogos podem ser empregados em uma variedade de propósitos dentro do contexto de aprendizado. Um dos usos básicos e muito importantes é a possibilidade de construir-se a autoconfiança. Outro é o aumento da motivação.
[...] um método eficaz que possibilita uma prática significativa daquilo que está sendo aprendido. Até mesmo o mais simplório dos jogos pode ser empregado para proporcionar informações factuais e praticar habilidades, conferindo destreza e competência (SILVEIRA, 1998, p.02). 
Pois os jogos usados no ensino de aprendizagem é um sistema complexo. Não deve apenas englobar somente o processo de aquisição de conhecimentos, conteúdo ou informações, mas também a assimilação e a apreensão desses conhecimentos, conteúdos e informações. 
A educação é, primeiramente, um processo de direção e orientação da aprendizagem, mas nem todas as aprendizagens pertencem a este tipo. Aprendizagens são todas as modificações, relativamente permanentes, de nossas tendências a reagir, que resultam da experiência. O comportamento apreendido não é instável, pois o ser humano modifica-se durante toda a sua vida.
Huizinga também define o jogo como: Uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias. (HUIZINGA, 2001, p. 5). 
Os jogos usados na educação física como métodos de aprendizagem devem ser, propostos sobre ensino, é fazer com que ao longo tempo os alunos sejam capazes de ler e compreender a sua realidade, posicionando-se e agindo criticamente na identificação do próprio grupo de convívio, na organização dos saberes históricos culturais, no conhecimento e respeito às diferenças de vida e grupos sociais, e no reconhecimento de mudanças e permanências e vivências humanas.
Nesse aspecto, como afirma Kishimoto (2000): 
O jogo é um instrumento pedagógico muito significativo. No contexto cultural e biológico é uma atividade livre, alegre que englobe uma significação. É de grande valor social, oferecendo inúmeras possibilidades educacionais, pois favorece o desenvolvimento corporal, estimula a vida psíquica e a inteligência, contribui para a adaptação ao grupo, preparando a criança para viver em sociedade, participando e questionando os pressupostos das relações sociais tais como estão postos. (KISHIMOTO, 2000, p.9).
Deve-se ter critério a seleção dos mesmos, no enfoque de informações na educação física relevantes a diferenças de indivíduos e de grupos sociais presentes na realidade vivida, pois cada um aprende de uma maneira e intensidade. Os conteúdos propostos devem estar constituídos, a partir do cotidiano na escola, integrado a um contexto mais amplo, onde estão articulados também com os temas transversais, cabendo aos professores e a escola recriar e adaptar os conteúdos a sua realidade local e regional.
Nesse sentido, Tardif comenta que, todavia, a reflexão embasada teoricamente permitirá que ao professor não fosse somente um mero reprodutor de saberes, mas também produtor de seus próprios saberes e estratégias (2002).
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23, v.01): 
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
A aprendizagem que ocorre por meio dos jogos consiste em saber pensar, raciocinar e construir. Os alunos que compreendem e têm esse conhecimento, em geral constroem novos conceitos com base em tal raciocínio, desenvolvendo assim nossas possibilidades de aprendizagens.
É importante ressaltar que o contato com o jogo possibilita para o aluno o conhecimento do novo, onde a aprendizagem acontece de forma prazerosa. Diante disso, o professor deve criar metodologias voltadas a sua prática de ensino, para que o jogo não seja apenas jogo, mas um recurso que favoreça a aprendizagem de seus alunos.
Nos jogos os alunos descobrem o diferente e se interessam em aprender o que é proposto metodologicamente. O professor deve se tornar o mediador entre os conteúdos objetivos com o uso dos jogos dentro da disciplina que leciona para almejar com sucesso o desenvolvimento do ensino e aprendizagem.
6. A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR	
O lúdico tem sua origem na palavra latina ludus, que quer dizer “jogo”. Se permanecer a sua origem, o termo lúdico refere-se apenas ao ato de jogar, brincar e ao movimento espontâneo. “A evolução semântica da palavra lúdica”, entretanto, não parou apenas nas suas origens e acompanhou as pesquisas de psicomotricidade. Deste modo, a sua definição deixou de ser simplesmente o sinônimo de jogo, e as implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo. E neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimento, isto oportuniza a aprendizagem do indivíduo. 
Desta forma, podemos pontuar claramente de que o jogo, a brincadeira, o brinquedo e a atividade lúdica podem enriquecer e muito a organização da personalidade da criança, pois envolve vários fatores como a socialização, o intelecto, as emoções, a motricidade e sua individualidade (BECKER & GONZÁLEZ, 2011, p.7).
Pode-se dizer que o lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana. Caracterizando-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório. Esse ser funcional não deve ser confundido com o mero ato repetitivo, com a monotonia do comportamento cíclico, aparentemente sem alvo ou objetivo.	
Vale destacar que, na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto atividade, ou seja, o que dela resulta, mas a própria ação, o momento vivido. Nesse contexto, o lúdico deve também possibilitar a quem o vivencia momentos de encontro consigo e com o outro. Essas vivências podem ser de fantasia e de realidade, experiência de autoconhecimento, bem como o conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro.
Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. O que traz a ludicidade para a sala de aula é muito mais uma atitude lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma mudança cognitiva, mas principalmente, uma mudança afetiva. 
A ludicidade oferece uma "situação de aprendizagem delicada", ou seja, que o professor precisa nutrir o interesse do aluno, sendo capaz de respeitar o grau de desenvolvimento das múltiplas inteligências do mesmo, do contrário a atividade lúdica perde completamente sua riquezae seu valor, além do mais o professor deve gostar de trabalhar esse novo método sendo motivador a fazer com que os alunos gostem de aprender, pois se o educador não se entusiasmar pelo que ensina o aluno não terá o interesse em aprender (NYLSE CUNHA, 1994).
A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos, o jogo e a brincadeira são por si só uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança no comportamento dos hábitos, nos jogos ou brincadeiras a criança age como se fosse maior do que na realidade é isto inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento.
A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso da metodologia do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual. Um dos desafios que a escola vem enfrentando nos últimos anos é a integração das contribuições, de diferentes paradigmas teóricos no planejamento e no dia-a-dia da sala de aula. E que existem diferentes processos envolvidos na aprendizagem, bem como uma diversidade muito grande da maneira de aprender. E uma delas é a aprendizagem através do lúdico.
O lúdico transforma os estímulos que se fazem adaptar gradualmente à nova situação aumentando os conhecimentos sobre a vida. O prazer, a criatividade e o otimismo em poder fazer suas atividades. O uso de jogos faz algo concreto no comportamento lúdico, mas é capaz de separar sua fantasia do concreto e real pode criar distorções por que o lúdico, nem sempre o educador deixa claro que faz parte da vida de cada um.
Segundo Pereira (2011), existem dois princípios essenciais para se resgatar o lúdico em sala de aula. Sobre o primeiro princípio, o autor diz que o professor que se propõe a utilizar o lúdico com os alunos deve resgatar inicialmente seu lúdico interno, reconstruindo seu gosto pelo brincar relembrando brincadeiras e brinquedos particulares de sua infância. Já o seu segundo princípio é que o professor ao vislumbrar o aluno a sua frente não idealize seus desejos no aluno, pois lidamos com o aluno real, que na maioria das vezes, é bem diferente dos alunos presentes em nossas fantasias.
O professor deve ter cuidado ao desenvolver uma atividade trabalhando o lúdico, por ser uma tarefa dinâmica, o professor fica na condição de estimulador, condutor e avaliador da realização da atividade, no entanto o professor é o elo entre o lúdico e os alunos. A validade do método utilizado pelo professor ocorre na medida em que este esteja preparado para compreender e utilizar o instrumento que lhe é apresentado por razões explícitas, em função dos objetos que se fixou para tal atividade lúdica.
Os jogos constituem-se admiráveis instituições sociais. Através das atividades lúdicas com jogos os educandos exercitam a autonomia e cidadania, pois aprendem a julgar, a chegar a um consenso a racionar. Devemos ter espírito aberto ao lúdico, conhecer a sua importância no desenvolvimento do aluno, a relação da brincadeira e do desenvolvimento permite que se conheça com mais clareza importantes funções mentais e o raciocínio da linguagem.
Conforme Fialho:
A exploração do aspecto lúdico, pode se tornar uma técnica facilitadora na elaboração de conceitos, no reforço de conteúdo, na sociabilidade entre os alunos, na criatividade e no espírito de competição e cooperação, tornando esse processo transparente, ao ponto que o domínio sobre os objetivos propostos na obra seja assegurado (FIALHO, 2007, p. 16). 
É importante ressaltar, que são através das atividades lúdicas que se desenvolvem várias habilidades, explorando e refletindo sobre a realidade, a cultura na qual se vive, incorporando e, ao mesmo tempo, questionando regras e papéis sociais. Pode-se dizer que as atividades lúdicas ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação, sendo essencial essa ressignificação dos processos educacionais, atendendo à realidade sociocultural de alunos e professores.
Pensando na importância de resgatar o jogo no contexto da escola, Solé (1992) apresenta três características fundamentais necessárias à formação do professor que com certeza garantirão em sua prática pedagogia a presença do lúdico sem desvio de interpretações, sendo elas: a formação teórica, a formação pedagógica e a formação pessoal.
Com relação à formação teórica, a autora aponta a importância da base teórica na formação do professor desde a educação infantil, ressaltando as teorias que discutem o desenvolvimento e a aprendizagem da criança, bem como a relação dela com o jogo, com a recreação e com o prazer, demonstrando suas diferenças e em que paradigmas se situam.
A formação pedagógica na visão de Solé (1992) deve acontecer numa relação muito próxima entre a teoria e a prática, oportunizando ao futuro professor vivenciar ações concretas no âmbito lúdico, e não apenas uma formação por meio da consciência lúdica.
No que diz respeito à formação pessoal, a referida autora retrata a importância do resgate lúdico e das histórias lúdicas vividas pelo professor em sua infância. Ao trazer à tona essas vivências de se colocar no lugar do aluno, o professor consegue resgatar o significado, a satisfação, o encantamento que a ludicidade tinha em sua infância.
Além dessas características necessárias à formação do professor, é interessante citar as competências elencadas por Cunha (1995, p.65-66), ao considerar estas competências primordiais para o desempenho da ludicidade com as crianças:
Sensibilidade: é preciso ser sensível o bastante para respeitar a criança e perceber todas as nuances de seus pensamentos e sentimentos, agir sem ferir susceptibilidades, sem limitar seu desempenho nem interferir dirigindo processos que devem ser espontâneos. Entusiasmos: porque a alegria é fundamental; sem alegria não se favorece o lúdico, sem entusiasmo não é possível contaminar o ambiente de forma estimuladora. Sem entusiasmo, pode faltar esforço necessário a novas tentativas e à propagação da criatividade. Determinação: porque é preciso não desistir, apenas das dificuldades e, mais ainda, porque é preciso imprimir um ritmo determinado ao trabalho, caso contrário ele não irá se desenvolver a contento. Muitas vezes pode parecer que não vale a pena manter combinado, abrir em certo dia ou organizar certas atividades, entretanto é necessário manter o ritmo estabelecido. Algumas coisas parecem não valer a pena se as considerarmos isoladamente, porém, se tiverem a visão de conjunto, iremos constatar que um pequeno elo partido pode quebrar a corrente. É preciso ter determinação para trabalhar mesmo quando parece não valer a pena: um dia vamos ver que valeu. Competência: porque as boas intenções não asseguram bons resultados. Se não estudamos, se não refletimos profundamente sobre o que estudamos, sobre o que observamos e sobre o que fazemos, podemos estar fazendo muitas coisas erradas. Querem-se fazer bem uma tarefa temos que nos preparar para isso. É indispensável conhecer como a criança pensa, como se desenvolve e quais as suas necessidades nas diferentes etapas de seu desenvolvimento.
Diante das competências apresentadas anteriormente, fica evidente que cabe ao professor o papel de mediar e estimular a construção do conhecimento do aluno, favorecendo o desenvolvimento e despertando a curiosidade, o pensamento e a criatividade dos alunos.
Além de mediar o processo de construção do conhecimento através do lúdico, o professor também precisa exercer o papel de facilitador dos jogos e das brincadeiras, fazendo com que haja momentos em que ele oriente a brincadeira proposta para seus alunos, momentos em que ele ensine a brincar e também momentos em que ele deixe o aluno escolher as próprias brincadeiras e brinque livremente sem sua interferência, mas sim, sob sua observação.
Atualmente existem diversos tipos de jogos pedagógicos que visão a construção do conhecimento e o desenvolvimento do ensino e aprendizagem dos alunos. Então cabe ao professor escolher os melhores tipos de jogos que deseja realizar com seus alunosvisando à faixa etária, o gosto dos alunos e os objetivos que deseja almejar com o uso desses jogos em sua disciplina.
Na educação física o uso dos jogos pedagógicos é uma ferramenta muito importante já que os alunos não tem muito contato com jogos, pois suas condições financeiras das famílias muitas vezes não auxiliam no quesito investimento para educação, dessa forma existe uma precariedade no desenvolvimento da aprendizagem.
Segundo D'Amore (2007, p.287):
Trata-se, portanto, de um verdadeiro obstáculo ao prosseguimento de uma atividade que, por outro lado, se quer continuar e, portanto, a motivação deve ser forte a ponto de o estudante ter a necessidade e o desejo de recorrer à criatividade, fazendo hipóteses, inventando soluções.
Pois é com o auxílio da escola esses alunos podem ter um contato maior com os jogos pedagógicos e melhorar seu empenho escolar. Cabe ao professor, em sua prática criar as melhores metodologias e recursos para alcançar esses resultados. É interessante que o docente prepare antecipadamente algumas atividades relacionadas aos conteúdos desenvolvidos no jogo, para que este tenha realmente um valor significativo, enquanto objetivo educacional e pedagógico. No entanto, não há necessidade de uma quantidade exagerada de atividades, pois desta forma, o aluno também perde o interesse pelo jogo por sentir-se na obrigação de jogar apenas para aprender.
Almeida apud Santos (1999)
[...] A educação lúdica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo. [...] (ALMEIDA, 1995, p.11).
Sob essa perspectiva, embora por diversas vezes, seja construído um conceito operatório de jogo, o seu significado e utilização na prática cotidiana não é discutida, de modo que, os paradigmas sobre o jogo enquanto recursos pedagógicos na educação física parecem apenas relacioná-lo ao espontâneo, “não sério”, a futilidade desassociando-o da realidade educativa, utilizando um modelo heurístico, sem questionar suas atribuições e aplicações no âmbito escolar.
Assim imerso neste processo metafórico que compreende a expressão do jogo educativo, qualquer peça ou objeto pode tornar-se um instrumento educativo-pedagógico, desde que, o mesmo seja utilizado com um sentido previamente estudado, dotado de aplicações que possibilitem a construção e aquisição do conhecimento por parte dos alunos, contribuindo para a sua evolução nas mais variadas áreas do conhecimento, como afetividade, socialização, inserção e interação social, utilizando o lúdico em sala de aula como uma ferramenta prazerosa de aprender brincando. 
	Sendo viável e necessário que o professor ao trabalhar os jogos na educação física utilize formas diferenciadas de abordar determinado tema, com isso as aulas tornam-se mais interessantes e dinâmicas. Levar o aluno a aprender com os jogos pedagógicos é uma proposta inovadora, fazendo com que o educador tenha mais clareza com relação aos conteúdos, e assim obtenha mais resultado para o aluno.
A presença de jogos pedagógicos nos planos de aula nos leva a crer que é preciso haver uma organização em sua elaboração, para que os alunos não confundam com uma simples brincadeira sem ordem e conceito didático. Mas sim algo que acrescente a classe organização e regras, para que nas situações-problema e raciocínio lógico e suas atividades haja desenvolvimento para a formação moral e social dos educandos.
Como defende Kishimoto (2001, p. 36): 
O uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Se considerarmos que a criança pré-escolar aprende de modo intuitivo, adquire noções espontâneas, em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la.
	Com a utilização de jogos pedagógicos no ensino de educação física, o professor tem possibilidades de oferecer várias opções para desenvolver as capacidades dos educandos em cada fase em que se encontram. Utilizar jogos pedagógicos de forma coerente com os objetivos a serem alcançados, explorando o raciocínio lógico, é uma maneira inteligente e criativa de promover a superação de obstáculos no ensino de educação.
De acordo com os autores Fiorentini e Miorim, (2004, p.62).
“Ao aluno deve ser dado o direito de aprender”. Não um 'aprender' mecânico, repetitivo, de fazer sem saber o que faz e por que faz. Muito menos um 'aprender' que se esvazia em brincadeiras. Mas um aprender significativo do qual o aluno participe raciocinando, compreendendo, reelaborando o saber historicamente produzido e superando, assim, sua visão ingênua, fragmentada e parcial da realidade. 
Nesse sentido, tanto a exploração quanto a forma de aprender os jogos pedagógicos é de grande importância para a construção dos conhecimentos dos alunos. Confirmando assim, o desenvolvimento de habilidades tais como trabalho em grupo, confiança em fazer certos exercícios, sem medo de errar, de modo a tirar suas próprias conclusões a respeito dos jogos pedagógicos. 
Winnicott (1997, p.163) salienta que o jogo é a prova evidente e constante da capacidade criadora, de modo que “os adultos contribuem nesse ponto, pelo reconhecimento do grande lugar que cabe a brincadeira [...]”. Pois com aplicação de jogos pedagógicos na educação física o ambiente de aprendizado se torna diferente do habitual fazendo com que o aluno aprenda de modo que nem perceba, pois quando está jogando-o não tem medo de errar. 
Nesse sentido a escola deve e pode ser pensada como a “arte de ensinar”, pelo fato de que é um campo de estudo que está em constante transformação no processo de construir e reconstruir o conhecimento, pode- se dizer que não tem como objetivo ficar pronta e acabada está sempre em mudanças evolutivas em seu contexto.
Pois a escola deve buscar contribuir com a formação crítica de professores possibilitando o aprofundamento a conhecimentos relativos aos pressupostos pedagógicos, que melhoram o domínio do exercício da função profissional do trabalho, seguindo e contextualizando saber teóricos e práticos nos processos de ensino e aprendizagem.
Para Libâneo (2001) descreve o perfil ideal do professor atual de acordo com sua formação:
 “Uma nova concepção de formação” – do professor como intelectual crítico, como profissional reflexivo e pesquisador e elaborador de conhecimentos, como participante qualificado na organização e gestão da escola – o professor prepara-se teoricamente nos temas pedagógicos e nos conteúdos para poder realizar a reflexão sobre sua prática; atua como intelectual crítico na contextualização sociocultural de suas aulas e na transformação social mais ampla; torna-se investigador em sua aula analisando suas práticas, revendo as rotinas, inventando novas soluções; desenvolve habilidades de participação grupal e de tomada de decisões seja na elaboração do projeto pedagógico e da proposta curricular seja nas várias atividades da escola como execução de ações, análise de problemas, discussão de pontos de vista, avaliação de situações etc. (LIBÂNEO, 2001, p. 46). 
Para o melhor desenvolvimento do trabalho, quando aplicado com os alunos, deve ocorrer de forma espontânea e instigante, onde no primeiro é fazer com que os adolescentes, optem por participar dos jogos pedagógicos de forma espontânea, de como eles deveriam fazer e qual era o objetivo de trabalhar com os jogos pedagógicos na educação física, fica a cargo do professor, podendo em um primeiro momento os alunos a se negarem a participarem, dessa nova forma de ensinar e aprender, mas com boa instigação por parte do professor eles vão buscar fazer o diferente, sempre o professor explicando e dando exemplos para eles, que esse tipo de atividade tem como meta, fazer com que os alunos tenham um conhecimento mais amplo e ao mesmo tempodiversificado, sobre o ambiente no qual estão inseridos.
Como diz Winnicott (1975) “o jogo ou brincar conduz naturalmente à experiência cultural; na verdade, constitui seu fundamento”. Pois de acordo com o que estamos destacando os jogos pedagógicos neste trabalho nos leva a compreender que durante todo o processo da criança desde a sua primeira idade há o lúdico, então revendo a educação nos dias de hoje, leva-nos a demonstrar uma escola que deve trabalhar para melhor ensinar. 
E quando se apresenta em sala uma maneira mais dinâmica de passar alguns conteúdos, passa ao aluno uma maneira mais divertida para se aprender, pois, os jogos pedagógicos exercem um papel fundamental para a aquisição do conhecimento, conceitos e habilidades, estimulando a imaginação, o raciocínio lógico, a organização e concentração dos alunos. O trabalho torna-se significativo, pois contempla a oportunidade que o aluno tem de conhecer a realidade de uma sala de aula, e perceber a diferença na forma de ensinar do professor.
7. METODOLOGIA
O primeiro passo é o levantamento de dado: pesquisa investigativa em livros, artigos e internet sobre os jogos na educação, a partir desse levantamento de dados o professor deve primeiramente valorizar o conhecimento prévio dos alunos, e em seguida poderá especificar melhor os conteúdos em sala de aula, sempre problematizando o tema em questão, promovendo assim aulas dinâmicas e produtivas. 
O professor ao especificar e problematizar a aula intervém significativamente na aprendizagem possibilitando aos alunos adquirirem novos conhecimentos e saberes em relação a jogos e suas contribuições para o desenvolvimento estudantil. Durante a realização das atividades os terão contato direto com os jogos e, desenvolvendo suas habilidades, imaginação e criatividade, o trabalho será desenvolvido de forma simples, pois os alunos são pequenos, e deve-se respeitar o limite e o tempo de cada alunos para que fiquem frustradas. 
Apesar de ser um trabalho simples, será muito válido, pois os jogos devem ser estimulados desde a infância, e é de fundamental importância que a criança conviva com os jogos e algumas brincadeiras. As ferramentas e materiais didáticos podem ser elaborados pelo professor durante o desenvolvimento do projeto, como vídeos, que serão disponibilizados para os alunos terem contato, mas será uma aula mais prática, ou seja, onde os alunos irão pôr a mãozinha na massa.
A metodologia utilizada durante as aulas são:
· Aulas dialogadas;
· Aulas expositivas;
· Aulas práticas;
· Produções sobre jogos;
· Confeccionar jogos;
· Trabalhar treinamentos táticos na quadra.
A metodologia utilizada deve ser a forma como os alunos se relacionam com a educação física no seu cotidiano, dentro e fora do contexto escolar, mostra o grau de conhecimento que ele possui sobre estes conteúdos e serão abordados no item ensino e aprendizagem de jogos. 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Nesse aspecto, pode-se dizer que o lúdico é um grande laboratório que merece atenção dos pais e dos educadores, pois, é através dele que ocorrem experiências inteligentes e reflexivas, praticadas com emoção, prazer e seriedade. As atividades de educação física são lúdicas e funcionam como exercícios necessários e úteis à vida. E as brincadeiras e jogos na educação física são elementos indispensáveis para que haja uma aprendizagem com divertimento, que proporcione prazer no ato de aprender. E que facilite as práticas pedagógicas em sala de aula.
	Através do presente trabalho nota-se a importância do desenvolvimento de ações e atividades formativas acerca do futsal na educação física dentro e fora do ambiente de trabalho de forma que os indivíduos tornem o processo de ensino aprendizagem mais significativo. Essa reflexão se faz importante desde o ambiente escolar, perpassando pelas questões familiares e por todas as esferas que compõem um município. 
	Tal trabalho é importante aos professores de forma que suas práticas a partir de tal momento possam estar relacionadas com as temáticas de educação e ludicidade, além de evidenciar uma maneira prática, teórica e construtiva as “novas metodologias” através dos jogos e das práticas corporais que possam abordar os diversos conteúdos dentro das áreas, como meio de construção de conhecimento.
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